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Sistematizado por:
Márcia Siqueira Smarzaro
Gabriela Sperandio Cott
2005/01
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Introdução
Diário de Campo
Roteiros de Relatórios
Relatórios – Reuniões, entrevistas e visitas domiciliares
Relatório Semestral da Prática
Análise de Conjuntura
Bibliografia
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etc. – tal como vivenciadas pelos indivíduos sociais em suas relações sociais
quotidianas, às quais respondem com ações, pensamentos e sentimentos
(IAMAMOTO, 1998). São essas expressões que provocam a necessidade de ação
profissional.
A questão social é única, mas possui vários aspectos que têm uma raiz
comum: levar ao processo de produção e reprodução social. Para conhecer e
analisá-la, para indagar e apropriá-la, a pesquisa é fundamental.
Torna-se imprescindível a articulação do tripé Ensino/Pesquisa/Extensão
para o desenvolvimento do Estágio Curricular, seja no desenvolvimento de uma
atitude investigativa e competência para formulação e realização de projetos de
pesquisa, seja na mediação da Universidade com a sociedade através da
Extensão. Uma das formas de criar um fluxo permanente com essas três
dimensões são os Núcleos Temáticos, unindo pesquisadores, estagiários e
profissionais.
O estágio do Curso de Serviço Social tem a duração de 03 (três) semestres,
com carga horária de 180 (cento e oitenta) horas semestrais, sendo 60 (sessenta)
horas atribuídas ao professor para supervisão acadêmica, e 120 (cento e vinte)
horas para o desenvolvimento da prática. Compõe-se de 03 (três) disciplinas aqui
denominadas Estágio Supervisionado em Serviço Social I, Estágio Supervisionado
em Serviço Social II e Estágio Supervisionado em Serviço Social III. Estas
disciplinas colocam-se em seqüência, sendo a primeira, pré-requisito da segunda,
e esta da terceira
Os campos de estágio devem ter obrigatoriamente um supervisor de área
(assistente social) engajado ou diretamente envolvido no trabalho a ser realizado
pelo aluno. Envolvem, necessariamente, o desenvolvimento de ações profissionais
junto aos usuários dos serviços prestados pelas organizações conveniadas.
Devem constituir-se de um projeto de interesse social que possibilite ao aluno o
desenvolvimento e execução da prática profissional do Serviço Social.
Objetivos do Estágio Supervisionado: as disciplinas de estágio
supervisionado tem como objetivo precípuo desenvolver um processo de ação-
reflexão-ação que contribua para aprendizagem das competências do assistente
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1 – IDENTIFICAÇÃO
- Instituição
- Projeto
- Estagiário (a)
- Supervisor de Campo
- Supervisor Pedagógico
- Duração do Estágio
- Dias e Horários do Estágio
- Dias e horários da Supervisão Pedagógica
- Dias e Horários da Supervisão de Campo
2 – CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
3 – PERFIL DO ALUNO
4 – OBJETIVOS
1. Pedagógicos
2. Ação Profissional (qual (is) o (s) objetivo (s) do estagiário no campo; o que
se quer alcançar com a atuação do estagiário de serviço social junto à
população usuária e instituição)
5 – PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
1. Pedagógico
2. Ação Profissional (as atividades que o estagiário irá desenvolver para
atingir os objetivos)
6 – AVALIAÇÃO
1. Pedagógica
2. campo
7 – CRONOGRAMA
8 - REFERÊNCIAS
OBS:
Para a operacionalização do estágio supervisionado há que considerar a
participação do aluno, do assistente social do campo e do supervisor pedagógico,
com seus respectivos papéis e funções. Portanto, o planejamento do estágio, do
ponto de vista pedagógico e da ação profissional é um ato primordial neste
processo. Nesse sentido, o Plano de Estágio deve ser feito logo no início do
estágio pelo aluno com orientação do supervisor de campo. Deverá estar assinado
pelo aluno e supervisor de campo.
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1 – IDENTIFICAÇÃO
- Nome da empresa que executará o projeto e identificação do programa
responsável pelo seu desenvolvimento.
- Título do projeto e sua vinculação com o problema objeto de
intervenção.
