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doi.org/10.51891/rease.v9i4.9235
INTRODUÇÃO
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Policial Militar na PMPR. Bacharel em Administração de Empresas e Administração Rural.
Especializações em Direito Militar, Direito Ambiental, Gestão de Logística, Gestão Ambiental,
Armazenagem de grãos e Segurança Alimentar, Técnico em Segurança do Trabalho.
Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação. São Paulo, v.9.n.04. abr. 2023.
ISSN - 2675 – 3375
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conter o avanço destas práticas que têm assustado a sociedade e já demonstrado amplo
índice de fragilidade das instituições em lidar com a questão. Neste sentido, muitos
fatores podem estar associados ao aumento das práticas de crimes, entre os quais:
- o acesso livre e sem controle das crianças e adolescentes aos mecanismos
digitais – jogos violentos e interações com desconhecidos -;
- a falta de atenção das próprias famílias que não direcionam um olhar atento
às realidades dos filhos – inclusive não observando o quarto, computador e mochilas-;
- a falta de limite por parte da família, que acaba resultando em prejuízos na
formação biopsicossocial da criança e do adolescente;
- uma escola que apresenta esgotamento em suas formulações metodológicas e
curriculares que não mais chamam a atenção dos alunos, necessitando de urgência na
reformulação de seus planejamentos e estratégicas ensino e extensão;
-a falta de atenção aos sinais de depressão e complexidades psicossociais
apresentadas por estas crianças e adolescentes – isolamento e depressão, inconstâncias,
agressividades, indisciplinas, rebeldias, por exemplo - ;
- a falta de políticas públicas de segurança nos espaços escolares – portões
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trancados, vigilância ampliada, câmeras instaladas, parcerias mais efetivas com a
Polícia Militar através de programas como o Proerd (Programa Educacional de
Resistência às Drogas e à Violência) e o Patrulha Escolar.
- A prática do Bullying, tão constante nas escolas e, muitas vezes, não
observados na escola – ou, se são, são considerados como brincadeiras sem importância
por professores e gestores -, potencializando índices de violência;
- a fala de políticas públicas de atenção à escola, por parte das autoridades
institucionais, em razão da constante falta de recursos para manutenção, contratação
de professores e colaboradores, infraestrutura, aplicação de programas.
Estas são apenas algumas das diversas manifestações que podem explicar o
fenômeno da violência na escola. São manifestações que desconstroem a convivência
no espaço educativo, potencializando o sentimento de receio e medo, interferindo no
desenvolvimento educacional e na forma como os alunos direcionam o olhar para a
instituição enquanto representação social. Neste sentido, os ataques não são apenas às
pessoas inseridas no espaço, mas, também, ao próprio sentido do espaço – a educação
- , que passa a ter a sua representação violada.
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escolar, já que esta prática tem grande potencial destrutivo e pode ser operado por um
sujeito contra um outro por muitos anos dentro do espaço escolar, antes de ter
desdobramentos, conforme relata Santos (2020)
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construções. Teles (1993) explica que a escola, enquanto instituição, “molda e controla
o comportamento humano”, regulando, assim, a vida social. Mas, nesse processo,
também pode ocorrer ruídos que redirecionam a ótica do compromisso simbólico do
sujeito na sociedade, perdendo a referência da escola enquanto formadora.
Em diversos casos estudados pela ciência do comportamento, revela que,
existem situações em que estes atores sociais que praticam a violência na escola o
fazem pela visibilidade disponibilizada, ocasionado por desconstrução do viés de
realidade.
I – advertência;
II – obrigação de reparar o dano;
III – prestação de serviços a comunidade;
IV – liberdade assistida;
V – inserção em regime de semi-liberdade;
VI – internação em estabelecimento educacional;
VII – qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.
§1º A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua
capacidade em cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade da infração.
§2º Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de
trabalho forçado. §3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
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