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Índice
1.0 Introdução..................................................................................................................................3

2.0 Justificativas..............................................................................................................................3

3.0 Problema....................................................................................................................................4

4.0 Hipóteses....................................................................................................................................4

5.0 Objectivos da pesquisa..............................................................................................................5

5.1 Objectivo geral.......................................................................................................................5

5.2 Objectivo específico...............................................................................................................5

6.0 Revisão da leitura......................................................................................................................6

6.1. Aplicação fundamental da matemática.................................................................................6

7.0 Metodologias.............................................................................................................................8

8.0 Cronograma de elaboração do projecto de pesquisa..................................................................9

9.0 Orçamento do projecto............................................................................................................10

10.0 Referência bibliográfica.........................................................................................................11


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1.0 Introdução
A cada dia o ser humano lida com resoluções de problemas, os quais fazem parte do quotidiano
dele, seja dos mais simples aos mais difíceis. Resolução de problemas é um dos assuntos mais
discutidos no ensino da Matemática principalmente por Dante (1989) e Polya (1995), pois
trabalhar com problemas matemáticos irá favorecer ao aluno uma melhor compreensão dos
conteúdos, uma vez relacionado ao seu dia-a-dia. A presença de situações-problemas pode ser
observada em várias áreas do conhecimento, mas hoje está em destaque nas avaliações
educacionais, principalmente no (Exame Nacional do Ensino Médio), o qual é realizado
anualmente para estudantes que concluíram a Educação Básica para avaliar o desempenho dos
mesmos após esse término. A avaliação é feita através das competências e habilidades
aprendidas durante todo o processo escolar ao exercício pleno da cidadania e serve como prova
de acesso ao Ensino Superior. Essa prova é bastante contextualizada e interdisciplinar, onde os
alunos não precisam de muito trabalho.

O problema certamente não é um exercício em que o aluno aplica, de forma quase mecânica,
uma fórmula ou processo operatório. Só há problemas se o aluno for levado a interpretar o
enunciado da questão que lhe é posta e a estruturar a situação que lhe é apresentada.

Podemos perceber claramente a aplicação desses conceitos na construção da prova, as quais são
situações-problemas, em que é necessária a interpretação das mesmas para conseguir resolvê-las.
Foi pensando na melhoria do aprendizado do aluno que foi criado o projecto A aplicabilidade da
Matemática no quotidiano através das questões da prova, o qual em sua fase inicial de aplicação
está sendo desenvolvido no âmbito de concorrência para escolas superiores.

Palavras-chave: Ensino de Matemática, Resolução de Problemas

2.0 Justificativas
A escolha do tema foi feita a partir de um relatório diagnóstico feito na escola, no qual percebi
que a maioria dos alunos sente dificuldade em resolver problemas matemáticos, devido a muitos
acharem uma disciplina de difícil compreensão.
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O conceito de função é, certamente, um dos temas de grande importância na matemática, devido,


em parte, ao fato de ser amplamente utilizado em diversas áreas do conhecimento. Pode-se dizer
que desde muito cedo acompanha a trajectória do aluno, procurando explicar ou modelar
diversos fenómenos que o rodeiam. Este conteúdo trabalha a Função Afim através de situações-
problema que envolvem tabelas e gráficos manipuláveis.

3.0 Problema

O problema certamente não é um exercício em que o aluno aplica, de forma quase mecânica,
uma fórmula ou processo operatório. Só há problemas se o aluno for levado a interpretar o
enunciado da questão que lhe é posta e a estruturar a situação que lhe é apresentada.

Podemos perceber claramente a aplicação desses conceitos na construção da prova, as quais são
situações-problemas, em que é necessária a interpretação das mesmas para conseguir resolvê-las.
Foi pensando na melhoria do aprendizado do aluno que foi criado o projecto.

