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1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 2
8 CULTURA ................................................................................................. 19
18 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 43
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 EDUCAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE: A FORMAÇÃO DO SER
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crítica, entender que ele e a sociedade é modificável, somos seres em construção,
portanto, inacabados, podendo nos reelaborar no mundo e construir novas realidades
mais justas e sustentáveis, contribuindo desta formação de uma para uma sociedade
sadia. Não adianta formamos seres humanos preenchidos com informações, se não
valorizamos sua cultura como parte de sua formação, devemos problematizar a
realidade para transformá-la.
Ao enfatizar a importância da dimensão de conteúdo no currículo escolar não
estamos querendo dizer que o conhecimento, a informação, seja menos importante,
mas sim que é necessário procurar outra forma de ensiná-lo e que tenha significado
para os alunos. Nesta perspectiva, como educadores no processo de construção do
conhecimento e formação do ser, devemos criar as condições didáticas e
metodológicas para que haja envolvimento dos educandos com práticas significativas,
relacionadas à sua vivência para que atuem como protagonistas na construção do
saber, sendo agentes transformadores dos espaços educativos e da sociedade.
A escola que se deseja hoje deve estar pautada na lógica de um espaço ideal
para a construção de uma nova sociedade, promovendo desta forma a formação de
indivíduos democráticos, justos, éticos, solidários, autônomos, competentes,
participativo, dialógicos, sujeitos do processo educativo e da própria história, com
valores que contribuem para formação da subjetividade destes sujeitos e a sua
relação com o mundo.
Exemplificando três destes princípios na prática, a solidariedade, democracia e
ética, aprendemos a ser solidário quando sensibilizamos com a causa do outro e
procuramos uma forma de ajudá-lo, ou seja, com atitudes e ações de solidariedade.
Não tem sentido apenas aprender conceitos sem exercitar, devemos colocá-los em
práticas. Não podemos nos render a um ensino técnico e instrumental, que transforma
as pessoas em objetos, coisas.
Na perspectiva Freiriana, educar exige corporeificação das palavras, como
exemplo, os valores devem ter sentido práticos, não adianta dizer que sou um
educador democrático se não abro espaço para o aluno expressar-se, agir
democraticamente é pensar certo, agir certo, este é o terceiro, os princípios da
educação, a eticidade. Temos que ter coerência entre a educação que queremos e a
forma como concretizamos esta educação. Mesmo que o educador ainda não tenha
adquirido essa personalidade democrática durante seu processo de formação
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humana. Nesse sentido, é necessária uma formação continuada que provoque
mudanças profundas nas condutas políticas dos professores de hoje.
Fonte:www.ipccbraganca.com
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pela evidente hegemonia de uma classe social nos processos de divisão social do
trabalho e de divisão da renda, além de fatores como o acesso à saúde, educação,
saneamento e segurança.
Apesar de vasta e ampla, a cultura brasileira torna-se símbolo de status para
as elites, que selecionam arbitrariamente aquilo que deve ou não ser consumido,
relegando o que não foi selecionado para o limbo da produção cultural. Ademais, a
nossa rica cultura popular faz contraste ao nosso povo, desprovido, muitas vezes, de
insumos básicos para a sobrevivência.
É comum escutarmos que o Brasil é um país miscigenado, de cultura vasta e
crenças religiosas sincréticas. De fato, a formação étnica do povo brasileiro ocorreu,
primeiramente, com a miscigenação entre povos africanos, portugueses (que já
tinham em sua linhagem traços de miscigenação entre povos diversos do continente
europeu) e indígenas.
Ao longo do tempo decorrido, desde o início da república, o Brasil recebeu
imigrantes italianos, japoneses, alemães e de outros países sul-americanos. Isso
somente atesta que, tomando o significado de cultura por uma concepção geral que
envolve os hábitos, costumes, a culinária, as crenças e o modo de vida geral de um
povo, o Brasil é realmente vasto.
Porém, essa concepção diversa da cultura brasileira pode resultar em um olhar
equivocado quanto à não existência de mazelas sociais, como a desigualdade social,
o elitismo cultural e o racismo.
Gilberto Freyre, em Casa Grande e Senzala, aponta sua análise sobre a
sociedade colonial brasileira para um rumo, no mínimo, estranho: ele fala de uma
relação harmônica entre negros e brancos no Brasil Colonial, o que parece ser um
eufemismo que relativiza o que realmente aconteceu – a dominação pura e simples
de brancos contra negros.
A miscigenação que Freyre utiliza como dado para atestar a sua teoria nada
mais foi que fruto de abusos sexuais e estupros de homens brancos contra as suas
escravas e contra as mulheres indígenas. Quando se relativiza a dominação branca
durante o período colonial, tende-se a apoiar um racismo estrutural que perdura até
hoje.
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O elitismo cultural (que apesar de toda a vastidão cultural brasileira, existe por
aqui) também é fator estruturante para a manutenção das desigualdades sociais que
privilegiam etnias, classes sociais e regiões.
