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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

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Sumário

NOSSA HISTÓRIA 2

INTRODUÇÃO 3

HISTÓRICA DA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 3

O QUE É PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 6

PSICOLOGIA ESCOLAR: ORIGEM HISTÓRICA 16

BENEFÍCIOS DA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 18

OS DESAFIOS DE UNIR PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO 22

CONSIDERAÇÕES FINAIS 24

REFERENCIAS 25

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários,


em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo
serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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INTRODUÇÃO

Psicologia da Educação, em razão de sua natureza, em face dos resultados de


suas pesquisas e do alcance objetivo dos mesmos para a prática pedagógica, tem
sido reconhecida como disciplina psicológica e educativa de natureza aplicada,
‘disciplina ponte’, conceito que você verá a seguir.

A Psicologia da Educação por ter natureza e origem, híbridas, gera


divergências entre seus estúdios quanto às considerações sobre sua autonomia
epistemológica. Segundo Coll (2000) existem basicamente três correntes ou
posicionamentos, a esse respeito, que você verá as seguir:

Existe uma corrente de especialistas que entende a Psicologia da Educação


como sendo apenas a terminologia empregada para designar o corpo de princípios e
explicações alcançados pela Psicologia, decorrente de uma seleção de conceitos
próprios de outros segmentos do saber psicológico, como a Psicologia da
Aprendizagem, do Desenvolvimento etc., aplicáveis à situação educativa.

A Psicologia da Educação é entendida como uma disciplina com autonomia


científica e didática, uma vez que tem já determinados objetivos e conteúdos bem
como, programas de pesquisa próprios, e realiza contribuições originais e
significativas para as práticas pedagógicas.

A Psicologia da Educação é entendida como uma “disciplina ponte”, com um


objeto de estudo, alguns métodos, marcos teóricos e conceitos próprios,
caracterizando-se como uma disciplina de natureza aplicada. Você pode ter como
exemplo, o estudo e a mensuração das diferenças individuais, bem como as
mudanças de comportamento das pessoas, vinculados a sua participação em
situações de ensino e aprendizagem

HISTÓRICA DA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

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O interesse pela educação, suas condições e seus problemas, foi sempre uma
constante entre filósofos, políticos, educadores e psicólogos. Com o desenvolvimento
da Psicologia como Ciência e como área de atuação profissional, no final do século
XIX, várias perspectivas se abriram, fato que também ocorreu à chamada Psicologia
Educacional. Durante as 3 primeiras décadas do século XX a psicologia aplicada à
educação teve enorme desenvolvimento.

Nos EUA destacava-se a necessidade de um novo profissional, capaz de atuar


como intermediário entre a psicologia e a educação.

Três áreas destacaram-se: as pesquisas experimentais da aprendizagem; o


estudo e a medida das diferenças individuais; psicologia da criança. Até a década de
50, a Psicologia da educação aparece como a 'rainha' das ciências da educação. Seu
conceito: uma área de aplicação da psicologia na educação.

Psicologia Educacional era um ramo especial da Psicologia, preocupado com


a natureza, as condições, os resultados e a avaliação e retenção da aprendizagem
escolar. Ela deveria ser uma disciplina autônoma, com sua própria teoria e
metodologia. Durante a década de 50, o panorama muda. Começa-se a duvidar da
aplicabilidade educativa das grandes teorias da aprendizagem, elaboradas durante a
1ª metade do século XX. Prenuncia-se uma crise ... Surgem outras disciplinas
educativas tão importantes á educação quanto a psicologia, e esta precisa ceder
espaço. Na década de 70, assume o seu caráter multidisciplinar, que conserva até
hoje. Não mais é considerada como a psicologia aplicada á Educação. Atualmente, a
Psicologia da Educação é considerada um ramo tanto da Psicologia como da
Educação, e caracteriza-se como uma área de investigação dos problemas e
fenômenos educacionais, a partir de um entendimento psicológico.

 Conceito de Psicologia da Educação

Quando se fala, hoje, em 'Psicologia da Educação', vários termos são


utilizados indiscriminadamente como sinônimos, tais como: psicopedagogia,
psicologia escolar, psicologia da educação, psicologia da criança, etc. A lista poderia
ser alongada. Esta imprecisão na linguagem, e esta confusão entre disciplinas ou
atividades não são exatamente passíveis de sobreposição, pois cada qual têm suas
definições e limitações.