- Nome do técnico ou equipe técnica responsável pela elaboração do
projeto, especificando qualificação e função de cada um no projeto.
- Data da elaboração do projeto e previsão máxima de sua execução.
2 – JUSTIFICATIVA
Característica por uma redação breve:
a) Contendo a finalidade da empresa, sua responsabilidade diante do problema
identificado como objeto de intervenção, os recursos disponíveis para sua
solução e o órgão ou programa da empresa responsável pela sua execução.
Identifica, também, suporte legal e administrativo para a realização do projeto,
e a sua relação com os planos globais, regionais da instituição e dos diversos
órgãos e diferentes níveis do governo.
b) Contendo dados e condições que antecederam ao projeto, indicando a
metodologia que foi utilizada para estabelecer a relação entre o Plano e o
Programa, a vinculação destes com os objetivos da empresa, com as
necessidades e demandas dos usuários e o posicionamento da equipe técnica.
Apontam-se os critérios adotados para escolha de prioridades frente aos
diferentes interesse e demandas, e a seleção das alternativas de soluções
frente às propostas da empresa, a avaliação técnica e as necessidades do
usuário. Além disso estabelece a delimitação do problema objeto de
intervenção de forma clara e objetiva, enfatizando: aspectos qualitativos e
quantitativos da problemática social, as medidas que já foram adotados ou
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3- OBJETIVOS E METAS
Neste item do Projeto, são definidos os objetivos gerais, específicos e
operacionais que se desejam obter com a execução de atividades definidas e sua
relação com a política da empresas e com seus efeitos sociais, econômicos e
institucionais sobre a problemática em relação ao problema identificando como
objetivo de intervenção.
Define-se também, as metas de eficiência e de eficácia em termos de
qualidade e quantidade do que se propõe obter, explicitando abrangência
territorial, setor, volume e tempo para a obtenção de diferentes resultados.
4 – DETALHAMENTO DO PROJETO:
O projeto deve detalhar o que será realizado e a forma como será
executado. Devendo portanto, especificar e identificar e identificar a alternativa de
solução que foi escolhida e o modelo adotado para tal escolha. Que serviços
previstos para serem realizados e qual a capacidade de atendimento.
A descrição do projeto é um item que deve conter os procedimentos que
serão adotados, com a seqüência lógica das ações e das atividades,
dimensionado no tempo, com sua dinâmica e suas conexões.
As rotinas de trabalho e de responsabilidades, as formas e modelos de
coordenação das ações, as redes de relacionamentos com os demais órgãos da
instituição, com outras instituições. Em relação aos requisitos técnicos, deve-se
definir e indicar a disponibilidade dos elementos que se colocam como
indispensáveis para a execução do projeto, especificando o que se reporta aos
recursos humanos, a indicação de quantitativo, tempo e vinculação dos mesmos
no projeto, a indicação de prazos e horas de trabalho, e a previsão de seus custos
para o projeto.
Quanto aos recursos materiais, há necessidade de definir e descrever as
instalações e equipamentos necessários à execução de cada tarefa; descrever e
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5- MEDIDAS DE IMPLEMENTAÇÃO
A implementação do projeto merece destaque na execução de um projeto
social, porque dela, também, depende o sucesso do projeto, vez que a
implementação está vinculada às medidas que são necessárias adotar para a
execução das alternativas que foram definidas para solucionar os problemas
identificados.
Dentre as medidas técnicas, destacam-se os estudos, a investigação e as
pesquisas especiais necessárias ao conhecimento da realidade, ao
acompanhamento e avaliação dos projetos. Destaca-se também como primordial o
treinamento de pessoal quando indicado na proposta do projeto.
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b) O processo da prática
É fundamental que o aluno informe minuciosamente como se deu a sua
prática, seja em nível de estudos, análises e pesquisas, como o enfrentamento de
problemas concretos. Se a prática for predominantemente de conhecimento,
assinalar qual foi o seu procedimento básico. Se for uma prática de caráter mais
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c) Resultados obtidos
No contexto das ciências sociais torna-se bastante difícil a apreensão de
resultados ou até mesmo a delimitação da um produto da prática. Mesmo assim,
isto se tornaria possível à medida que for comprovando resultados significativos
face ao problema objeto de intervenção definido, por exemplo: a mudança de
percepção da realidade por parte da população, mudança comportamental,
fortalecimento de um processo de organização e aquisição de bens e serviços, etc.
