Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BANCA EXAMINADORA
_______________________________________________________________
Prof. Dr. Wanderley de Oliveira Pereira (Orientador)
Universidade Estadual do Ceará - UECE
A mulher forte, batalhadora, guerreira e
mais importante da minha vida: Maria do
Carmo Souza (mãe).
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por ter me permitido chegar aqui, me dando forças
necessárias para não desistir.
Agradeço também a todos os professores e professoras, não apenas os da FAFIDAM,
mas a todos que contribuíram para a minha formação, em especial o meu professor e
orientador: Dr. Wanderley de Oliveira Pereira, por todo apoio, conselhos, dedicação e
ensinamentos que levarei por toda a vida.
Dedico agradecimentos especiais a algumas amigas e amigos que entraram em
minha estrada na hora certa e colaboraram de forma significativa não somente para
com a faculdade, como também para com a vida pessoal e social.
Por fim, dedico agradecimentos especiais a toda minha família por total apoio,
principalmente a minha mãe Maria do Carmo Souza, que foi quem mais me incentivou
a entrar no curso e seguir na carreira, além de fazer todo sacrifício para me
proporcionar a permanência nessa árdua jornada.
“Quaisquer que sejam os âmbitos da sua
vida (matemática, ensino, paternidade ou
outros), é muito importante que você
acredite em si mesmo e que pode fazer
qualquer coisa."
(Jo Boaler)
RESUMO
Nos últimos anos podemos notar que o ensino da matemática está cada vez mais
precário e infelizmente os estudantes estão crescendo com a ideia de que a
matemática não é para todos, para eles existem as pessoas certas para aprender
matemática. A partir desse contexto começam os estudos sobre o cérebro,
constatando que não existe um cérebro matemático, ou seja, não existe uma pessoa
que possa aprender matemática e outra não, o que existe é mentalidade: a fixa e a de
crescimento. Diante dessa corrente, vários pesquisadores iniciaram pesquisas sobre
a influência das mentalidades na aprendizagem de matemática. Dessa forma, o
objetivo deste trabalho é analisar a relação entre mentalidade e rendimento escolar
em matemática dos alunos do ensino fundamental. Assim, foi realizada uma pesquisa
bibliográfica, realizando a leitura das obras da Jo Boaler e da Carol Dweck. Em
seguida foi feita uma pesquisa de campo, investigando o rendimento escolar entre o
ano de 2021 e os dois bimestres de 2022 e o tipo de mentalidade das turmas do 8º e
9º ano de uma escola municipal de Tabuleiro do Norte. Fazendo o confrontamento do
rendimento dos alunos com o seu tipo de mentalidade podemos ver que os alunos
com mentalidades de crescimento estavam com um bom rendimento escolar, alguns
alunos que tinham mentalidade fixa, mas com atitudes de crescimento, eram alunos
que mantinham pelo menos a média. Diante disso, podemos concluir que realmente
que o rendimento escolar do aluno e o tipo de mentalidade estão interligados, os
alunos possuem um rendimento escolar característico da sua mentalidade.
In recent years we can see that the teaching of mathematics is increasingly precarious
and unfortunately students are growing up with the idea that mathematics is not for
everyone, for them there are the right people to learn mathematics. From this context,
studies on the brain begin, noting that there is no mathematical brain, that is, there is
not a person who can learn mathematics and another cannot, what exists is a mindset:
the fixed and the growth. Faced with this current, several researchers began research
on the influence of mentalities on mathematics learning. Thus, the objective of this
work is to analyze the relationship between mentality and school performance in
mathematics of elementary school students. Thus, a bibliographical research was
carried out, reading the works of Jo Boaler and Carol Dweck. Then, a field survey was
carried out, investigating school performance between the year 2021 and the two
quarters of 2022 and the type of mentality of the 8th and 9th grade classes of a
municipal school in Tabuleiro do Norte. Comparing the performance of students with
their type of mentality, we can see that students with growth mindsets were performing
well at school, some students who had a fixed mindset, but with growth attitudes, were
students who maintained at least the average. In view of this, we can conclude that the
student's school performance and the type of mentality are really interconnected,
students have a school performance characteristic of their mentality.
BI Bimestre
CE Ceará
Dr. Doutor.
FAFIDAM Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos.
GSCE Gerenal Certificate of Secondary Education.