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A Psicologia da Educação tem por objeto de estudo todos os aspectos das
situações da educação, sob a ótica psicológica, assim como as relações existentes
entre as situações educacionais e os diferentes fatores que as determinam. Seu
domínio é constituído pela análise psicológica de todas as facetas da realidade
educativa e não apenas a aplicação da psicologia à educação. Seu maior objetivo é
constatar ou compreender e explicar o que se passa no seio da situação de educação.
Por isso, tanto psicólogos quanto pedagogos podem possuir tal especialização
profissional.

A Psicologia da Educação faz parte dos componentes específicos das ciências


da Educação, tal como a sociologia da educação ou a didática. Compõem um núcleo,
cuja finalidade é estudar os processos educativos. Atualmente, rejeita-se a ideia de
que a Psicologia da Educação seja resumida a um simples campo de emprego da
Psicologia; ela deve, ao contrário, atender simultaneamente aos processos
psicológicos e às características das situações educativas. Ela estuda os processos
educativos com tripla finalidade:

 Contribuir à elaboração de uma teoria explicativa dos processos


educativos - nível teórico;
 Elaborar modelos e programas de intervenção - nível
tecnológico;
 Dar lugar a uma práxis educativa coerente com as propostas
teóricas formuladas - nível prático.

 Definição de Psicopedagogia

Especialização dentro da Pedagogia e/ou Psicologia que trata dos distúrbios


de aprendizagem (crianças que possuem dificuldades para aprender).

 Definição de Psicologia da Criança

Também chamada de Psicologia Evolutiva ou Psicologia do Desenvolvimento


Humano, estuda as leis gerais da evolução da criança, as sucessivas etapas de seu
desenvolvimento nas quatro grandes áreas: cognitiva, afetiva, social e psicomotora.

A Psicologia da Educação tem estudado os processos educativos orientada


por objetivos que segundo Coll (2000) podem ser divididos em três dimensões:

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 Dimensão Teórica ou Explicativa: nela são estudados
os processos educativos com o objetivo de contribuir
para a elaboração de uma teoria que explique destes
processos.
 Dimensão Projetiva ou Tecnológica: estudam os
processos educativos com o objetivo de elaborar
modelos e programas de intervenção voltados para as
práticas pedagógicas.
 Dimensão Prática ou Aplicada: estuda os processos
educativos com o objetivo de colaborar para a construção
de práticas pedagógicas coerente com as propostas
teóricas formuladas.

O QUE É PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

A psicologia da educação é uma subárea de conhecimento dentro da


psicologia, que tem como função a produção de saberes relativos aos fenômenos
psicológicos constituintes do processo educativo.

Estudar psicologia da educação ou psicologia educacional é compreender o


processo de ensino e aprendizagem. Isso vai desde os mecanismos de aprendizagem
nas crianças e adultos (relacionando com a psicologia do desenvolvimento), até a
eficiência das tácticas e estratégias educacionais, assim como o estudo do
funcionamento da instituição escolar enquanto organização (onde se cruza com a
psicologia social

A educação é a base para a vida. Responsável pela construção e manutenção


da sociedade a partir do aprendizado e pesquisa. Estudar como os processos
educacionais acontecem, do ensino ao aprendizado, é fundamental. Assim é possível
aperfeiçoar os métodos e tornar as estruturas mais eficientes e acessíveis.

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A psicologia da educação tem esse papel essencial de verificar os
conhecimentos proporcionados pela psicologia científica. A partir disso, determina
quais são os mais importantes para compreender o comportamento das pessoas no
ambiente educacional. Assim, é possível intervir nesse ambiente para gerar
melhorias.

O campo da psicologia educacional surgiu a partir de três grandes estudiosos


e pioneiros da psicologia no final do século IX. São eles: Willian James, John
Dewey e Edward Lee Thorndike.

 Willian James

William James nasceu em Nova York em


1842, e faleceu em 1910, em sua casa de campo
na cidade americana de Chocoronua.

Entre 1865 e 1866, aos 23 anos,


acompanhou o naturalista Louis Agassiz na
Expedição Thayer ao Brasil. Nos oito meses de
estadia no país, passados principalmente no Rio
de Janeiro e na Amazônia, James rascunhou um
diário, e produziu desenhos de cenas da

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expedição, que expressam uma consciência crítica e um distanciamento moral da
ideia colonialista que norteava a norteava.