Neste momento a observância do planejamento é fundamental, mas com certa
flexibilidade, pois durante o processo de prática podem surgir relações não
previstas.
e) Estilo do relatório
Convém assinalar que na montagem de um relatório duas questões devem
estar presentes, ou seja: o que deve ser informado a respeito de uma determinada
prática, e a outra é qual a melhor forma de apresentar esta informação.
Esta preocupação com a forma do texto de relatório tem sua devida
importância, embora não seja esta a condição ‘sine qua non’. É preciso dar atenção
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O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
III - os agentes sociais, qualquer que seja sua denominação com funções nos
vários órgãos públicos, segundo o disposto no art. 14 e seu parágrafo único da Lei
nº 1.889, de 13 de junho de 1953.
IV- (VETADO);
VII - planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise
da realidade social e para subsidiar ações profissionais;
graduação e pós-graduação;
IX - (VETADO).
Art. 9º - O fórum máximo de deliberação da profissão para os fins desta Lei dar-
se-á nas reuniões conjuntas dos Conselhos Federal e Regionais, que inclusive
fixarão os limites de sua competência e sua forma de convocação.
Distrito Federal.
Art. 21 - (VETADO).
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ITAMAR FRANCO
Walter Barelli
Brevíssimo Histórico
Desde os anos 70, mais precisamente no final daquela década, o serviço
social brasileiro vem construindo um projeto profissional comprometido com os
interesses das classes trabalhadoras. A chegada entre nós dos princípios e idéias
do Movimento de Reconstituição deflagrado nos diversos paises latino-americanos
somada à voga do processo de redemocratização da sociedade brasileira
formaram o chão histórico para a transição um Serviço Social renovado, através de
um processo de ruptura teórica, política (inicialmente mais político-ideológica do
que teórico-filosófica) com os quadrantes do tradicionalismo que imperavam entre
nós. É sabido que, politicamente, este processo teve seu marco no III CBAS, em
1979, na cidade de São Paulo, quando, então, de forma organizada, uma
vanguarda profissional virou uma página na história do Serviço Social brasileiro ao
destituir a mesa de abertura composta por nomes oficiais da ditadura, trocando-a
por nomes advindos do movimento dos trabalhadores. Este congresso ficou
conhecido como “Congresso da Virada”.
Pode-se localizar aí a gênese do projeto ético político, na segunda metade
da década de 70. Este mesmo projeto avançou nos anos 80, consolidou-se nos
anos 90 e está em construção, fortemente tencionado pelos rumos neoliberais da
sociedade e por uma nova reação conservadora no seio da profissão na década
que transcorre.
O avanço do projeto nos anos 80 deveu-se à construção de elementos que o
matizaram entre nós, dentre eles, o Código de Ética de 1986. Nele tivemos o
coroamento da virada histórica promovida pelas vanguardas profissionais. Tratou-
se da primeira tentativa de tradução não só legitima como legal (através do órgão
de fiscalização do exercício profissional, o CFAS-Conselho Federal de Assistentes
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NOTAS
1 – O IX CBAS aconteceu entre os dias 20 a 24 de julho na cidade de Goiânia e
teve como temário “Trabalho e Projeto Ético-Político Profissional.”
2 – Parte da bibliografia existente está presente nas referências consultadas para
a realização deste breve texto.
3 – Já há estudos no Serviço Social que procuram problematizar a incorporação
histórica do projeto no coletivo profissional. Dentre eles destacamos: as teses de
doutorado de Barroco (2000), da PUC-SP e de Vasconcelos (2000) da ESS/UFRJ
e a dissertação de mestrado de Cardoso (2000), da PUC-SP. As datas das
produções demonstram o caráter recente das pesquisas sobre o projeto
profissional. Vale destacar também a pesquisa coordenada por Silva e Silva
(1995).
