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DIREITOS HUMANOS E

DIVERSIDADE
AULA 08 – TEMAS
TRANSVERSAIS NA
EDUCAÇÃO

Olá!

Estamos chegando ao final do nosso semestre, espero ter contribuído


para o seu aprendizado enquanto docente. Nesta aula vamos tratar quais os
temas transversais da educação básica e superior. Nesse sentido, entende-
se que os temas transversais são aqueles discutidos, estudados e
aprofundados por várias áreas do saber. Assim, por exemplo, podem ser
abordadas as diversas demandas sociais contemporâneas, fazendo uma
correspondência entre a realidade e as pessoas envolvidas no processo.
Neste último capítulo, você vai identificar os Temas Contemporâneos
Transversais a serem trabalhados na educação básica e na educação
superior, bem como a sua importância como parte integradora do currículo
escolar. Além disso, vai conhecer o referencial teórico pedagógico que
sustenta a proposta do trabalho no contexto escolar.

Bons estudos!
Nesta aula, estudaremos sobre os temas transversais no campo educacional
e como você enquanto profissional pode se embasar teoricamente para tratar esses
assuntos em aula,
Nesta sala de aula.
você Após esses
vai conferir estudos, conceituais
os contextos você será capaz de:
da psicologia entenderá
como ela alcançou o seu estatuto de cientificidade. Além disso, terá a oportunidade
▪ Compreender a importância dos temas transversais na educação.
de conhecer as três grandes doutrinas da psicologia, behaviorismo, psicanálise e
▪ Conhecer as grandes áreas dos temas transversais.
Gestalt, e as áreas de atuação do psicólogo.
▪ Identificar os embasamentos teóricos para trabalhar os temas
▪ transversais em
Compreender sala de aula.
o conceito de psicologia
▪ Identificar as diferentes áreas de atuação da psicologia
▪ Conhecer as áreas de atuação do psicólogo.
8 TEMAS TRANSVERSAIS DA EDUCAÇÃO

Os dispositivos educacionais apresentam os temas contemporâneos


transversais (TCTs) como uma proposta de ensino atual e contextualizada que
prioriza o desenvolvimento da cidadania, com apresentação e discussão de temas
que interessam aos estudantes. Trata-se de uma educação formal que inclui
conteúdos importantes no que se refere à integração social. A intenção é que os
alunos consigam conhecer e compreender diversos assuntos contemporâneos
relacionados aos cuidados com a saúde, com a organização financeira, com o uso
das tecnologias digitais, a valorização do meio ambiente, bem como respeitar os
direitos e deveres da diversidade humana (BRASIL, 2019).
O conceito de transversalidade surgiu no contexto dos movimentos de
renovação pedagógica, quando os teóricos perceberam que é necessário redefinir
o que se entende por aprendizagem e repensar também os conteúdos que se
ensinam aos estudantes. A partir da elaboração da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação (LDB), de 1996 (BRASIL, 1996), foram definidos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs) que, por sua vez, orientam para a utilização da
transversalidade (WELKWER, 2016).
A educação básica apresenta um currículo organizado, que considera as
diretrizes viáveis a cada etapa, modalidades específicas, bem como as
orientações de temas, respeitando os aspectos de cada indivíduo envolvido.
Nessa perspectiva, cada etapa apresenta a sua demanda por meio de diretrizes
educacionais, dispostas na Lei n. 9.394/96 (BRASIL, 1996), com base na
referência do cuidado e da educação. Essa concepção está em conformidade com
o que norteia o projeto político-pedagógico da comunidade educacional, mas se
expande “[...] quando, no processo educativo, educadores e estudantes se
defrontam com a complexidade e a tensão em que se circunscreve o processo no
qual se dá a formação do humano em sua multidimensionalidade” (BRASIL, 2013,
p. 35).

8.1 Transversalidade nos PCNs

Dentro do arcabouço teórico dos PCNs, a transversalidade diz respeito à:


possibilidade de se estabelecer, na prática educativa, uma
relação entre aprender conhecimentos teoricamente
sistematizados (aprender sobre a realidade). E a uma forma de
sistematizar esse trabalho e inclui-lo explicita e estruturalmente
na organização curricular, garantindo sua continuidade e
aprofundamento ao largo da escolaridade (BRASIL, 1998, p.
30).