Depois seguiu para a Alemanha e estudou filosofia na Universidade de Berlim,


entre 1867 e 1868. No ano seguinte, conseguiu a graduação em medicina em
Harvard, tornando-se professor de fisiologia e anatomia a partir de 1873, e depois,
de psicologia e filosofia, na mesma universidade. Como filósofo, foi responsável por
aquela que é considerada a maior contribuição americana à filosofia: o pragmatismo.

É possível dividir a obra de William James em dois momentos: um psicológico


(que vai da década de 1870 à de 1890) e outro filosófico (a partir de 1890)

O primeiro período tem como marco inicial a criação de um pequeno laboratório


de psicologia em 1875 na Universidade de Harvard; e o seu primeiro curso de
psicologia, sobre “As relações entre a fisiologia e a psicologia”.

Nesse período o ponto culminante de sua produção teórica é a publicação, em


1890, após 12 anos de elaboração minuciosa, de O Princípio de Psicologia. Nesse
tratado (com mais de mil páginas) encontram-se as principais ideias de James sobre
tópicos tais como o “hábito”, “atenção”, “fluxo de pensamento” e “self”.

James interroga os limites daquilo que é chamado de “self”, “eu”, “ego” (não
faz distinção conceitual entre os termos), em oposição ao mundo circundante. Para
James, o “eu” é apenas “o nome de uma posição”; uma espécie de perspectiva
individual privilegiada a partir da qual o mundo é medido em suas distâncias. E ele
concebe tais distancias em função das ações individuais sobre o ambiente. A
consciência implica um tipo de relação externa; não é um tipo especial de substância
ou de modo de ser.

James constrói uma noção de “eu” caracterizada por certa fluidez: sem limites
estabelecidos previamente e com as referências básicas de tempo e espaço definidas
em função de suas ações sobre o ambiente. (Ferreira e Gutman, 2005).

Em The Principles of Psychologie, James (1890) diz que a consciência não se


apresenta para ela mesma, cortada em pequenos pedaços. Palavras tais como
“cadeia” ou “sucessão” não a descrevem adequadamente, tal qual ela se apresenta
em primeira instância. Ela não é algo agregado; ela flui. Um “rio” ou um “fluxo” são as
metáforas pelas quais ela é mais naturalmente descrita.

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A consciência teria como propriedades básicas: a pessoalidade; o seu aspecto
mutante; a continuidade; a referência aos objetos; o seu aspecto seletivo.

Sobre “hábito” há três tópicos principais: primeiro o destaque dado a sua base
física ou neurofisiológica e sua participação tanto nos limites do aprendizado de novos
hábitos como a modificação de hábitos antigos; segundo, a apresentação do hábito
como uma versão possível das ações adaptativas de um organismo em referência a
um meio; terceiro, a possibilidade de alteração dos hábitos pela ação voluntária e os
efeitos éticos-morais a ela correspondentes.. (Ferreira e Gutman, 2005).

James diz que o hábito adquirido, do ponto de vista fisiológico, é nada mais do
que uma nova via de descarga formada no cérebro pela qual, desde então, certas
correntes aferentes tendem a seguir. Ele revela a posição darwiniana ao destacar a
utilidade adaptativa do hábito; e a importância para um organismo da aquisição e
manutenção da habilidade, ou capacidade de fazer a atenção consciente repousar.
Deixando a cargo do habito toda uma série de atividades mais ou menos cotidianas
ou banais, embora fundamentais à manutenção da vida diária, o organismo reserva
à vida mental, plenamente consciente, outras tarefas e esforços.

Ferreira e Gutman (2005) destacam que os conceitos de self, fluxo de


pensamento e hábito fornecem indicações teóricas suficientes para a sustentação da
importância de James para o funcionalismo. Na obra de James o foco está sempre
colocado sobre a função e não sobre as supostas “propriedades” de um organismo
dotado de psiquismo. Em sua perspectiva, o que o organismo é ou deixa de ser,
decorre das funções que exerce e das interações com um dado ambiente.