A aplicabilidade da Matemática no quotidiano através das questões da prova, o qual em sua fase
inicial de aplicação está sendo desenvolvido no âmbito de concorrência para escolas
superiores.Se a temperatura do planeta continuar subindo no ritmo actual e os países não
tomarem medidas com a mesma velocidade para auxiliar o problema do aquecimento global,
poderão ocorrer várias epidemias por microorganismos. Os modelos matemáticos têm mostrado
como as alterações climáticas podem aumentar a distribuição de doenças transmitidas por
microorganismos. O número da população de microorganismos pode ser representado
matematicamente por uma equação exponencial. Considere a seguinte situação fictícia: em uma
cultura de microorganismos, existem inicialmente 2.000 microorganismos presentes e
estimativas mostram que, aumentando em 1ºC a temperatura em relação a

4.0 Hipóteses

Dessa forma, espero também que todos os objectivos sejam alcançados, estimulando o gosto pela
matemática, mostrando que as dificuldades podem ser vencidas. Além disso, que a comunidade
possa estar ciente da importância das acções realizadas na escola, as quais dão oportunidade aos
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alunos de aprofundarem seu conhecimento e estar mais envolvido com a escola, e contribuem
para a formação cidadã e profissional dos alunos.

5.0 Objectivos da pesquisa

5.1 Objectivo geral


Este projecto tem como objectivo principal, mostrar aos alunos que a matemática pode ser
trabalhada a partir do quotidiano deles, e não somente de maneira tradicional de ensino. Para
isso, será utilizado o recurso resolução de problemas como método facilitador do ensino-
aprendizagem, e sempre que possível, utilizarei outras metodologias de ensino, a fim de sempre
melhorar a compreensão e assimilação dos conteúdos matemáticos.

5.2 Objectivo específico


 Desenvolver a ideia de Função Afim através de situações-problema.
 Explorar as diferentes representações da Função Afim (algébrica, tabular e
geométrica).
 A ideia de função e introduzir a linguagem matemática apropriada.
 Aplicar a teoria das Funções Afins a situações-problema.
 Essa é uma das metas que a escola deseja que os alunos alcancem, além de formar

O aluno-cidadão, para que ele possa estar preparado para lidar e conviver na sociedade actua.

 Dessa forma, buscarei estimular o desenvolvimento do raciocínio lógico no aluno


através de situações-problemas, discutir os erros e as razões pelas quais ocorreram
esses erros, motivar os alunos a fazerem o , desenvolver o hábito de leitura e pesquisa
além de incentivar o uso de diferentes estratégias de resolução. Sendo assim, este
projecto ajudará os alunos que pretendem fazer a prova do (Exame Nacional do
Ensino Médio) com a finalidade de se inscreverem na universidade.
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6.0 Revisão da leitura


O maior foco deste projecto reside no que diz respeito a resolução de problemas do dia-a-dia.
Aplicamos a matemática em nossas sociedades di1ariamente por exemplo na edificação na
compra de bens, o problema da compra de um mata-bicho pode ser discutido na matemática na
ária das funções lineares.

O tempo nos mostra que o conhecimento de Matemática sempre esteve presente em nosso dia-a-
dia, de forma directa ou indirecta estamos constantemente fazendo uso dela. A Matemática está
directamente inserida no trabalho de praticamente todos os profissionais, alguns utilizam os
devidos conceitos e teoremas conhecidos na realização dos cálculos que desejam efectuar, porém
outros realizam cálculos utilizando métodos próprios, como por exemplo autónomos que
realizam diversas trabalhos e fazem uso do conhecimento da