Trata-se de um trabalho integrado e não isolado, trazendo para os


conteúdos e para a metodologia da área, a perspectiva dos temas transversais
(BRASIL, 1998). Dessa forma, os PCNs sugerem alguns “temas transversais” que
correspondem a questões importantes, urgentes e presentes sob várias formas na
vida cotidiana. Eles representam normas organizadas em ciclos, considerando
cada componente curricular ou disciplina do ensino fundamental, ficando sob
responsabilidade de cada professor fazer adequações com as respectivas
“realidades”.
Entre os objetivos dos PCNs, está a formação dos estudantes, tendo em
vista o exercício da cidadania, em conformidade com os princípios referentes a
dignidade, igualdade, participação e corresponsabilidade. Sobretudo, considera-
se que a dignidade esteja relacionada aos direitos humanos, excluindo qualquer
forma de discriminação da diversidade de quaisquer relacionamentos, sejam
privados, públicos ou interpessoais. A igualdade de direitos assegura a todos as
mesmas oportunidades no exercício de sua cidadania, bem como as mesmas
condições de participação e de manter essa cidadania ativa. Finalmente, a
corresponsabilidade pela sociedade envolve a participação dos poderes públicos
e de todos para o alcance do desenvolvimento democrático (MATOS; CABO
VERDE; CORRÊA, 2019).

8.2 Temas transversais na Educação Básica

Os princípios dos PCNs, portanto, defendem a formação e o exercício da


cidadania com objetivos interdisciplinares, ou seja, para além das disciplinas
curriculares. E, é nesse contexto de formação integral dos alunos, que surgem os
chamados temas transversais. Eles são incorporados à grade curricular,
complementando e tornando mais forte a formação cidadã. Os temas transversais,
que serão apresentados a seguir, são divididos em: ética, meio ambiente, pluralidade
cultural, trabalho e consumo, orientação sexual e saúde (MATOS; CABO VERDE;
CORRÊA, 2019).
A ética é compreendida como aquilo que o sujeito tem de mais essencial, visto
que a sua construção é sustentada em suas bases sociais, mitológicas ou religiosas,
representando uma opção sobre o livre arbítrio. Entende-se, pois, os valores éticos
questionam as tradições consagradas, bem como os hábitos, com uma abrangência
ampla, que envolve os grupos, que se inter-relacionam, as instituições e as atitudes
individuais. Discutir sobre ética na escola significa abordar o convívio ético, sobretudo
humanitário, nas dimensões sociais, culturais, de trabalho, lazer, consumo,
sexualidade e saúde. Dessa forma, tanto os valores quanto as atitudes são
trabalhados (DARIDO; RANGEL, 2019).
O meio ambiente representa um tema contemporâneo de suma importância,
amplamente discutido, uma vez que a sociedade tem demonstrado uma grande
preocupação com os recursos naturais do planeta e sua interface sustentável. A
sustentabilidade tem sido considerada primordial sob o ponto de vista do equilíbrio,
entre o consumo e a produção de insumos, na natureza.
A pluralidade cultural objetiva desenvolver o respeito e os valores das
diversidades culturais, favorecendo a harmonia no convívio social e contrapondo-se a
todas as formas de preconceito e discriminação.