 O pragmatismo de William James


Para James o pragmatismo seria primeiramente um método, e em segundo
lugar, uma teoria genética do que se entende por verdade. Em seu primeiro sentido
significa a atitude de olhar além das primeiras coisas, dos princípios, das “categorias”,
das supostas necessidades; e de se procurar pelas últimas coisas, frutos,
consequências, fatos. O pragmatismo atuaria de forma a extrair de cada palavra o
seu valor de compra prático, pô-la a trabalhar dentro da corrente da experiência.
Desdobra-se como um programa para mais trabalho, e mais particularmente como

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uma indicação dos caminhos pelos quais as realidades existentes podem ser
modificadas. As teorias tornam-se instrumentos e não respostas aos enigmas, sobre
os quais se pode descansar.

William James creditou a origem do termo pragmatismo a Charles Peirce


(1839-1914). Mas para Peirce o pragmatismo visava apenas extrair as “regras de
conduta”, ou ações presentes nos diversos conceitos. Sendo assim, a primeira forma
do pragmatismo estava ligada à noção de verdade como consenso último de todos
os preocupados na busca da verdade. A realidade, portanto, seria o objeto resultante
dessa opinião partilhada. Para James, representava o estudo das modificações na
experiência trazidas pelas teorias, em especial as metafísicas e religiosas.

Da perspectiva de James, as teorias filosóficas serviriam como meio de orientar


a pesquisa para os seus resultados finais e não para os seus princípios. Desse modo,
também as teologias seriam passíveis de serem consideradas verdadeiras. O critério
de verdade pragmático seria aquele que permite adaptar o que se tem por verdadeiro
com cada aspecto da existência, em relação com todas as outras experiências
vividas, formando um todo orgânico. Assim, as diversas crenças que compõem a
mente de uma pessoa teriam reduzidas suas divergências, a ponto de se
aproximarem ciência e religião, nos casos mais extremos.

“O pragmatismo de James, em sua característica funcionalista, tornava a


função de verdade subjetiva e sua justificação da religião voltada à satisfação pessoal
de cada um.” (Silva, 2008).

(...) Se as ideias teológicas provam que têm valor para a vida concreta, são
verdadeiras, pois o pragmatismo as aceita, no sentido de serem boas para tanto. O quanto
serão verdadeiras, dependerá inteiramente de suas relações com as demais verdades, que
têm também, de ser reconhecidas (JAMES, W. Pragmatismo, II conferência, p. 44-45).

Ainda que o objeto da psicologia se assemelhe bastante ao da psicologia


alemã, a experiência passa a ser vista a partir de uma nova questão (a adaptação),
através de métodos diversificados que fogem da introspecção controlada.

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James lançou um livro intitulado Principles of Psychology e ministrou diversas
palestras através de uma série intitulada Talks to Teacher. Nela, discutia as
aplicações da psicologia na educação de crianças e enfatizava a importância de se
observar o processo de ensino e aprendizagem em sala de aula. Assim era possível
aprimorar a educação, trazendo como recomendação que os professores iniciassem
as aulas em um ponto além do nível de conhecimento e compreensão da criança a
fim de desenvolver a mente delas (SANTROCK, 2010).

 John Dewey

John Dewey por sua vez


tornou-se a força motriz da aplicação
na prática da psicologia. Estabeleceu
o primeiro e mais importante
laboratório de Psicologia Educacional
nos EUA, na Universidade de Chicago
no ano de 1894. Assim, continuou seu
trabalho inovador na Universidade de
Colúmbia. Muitas ideias importantes
partiram deste teórico. Ele nos
mostrou que a criança é um ser em
constante e ativa aprendizagem. Antes de Dewey, as pessoas acreditavam que as
crianças deviam permanecer sentadas e em silêncio. Isso porque aprendiam
passivamente e de uma maneira mecânica.

Dewey afirmava que a educação deve focar a criança em sua totalidade


enfatizando também a adaptação da criança ao ambiente. Elas deveriam ser
educadas de modo que possam ser estimuladas a pensar e também a se adaptar ao
seu ambiente fora da escola. As crianças deveriam aprender a serem mais
autônomas e solucionadoras de problemas de maneira reflexiva. Para Dewey toda

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criança merecia ter uma educação de qualidade sem diferenciação de classe, raça
ou sexo.

