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Tutorial 2
O texto mostra os desafios enfrentados pelos psicólogos que trabalham nas escolas, especialmente
na rede pública de ensino, que é complexa e ampla. A complexidade da escola envolve a diversidade
de vínculos e ações, bem como as contradições presentes, como a dificuldade de cumprir a tarefa de
ensinar em meio às mudanças sociais e tecnológicas. A contextualização da escola é fundamental, já
que ela não está isolada do momento histórico, político, social e cultural da sociedade. O texto
destaca a moralização das instituições sociais até a década de 1960 e a militarização do cotidiano
nos anos subsequentes, o que não gerou muitas discussões nas escolas. Além disso, o texto
menciona a coexistência de uma população bastante diferenciada em termos de experiências
socioculturais e o surgimento de modos mais sutis de exclusão. Atualmente, a escola se tornou um
mercado de serviços, projetos e produtos para seus usuários, e a medicalização tem sido um
procedimento generalizado que mantém a ordem e produz exclusões e violações do direito à
educação.
Tutorial 3
Nesse eixo do texto ele destaca a importância da Psicologia Escolar em contribuir para a melhoria da
qualidade da educação em todos os níveis. A Psicologia Escolar deve considerar todos os agentes
que participam da comunidade escolar e focar em questões que envolvam o fortalecimento de uma
gestão educacional democrática. Temáticas como desenvolvimento, relações afetivas, prazeres e
sofrimentos, comportamentos, ideias e sentimentos, motivação e interesse, aprendizagem,
socialização, significados, sentidos e identificações são importantes para valorizar os sujeitos
envolvidos nas relações escolares. O objetivo social da escola é socializar conhecimentos e
experiências produzidos pela humanidade, problematizando as dimensões de classe, cultura,
religião, as relações de gênero e étnico-raciais constituintes da sociedade em que vivemos, bem
como dos conhecimentos historicamente produzidos. A psicóloga(o) pode focar mais
adequadamente determinadas áreas de intervenção e desenvolver um trabalho envolvendo toda a
comunidade escolar - professores, pais, funcionários, estudantes - tendo como princípio a
coletividade, visando o bem de todos e todas. Entre as possibilidades de intervenção destacam-se a
participação na elaboração do projeto político-pedagógico e a compreensão da organização escolar
para elaborar planos de intervenção.
Tutorial 4
O último eixo do texto apresenta as Referências Técnicas para a atuação de psicólogos na educação
básica. Embora tenham avançado no conhecimento dos processos de escolarização e das
problemáticas históricas e contemporâneas da educação, os profissionais da área ainda enfrentam
muitos desafios nesse âmbito de atuação. Para atuar na educação básica, os psicólogos devem
compor com a equipe escolar, colaborar na construção coletiva do projeto de formação em serviço,
construir estratégias de ensino, considerar a dimensão de produção da subjetividade, valorizar a
construção de saberes, buscar conhecimentos técnicos, produzir deslocamento do lugar tradicional
da psicóloga/o, romper com a patologização, medicalização e judicialização das práticas
educacionais, formar profissionais da Psicologia para atuar neste campo e dedicar-se a acompanhar
os estudantes em contextos sociais de desenvolvimento. Os psicólogos devem desenvolver uma
Psicologia Escolar crítica e contextualizada, articulando dimensões sociais, políticas e institucionais
em uma perspectiva que luta por transformações das práticas e da realidade educacional. As
intervenções devem compreender as práticas cotidianas que constroem a rotina escolar, considerar
a escola como um lugar privilegiado de convivência e inserção social, atentar-se à complexidade
social, pedagógica e institucional em que são produzidas as problemáticas e valorizar os professores
como agentes principais no processo educacional.