6.1. Aplicação fundamental da matemática


Matemática e da Geometria praticamente o dia todo e muitas vezes nem percebem que estão
utilizando-a. Estamos presenciando uma grande evolução tecnológica, onde as transformações e
evoluções estão influenciando muito nossa vida particular e profissional. Para sobrevivermos
neste mundo de constantes mudanças se faz necessário a busca permanente do conhecimento,
como também do aperfeiçoamento do mesmo. Sabemos que para nos mantermos neste meio,
como também para conquistarmos nosso espaço profissional precisamos estar sempre atentos as
devidas actualizações. A aprendizagem é construída com o uso diário, nosso saber é adquirido e
constituído através de diversas fases em nossa vida, iniciando-se na família, posteriormente na
escola, no meio social e profissional. É sabido que a base da educação inicia-se na família, e
continua em conjunto com a escola, portanto está base tem que ser muito bem preparada e
fundamentada para que possamos obter bons resultados. Ao falarmos sobre base em educação
poderemos compará-la a uma construção, a construção inicia-se pela base e esta, assim como as
demais etapas, precisam ser muito bem planejadas e construídas para que não apresente falhas
posteriormente. Assim é o ensino em nossa vida, precisamos ficar atentos a todos os detalhes
com o intuito de obtermos a melhor formação possível. Ao falarmos especialmente sobre a
Matemática e considerando sua importância em nossa vida quotidiana, precisamos nos dedicar
cada vês mais ao ensino- aprendizagem da mesma, como também influenciar nossos alunos a
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reconhecerem a sua utilidade. Segundo Souza (2001) O ensino da Matemática é fundamental na


formação humanística e o currículo escolar deve levar a essa boa formação logo o ensino da
matemática é indispensável para que está formação seja completa. A mesma nos diz também
que: O ensino de Matemática é importante também pêlo elementos enriquecedores do
pensamento matemático na formação intelectual do aluno, seja pela exactidão do pensamento
lógico- demonstrativo que ela exibe, seja pelo exercício criativo da intuição, da imaginação e dos
raciocínios indutivos e dedutivos. (SOUZA, 2001, p. 27). Observamos que o ensino da
Matemática é fundamental para a formação do aluno, os conteúdos matemáticos desenvolvem
habilidades que proporcionam uma melhor aprendizagem também em outras ciências. Segundo
Davis &Hearsh (1985, p. 109): Um Pedagogo, particularmente do tipo clássico, poderá dizer-nos
que a Matemática é útil na medida em que nos ensina a raciocinar com precisão. Um arquitecto
ou escultor, mais uma vez do tipo clássico, poderá dizer-nos que a Matemática é útil porque
conduz a percepção e à criação da beleza visual. Um filósofo poderá dizer-nos que a Matemática
é útil na medida em que permite escapar das realidades da vida quotidiana. Um professor poderá
dizer que a Matemática é útil, pois lhe fornece pão e manteiga. Um editor de livros sabe que a
Matemática é útil, pois lhe permite vender muitos livros-texto. Um astrónomo ou físico dirá que
a Matemática é útil, pois ela é a linguagem da ciência. Um engenheiro civil afirmara que a
Matemática lhe permite construir eficientemente uma ponte. Um matemático dirá que, na própria
Matemática uma parte será útil quando puder ser aplicada à outra. (Davis &Hearsh, 1985, p.
109). Não nos restam dúvidas da importância da Matemática em nosso meio, daí a grande
preocupação com o ensino da mesma, como professores desta disciplina, observamos como é
grande a nossa missão. O professor é um canal de comunicação entre os conteúdos e o aluno,
portanto é tarefa dele seleccionar os recursos e estratégias necessárias para que a aprendizagem
realmente aconteça, despertando no aluno mais interesse pela disciplina, fazendo com ele seja
capaz de relacionar os conteúdos matemáticos com os fatos reais que os cercam. É comum
ouvirmos alunos dizerem que não gostam de Matemática, geralmente não gostam porque não
compreendem os conteúdos, ou, não sabem relacioná-la com a realidade. A Matemática tem que
ser ensinada de forma com que o aluno possa visualizar a aplicação dos seus conceitos e não
apenas obter resultados através de substituição de fórmulas sem entender onde e quando aplicá-
las. Um dos grandes desafios do professor é a busca constante de opções que contribuam na
superação das dificuldades encontradas por alunos na aprendizagem dessa disciplina.
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7.0 Metodologias

O primeiro momento do projecto foi iniciado com a apresentação de todos os participantes e logo
após foram feitos alguns desafios voltados ao raciocínio lógico matemático, com o intuito de
observar o desenvolvimento de cada aluno ao decorrer das actividades propostas, de forma em
que houvesse interacção entre professor (a) e alunos. Eles gostaram muito dos desafios por serem
diferentes das questões vistas normalmente na sala de aula e não precisar de memorização de
fórmulas matemática.