Dewey é o nome mais célebre da corrente filosófica que ficou conhecida como
pragmatismo, embora ele preferisse o nome instrumentalismo

 – uma vez que, para essa escola de pensamento, as ideias só têm


importância desde que sirvam de instrumento para a resolução de
problemas reais.

No campo específico da pedagogia, a teoria de Dewey se inscreve na chamada


educação progressiva.

Um de seus principais objetivos é educar a criança como um todo. O que


importa é o crescimento: físico, emocional e intelectual.

O princípio é que os alunos aprendem melhor realizando tarefas associadas


aos conteúdos ensinados. Atividades manuais e criativas ganharam destaque no
currículo e as crianças passaram a ser estimuladas a experimentar e pensar por si
mesmas.

Nesse contexto, a democracia ganha peso, por ser a ordem política que
permite o maior desenvolvimento dos indivíduos, no papel de decidir em conjunto o
destino do grupo a que pertencem.

Dewey defendia a democracia não só no campo institucional, mas também no


interior das escolas.

 Estímulo à cooperação

Influenciado pelo empirismo, Dewey criou uma escola-laboratório ligada à


universidade onde lecionava para testar métodos pedagógicos. Ele insistia na
necessidade de estreitar a relação entre teoria e prática, pois acreditava que as
hipóteses teóricas só têm sentido no dia a dia. Outro ponto-chave de sua teoria é a
crença de que o conhecimento é construído de consensos, que por sua vez resultam
de discussões coletivas. "O aprendizado se dá quando compartilhamos experiências,
e isso só é possível num ambiente democrático, onde não haja barreiras ao

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intercâmbio de pensamento", escreveu. Por isso, a escola deve proporcionar práticas
conjuntas e promover situações de cooperação, em vez de lidar com as crianças de
forma isolada.

Seu grande mérito foi ter sido um dos primeiros a chamar a atenção para a
capacidade de pensar dos alunos. Dewey acreditava que, para o sucesso do
processo educativo, bastava um grupo de pessoas se comunicando e trocando ideias,
sentimentos e experiências sobre as situações práticas do dia a dia. Ao mesmo
tempo, reconhecia que, à medida que as sociedades foram ficando complexas, a
distância entre adultos e crianças se ampliou demais. Daí a necessidade da escola,
um espaço onde as pessoas se encontram para educar e ser educadas.

O papel dessa instituição, segundo ele, é reproduzir a comunidade em


miniatura, apresentar o mundo de um modo simplificado e organizado e, aos poucos,
conduzir as crianças ao sentido e à compreensão das coisas mais complexas. Em
outras palavras, o objetivo da escola deveria ser ensinar a criança a viver no mundo.

"Afinal, as crianças não estão, num dado momento, sendo preparadas para a vida e,
em outro, vivendo", ensinou, argumentando que o aprendizado se dá justamente
quando os alunos são colocados diante de problemas reais.

A educação, na visão deweyana, é "uma constante reconstrução da


experiência, de forma a dar-lhe cada vez mais sentido e a habilitar as novas gerações
a responder aos desafios da sociedade". Educar, portanto, é mais do que reproduzir
conhecimentos. É incentivar o desejo de desenvolvimento contínuo, preparar pessoas
para transformar algo.

A experiência educativa é, para Dewey, reflexiva, resultando em novos


conhecimentos. Deve seguir alguns pontos essenciais: que o aluno esteja numa
verdadeira situação de experimentação, que a atividade o interesse, que haja um
problema a resolver, que ele possua os conhecimentos para agir diante da situação
e que tenha a chance de testar suas ideias. Reflexão e ação devem estar ligadas, são
parte de um todo indivisível.

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Dewey acreditava que só a inteligência dá ao homem a capacidade de
modificar o ambiente a seu redor.

 Edward Lee Thorndike

Já Thorndike, outro precursor da


psicologia educacional, enfocou a avaliação
e a mediação e promoveu os princípios
básicos e científicos da aprendizagem.
Argumentou que uma das tarefas mais
importantes da escola é a de desenvolver as
habilidades de raciocínio das crianças. Para
isso, se diferenciava ao fazer estudos
científicos aprofundados e precisos sobre o
ensino e aprendizagem. Promoveu também
a ideia de que a Psicologia Educacional deve ter uma base científica e deve enfocar
principalmente a mediação. rd Thorndike era filho de um pastor metodista e cresceu
em Massachusetts. Enquanto era um estudante muito bem sucedido, inicialmente não
gostou do seu primeiro curso de psicologia.