Trabalho e consumo priorizam a problematização entre essas duas variáveis,
com ênfase nos aspectos diversificados dos produtos e serviços, bem como na
complexidade entre as suas inter-relações. Nesse contexto, são discutidos na escola
temas como: a globalização, o trabalho escravizado, infantil, os excessos em relação
aos lucros, os incrementos tecnológicos, o declínio da oportunidades de trabalho, que
resultam no desemprego, as formas de venda, as manipulações que envolvem
imposição de padrões diferentes e/ou novos, a dependência de consumir “marcas”,
direitos dos consumidores, entre outros (DARIDO; RANGEL, 2019).
A orientação sexual preconiza a sexualidade associada à vida e à saúde
propriamente dita. São temáticas que discutem questões de gêner, enfatizando a
representatividade de homens e mulheres na sociedade, bem como o que é
estereotipado de forma preconceituosa entre os gêneros. As abordagens discutem,
também, doenças que são transmitidas sexualmente e a gravidez no período da
adolescência. A partir de 1980, a educação sexual passou a ter espaço para ser
discutida em alguns ambientes escolares, aparentemente, devido, à progressão da
aids e ao elevado percentual de gravidez na adolescência.
A sexualidade representa um tema extremamente relevante e abrangente,
principalmente, quando vai além do processo humano reprodutivo, ou seja, quando
considera a busca do prazer. Ultrapassando os limites biológicos, a orientação sexual
abrange as dimensões psíquicas, sociais e culturais (DARIDO; RANGEL, 2019).
A saúde, conceitualmente, sinaliza limites restritos quando não são levados em
consideração os seus aspectos determinantes e que lhe exercem influência direta,
como o meio ambiente, os aspectos sociais, econômicos, culturais, de caráter
psicológico e afetivo. Os PCNs conceituam a saúde de forma mais dinâmica visando
o exercício da cidadania, com base em argumentos que preconizam a capacitação
dos indivíduos envolvidos no processo. Trata-se de dar-lhes mais autonomia no que
se refere a apropriação conceitual, fatos e princípios, tomada de decisões, bem como
nas atitudes, que resultam em ações saudáveis em seus próprios contextos. Assim,
as condutas de prevenção se atrelam tanto à reabilitação quanto às práticas curativas,
configurando a justificativa para a inserção do tema “saúde” na escola (DARIDO;
RANGEL, 2019).
Durante a década de 1990, os chamados temas transversais foram incluídos
em várias disciplinas, mas de uma maneira em que o conteúdo não era imposto aos
alunos. O perfil não obrigatório não interferia na relevância dos temas e ainda os
tornava mais eminentes, sendo discutidos em várias áreas. A ciência passou a andar
alinhada com a vivência social e cidadã dos alunos, ganhando força com a Base
Nacional Comum Curricular (BNCC) (BRASIL, 2019).
Os temas transversais passaram a ser chamados de temas contemporâneos
transversais, evidenciando uma interface atual desses temas e sua alta
representatividade para a educação básica. Enquanto os PCNs consideravam seis
temas, a BNCC (2019) distingue seis temáticas englobando 15 temas
contemporâneos transversais como descritos a seguir:

