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FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA
ENGENHARIA ELÉCTRICA – LABORAL
CONTROLO DE ACCIONAMENTOS ELÉCTRICOS
RELATÓRIO Nr 3 - Grupo 5
Discente: Docentes:
CHAÚQUE, Viriato Elísio Regente: Prof. Zacarias Chilengue
MAJOR, António Guilherme Assistente: Engo. Zefanias Mabote
Monitor: Beca, Titos
Índice de Figuras.................................................................................................................II
Índice de Tabelas................................................................................................................ II
1. Introdução...................................................................................................................... 4
2. Objectivos.......................................................................................................................5
3. Metodologia....................................................................................................................5
4. Fundamentos teóricos....................................................................................................6
6. Medidas de segurança...................................................................................................9
7. Técnica de operação......................................................................................................9
9. Referências bibliográficas............................................................................................ 16
Anexos................................................................................................................................ 17
Índice de Figuras
Figura 1: Elementos constituinte de motor de indução gaiola de esquilo.............................6
Figura 2: Circuito de forca e comando montado para a experiência 2................................10
Figura 3: Circuito de potência e de comando para a experiência 2....................................11
Figura 4: Circuito de potência para a experiência 3............................................................12
Figura 5: Arranque directo de um motor de indução trifásico com reversão.......................14
Índice de Tabelas
Tabela 1: Comparação entre de rotor curto circuitado e bobinado.......................................7
Tabela 2: Resultado do arranque directo de motor de indução trifásico em estrela...........10
Tabela 3: Resultado do arranque directo de motor de indução trifásico em delta..............11
Tabela 4: Resultado de arranque de motor de indução com reversão...............................13
Tabela 5: Arranque estrala -triangulo de motor de indução trifásico...................................14
1. Introdução
Durante os desenvolvimentos dos processos industriais, os motores eléctricos em geral
ganham uma função vitalícia, visto que estes são a base de desenvolvimento de tais
processos. Já os motores de indução trifásicos são amplamente utilizados nos
desenvolvimentos dos processos, pela sua simplicidade, seu custo reduzido bem como a
sua eficácia elevada com necessidades de manutenção mínima.
Os accionamentos de motores que podem ser utilizados para reduzir a corrente de partida,
consequentemente o custo e o consumo do mesmo, garantindo o funcionamento do motor
dentro de limites aceitáveis e a continuidade do serviço.
2. Objectivos
2.1. Objectivo geral
O objectivo geral do presente laboratório é de conciliar os conhecimentos teóricos com
conhecimentos práticos ou técnicos acerca do arranque dos motores de indução trifásico.
3. Metodologia
3.1. Revisão bibliográfica: tornou-se prioritário para elaboração e realização do
trabalho laboratorial 3, efectuar um estudo referente aos motores de corrente
continua, no que abrangia os circuitos típicos de arranque e formas de controlo
de velocidade.
3.2. Trabalho prático: consistiu na resolução de problemas práticos relacionados
com os motores de indução trifásico e elaboração dos circuitos de comando e
forca para o laboratório.
4. Fundamentos teóricos
4.1. Motores de indução trifásico
O motor de indução trifásico é uma máquina que converte energia eléctrica em energia
mecânica de rotação, constituído de tal maneira que se tem dois campos magnéticos
girantes.
O estator e o rotor são montados solidários com um eixo comum aos anéis que os
compõem.
4.1.2. Princípio de funcionamento de motor de indução
A aplicação de uma tensão alternado no enrolamento do estator ira produzir um
campo magnético variante no tempo que devido a sua distribuição uniforme do
enrolamento do estator ira gerar um campo magnético resultante girante na
velocidade proporcional a frequência da rede trifásica.
O fluxo magnético girante no estator atravessara o entreferro e por variante no
tempo induzira tensão alternada no enrolamento trifásico d rotor. Como os
enrolamentos do rotor esta curto circuitado, esta tensão induzida ara com que o
circule uma corrente pelo enrolamento do rotor o que por consequência ira induzir
um fluxo magnético no rotor e tentara se alinhar com o campo magnético girante do
estator.
Como o valor das tensões induzidas no rotor no caso de rotor bobinado dependem
da relação de espiras entre o rotor e o estator, o estator pode ser considerado coo o
primário de um transformador e o rotor como o secundário.