Seu interesse em psicologia cresceu depois de ler o livro clássico Princípios da


Psicologia de William James .

Quando ele se formou na Universidade Wesleyan em 1895 com um título de


bacharel, Thorndike, em seguida, matriculou-se na Universidade de Harvard para
estudar Inglês e literatura francesa. Durante seu primeiro semestre, no entanto, ele
fez um curso de psicologia ministrado por William James e pelo seu segundo trimestre
tinha decidido mudar sua concentração no estudo sobre a psicologia. Mais tarde, ele
se mudou para a Universidade de Columbia, onde estudou sob a orientação do
psicólogo James McKeen Cattell .

Depois de ganhar seu doutorado de Columbia em 1898, Thorndike levou


brevemente o cargo de Professor Assistente de Pedagogia na Case Western Reserve
University. No ano de 1900, Thorndike se casou com Elizabeth Moulton. Ele então

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pegou um emprego como professor de psicologia da Teachers College da Columbia
University, onde ele iria continuar a ensinar para o resto de sua carreira.

 Trabalho e Teorias de Thorndike

Thorndike é talvez mais conhecido pela teoria que ele chamou de lei do efeito ,
que surgiu a partir de sua pesquisa sobre como os gatos aprendem a escapar de caixas
de quebra-cabeça. De acordo com a lei do efeito, respostas que são imediatamente
seguidas por um resultado satisfatório se tornam mais fortemente associadas com a
situação e, portanto, são mais prováveis de ocorrer novamente no futuro. Por outro
lado, as respostas seguidas de resultados negativos tornam-se mais fracamente
associadas e menos propensas a ocorrer novamente no futuro.

 Suas contribuições para a psicologia

Através de seu trabalho e teorias, Thorndike tornou-se fortemente associado


com a escola americana de pensamento conhecida como funcionalismo. Outros
pensadores funcionalistas proeminentes incluem Harvey Carr, James Rowland Angell
e John Dewey . Thorndike também é muitas vezes referido como o pai da moderna
psicologia educacional e publicou vários livros sobre o assunto.

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 No que isso resultou

A união dessas ideias e desenvolvimento de outras teorias a partir delas


resultou nas escolas como conhecemos hoje: espaços de liberdade e comunicação,
onde as crianças podem manifestar sua afetividade como carinho ou agressividade;
sua criatividade como construção ou destruição; sua liberdade como obediência ou
rebeldia. Todas as atitudes infantis passaram a ser tomadas de maneira natural, como
boas e desejáveis, sempre se mantendo atenta e vigilante no que diz respeito ao
desenvolvimento psíquico da criança.

Os pedagogos e psicólogos passaram a ser vigilantes do desenvolvimento e


cada escola se responsabiliza por suas próprias regras de disciplina. É importante
destacar que a Psicologia Educacional e a Psicologia da Escola estão intimamente
relacionadas, mas não são iguais. A primeira é a área do conhecimento que tem como
objetivo compreender os fenômenos psicológicos envolvidos no processo educativo.
A outra é considerada um campo de atuação profissional, sendo possível realização
de intervenções no espaço escolar ou a ele relacionado

PSICOLOGIA ESCOLAR: ORIGEM HISTÓRICA

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A Psicologia da Educação surge do resultado do interesse tanto de psicólogos
quanto de educadores em aplicar os conhecimentos desenvolvidos pela Psicologia,
inclusive seus métodos de estudo, a educação.

Você pode deduzir, a partir do conteúdo já estudado, que a história da


Psicologia da Educação confunde-se com a história da Psicologia como ciência e com
a evolução das ideias pedagogia. Vejamos: A área de estudo voltada para a educação
só surgirá, pelo menos com a nomenclatura de Psicologia após 1890.

Nesse período as teorias educativas vigentes, ou seja, a concepção de como


a educação escolar deveria se organizar estavam voltadas para as faculdades ou
funções cognitivas. A educação tinha como principal finalidade exercitar as funções
cognitivas dos alunos, tais como, a inteligência, a memória, a atenção, a
concentração, priorizando assim a transmissão dos conteúdos.