Prof. Professor.
UECE Universidade Estadual do Ceará.
TIMSS Terceiro Estudo Internacional de Matemática e Ciências.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................... 12
2 MENTALIDADES ................................................................................. 15
2.1 Mentalidade: definição, tipos e influência na educação ................. 15
2.2 Mentalidades matemáticas ................................................................ 18
3 ENSINO E APRENDIZAGEM NA MATEMÁTICA ............................... 20
3.1 Agrupamento por habilidade ............................................................. 20
3.2 Instrução complexa ............................................................................ 21
3.3 Avaliação ............................................................................................. 23
4 ENSINAR UMA MATEMÁTICA PARA UMA MENTALIDADE DE
CRESCIMENTO ................................................................................... 29
5 METODOLOGIA ................................................................................... 33
6 RESULTADOS E DISCUSSÕES .......................................................... 36
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................. 44
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................... 46
ANEXO A – TESTE DE MENTALIDADE APLICADO AOS ALUNOS
DO 8º E 9º ANO..................................................................................... 47
12
1 INTRODUÇÃO
Ao longo dos anos o ensino da matemática está cada vez mais precário, a
cada ano letivo os alunos demonstram mais dificuldades nos conteúdos abordados e
a metodologia de ensino, infelizmente, em muitas escolas ainda é um ensino
tradicional, tornando-se um enorme desafio na educação brasileira. Os estudantes
estão cada vez mais alimentando uma mentalidade fixa em relação ao estudo da
matemática, acreditando que não podem aprender sobre ela. “A matemática é
representada como uma disciplina muito difícil, desinteressante, inacessível e apenas
para ‘nerds’.” (BOALER, 2018, p. xv).
No cenário de hoje, apesar dos professores tentarem melhorar o ensino da
matemática, é notório que a dificuldade que os alunos apresentam é muito ampla e
com a pandemia essa dificuldade só aumentou e a evasão dos alunos durante as
aulas remotas foram gradativamente aumentando. A pandemia pode ter agravado
uma característica da maioria dos alunos, a mentalidade dos alunos. Segundo Boaler
(2018), o comportamento dos estudantes na sala de aula está vinculado ao seu tipo
de mentalidade, alunos que desacreditam que podem aprender, geralmente são os
mais desmotivados e mau comportados. A partir do momento que os alunos
conseguem acreditar que podem aprender e percebem que tem alguém que também
acredita neles, a desmotivação e o mau comportamento se vão.
Durante o período acadêmico em que estudei no ensino fundamental e
médio, sempre presenciei alguns alunos se destacando nas salas de aula, e servindo
até de referência para as gerações atuais. Me perguntava: o que essas pessoas
tinham de diferente, já que sempre tiveram as mesmas oportunidades que os outros,
as mesmas condições financeiras, alguns até menos, e que conviviam na mesma
comunidade em questão? Além disso, também não entendia por qual motivo os meus
colegas falavam que não conseguiam entender determinados conteúdos, ou não
conseguiam aprender determinadas habilidades fora do ambiente escolar. Muitas
vezes, me deparava com o fato de amigas terem uma grande vontade de aprender,
mas que tinham enorme dificuldade em entender algumas matérias, principalmente
na área da exatas. Eu não conseguia entender o porquê dessa diferença entre os
alunos já que os professores davam aulas iguais para todas.
13
2 MENTALIDADES
Por outro lado, fazer essas alterações nos planos de aula não é uma tarefa
fácil para os professores. Não é suficiente apenas eliminar a separação por
habilidades, é necessário atenção nas questões matemáticas a serem trabalhadas,
pois se forem acessíveis apenas para alguns alunos e outros não, então o rendimento
na aula não sairá como o planejado, logo, as questões devem estar num nível
acessível a todos os alunos. Boaler (2018) ressalta alguns métodos que os
professores podem adotar durante suas aulas, um deles é oferecer opções de tarefas,
assim, os alunos não precisam encarregar-se nas mesmas atividades, mas, eles
podem receber tarefas diversificadas e escolher, por conta própria, qual delas
trabalhar.