As actividades serão seleccionadas de diversas provas separadas por conteúdo matemático


existente na prova e para a resolução das mesmas, o professor tem o papel de auxiliar o aluno na
resolução do problema que lhe é apresentado, desenvolvendo no mesmo a capacidade de resolver
futuro problemas por si próprio, o que defende Polya (1995).

Ainda segundo Polya (1995), ao procurarmos a solução de um problema, podemos variar


continuamente o nosso ponto de vista, a nossa maneira de encarar esse problema. Para encontrar
essa solução ele caracteriza em quatro fazeis.

Primeiro temos que compreender o problema, percebendo claramente o que é necessário.


Segundo, temos de ver como os diversos itens estão inter-relacionados. Assim como a incógnita
está ligada aos dados, para termos a ideia da resolução, estabelecendo um plano. Terceiro,
executamos o nosso plano. Quarto, fazemos um retrospecto da resolução completa, resolvendo-a
e discutindo-a.

No terceiro momento, foram trabalhadas questões relacionadas à análise de diferentes tipos de


gráficos e tabelas, a qual é de extrema importância, uma vez que pode ser encontrada em várias
situações do nosso dia-a-dia, principalmente nas bulas de remédios. Ao decorrer desta
actividade, houve um melhor entendimento dos estudantes nos problemas seleccionados.
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8.0 Cronograma de elaboração do projecto de pesquisa

Etapas Março Junh Julho Agosto


o

Definição do X
tema/problema

Definição dos X
objectivos

Revisão de X X X
literatura

Elaboração da X
metodologia

Redacção do X X
projecto de
pesquisa
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9.0 Orçamento do projecto


Item Unidade Quantidad Valor Valor total Fonte de
e unitário (Mts) recurso

Coordenador (Profissional Horas 40 80.000 3.200.00 Financiador


nível superior)

Educador (Profissional Horas 80 40.000 3.200.00 Próprio


nível superior)

Papel A4 Resma 10 500 5.000.00 Financiador

Notebook Unidade 1 35,000,00 35,000,00 Financiador

Combustível Litros 500 79.000.00 39.500.00 Próprio

Banner para divulgação Unidade 2 140.00 280.00 Financiador

TOTAL 323.200000
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10.0 Referências bibliográficas


PALVE. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática/ Secretaria de Educação

Fundamental. MEC/SEF, 1998.

DANTE, Roberto Luiz. Didáctica da resolução de problemas de matemática: 1ª a 5ª

Série. 1ª Ed.Portugal: Editora Ática, 1989.

Armelim, Maria Marcelina etal. (2000). Desafios Matemáticos- Matemática 5º ano. Porto:

Porto Editora.

Bianchini, Edwaldoetal. (2002). Matemática- 6ª Série. São Paulo: Editora Moderna, Lda.

Bianchini, Edwaldoetal. (2002). Matemática-7ª Série. São Paulo: Editora Moderna Lda.

Cavalcante, Luiz etal. (2001). Mais Matemática, 7ª Série. São Paulo: Editora Saraiva.

Chissaque, Hermínia P. et al. (s.d.). Eu Gosto de Matemática 3-Livro do Aluno. Plural


EditorCosta, Dinis etal. (2008). Descobrindo a Matemática *Matemática* 2ª Classe. Cape
Town.

Draisma, Jan etal. (1986). Eu gosto de Matemática-5ª Classe. Maputo: INDE.

Draisma, Jan et al. (1987). Eu gosto de Matemática-6ª Classe. Maputo: INDE.

Duave, Arnaldo etal. (2007). Vamos aprender a contar. Maputo: Macmillan Moçambique

POLYA, G. A arte de resolver problemas: um novo aspecto do método matemático.

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