Thordinke, autor que você já teve uma breve noção de sua teoria, defendia,
segundo Coll (2000), que as propostas educacionais devem ser baseadas nos
resultados das pesquisas científicas. Com a teoria do Associacionismo, Thordinke
lançou as bases para o entendimento de que a prática educativa deve ser orientada
pelo conhecimento psicológico sobre o processo de aprendizagem.

Claparède, outro pesquisador da Psicologia, colaborou com a criação do


Instituto de Psicologia Aplicada à Educação, pois estava convencido de que a ciência
psicológica tem papel primordial na elaboração de uma pedagogia científica. Este
estudioso reforçou a ideia de que a prática pedagógica deve estar embasada nos
conteúdos sobre o desenvolvimento humano. Com estas ideias estabeleceram-se as
bases para a constituição da psicologia do desenvolvimento, área de fundamental
importância para as práticas pedagógicas. (COLL, 2000).

Recapitulando, a Psicologia da Educação se delineia e caracteriza como uma


área para onde convergem interesses e questionamentos sobre a aprendizagem e
tudo que a ela se correlaciona, direta ou indiretamente, especialmente as questões
ligadas ao ensino e a aprendizagem escolar.

Contudo, ainda segundo Coll (2000) três campos de interesse se sobressaem,


constituindo-se no núcleo da Psicologia da Educação: que você pode sintetizar assim,
era do âmbito investigativo da Psicologia da Educação o conhecimento sobre a

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criança, de modo que as diferenças individuais pudessem ser reconhecidas,
estudadas e consideradas na análise dos processos de ensino aprendizagem, e para,
além disso, ainda importava elaborar testes psicológicos que se prestassem como
instrumentos de medição, de quantificação dessas diferenças. Contudo, há três focos
principais de estudo, que são:

 O estudo e a mensuração das diferenças individuais, bem como as


mudanças de comportamento do sujeito, vinculados a sua participação
em situações educativas
 A análise dos processos de aprendizagem, desenvolvimento e
socialização
 Desenvolvimento infantil.

BENEFÍCIOS DA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

A partir da psicologia educacional, professores e alunos são auxiliados ao


melhor entendimento do processo de educação. Assim, geram melhores resultados
para si e para a sociedade. Entre os benefícios dos estudos nesse campo, estão os
seguintes.

 Compreender os estágios de aprendizagem

A psicologia ajuda na compreensão de que a vida humana passa por diferentes


estágios de desenvolvimento até atingir a idade adulta. Cada fase implica em padrões
de comportamento característicos. A identificação destes períodos ajuda os
educadores na elaboração do currículo. Assim é possível determinar os métodos mais
adequados de ensino para os alunos em cada um dos diferentes estágios de
aprendizagem.

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 Conhecer o estudante

A criança ou o aluno é o fator chave no processo de ensino e aprendizagem.


A psicologia educacional ajuda o professor a conhecer quais são seus interesses,
atitudes, aptidões e outras capacidades e habilidades adquiridas ou inatas. A
psicologia educacional também ajuda na compreensão sobre o estágio em que o
aluno se encontra com relação ao seu desenvolvimento social, emocional, intelectual
e físico. Além disso, leva em consideração o nível de aspiração e o comportamento
consciente e inconsciente do aluno. Com a orientação adequada, o aluno pode formar
uma atitude mais positiva com relação à vida e a si mesmo. Assim, forma uma
personalidade mais integrada e solidária.

 Desenvolver a didática de ensino

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A psicologia da educação ajuda o professor a adaptar seu ensino de acordo
com o nível dos alunos e seus processos de aprendizagem. Para que o conhecimento
seja repassado de forma eficiente, é preciso que o professor tenha uma boa didática
ligada a um ensino dinâmico, divertido e saudável. Para conseguir lidar com os alunos
de forma eficaz na classe de aula, o professor precisa ter o conhecimento das várias
abordagens que levam ao processo de aprendizagem, seus princípios, bem como as
leis e fatores que a afetam diretamente.

 Entender as diferenças

Os alunos diferem muito com relação aos níveis de inteligência, aptidões,


gostos e desgostos, além de ter tendências e potencialidades distintas. Existe uma
diferença enorme no grau de aprendizagem numa única sala de aula: há crianças
superdotadas, outras com déficit de atenção, algumas com deficiências físicas e
mentais. O professor deve ser capaz de reconhecê-las para que consiga proceder de
maneira adequada com cada uma delas.