➢ Cidadania e civismo: vida familiar e social, educação para o trânsito,


educação em direitos humanos, direitos da criança e do adolescente, processo
de envelhecimento, respeito e valorização do idoso.
➢ Ciência e tecnologia: ciência e tecnologia.
➢ Economia: trabalho, educação financeira, educação fiscal.
➢ Meio ambiente: educação ambiental, educação para o consumo.
➢ Multiculturalismo: diversidade cultural, educação para valorização do
multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras.
➢ Saúde: saúde, educação alimentar e nutricional.

A partir da identificação e da definição dos temas contemporâneos transversais


incluídos na educação básica, você vai ver, a seguir, a relevância desses temas
integrados à grade curricular.

8.3 Fundamentos pedagógicos dos temas contemporâneos transversais

Os TCTs estão incluídos de forma interdisciplinar e, por isso, os assuntos


transitam em diversas áreas de conhecimento. Essa diversidade nas abordagens é
muito positiva tendo em vista o perfil autônomo que é garantido às instituições
escolares e aos docentes. Em bases gerais, os TCTs surgiram no Brasil com uma
proposta futurista e flexível, mantendo as disciplinas tradicionais, mas com enfoques
mais abrangentes. Nessa perspectiva, as alternativas metodológicas também são
variadas para abordar os TCTs e promovem a integração de diversas organizações
curriculares. Diante disso, são identificados os seguintes níveis de complexidade:
intradisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar (BRASIL, 2019).
O nível intradisciplinar preconiza os conteúdos referentes aos temas
contemporâneos associados aos conteúdos de cada disciplina ou componente
curricular. O tema, nessa proposta, não é abordado de maneira paralela, mas
integrado aos conteúdos e metodologias temáticas.
O nível interdisciplinar promove uma relação dialógica entre as áreas de
conhecimento, de maneira que cada tópico se integra ao núcleo dos demais com uma
interface colaborativa. Assim, um tema contemporâneo transversal pode ser incluído
e desenvolvido reunindo-se várias disciplinas ou componentes curriculares.
O nível transdisciplinar visa ir além da assimilação prevista na grade
curricular, de forma que as barreiras sejam flexibilizadas, considerando as diversas
áreas de estudo. Nessa abordagem, a articulação das áreas de conhecimento é
favorecida, além de contribuir com a redução de dissociação dos conteúdos, que,
concomitantemente, tem o objetivo de que a realidade social seja compreendida
(BRASIL, 2019).
Os TCTs integrados ao conteúdo escolar facilitam o processo de ensino e
aprendizagem, uma vez que oportunizam aprendizagem da gestão de problemas. Isso
resulta na eliminação progressiva do perfil heterogêneo econômico e no repúdio a
atitudes preconceituosas e discriminativas que são excludentes por si só (BRASIL,
2019).
A instrução de trabalhar os TCTs de forma flexível evita que as suas
abordagens sejam propostas de maneira rígida e embutidas em áreas específica e
isoladas de conhecimento. O foco, nesse contexto, está em desenvolver os conteúdos
de forma transversal, seja por uma abordagem intradisciplinar, interdisciplinar ou
transdisciplinar, de preferência (BRASIL, 2019).

8.4 Temas transversais no Ensino Superior

Assim, a inclusão dos conhecimentos transversais em conteúdos curriculares


das diferentes disciplinas do ambiente acadêmico é necessária para que os
professores possam permitir aos alunos o acesso à informação e conscientização da
importância de debates e discussões, alicerçando assim, a formação acadêmica,
profissional e humana.
As aulas presenciais dos cursos de graduação deverão pautar-se pelos temas
transversais indicados pelo MEC nos diferentes dispositivos legais desde 2002 a 2015
(Lei nº 9.795, Lei nº 10.639, Lei nº 11.645, Resolução MEC/CNE nº 1/2012, Lei nº
10.436, Resolução Nº 2/2015). Esses dispositivos determinam respectivamente os
seguintes temas:

➢ Política nacional de educação ambiental,


➢ Direitos humanos,
➢ Respeito à acessibilidade e
➢ Temáticas vinculadas à inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos
de formação pedagógica para graduandos e cursos de segunda licenciatura) e
para a formação continuada:
➢ Fundamentos da educação,
➢ Formação na área de políticas públicas e gestão da educação, seus
fundamentos e metodologias,
➢ Direitos humanos,
➢ Diversidades étnico-racial, de gênero, sexual, religiosa, de faixa geracional,
➢ Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS),
➢ Educação especial e direitos educacionais de adolescentes e jovens em
cumprimento de medidas socioeducativas.

Portanto, independente da área de conhecimento, professores e acadêmicos


precisam, cada vez mais, fazer leituras críticas e adquirir novos saberes,
principalmente, quando se trata de diversidade cultural, acessibilidade, meio
ambiente, direitos humanos, ética e cidadania.

Acessibilidade
Pelo fato da sociedade contemporânea impor padrões físicos e estéticos, das
teorias pedagógicas sobre Educação Inclusiva questionarem ideias sobre
“normalidade” e a necessidade de garantir o direito de ir e ver de todo o cidadão,
bem como o respeito que lhe é devido, o debate sobre o tema “acessibilidade”
é de suma importância no ensino superior. A relevância deste tema pode ser
abordada em todos os cursos de uma universidade, sejam eles voltados para
a formação de professores, ou arquitetos, engenheiros, advogados, entre
outros (ANDRETTA; MOKVA, 2016).

História e cultura afro-brasileira


O tema transversal “história e cultura afro-brasileira” visa resgatar e reconhecer
a importância do povo africano na constituição da identidade brasileira, bem
como desconstruir o preconceito histórico que persiste até os dias atuais.
Nesse âmbito, a universidade precisa abrir espaço para o diálogo e convivência
respeitosa entre os diferentes indivíduos e suas formas de expressão cultural
(ANDRETTA; MOKVA, 2016).

