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Sumário
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2
INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3
Autores .................................................................................................. 31
CONCLUSÃO ........................................................................................ 32
REFERENCIAS ..................................................................................... 34
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NOSSA HISTÓRIA
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INTRODUÇÃO
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(2000) nos fala sobre a atualidade dessa perspectiva, ressaltando a presença do
período histórico analisado por Marx, o capitalismo.
Bock (1997) acrescenta que, para os psicólogos que adotam uma postura
sócio histórica, o fenômeno psicológico é também construído a partir das
relações do homem numa topografia e sociedade específicos num momento
histórico específico.
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nossa atuação, a partir de uma reflexão sobre o lugar da Psicologia na
Educação”, sem reduzir uma à outra.
Quanto ao lugar ocupado pelo psicólogo escolar, Ragonesi (1997) nos diz
que “o melhor lugar para o psicólogo é o lugar possível, seja dentro ou fora de
uma instituição”. O mais importante é que ele se insira na educação, assumindo
um compromisso teórico e prático com as questões da escola, que é o seu foco
de atenção.
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É importante criar alternativas para uma atuação pautada no
compromisso com o atendimento público, pautada no direito à cidadania,
recuperando e assumindo como os teóricos do início do século XX, Vigotski,
Wallon, Luria, Leontiev, etc, o discurso e as preocupações com o reformismo
social.
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escolar. Ela deveria ser uma disciplina autônoma, com sua própria teoria e
metodologia.
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A contribuição da psicologia da educação
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Vejamos inicialmente o que é a Psicologia a partir de sua definição
etimológica. Ela se refere ao estudo da alma (psyche+logos=mente+
conhecimento).
Em torno de 1850, Fechner e Weber formulam uma lei que passou a ser
conhecida como “lei de Fechner-Weber” e que consiste na relação entre um
estímulo e uma sensação, permitindo com isso sua mensuração.
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Grande contribuição ao avanço da Psicologia, como ciência também, é o
trabalho de Wilhelm Wundt (1832-1926), com a criação do laboratório de
Psicofisiologia, na Universidade de Leipzig (Alemanha), em 1879. Em virtude de
seus estudos ele foi considerado o “pai” da Psicologia Científica.
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Escolas Psicológicas
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dos sistemas ou estruturas, investigando as relações e as funções dos
elementos que os constituem.
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por um processo de “associação de ideias”, partindo-se das simples para chegar
às complexas. A aprendizagem ocorreria, então, por uma cadeia de
associações.
São estas escolas que deram origem às teorias psicológicas, assim como
as conhecemos atualmente.
Teorias Atuais
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c) A Gestalt: é um termo alemão de difícil tradução. Em português essa
teoria é denominada de teoria da “forma ou configuração”. Seus fundadores
foram Kurt Koffka (1886-1941) e Max Wertheimer (1880-1943).
Ressalta-se que, para tanto, os desafios dos psicólogos escolares são tão
concretos como a concretude dos problemas que assolam as instituições
escolares do País. Há que se superar, assim, a necessidade de uma formação
política e ideológica, que dê embasamentos para uma ação profissional crítica e
construtora da realidade brasileira, contrapondo-se, efetivamente, a uma política
educacional segmentada, massificante e dominadora, que há muito direciona
nossas escolas.
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Com uma visão segmentada e apolítica, a Psicologia não integrou em
seus conceitos a realidade social. E é com esta noção que a Psicologia
permaneceu nas diretrizes educacionais do País, enfocando o sujeito isolado e
deixando ilesas e isentas de culpa as instituições escolares pelo fracasso de
seus alunos, e, consequentemente, responsabilizando-os por sua exclusão.
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Das “velhas” às “novas” tecnologias aplicadas à
educação
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pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento
do ciberespaço” (p. 17). Assim, podemos compreender a cibercultura tanto como
a cultura operacionalizada no contexto atual das redes de computadores como
o conjunto de práticas e valores que emergem de um novo modo de se relacionar
com o conhecimento e com a informação.
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de problemas pedagógicos vivenciados pelos professores em sua prática
cotidiana e questões sociais mais amplas, como as relacionadas à inclusão
digital ou ao modo como as pessoas têm se relacionado com o conhecimento na
era digital. Em muitos desses sentidos, as TDIC são consideradas uma
renovação ou uma possibilidade de facilitação do processo de ensino-
aprendizagem que se sustenta quase automaticamente nos recursos
tecnológicos avançados que as constituem.