Durante muito tempo, a Antropologia formulou teorias que tentaram justificar a
existência de culturas superiores e inferiores, de acordo com o desenvolvimento
fenotípico dos povos que criaram essas culturas. Uma dessas teorias é o darwinismo
social, que passou a ser questionado por Franz Boas, no fim do século XIX, e somente
caiu de vez a partir do estruturalismo de Claude Lévi-Strauss.
O território brasileiro era habitado, até 1500, pelos povos nativos, chamados
pelos europeus de índios. Porém, não havia apenas uma tribo ou uma vertente cultural
indígena nas terras que os povos Tupi chamavam de Pindorama: eram quatro
agrupamentos linguísticos diferentes (Tupi-Guarani, Jê, Caribe e Aruaque). Esses
grupos étnicos eram divididos em milhares de tribos, essas divididas em aldeias. Cada
tribo possuía seus costumes.
Com a captura e escravização dos povos africanos, pudemos observar uma
vastidão cultural semelhante à dos povos indígenas, pois não havia uma só tribo de
onde os portugueses capturavam os africanos ou uma só cultura africana. Os povos
africanos eram vastos, divididos em várias tribos e de várias origens étnicas
diferentes, o que conferiu à formação cultural afro-brasileira uma vastidão e amplitude
tão diversa quanto à indígena.
A vinda de povos brancos, de origem europeia, para o Brasil, tanto portugueses
(que por si só já tinham uma origem poliétnica) como a vinda de italianos e alemães,
contribuiu para a miscigenação de nosso povo. No Brasil, surgiu uma cultura ímpar,
fruto da forte miscigenação, que resultou em produtos culturais populares sem igual
no mundo.
Há também em nossa terra e na formação de nosso povo o sincretismo religioso
devido à mistura de crenças, o que resultou, por exemplo, no surgimento de uma
religião genuinamente brasileira: a umbanda, que mistura elementos do candomblé e
do kardecismo.
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3.2 Preconceito cultural no Brasil
“A língua deste gentio toda pela costa é uma, carece de três letras, não se
acha nela f, nem l, nem r, coisa digna de espanto, porque assim não têm fé,
nem lei, nem rei, e desta maneira vivem sem justiça e desordenadamente. ”
(Apud PORFÍRIO F. 2019)
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Portanto, a diversidade cultural é o todo que permite e incentiva as diferenças
dentro de uma mesma sociedade, que propõe um papel democratizante, de fato, para
que todos possam ter seus espaços de direito dentro de um grupo ou de um país.
A globalização e a cultura
O Brasil é um dos países com maior influência estrangeira, uma vez que, além
dos nativos que já viviam aqui, recebeu colonizadores europeus e ainda escravos e
imigrantes de diversos outros países. E, é claro, cada uma dessas pessoas possuíam
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seus próprios costumes e estilo de vida. Ou seja, o nosso país é um grande exemplo
de diversidade cultural.
Infelizmente, até hoje a diversidade cultural não implica em respeito ao próximo.
No entanto, reconhecer as diferenças é o primeiro passo para a diminuição de
problemas estruturais de intolerância, desrespeito e aversão ao que não é
semelhante.
No Brasil, cada região tem uma predominância cultural própria, o que acaba
por fazer com que determinadas as características sejam mais comuns em um espaço
geográfico, ainda que cada parte pertença a um grupo maior, que é o país.
Região Norte
Com uma região equivalente a quase 50% de todo o território nacional, o Norte
do Brasil abriga grandes tesouros — a Floresta Amazônica e o Rio Amazonas são os
principais. Enquanto uma é conhecida por ser a maior floresta tropical do planeta, o
outro recebe o título de rio mais extenso do mundo.
Diante de toda essa extensão territorial, já seria de se imaginar a cultura
riquíssima e a diversidade da região. Todos estes elementos contribuíram para fazer
do Norte uma mistura de povos, baseando-se principalmente pelos povos indígenas.
Dentre as principais características culturais, podemos destacar os festivais e a sua
culinária.
O Festival de Parintins, no estado do Amazonas e a Festa do Círio de Nazaré,
em Belém do Pará são conhecidos no mundo todo e estão sempre em evidência nesse
canto do país. Ainda, a culinária típica desta região se baseia em alimentos como a
mandioca, o tucupi, o jambu, a carne de sol, o pirarucu e diversos outros tipos de
pratos.
Região Nordeste
Essa região comporta cerca de 60% dos estados litorâneos do país e está
fortemente ligada a fatos históricos, afinal, foi nela que os primeiros colonizadores
portugueses desembarcaram em terras brasileiras. Por conta disso, os estados
nordestinos ainda conservam um estilo colonial e atraem milhões de turistas todos os
anos.