3.3 Avaliação
Podemos considerar que a avaliação para aprendizagem tem três partes: (1)
comunicar claramente aos alunos o que eles aprenderam; (2) ajudar os
alunos a se conscientizarem sobre onde eles estão em sua jornada de
aprendizagem e onde precisam chegar; e (3) dar aos alunos informações
sobre maneiras de preencher a lacuna entre o ponto em que se encontram
agora e o ponto em que precisam chegar. (BOALER, 2018, p. 131)
estão aprendendo, as quais eles usam para pensar sobre o que aprenderam e no que
ainda precisam melhorar.” (BOALER, 2018, p. 132). Neste caso, eles se autoavaliam,
verificando o que conseguiram aprender, o que ainda precisa melhorar e o que não
conseguiu entender de jeito nenhum. Assim, uma forma dos professores elaborarem
essa autoavaliação seria colocar os assuntos estudados e os alunos deveriam marcar
uma das alternativas a segui: (1) Sei fazer isso de maneira independente e explicar
como pensei ao meu colega ou professor, (2) sei fazer isso de maneira independente
e (3) preciso de mais tempo, preciso ver um exemplo.
Semelhante a autoavaliação, na avaliação por pares os alunos também
recebem critérios de avaliação claros, o diferencial está no meio de análise que, neste
caso, eles avaliam os trabalhos uns dos outros e não os de si próprio. Ao avaliar o
trabalho de um colega o estudante poderá se conscientizar sobre a matemática que
está aprendendo ou precisa aprender. Esta é uma avaliação muito eficiente, pois deixa
os alunos mais abertos as críticas e sugestões de mudanças quando vindo de outro
aluno, sem falar na comunicação, que em pares, geralmente é mais fácil a
compreensão entre si.
A hora da reflexão nada mais é do que “usar algum tempo da aula para
reflexão” (BOALER, 2018, p. 137), o ideal é que tire um intervalo de tempo no final da
aula para os alunos refletirem sobre a principal ideia trabalhada durante a aula, o que
eles aprenderam, quais as ideias que eles tiveram, situações onde poderiam aplicar o
conhecimento adquirido na aula, quais dúvidas o aluno ainda tem sobre o assunto e
quais novas ideias a aula o fez pensar.
Nas atividades dos semáforos “envolvem o uso das cores vermelho,
amarelo e verde pelos alunos para indicar se eles compreenderam por completo,
parcialmente ou precisam trabalhar mais em algum conteúdo.” (BOALER, 2018, p.
138). Existem diversas atividades de semáforos, como por exemplo o uso de copos
coloridos (verde, vermelho e amarelo), onde o copo vermelho significa que o aluno
precisa que o professor revise o conteúdo, o amarelo quer dizer que o professor
precisa explicar um pouco mais devagar e o verde é quando os estudantes estão
entendendo, neste caso o professor pede ao aluno para explicar a ideia ao restante
da turma.
Os grupos de quebra-cabeças têm como objetivo o trabalho de alunos nos
mesmos assuntos, tornando-os especialistas num determinado método. Em seguida
28
esses grupos eram divididos, formando-os novos grupos, tal que cada grupo tenha
um membro com o conhecimento distinto do restante, fazendo o papel de especialista
no assunto. “Quando os alunos se tornam especialistas e têm a responsabilidade de
ensinar aos outros membros da classe, eles são, novamente, encorajados a assumir
a responsabilidade pelo novo conhecimento que estão aprendendo.” (BOALER, 2018,
p.139).
Outra oportunidade que auxilia na reflexão dos alunos, ajudando em seu
aprendizado e obtendo informações importantes para o professor compreender sobre
o aprendizado e novas ideias para as próximas aulas são os bilhetes de saída, “um
pedaço de papel que o professor entrega no fim da aula para os alunos, solicitando
que eles falem sobre seu aprendizado naquela aula.” (BOALER, 2018, p.139). Nestes
bilhetes podemos ter as seguintes perguntas: (i) três coisas que aprendi hoje; (ii) Duas
coisas que achei interessante e (iii) uma dúvida que tenho.
Os formulários online é um ótimo meio de avaliar como estão os alunos,
principalmente quando na turma tem alguns alunos que possuem vergonha de se
comunicar verbalmente, este é aplicado em algum momento da aula, podendo ter
caixa aberta para que os alunos possam escrever algumas reflexões e também
perguntas mais objetivas, das quais os alunos podem marcar a alternativa da qual se
identificam.