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contexto e suas particularidades, no tocante tanto às características dos alunos,
dos professores e do ensino, como ao acesso às tecnologias (Joly, Silva, &
Almeida, 2012).
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homogeneização cultural, surgimento de novas classes sociais (“inforricos” e
“infopobres”) e transformação das coordenadas espaciais e temporais da
comunicação.
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fatores que as determinam. Seu domínio pode ser expresso pela análise
psicológica de todas as facetas da realidade educativa e não apenas a aplicação
da Psicologia à Educação (Coll, Palacios, & Marchesi, 1996; Mialaret, 1999).
Ainda, pode ser descrita como um esforço constante de utilizar princípios,
explicações e métodos da Psicologia científica na tentativa de melhorar as
práticas educativas em geral (Coll, Palacios, & Marchesi, 1996). No entanto, tais
definições ou descrições não estariam mais cristalizadas, mas submetidas
permanentemente a um exercício de reescrita com base nas transformações
observadas, entre elas o advento das tecnologias educacionais (Gatti, 2010). No
que se refere a essa definição suficientemente ampla, considera-se que as TDIC
não têm promovido a necessidade de redefinição do campo da Psicologia da
Educação, mas sim de cotejar essas tecnologias e o modo como têm impactado
o ato educativo nos estudos da área.
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Se a Psicologia proposta por Piaget foi a que se tornou hegemônica na
escola brasileira, ela não era, no entanto, a única possibilidade de compreender-
se a criança. No mesmo período da produção piagetiana havia um outro modo
de conceber as contribuições psicológicas à educação, bem como as relações
do indivíduo com o meio social e a cultura. Estas ideias estavam presentes na
obra de Henri Wallon (1879- 1962), médico francês que procurou explicar a
evolução psicológica da criança e sempre manteve uma estreita relação com as
questões educacionais em toda a sua trajetória profissional.
Para esse autor, o estudo da criança foi marcado por uma interlocução
constante com a educação: em 1925 fundou o Laboratório de Psicobiologia da
Criança, destinado à pesquisa e ao atendimento clínico de crianças ditas
“anormais”, que funcionou durante 14 anos junto a uma escola na periferia de
Paris. Esta escolha se pautou por um critério metodológico, pois acreditava que
a criança devia ser estudada em todas as suas fases e em todas as suas
manifestações, sendo o papel da investigação fazer perguntas ao real, levando
em conta toda a sua complexidade (Wallon, 1975). Neste caso, a escola
revelava-se um campo de estudo de particular importância.
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Apesar de também ser crítico da educação tradicional, como a grande
maioria dos pensadores de sua época, Wallon (1975) mostrava-se cético em
relação a muitas das experiências do movimento da educação nova,
particularmente às ideias de Montessori, pelo caráter individualista de suas
propostas, que se revelava na forma de conceber a significação e a estrutura do
coletivo escolar. Refere-se criticamente ao princípio que centra o processo
educacional nas atividades espontâneas da criança:
Numa época em que o domínio das ciências e das técnicas se torna cada vez mais a
condição do progresso social, submeter a aquisição deste às invenções de que a criança é
capaz parece uma distância desproporcionada entre as suas capacidades espontâneas e o
imenso patrimônio social que lhe competirá fazer prosperar. Neste sistema de educação, o
afastamento do professor que é o representante deste patrimônio prova de que modo o ponto
de vista individual prevalece sobre o da sociedade
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Os meses iniciais de vida da criança caracterizam-se por uma
dependência absoluta daqueles que a cercam, o que indica, para Wallon
(1975), que as primeiras relações utilitárias da criança não são suas relações
com o meio físico, mas são relações humanas, relações de compreensão, que
têm como instrumentos necessários meios de expressão e afetividade. É esta
característica da espécie humana, os longos anos de dependência infantil, que
torna o ser humano um ser geneticamente social.
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conteúdos de cada matéria e a natureza das tarefas escolares para, a partir
delas, investigar quais os melhores meios para tornar estes conteúdos
assimiláveis pelas crianças (Wallon, 1975). Os conteúdos escolares, neste
caso, assumem um papel fundamental na dinâmica escolar e diante do
processo de desenvolvimento intelectual da criança.