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A Literatura de Cordel é uma grande característica cultural compartilhada no
Nordeste, assim como a especialização do artesanato feito com rendas. Além disso,
alimentos como o acarajé, vatapá, caruru e broa de milho são bastantes típicos da
região. Ainda, essa região ainda conserva eventos culturais que remontam o Brasil
Colônia, como as religiões afro-brasileiras, a capoeira e as festas juninas.
Região Centro-Oeste
Formada pelos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito
Federal, a região centro-oeste é muito lembrada por suas manifestações culturais
representadas pelas festas, pela música e também pelo artesanato ligado a culturas
de alguns povos indígenas.
A Festa do Divino e a Festa de São Benedito são duas das mais famosas festas
dos estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, assim como a galinhada com
pequi, a sopa paraguaia, a guariroba e o arroz boliviano são algumas das comidas
representativas da região.
Região Sudeste
O sudeste brasileiro é conhecido por ser uma das regiões mais ricas e
densamente habitadas. Formada pelos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio
de Janeiro e São Paulo, o Sudeste é composto pela mistura de diversos grupos,
especialmente pelos povos europeus, africanos e indígenas.
Assim como nas demais áreas, o Sudeste é famoso por sua culinária, música,
dança, festivais religiosos e folclóricos — especialmente fora dos grandes centros
urbanos. Festividades de santos padroeiros e demais eventos de cunho religioso
estão sempre presentes na região. Ademais, gêneros musicais como o samba, a
bossa-nova e o funk estão inseridos no DNA do povo sudestino.
Região Sul
Por fim, a região sul do Brasil é marcada por eventos culturais fortemente
ligados aos imigrantes europeus que se instalaram neste canto do país. Formado
pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, essa região foi
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originalmente habitada por índios, e, posteriormente teve a chegada dos escravos
africanos com a vinda de colonizadores portugueses e espanhóis.
Os sulistas possuem uma manifestação cultural repleta de tradições vindas
junto com os alemães, italianos, japoneses e demais povos da Europa Central e
Oriental. O clima frio favoreceu o estabelecimento destes grupos no país e, por isso,
a região possui uma arquitetura muito semelhante aos países europeus. Além das
tradições de família, essa região do país produz eventos como a Oktoberfest e a Festa
da Uva.
A diversidade cultural é algo que faz parte da natureza humana, que celebra as
diferenças e faz com que o respeito e a curiosidade sejam desenvolvidos. Sendo
assim, o conceito deve ser sempre trabalhado a fim de que o mundo possa se tornar
um lugar mais igualitário e seguro para todas as manifestações de identidade.
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o ambiente escolar se torne favorável aos alunos de todos os grupos sociais, étnicos
e culturais.
Fonte: g1.globo.com
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Num primeiro momento o artigo fundamenta-se em uma pesquisa bibliográfica
destinada a focalizar as considerações sobre a importância da cultura no processo de
ensino-aprendizagem que antecede a investigação de campo que está sendo
realizada em uma escola de ensino fundamental com professores das disciplinas
relacionadas ao tema que posteriormente fornecerá dados para formulação de uma
compreensão do problema proposto.
Darcy Ribeiro (1972): afirma que: "[...] cultura é a herança social de uma
comunidade humana, representada pelo acervo coparticipado de modos
padronizados de adaptação à natureza para o provimento da subsistência,
de normas e instituições reguladoras das reações sociais e de corpos de
saber, de valores e de crenças com que explicam sua experiência, exprimem
sua criatividade artística e se motivam para ação". (Apud SILVA J. P. R. 2017)
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A escola deveria seguir o papel de intermediador entre as diferentes culturas
jovens, permitindo o debate entre elas e por certo a valorização delas através dos
eventos escolares ou outros meios pedagógicos.
Candau e Anhorn (2000) afirmam que: "[...] um currículo multicultural coloca
aos professores o desafio de encontrar estratégias e recursos didáticos para que os
conteúdos advindos de variadas culturas sejam utilizados como veículo para:
introduzir ou exemplificar conceitos relativos a uma ou outra disciplina; ajudar os
alunos a compreender e investigar como os referenciais teóricos de sua disciplina
implicam na construção de determinados conhecimentos; facilitar o aproveitamento
dos alunos pertencentes a diferentes grupos sociais; estimular a autoestima de grupos
sociais minoritários ou excluídos; educar para o respeito ao plural, ao diferente, para
o exercício da democracia, enfatizando ações e discursos que problematizem e
enfraqueçam manifestações racistas, discriminatórias, opressoras e autoritárias,
existentes em nossa nossas práticas sociais cotidianas".
A partir disso, pode-se concluir que a inclusão de currículo multicultural no
ambiente escolar, não só possibilita o conhecimento de outras culturas, mas também
auxilia no processo de ensino-aprendizagem na medida em que os professores
utilizem da cultura dos alunos em suas aulas e em projetos da escola, quando há essa
interação e interesse do professor em conhecer e por certo valorizar as demais
culturas ocorre o processo de socialização, onde cada cultura passa a ser entendida
e vista não mas com um olhar pejorativo, proporcionando a partir daí um ambiente
escolar, mas agradável e por certo uma nova perspectiva na forma de aprender.