Uma excelente forma de entusiasmar os estudos de uma turma é a
representação visual, ou seja, o desenho de ideias. Para Boaler (2018, p.142), “a
aprendizagem de matemática, principalmente a matemática abstrata que ocupa
grande parte do currículo escolar é, realçada quando os alunos estão usando
pensamento matemático visual e intuitivo, ligado ao pensamento numérico.”
E, para finalizar, Boaler (2018) fala sobre os alunos formularem perguntas
e testes para os outros alunos.
Boaler (2018) dar alguns conselhos sobre a atribuição de notas nas
avaliações, já que tem escolas que só funcionam com esse método avaliativo, ela
expõe alguns métodos de como usar as notas de maneira justa e que possa ter uma
comunicação de mensagens de crescimento.
1. Reapresentação de um trabalho ou prova. Neste caso ela fala sobre os
alunos terem a possibilidade de corrigirem seus erros, mesmo que
pareçam injusto os alunos irem para casa já sabendo o que vai ser
29
não desejam durante as aulas, do que apreciam em trabalho em grupos e o que não
apreciam.
Outro fator importante seria o teste de participação, esse teste não deve
ser atribuído notas, seu objetivo é passar aos alunos uma forte mensagem de que sua
interação na aula é importante e a forma de como você a faz, também. Para a
realização do teste é necessário a escolha de uma tarefa que possa ser trabalhada
em grupos, em seguida deve-se mostrar aos alunos os modos de trabalhar que você
valoriza (BOALER, 2018). O professor deve estar com algum papel em mão ou até
mesmo anotando no quadro algumas observações sobre cada grupo, desde a
participação de todos, a interação, a velocidade, entre outros pontos que sejam
importantes. É importante lembrar que o professor deve dar um retorno aos seus
alunos sobre o trabalho realizado, mas, sempre evitar o uso de notas. “As observações
não precisam ser detalhadas, mas elas ajudam os alunos a compreender o que você
valoriza e a ficar muito mais atentos ao modo como eles interagem uns com os outros.”
(BOALER, 2018, p. 150)
Além disso, um fator bastante importante é acreditar em todos os seus
alunos, como afirma Boaler (2018, p. 151), “um dos primeiros passos que precisamos
dar, como nação, é nos distanciarmos dos métodos superados de agrupamento por
mentalidade fixa e comunicar a todos os alunos que eles são capazes”. Os
professores devem cessar os agrupamentos na sala de aula, pois como já foi citado
antes, esses agrupamentos transmite uma enorme mensagem de mentalidade fixa,
ao ser separados, mesmo que os professores não definam os grupos, os alunos,
mesmo com pouca idade, conseguem entender que estão sendo separados de acordo
com seu nível de inteligência. “Quando os alunos são colocados em grupos de
habilidade, mesmo que esses grupos possuam nomes neutros, como azul e vermelho,
os alunos sabem, e suas mentalidades tornam-se mais fixas.” (BOALER, 2018, p.
151).
Boaler (2018, p. 151) afirma que
Devemos ter bastante cuidado com elogios, pois quando são fixos, apoiam
os alunos a desenvolverem uma mentalidade fixa. O que devemos fazer é elogiar a
forma de aprendizagem deles, como por exemplo: “Que legal a maneira que você está
pensando sobre o problema”. Para Boaler (2018, p. 153), “Quando ouvem que são
inteligentes, os estudantes inicialmente sentem-se bem, mas quando enfrentam
dificuldades e falham [...] eles começam a acreditar que não são inteligentes.” É
importante buscar entender e trabalhar a forma de pensar do estudante, ao invés de
dizer apenas que ele está errado.
Para Boaler (2018, p. 154),
5 METODOLOGIA
6 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Fixa
Fixa, mas com
0%
atitude de
crescimento
Crescimento 4%
11%
Crescimento, mas
com atitudes fixas
85%
crescimento em outras áreas que mais o chame atenção, buscando sair um pouco
mais de sua área de conforto.
A seguir, apresentamos os rendimentos desse aluno.