 Resolver problemas em sala de aula

Existem inúmeros problemas que podem surgir numa sala de aula. Alguns
deles são: o bullying, a pressão dos colegas, as colas nas provas, as tensões étnicas,
etc. O psicólogo educacional auxilia o aluno a lidar melhor com estas situações.
Esclarece e instrui o aluno com as mediações para superar o problema. Para tanto,
ele precisa estudar as características dos problemas potenciais em sala de aula, a
dinâmica do grupo, as características comportamentais do aluno e os possíveis
ajustes que serão necessários.

 Fornecer orientação e aconselhamento

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Hoje em dia é importante que a criança receba orientação em todas as fases
do seu desenvolvimento. Isso porque as habilidades psicológicas, interesses e
aprendizagem diferem de uma pessoa para outra. O psicólogo educacional também
ajuda o professor a lidar com os seus próprios problemas emocionais. Assim,
consegue otimizar o seu desempenho em sala de aula.

 Desenvolver princípios de avaliação

A avaliação é parte integrante do processo de ensino e aprendizagem. É


através das técnicas de avaliação que o potencial da criança é testada e aprovada. O
desenvolvimento dos diferentes tipos de testes psicológicos para a avaliação do
indivíduo é uma das contribuições da psicologia da educação.

 Incentivar uma disciplina positiva e criativa

A psicologia educacional substituiu o sistema repressivo pelo sistema


preventivo. Os professores passaram a adotar uma abordagem mais cooperativa e
científica, a fim de modificar o comportamento dos alunos. A ênfase é colocada sobre
a autodisciplina através de atividades criativas e construtivas.

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OS DESAFIOS DE UNIR PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO

No passado, quando a concepção dominante na educação ocidental era a


chamada Escola Tradicional, não havia necessidade de uma psicologia para
acompanhar a prática educativa. A psicologia só se tornou necessária quando o
Movimento da Escola Nova revolucionou a educação. Isso construiu demandas
específicas para a psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem.

Não havia necessidade alguma de qualquer conhecimento sobre o ser humano


e seu desenvolvimento. Isso porque já se sabia tudo sobre a natureza corrompida do
homem. Acreditava-se no seu potencial para criar, cooperar, ser honesto, desenvolver
relações estáveis e saudáveis, respeitar a autoridade, ser intelectualmente
aprimorado e ser dotado de coerência.

Com o tempo e as pesquisas, isso foi sendo derrubado e gerou o ensino que
conhecemos hoje. Entretanto, ainda hoje existem barreiras na implementação de
estudos da psicologia da educação dentro das escolas. Mais ainda, mudanças no
ensino tradicional são pouco recebidas e extremamente lentas.

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Os movimentos de educação alternativa tem modificado esse cenário,
incentivando a abertura para teste de novas formas de aprendizado mais livres e
ligadas ao desenvolvimento psicológico.

A psicologia educacional contribui consideravelmente para a criação de um


sistema moderno de educação. Ela tem ajudado professores, diretores,
administradores e assistentes sociais, a desenvolver significativamente uma atitude
mais solidária para com os alunos, já que os ajuda a crescer e se tornarem pessoas
mais íntegras e independentes.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O papel de um Psicólogo educacional e muito importante na vida dos


indivíduos, pois pode ajudá-los a ter uma vida melhor, melhorar a aprendizagem e
com isso o aproveitamento académico e até uma melhor vida social.

A criança passa por vários estágios ou etapas de desenvolvimento até chegar


à idade adulta e em cada um desses estágios vai fazendo aprendizagens e evoluindo,
formando a sua personalidade ao mesmo tempo que cresce

Convém destacar que a psicologia educacional oferece soluções para o


desenvolvimento dos planos de estudos, da gestão educacional, dos modelos
educativos e das ciências cognitivas de um modo geral.

Os psicólogos educacionais têm em conta as diversas características e


capacidades de cada pessoa. Estas diferenças são potenciadas com o constante
desenvolvimento e a aprendizagem, que acabam por se refletir na inteligência, na
criatividade, na motivação e na capacidade comunicativa, por exemplo.

Existem, por outro lado, diversas possíveis incapacidades nas crianças em


idade escolar, tais como o transtorno do déficit de atenção e a dislexia, entre muitas
outras.

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REFERENCIAS

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