Embora seja defendida essa aliança entre educação e cultura não se deve
esquecer o professor neste processo, deve ser analisado se este está preparado para
lidar com essa multicultulidade do ambiente escolar com relação ao fato Candau
(2003, pag. 157) afirma "Será necessário que o docente se disponha e se capacite a
reformular o currículo e a prática docente com base nas perspectivas, necessidades
e identidades de classes e grupos subalternizados".
É certo que a construção de um novo currículo com base essa
multiculturalidade não será tarefa fácil para o professor, pois isto requererá uma nova
postura, novos saberes, novos objetivos, novas estratégias e por certos novos
assuntos.
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É possível sim a incorporação da cultura no processo de aprendizagem, mas
desde que haja meios, ideias e preparo do corpo docente para lidar com este novo
desafio.
A cultura sem dúvida deve estar presente no ambiente escolar, pois ela também
faz parte do processo de ensino aprendizagem, ela nutre, socializa e fornece ideias
para um aprendizado, mas eficiente, como afirma Vygotsky. "A cultura cria formas
especiais de comportamento, muda o funcionamento da mente, constrói andares
novos no sistema de desenvolvimento do comportamento humano...
8 CULTURA
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Fonte: wilsonquinteiro.blogspot.com
É por isso que existem tantas diferenças culturais, mesmo sendo todos
pertencentes à mesma espécie humana. As diferenças culturais não podem ser
explicadas em termos de diferenças geográficas ou biológicas. No passado,
explicações baseadas no determinismo geográfico ou genético contribuíram para
reforçar o racismo e preconceitos, além de terem servido como justificativa para a
dominação de uns povos sobre outros.
No século XIX, alguns autores estabeleciam hierarquias entre todas as culturas
humanas, defendendo uma escala evolutiva de linha única entre elas. Nessa
concepção, todas as culturas teriam que passar pelas mesmas etapas, desde um
estágio primitivo até as civilizações mais evoluídas que seriam as nações da Europa
ocidental. Essa visão etnocêntrica servia aos interesses dos países europeus em
legitimar seu expansionismo e colonização a partir de uma suposta superioridade
cultural.
Tais concepções evolucionistas foram atacadas com o argumento de que a
classificação das sociedades em escalas hierarquizadas era impossível, já que cada
cultura tem a sua própria verdade. Concluiu-se então que não existe relação
necessária entre características físicas de grupos humanos e suas formas culturais. A
diversidade das culturas existentes corresponde à variedade da história humana.
Cada realidade cultural tem sua lógica interna, que faz sentido para os indivíduos que
nela vivem, pois é resultado de sua história e se relaciona com as condições materiais
de sua existência. A partir da compreensão da variedade de procedimentos culturais
dentro dos contextos em que são produzidos, o estudo das culturas contribui para
erradicar preconceitos e fomentar o respeito à diversidade cultural.
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As diferenças culturais não existem apenas entre as sociedades, mas também
dentro de uma mesma sociedade. Basta pensarmos na sociedade brasileira, nos
diferentes sotaques, classes sociais, etnias, gênero, religiões, gerações,
escolarização, origens, etc. É importante levar em conta a diversidade cultural interna
à nossa própria sociedade, para compreendermos melhor o país em que vivemos.
No atual mundo globalizado, o estudo da cultura assume características
peculiares, devido ao desenvolvimento da indústria cultural e de novas tecnologias de
informação e conhecimento. Por um lado, vivemos um aumento enorme do
intercâmbio de conhecimento e de informação entre diferentes sociedades em todo o
planeta; por outro, este é um processo desigual que pode modificar maneiras
tradicionais de viver, produzir e se identificar culturalmente.
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comunidade tem; é uma forma de se apresentar e mostrar sua história de forma que
impressione; o que não pode, é que determinada comunidade se deixe, ser
influenciada em outras formas de aprendizagem e acabe esquecendo suas origens e
costumes tradicionais.
A cultura diverge de conceito a partir do público que a caracteriza. Porém,
entende-se que cultura é algo criado, mas que deve nascer de forma natural ou
planejada, junto da sociedade. A identidade regional representada através
de manifestações culturais é também uma forma de valorização cultural de um povo.
Quanto mais carente culturalmente, as pessoas tende a se deixar influenciar
pelas culturas de dominação e alienação. Concluímos assim, que a cultura tradicional
é muito importante para expor os costumes, as crenças, e apresentar para os turistas
o tipo de tradição que aquela comunidade tem de se apresentar e mostra sua história
de forma que impressione o espectador, o que não pode é que uma determinada
comunidade deixa ser influenciada em outras formas de aprendizagem e acaba
esquecendo suas origens e costumes tradicionais. Entender o conceito de cultura
relacionado à faixa etária de idade e as condições econômicas sociais é importante
para compreender com mais detalhes o que é cultura e a sua importância.