8.5
6.5 7 7
6 5.5
Médias Bimestrais
17
14
13
12
11
9 9
8
6 6
2 2
1 1
0 0 0 0 0 0
1º BI 2021 2º BI 2021 3º BI 2021 4º BI 2021 1º BI 2022 2º BI 2022
10 9.5
9 8.5 9 8.5
7.5 8
7 7 7
6.5
6 6 6
5 5
10 9.5
8.5 9 8.5
6
Médias bimestrais
Para esse aluno, é também verificado oscilações nas médias. No geral, ele
é um aluno acima da média, chegando a obter a nota máxima no ano de 2021. Mesmo
os conteúdos de um ano para o outro sendo diferentes, notasse um queda de
rendimento no início do ano de 2022. O seu perfil de atitudes de crescimento sugerem
que ele se desenvolva bastante ao longo dos bimestres.
5 5 5 5
3 3
2 2
0 0 0 0 0 0
1º BI 2021 2º BI 2021 3º BI 2021 4º BI 2021 1º BI 2022 2º BI 2022
6
5 5 5
4 4
3 3
2 2 2
1
0 0 0 0 0 0
1º BI 2021 2º BI 2021 3º BI 2021 4º BI 2021 1º BI 2022 2º BI 2022
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
como sabemos através das pesquisas bibliográficas, o tipo de mentalidade não é algo
fixo, você pode mudar sua mentalidade. Assim, algo que seria interessante era a
realização de mais testes por mais tempo, só que infelizmente não foi possível, pois
não tive como realizar esses testes antes, mesmo pensando no tema da pesquisa não
havia iniciado ainda e não sabia ainda como proceder.
A realização desta pesquisa foi de suma importância para minha vida, tanto
pessoal como profissional, hoje eu vejo as pessoas com outro olhar, principalmente
numa sala de aula, a forma de como agir durante as aulas, o que eu preciso melhorar
e evitar, como avaliar meus futuros alunos, tudo isso eu comecei a ver de outra forma.
No meu ponto de vista estamos tratando de um assunto que ainda não é tão conhecido
pela maioria dos professores, mas que é muito importante para a formação dos
mesmos. Desejo que um dia todos possam ter conhecimento sobre o assunto e que
eu possa ser uma intermediadora dele. As escolas precisam ter mais acesso e
conhecimento a este assunto, com minha experiência em sala de aula eu pude notar
o quanto estamos distantes de uma boa educação em matemática e o quanto
precisamos melhorar.
Assim sendo, de início pretendo entrar numa sala de aula, buscando
sempre cativar uma mentalidade de crescimento aos alunos e ter bastante cuidado
nas palavras na sala de aula, evitando não transmitir mensagens de mentalidade fixa.
Futuramente desejo continuar estudando sobre o assunto, investigando mais formas
de como melhorar no ensino de matemática e nas avaliações.
46
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOALER, Jo. Mentalidades matemáticas. 23 de maio. São Paulo, 2018. Youcubed. <
https://www.youcubed.org/pt-br/resources/114489/>
NÓBREGA, Bia. Teste Mindset Fixo x Mindset de Crescimento. Disponível em: <
https://www.bianobrega.com.br/teste-mindset-fixo-x-mindset-de-crescimento/ >.
Acesso em: 06 de setembro de 2022.
SILVA, Elisa Fonseca Sena e; PORTO, José Fábio Boia. As cinco práticas de
mentalidades matemáticas. In: III SIMPÓSIO DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR
DE MATEMÁTICA NA REGIÃO NORTE. 1ª edição, Belém, 2021. Disponível em:
<https://anpmat.org.br/wp-content/uploads/2022/05/Ebook_ElisaFabio_28-04-
2022.pdf>
SOUSA, Angélica Silva de; OLIVEIRA, Guilherme Saramago de; ALVES, Laís
Hilário. A pesquisa bibliográfica: princípios e fundamentos. Cadernos da
Fucamp, v.20, n.43, p.64-83/2021. Disponível em:
<https://revistas.fucamp.edu.br/index.php/cadernos/article/view/2336/1441#:~:text=A
%20pesquisa%20bibliogr%C3%A1fica%20%C3%A9%20o,publicados%2C%20para
%20apoiar%20o%20trabalho>. Acesso em: 30 de dezembro de 2022.
THIBES, Fabíola. Veja o que é pesquisa de campo e quais suas principais etapas.
Blog Uninassau - Feito para você não parar de crescer. 30 de agosto de 2022.
Disponível em: <https://blog.uninassau.edu.br/pesquisa-de-campo/>. Acesso em: 30
de dezembro de 2022.
47