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intelectual, afetivo e motor integrados, sem privilegiar o cognitivo, fazendo com
que a escola deixe de ser um espaço meramente instrucional para tornar-se
lugar de desenvolvimento da pessoa. Esse desenvolvimento responde ao plano
biológico em interação com o plano social: a criança concreta tem história, faz
parte de um grupo social, traz consigo elementos da cultura em que está
inserida. Além disso, a criança contextualizada apresenta características
específicas em seu desenvolvimento.
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marco para compreender a criança como sujeito que estabelece relações
sociais concretas, afetando e sendo afetado pelas interações com os adultos e
com seus pares, desencadeadas nos espaços escolares e domésticos.
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nesse desenvolvimento, tal como este é abordado em diversas escolas
psicológicas. Ao conhecê-las, os futuros professores terão melhores condições
para planejar e avaliar o conteúdo a ser ministrado em suas aulas, bem como
para direcionar, com mais propriedade, o processo de ensino e aprendizagem
dos alunos, rechaçando posições ecléticas e reacionárias, favoráveis à
manutenção do status quo dominante.
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de uma reflexão honesta. Reflexão para se pensar sobre os determinantes sócio
históricos e políticos que marcaram, e continuam marcando, a constituição de
todas as abordagens psicológicas; reflexão para se evidenciar a proximidade
destas com a alienação ou com a emancipação do homem, com a reprodução
da sociedade de classes ou com a sua negação revolucionária. Nessa direção,
pensamos serem oportunas as contribuições da Psicologia Histórico-Cultural,
representada por Vigotski, autor supracitado, além de outros psicólogos, como
Luria e Leontiev, talvez menos conhecidos no Brasil.
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alienada, com sua própria individualidade, tornando-a, tanto quanto possível,
uma individualidade para si (Duarte, 1993), sob a qual será possível a formação
do novo homem (Vigotski, 1982/2004a; Vygotsky, 1930/2004b), do novo
educador, “[...] liberto até o desenvolvimento completo e harmonioso de todas as
suas aptidões e propriedades” (Leontiev, 1959/1978, p. 142). A tomada de
consciência, processo longo e dramático, a ser ao menos iniciado durante a
graduação em Pedagogia, como exigência precípua para se concretizar aí o
compromisso técnico-político da Psicologia Pedagógica, é passo inicial para que
os futuros pedagogos reconheçam sua condição histórica de sujeitos.
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tal desenvolvimento. Essa crítica, entretanto, não se esgota em si mesma, mas
tem o intuito declarado de fazer com que o educador, formado e em formação,
vá se apropriando da verdade sobre si mesmo e sobre a sociedade como um
todo. O objetivo é propiciar aos docentes mediações teóricas para levá-lo à
reapropriação de sua consciência, de sua condição como ser social e histórico,
bem como de suas potencialidades para a coordenação autônoma e reflexiva do
fazer pedagógico. Um fazer que, sendo práxis, aparece inseparável do saber
psicológico, especialmente quando este é tomado não mais de uma perspectiva
alienante, porém sob o ponto de vista formativo, intencional e, portanto,
conhecido em seus limites e possibilidades.
Autores
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CONCLUSÃO
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tem sua origem na crença de que a educação e o ensino podem melhorar
sensivelmente com a utilização adequada dos conhecimentos psicológicos. Tal
convicção, que tem suas raízes nos grandes sistemas de pensamento e nas
teorias filosóficas anteriores ao surgimento da “psicologia científica”, foi objeto
de múltiplas interpretações.
Já tivemos muitos avanços sobre essa temática tanto na teoria quanto na prática,
mas há muito ainda para ser feito em prol de uma educação que promova a
formação do sujeito intelectualmente, emocionalmente e socialmente através de
um trabalho com os jogos dentro do ambiente escolar.
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REFERENCIAS
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P ATTO, M. H. S. (1984) PSICOLOGIA E IDEOLOGIA: UMA INTRODUÇÃO CRÍTICA À
35
LIBANEO JC, OLIVEIRA JF, T OSCHI MS. EDUCAÇÃO ESCOLAR : POLÍTICAS ,
20/9/2001.
INSTRUCTIONAL DESIGN . (3ª ED.). NOVA YORK: HOLT, R INEHART & W INSTON.
36
G ATTI, B. (2010). PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO: CONCEITOS , SENTIDOS E
JEAN P IAGET. T RADUÇÃO: JOÃO TEODORO D’OLIM MAROTE. (2ª ED.) SÃO P AULO:
N ACIONAL.
37
VYGOTSKY, L. S. (1995). HISTÓRIA DEL DESARROLLO DE LAS FUNCIONES
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