Já está comprovado por estudos científicos, que existe uma organização social
entre os animais, não apenas entre os mamíferos superiores, mas também entre os
insetos como: formigas, cupins, abelhas, etc. Entre esses insetos existe algo que
podemos chamar de “hierarquia social” ou “poder político”, “divisão de trabalho” etc.
A questão é; Qual a diferença entre a “sociedade” desses animais e a sociedade do
homem?
Quando comparamos as “sociedades” animais constatamos em seu
comportamento certa padronização parecida com algumas padronizações entre os
seres humanos, ou seja, ambos apresentam formas regulares de ação diante de
determinadas situações.
Se observarmos os insetos como abelhas e formigas constatarão que ambos
apresentam comportamentos constantes, enquanto, obviamente os padrões de
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comportamentos humanos assim como suas formas de organização social, são
extremamente mutáveis tanto no tempo como no espaço.
As pessoas apresentam comportamentos diferentes de acordo com o lugar
onde vivem (país estado, região) e também não se comportam mais hoje como se
comportavam a cinco ou dez anos atrás.
A diferença é que as formas de comportamento dos animais irracionais e
insetos são transmitidas geneticamente, ou seja, decorrem da natureza, enquanto os
padrões de comportamento do homem são artificiais, criados pelo próprio homem.
Como já foi provado que as abelhas se comunicam através de uma espécie de
“dança” durante o voo, esse comportamento, assim como outros não foram inventados
por elas, mas fazem parte de seu organismo, pois resultam de impulsos inatos, já
nascem com elas assim como todas as outras espécies animais. Isto não significa que
os animais não humanos sejam incapazes de aprender, mas, significa que eles
apresentam um comportamento fortemente padronizado pela herança biológica
enquanto o comportamento humano é acima de tudo padronizado pela aprendizagem
através da comunicação simbólica.
Apesar de a espécie humana ser dotada de certas características orgânicas
que só ela possui, estas não são suficientes para o desenvolvimento da sua
personalidade e do comportamento na sua forma social. Essas características servem
para dar ao indivíduo condições necessárias ao desenvolvimento próprio do homem
se associar a outros e viver em grupo, mas não basta para que o homem desenvolva
sua sociedade; quer dizer sem elas o homem não se torna social, mas elas não são
suficientes porque a forma típica de sociabilidade do homem não é uma consequência
direta das peculiaridades do seu organismo como os animais não humanos.
Isso significa que é necessário um organismo normal como condição do
desenvolvimento da sociabilidade do homem e que sem essa condição, a
aprendizagem através da comunicação simbólica se processará de modo deficiente,
ou seja, as deficiências orgânicas congênitas, dependendo do seu tipo me grau,
impede o desenvolvimento da capacidade humana de conviver em sociedade.
Apesar de possuir características orgânicas normais, isso ainda não é o
suficiente para tornar o homem social, pois ele não nasce social, ele adquire
comportamentos tipicamente humanos através da socialização.
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Na sociologia, socialização não significa como s usa em outros contextos,
distribuição igualitária de bens e serviços; mas significam transmissão e assimilação
de padrões de comportamento, normas, valores e crenças, assim como o
desenvolvimento de atitudes e sentimentos coletivos pela comunicação simbólica.
Assim sendo, socialização é o mesmo que aprendizagem no sentido mais amplo
dessa expressão.
Fonte: www.slideshare.net
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geral; permite enfim elaborar um universo de ideias tão real quanto o ambiente e as
pessoas. Por isso é tão rica a possibilidade de comunicação entre os homens.
Apesar de a socialização ser mais intima durante a infância e a adolescência,
ela é um processo permanente porque os indivíduos precisam adaptar a novas
situações sociais e essas adaptações acontecem através da aprendizagem de novos
modos de agir e mesmo de pensar; afinal todas as sociedades estão sempre se
transformando, mudando os padrões de organização.
Sejam transformações mais lentas como as sociedades indígenas, ou, mais
rápidas como as sociedades tipo urbano/industrial, qualquer que seja o tipo de
sociedade, está sempre em mudança e isso requer do indivíduo, a assimilação de
novos padrões de comportamento desenvolvidos na sociedade, para que ele possa
se adaptar às transformações do seu ambiente social.
A socialização, seja primaria ou secundária que dá ao indivíduo padrões de
comportamento básicos para uma vida normal na sua sociedade ou padrões de
comportamento especiais para posições e situações sociais, é ela um processo que
não apenas integra o indivíduo na sociedade como também para os sistemas sociais.
Segundo Kingsley Davis, esses padrões de comportamento animal são
denominados sociedades de sistemas biossociais; as formas de organização das
relações sociais entre os homens, por serem baseadas em padrões artificiais, são
classificadas como sistema cultural.