História e cultura indígena


Da mesma forma que o tema transversal anterior, “história e cultura indígena”
visa à valorização dos primeiros habitantes do solo brasileiro, além de sua
tradição, cultura e língua. A partir dessa ideia, deve ser construída uma visão
digna e respeitosa das diversas tribos aborígenes do país. Da mesma forma
que a cultura africana, a indígena contribuiu para a constituição da identidade
brasileira. Assim, o debate sobre as duas culturas – africana e indígena –
direciona-se para um trabalho pautado na cidadania e na desconstrução dos
obstáculos para efetivação da cidadania: a desvalorização cultural e a
discriminação (ANDRETTA; MOKVA, 2016).

Direitos humanos
O tema transversal “direitos humanos” tende a promover a valorização e
vivência de valores necessários para a vida em sociedade. Entre esses valores
estão a ética, o respeito, a igualdade, a solidariedade, a liberdade e a dignidade.
Considerando que é necessário o acesso e a ciência dos direitos, liberdades e
deveres para o exercício dos mesmos, a Organização das Nações Unidas -
ONU (2009, p.4) ressalta que o cumprimento da Declaração dos Direitos
Humanos deve ser dado “através do ensino e da educação”, ou seja,
oportunizado pelos centros de ensino: escola e universidade (ANDRETTA;
MOKVA, 2016).

Educação ambiental
Um dos assuntos mais emergentes e que tem gerado polêmica, atualmente, na
sociedade, é a “educação ambiental”, uma vez que, cada vez mais, há
necessidade de transformar as ações humanas em ações sustentáveis para a
garantia de um futuro verde para as próximas gerações (BRASIL,1997c). A
crise ambiental expandiu-se de tal forma que se tornou uma “crise civilizatória”
e a superação dos problemas tem exigido mudanças profundas nas
“concepções de mundo, de natureza, de poder, de bem-estar, tendo como base
valores individuais e sociais” (BRASIL, 1997c, p 20).
A partir dessa visão, o estudo deste tema proporciona o entendimento de que
o homem é parte integrante da natureza e não dono dela, sendo diretamente
afetado pelos impactos que ele mesmo causa (ANDRETTA; MOKVA, 2016).
8.3 Resumindo

Como você pode observar, o espaço escolar se trata de um ambiente de


aprendizagem não apenas para o aluno, mas também para o professor, é nesse
ambiente que se exerce a democracia e o respeito mútuos. Sendo ainda um espaço
abrangente que uma vez devidamente planejado e organizado, possibilita diferentes
experiências, que auxiliarão os alunos em seu desenvolvimento pessoal e social.
Para tanto existe a necessidade de modificar, reconstruir e ressignificar
cotidianamente o espaço, a partir das relações e interações que são estabelecidas
nele e com ele. É por meio dessas interações que o espaço se transforma em
ambiente e que a criança se desenvolve com segurança, tranquilidade e entusiasmo.
Encerramos aqui o nosso semestre. Espero que tenha aproveitado e aprendido
bastante. Até o próximo semestre.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRETTA, L. M. ; MOKVA, A. M. D.Z. conhecimentos tranversais na universidade.


Perspectiva, Erechim. v. 40, n.152, p. 35-43, dezembro/2016.

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BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC:


contexto histórico e pressupostos pedagógicos. Brasília, DF: MEC, 2019.

DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. (coord.). Educação física na escola: implicações


para a prática pedagógica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.
MATOS, M. T.; CABO VERDE, E. J. S. R.; CORRÊA, L. S. Educação física e os temas
trans-versais. RECH - Revista Ensino de Ciências e Humanidades, ano 2, v. 4, n.
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WELKER, G.M. Transversalidade nas ações da educação especial: a realidade


dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do
Sul. 2016. Dissertação de Mestrado do Programa de Pós- Graduação em Educação,
Área de Concentração em Educação Especial, da Universidade Federal de Santa
Maria (UFSM, RS)Santa Maria, RS, 2016.

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