6. Medidas de segurança
6.1. Não realizar nenhuma alimentação dos circuitos sem a orientação do Docente.
6.2. Não tocar as partes energizadas do circuito.
6.3. Não se apoiar nos instrumentos e motores.
7. Técnica de operação
Arranque directo de um motor de indução trifásico em estrela
Desenhar e montar os circuitos de força e de controlo que permitam o arranque directo de
um motor de indução trifásico.
7.1. Experiência 1
7.1.1. Arranque directo de um motor de indução trifásico em estrela
Descrição: Abaixo esta ilustrado o circuito de potência e de comando de um motor de
indução trifásico, cm este pretende-se verificar o funcionamento do relé térmico. O
comando será a partir de estacão de pulsadores na qual pressionando o Botão S1, o
motor dará partida, sendo garantido a continuidade de funcionamento por meio do
contacto de selo KM 13-14. No caso de ocorrência de uma sobrecarga o contacto OL 95-
96 cortará a alimentação do Motor, fazendo com que este pare.
Resultado da experiência
7.2. Experiência 2
7.2.1. Arranque directo de um motor de indução trifásico em delta
Descrição: O funcionamento é o mesmo com da experiência 7.1.
Resultado da experiência
7.3. Experiência 3
7.3.1. Arranque directo de um motor de indução trifásico com reversão
Descrição: Os circuitos de comando e potencia a seguir ilustram a funcionalidade de
arranque directo de um motor de indução com reversão automática por meio de relé de
tempo. O comando do mesmo será a partir de estacão de pulsadores na qual
pressionando o Botão S1, o motor arranca, no mesmo instante os relês de tempo também
inicia a contagem, sendo KT1 Com menor tempo em relação a KT2. O KT1 67-68, mantem
a alimentação apos KT1 55-56 desligar K1, ou seja, o sentido directo. Após isto KT2 67-
68, energiza a bobina K2, dando partida no sentido contrário. Os contactos K1 (11-12) e
K2 (11-12) garante o encravamento entre os dois sentidos de rotação.
Figura 4: Circuito de potência para a experiência 3
Resultado da experiência
7.4. Experiência 4
7.4.1. Arranque estrela-triangulo de um motor de indução trifásico
Descrição: Uma vez a fonte ligada, ao pressionar S1, alimentamos a bobina K1,
fechando o seu contacto selo com K1(13-14), forçando a ligação em estrela, através da
alimentação das bobinas K1 e K3. Nesse instante, o KT1 é accionado, e passado o tempo
estabelecido, os seus contactos comutam, isto é, contacto KT1 55-56 abre e contacto KT1
67-68 fecha, permitindo com que a bobina k2 seja alimentada. Pode-se observar que ao
alimentar K2, os seus contactos também comutam, garantindo o fechamento em triângulo,
com a abertura do K3.
Resultado da experiência
Motor
Fonte Stop (S0) Start (S1)
IArrYD (A)
Desligada - - -
- Accionado 10
Accionado -
- Accionado 10
Ligada
Accionado -
- Accionado 10
Accionado -
8. Conclusão
No fim do presente trabalho pode-se concluir que o arranque em estrela-triângulo é o
melhor em termos de redução da corrente de arranque em comparação com o arranque
directo em estrela e arranque directo em triângulo, foi possível também constatar que o
arranque directo em triângulo é o pior em termos de redução de corrente de arranque.
Com a experiência de arranque directo com inversão do sentido de marcha (reversão) foi
possível notar que é imperioso o uso do encravamento eléctrico para garantir o
funcionamento nos dois sentidos de rotação em segurança.
9. Referências bibliográficas
BARRY. Jean, "Esquemas de Electricidade", editora presença/Martins Fontes,
1978;
CHILIKIN, M. Accionamentos Eléctricos, URSS, 1972;
FRANCHI, C. Accionamentos Eléctricos, Editora Érica, 4a Edição, São Paulo, 2008;
Guião do trabalho laboratorial 3, Controlo de accionamentos eléctricos, UEM-FE;
KHOUSSAINOV, Igor. Accionamentos Eléctricos. Maputo, 1980;
MATIAS, J. & LEOTE, L. de Automatismo Industrial Comando e Regulação,
Didáctica Editora, Lisboa, 1993.
Anexos
Anexo 1: Arranque directo de motor de indução com reversão