No sentido sociológico, cultura não é o mesmo significado da linguagem do
senso comum. Essa apresenta vários significados como por ex: diz que “Fulano tem
cultura” ou então como tipo de realização humana pela arte, a ciência, a filosofia; na
linguagem cotidiana, essa palavra tem muitos sentidos.
Já na sociologia, ela não se limita a essas acepções, mas é tudo o que resulta
da criação humana; e tanto compreende ideias como artefatos.
Segundo Edward B. Taylor, cultura é “um todo complexo que abarca
conhecimentos, crenças, artes, moral, leis, costumes e outras capacidades adquiridas
pelo homem como integrante da sociedade em que vive”.
Todos os homens possuem cultura pelo fato de estar vivendo em sociedade;
participando de alguma cultura. Numa sociedade complexa, mais viável são as
subculturas não regionais, como as subculturas etárias, profissionais, religiosas, etc.
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Os indivíduos que participam de formas semelhantes de perceber e enfrentar
situações sociais em virtude de alguma profissão, não é confinado a um mesmo
espaço geográfico. Pertencer a uma determinada classe social, não significa ter uma
determinada renda familiar, exercer algum tipo de profissão e ter certo grau de
escolaridade, mas significa também participar de certas crenças, possuírem valores
morais e mesmo estéticos ter determinadas aspirações, perceber a existência (de
certo modo), pois as classes sociais tendem a possuir modos próprios de vida, ou
seja, subculturas correspondentes.
Ao conjunto dos valores, das crenças, das atitudes, dos sentimentos, dos
motivos, das normas e dos padrões de comportamentos partilhados por todos os
adultos socializados podemos chamar de núcleo de integração cultural ou, cultura
dominante.
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A indústria cultural está frequentemente “fabricando” modas no campo da
música através de novos ritmos, mas não altera os padrões resultantes entre nós da
fusão de padrões europeus com padrões de origem africana. Da mesma forma
acontece com o vestuário, que vem mudando constantemente, mas sem alterar os
padrões distintivos de vestuário de homem e de mulher.
Desse modo a cultura de massa coexiste com a cultura dominante nas
sociedades heterogenias sem que a primeira substitua a segunda e dessa forma as
duas existem como domínios diversos de experiência cultural.
É impossível negar a importância da cultura de massa nas sociedades urbano-
industriais atuais como fenômeno procedente somente pela invenção dos meios de
comunicação de massa, mas sim porque a cultura de massa passa a ter um lugar
importante na experiência cotidiana da maioria dos indivíduos.
Outra parte da cultura que merece atenção nas sociedades é chamada cultura
popular. Assim como a cultura de massa, esta não se resume a uma única subcultura,
mas, pelo contrário não perpassa todas as subculturas.
Enquanto a cultura de massa resulta da indústria cultural, a cultura popular está
ligada às subculturas nas quais os padrões tradicionais são mais fortes.
No Brasil, a cultura popular existe em várias regiões de todo território nacional,
portanto, há desse modo uma cultura popular gaúcha, como há uma cultura popular
típica da região Norte, bem como uma cultura popular típica nordestina.
A cultura popular não se associa apenas a manifestações lúdicas, ou a arte em
geral, mas é uma realidade bem mais vasta do que estes campos da vida social
incluindo as práticas médicas, assim como a linguagem, os meios de conviver, de ver,
e de sentir o mundo. Um equívoco constante em identificar a cultura popular com as
criações anônimas do povo, pó ex: lendas, cantigas de roda e de ninar, etc.
A cultura popular tanto compreende as invenções anônimas do povo como
inclui muitas criações principalmente no campo da arte de autores conhecidos como
um autor desconhecido. Como todo fenômeno social, a cultura popular é uma
realidade viva, dinâmica em contínua transformação.
A cultura popular é feita e refeita a todo o momento graças à criatividade do
povo.
Embora as expressões da cultura popular sejam mais visíveis nas comunidades
rurais mais isoladas, ela está presente também no ambiente urbano, nas grandes
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metrópoles brasileiras, nas quais são muito fortes ainda as marcas da tradição rural,
apesar da influência da cultura da massa.
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se por todos os milênios, chegando à sociedade atual, com uma organização social
extremamente complexa, formada de diferentes formações sociais.
As pessoas possuem características em comunhão, ou seja, necessidades de
que precisam ser satisfeitas constituem-se em “condicio sine quan non” de
sobrevivência e de ajustamento à condição de ser social. Como aponta Pessoa
(2001), entre as inúmeras necessidades sociais, algumas são consideradas
universais, sendo compartilhadas pelas pessoas de todas as sociedades. Essas
necessidades, como por exemplo, a de alimentação, precisam ser satisfeitas para que
as pessoas tenham uma existência normal no seu ambiente social. No intento de
satisfazer qualquer uma das necessidades universais, os indivíduos seguem certos
comportamentos padronizados e compartilhados pelos membros da sociedade.
A guisa de resultado da organização social, emerge a caracterização da
sociedade humana por meio da cultura. À luz do magistério da lavra de Ferreira
(2001), todo o processo civilizatório somente poderia ocorrer em pugilo, em sociedade
e seu produto recebe a denominação de cultura. Ao conhecer, registrar, compartilhar
o produto de sua atividade pensante, o homem cria a cultura. Para o autor citado,
existe um longo fio processual que foi tecido pela capacidade cognitiva humana ao
longo da História, a unir, em uma totalidade cheia de sentido, as naves espaciais
controladas por redes computacionais à primeira roda que girou sob as mãos de um
homem das cavernas.
O homem é, acima de tudo, um ser social que no exercício dessa sua
característica, desenvolve sua cultura, os padrões e as formações sociais. Assim, a
cultura está situada entre os elementos que o ser humano adquire na vida social, visto
que não a recebe por meio da herança genética. A cultura é conceituada por Pessoa
(2001), como o complexo que inclui os padrões de comportamento, as ideias e os
objetos, tendo objetividade, ou seja, não existe em si mesma e não é um mero produto
da imaginação humana. Ao transmitir o conhecimento do acervo cultural, a geração
mais velha acaba por exercer um certo poder coercitivo, uma vez que existe uma
pressão social sobre a geração mais jovem para que adquira a cultura.
Nas sociedades, o processo de interiorizar a cultura alcança alguns objetivos.
Em primeiro lugar, mantém a unidade social, condição necessária para a sua
sobrevivência, pois essa unidade se deve em grande parte à cultura comum peculiar
a cada sociedade. Em segundo lugar, por meio da transmissão da experiência social
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se garante à sociedade a sua continuidade social, ou seja, a sua unidade social na
perspectiva do tempo. Cada geração atua como elemento de ligação entre a geração
anterior e a futura geração. Em terceiro lugar, ao se transmitir a cultura, contribui-se
para a evolução social à medida que se adapta a pessoa social às mudanças
socioculturais, tornando-a aberta a essas transformações.
Fonte: artes2010blog.blogspot.com
Nesse sentido, Swift (1977) afirma que a cultura não é somente alguma coisa
que o homem faz, mas também, algo que o faz. A cultura estabelece essencialmente
modelos de conduta, ou seja, padrões de comportamento assimilados pelas
formações sociais. Uma formação social compreende um conjunto de padrões de
comportamento compartilhados pela sociedade e orientados para a satisfação das
necessidades do grupo. Dessa forma, é possível inferir-se, em consonância com o
magistério da lavra de Pessoa (2001), que as informações sociais principais se
referem aos padrões de comportamento, orientando as pessoas na satisfação das
suas necessidades sociais básicas. As principais formações sociais são:
(a) familiar, a educativa;
(b) econômica;
(c) política;
(d) religiosa; e
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(e) a recreativa.
Dentro do âmbito social, essas instituições citadas, entre outras secundárias,
não podem ser entendidas como atuando de modo isolado, mas, ao contrário, elas
são interinfluentes. A instituição não se reduz aos indivíduos: ultrapassa a simples
reunião de pessoas, possibilitando uma interação. Por conseguinte, tendo em vista a
formação escolar, é possível observar que a mesma exerce influência sobre as
demais e, ao mesmo tempo, recebe delas muita influência. Para Pessoa (2001), a
escola representa uma instituição social de importância fundamental na convivência
do homem em sociedade, por conta da sua crescente influência na socialização das
novas gerações. O processo de integração entre as diversas instituições dentro de um
determinado sistema social é denominado de rede institucional da sociedade.
Outro aspecto que pode ser ressaltado, em relação às instituições sociais,
refere-se ao fato de que essas instituições não possuem o mesmo ritmo de mudança
social. A título de exemplo, pode-se tomar as instituições religiosas, as quais se
modificam através de um processo muito lento, já as formações econômicas, em
virtude das inovações tecnológicas, possuem um ritmo da modificação social muito
rápido. Isso acaba por provocar uma defasagem sociocultural que equivale à diferença
do avanço nesse nível entre duas formações.
A condição humana é caracterizada pela capacidade de conhecer, de construir
a compreensão sobre os meios e os processos essenciais para a organização e a
facilitação do ato de viver. O conhecimento constitui um produto da atividade
consciente do pensamento que determina a natureza social do ser humano e o
condiciona a sua história e a sua cultura. É uma necessidade humana das mais
importantes, compreender a forma como se dá o conhecimento, pois, é através dessa
compreensão que a sociedade humana tem a possibilidade de avançar em seu
processo de civilização. Para que essa compreensão seja viável, de acordo com
Ferreira (2001), faz-se necessário o questionamento permanente acerca da natureza
das forças cognitivas humanas, sobre o próprio conhecimento e o processo através
do qual o ser humano constrói o pensar. À medida que desvenda o processo mediante
o qual obtém o conhecimento do mundo, o homem percebe a si mesmo como ente
integrado na realidade.
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13 EDUCAÇÃO - PROCESSO SOCIAL
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significa dizer que, de modo geral, todos os conteúdos devem estar voltados para a
apropriação crítica da realidade, possibilitando a superação da dicotomia entre sala
de aula e mundo social.
Em última análise, a educação é um processo social que tem a finalidade de
suscitar e desenvolver as potencialidades do indivíduo. A educação não se limita a
desenvolver a natureza biológica e psíquica, o “eu” individual do homem, afirma
Oliveira (1990). A educação cria um ser novo – o ser social -, permitindo-lhe o
desenvolvimento das qualidades físicas, intelectuais e morais, formando um ser
humano completo, apto ao convívio social.
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o conhecimento e a experiência adquiridos pelas abundantes gerações que o
antecederam. A manipulação apropriada e criativa desse patrimônio cultural admite
as inovações e as invenções.
A análise da cultura de uma formação social estabelece uma reconstituição
da realidade, que é organizada a partir da consciência que dela têm os
portadores da cultura. Sem se fixar, obviamente, aos aspectos conscientes
da conduta, é por meio deles, em sua relação com o comportamento
evidente, que a cultura pode ser reconstituída (DURHAM, 2004). Importa
reconhecer que o conceito foi construído em função de problemas específicos
da investigação antropológica, os quais dizem respeito ao estudo dos povos
chamados primitivos, isto é, sociedades relativamente indiferenciadas. (Apud
SANTOS A. M. 2013
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15 A IMPORTÂNCIA DA CULTURA AFRICANA NA FORMAÇÃO DA SOCIEDADE
BRASILEIRA E SUA INSERÇÃO NO CURRÍCULO ESCOLAR
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Fonte: www.geledes.org.br
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O fato de compreender a importância da cultura africana na constituição da
sociedade brasileira, não permitiu a evolução dos pensamentos atuais, visto que, a
repercussão nas escolas e espaços sociais não procuram enfatizar o legado deixado
por esses povos. Ainda é tratada de forma inferior às demais etnias, deixando a
impressão de desfavorecidos, indefesos, inúteis, descartáveis.
A Cultura Africana inserida no currículo escolar deve-se a um processo
construtivo e reflexivo, decorrentes de reflexões e constantes aprendizados que
firmem na transformação social, contemplando um avanço significativo ao nortear
práticas educativas que promovem a importância de reconhecer-se nos conteúdos
apresentados.
O estudo sobre a África no sistema escolar busca “revalorizar a história e
culturas africanas e afro-brasileiras como forma de construção de uma identidade
positiva” (NUNES, Pereira, 2008, p.254).
Por meio da Citação de Nunes, é aceitável compreender a importância da
revalorização cultural, vivência e o contato com a história, e as habilidades instrutivas
no decorrer das ações desenvolvidas. Para a realização desses desenvolvimentos
são necessários desafios, suporte para interações e experiências, novas expressões
que contribuirão para a formação, equilíbrio e edificação das informações, bem como
a valorização da diversidade cultural, rompendo padrões existentes, trazendo novo
olhar e temática para abordar acontecimentos e conhecimentos prévios, promovendo
assim transformação no olhar educacional e estudantil.
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A formação da cultura brasileira está relacionada ao processo de organização
do país como nação, isto é, um conjunto de pessoas que compartilham o mesmo
processo histórico, que determina uma forma de viver e de organizar os lugares e as
regiões que compõem o território nacional. Essa identidade cultural possibilita a
formação da consciência nacional, isto é, o sentimento de fazer parte de um país,
além de dar unidade a ele, permitindo a manutenção de suas fronteiras.
A cultura indígena
A cultura africana
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manifestando-se, por exemplo, nos ritmos, como o samba, e nas danças, como o
cateretê e o jongo.
Diversas palavras de origem africana foram incorporadas ao vocabulário
brasileiro, como umbanda, canjica, muamba, samba e acarajé. O quicongo, ou
congolês, é considerado uma das línguas formadoras da língua portuguesa falada no
Brasil.
A alimentação, quanto aos ingredientes e ao modo de preparo, também denota
a grande influência africana. Exemplo disso é o acarajé, preparado com feijão
fradinho, azeite de dendê, camarões e pimenta.
Atualmente
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pelos meios de comunicação de massa (televisão, Internet, rádio, revistas, jornais),
pela indústria cultural e pelo forte apelo consumista.
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17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RODRIGUES, Lucas de Oliveira. A cultura é parte do que somos nela está o que
regula nossa convivência e nossa comunicação em sociedade. Disponível em
http://www.mundoeducacao.com/sociologia/conceito-cultura.htm. Ano de 2015.
SOARES, André Luis Ramos Soares (org.) Educação Patrimonial: teoria e prática.
Santa Maria: Ed. da UFSM, 2007.
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TORRES Paulo Magno da Costa. Formação Cultural Brasileira.
18 BIBLIOGRAFIA
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