4 – Daí a idéia do projeto. Aliás, o termo “projeto” pode dar idéia, extremamente
legítima, de que haveria uma sistematização mais objetiva do mesmo, onde se
suporia a existência de um documento único que o expressasse. Esta certa
“confusão” se explica pela precocidade do debate e pela pouca produção teórica
afeita ao tema, como foi dito antes. Veremos mais adiante que a questão é mais
complexa e envolve outros elementos, inclusive variados documentos políticos e
legais afins à profissão.
5 – Daí o termo ético.
6 – Daí o termo político, no seu sentido mais amplo.
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ANÁLISE DE CONJUNTURA
INTRODUÇÃO
No momento em que toda a sociedade brasileira acompanha ativamente o
desenrolar dos acontecimentos políticos, fica evidente que não basta apenas estar
com a leitura dos jornais em dia para entender o que está ocorrendo. No volume
de informações que é veiculado todos os dias é necessário identificar os
ingredientes, os atores, os interesses em jogo. Fazer isso é fazer análise de
conjuntura.
Na verdade a todo momento e em relação às mais variadas situações
fazermos “análises” de conjuntura sabendo ou não, querendo ou não: quando
decidimos sair de casa, sair do emprego, entrar num partido, participar de uma
luta política, casar, colocar o filho num colégio, evitar ou buscar uma briga,
descansar ou ficar atento, em todas essas situações vista sob a ótica de nosso
interesse ou necessidade. Nessas decisões levamos em conta as informações
que temos, buscamos nos informar, avaliamos as possibilidades, fazemos
hipóteses de desenvolvimento dos fatos, das reações possíveis das pessoas ou
dos fatos, das reações possíveis das pessoas ou dos grupos, medimos a “força”
ou o perigo de nossos eventuais “inimigos” ou dos “perigos” e, a partir desse
conjunto de conhecimentos, informações e avaliações, tomamos nossas decisões.
A análise de conjuntura é uma mistura de conhecimento e descoberta, é
uma leitura especial da realidade e que se faz sempre em função de uma
necessidade ou interesse. Nesse sentido não há análise de conjuntura neutra,
desinteressada: ela pode ser objetiva mas estará sempre relacionada a uma
determinada visão do sentido e do rumo dos acontecimentos.
A análise da conjuntura é não somente parte da arte da política como é em
si mesma um ato político. Faz análise política quem faz política, mesmo sem
saber.
Mas a análise da conjuntura é uma tarefa complexa, difícil e que exige não
somente um conhecimento detalhado de todos os elementos julgados importantes
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b) Cenários
As ações da trama social e política se desenvolvem em determinados
espaços que podem ser considerados como cenários. Ouvimos sempre falar nos
cenários da guerra, cenários da luta. O cenário de um conflito pode se deslocar de
acordo com o desenvolvimento da luta: passar das ruas e praças para o
parlamento, daí para os gabinetes ministeriais e daí para os bastidores ... Cada
cenário apresentam particularidades que influenciam o desenvolvimento da luta e
muitas vezes o simples fato de mudar de cenário já é uma indicação importante de
uma mudança no processo. A capacidade de definir os cenários aonde as lutas
vão se dar é um fator de vantagem importante. Quando o governo consegue
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deslocar a luta das praças para os gabinetes já está de alguma forma deslocando
as forças em conflito para um campo onde seu poder é maior onde seu poder é
maior. Daí a importância de identificar os cenários onde as lutas se desenvolvem e
as particularidades dos diferentes cenários.
Numa ditadura militar os cenários do poder e da luta contra esse poder
serão necessariamente diferentes dos cenários de uma sociedade democrática.
Numa, talvez o quartel; noutra, o parlamento, as ruas e as praças.
c) Atores
Outra categoria que podemos usar na análise da conjuntura é a de atores.
O autor é alguém que representa, que encarna um papel dentro de um
enredo, de uma trama de relações. Um determinado indivíduo é um ator social
quando ele representa algo para a sociedade (para o grupo, a classe, o país),
encarna uma idéia, uma reivindicação, um projeto, uma promessa, uma denúncia.
Uma classe social, uma categoria social, um grupo podem ser atores
sociais.
Mas a idéia de “ator” não se limita somente a pessoas ou grupos sociais.
Instituições também ser atores sociais: um sindicato, partidos políticos, jornais,
rádios, emissoras de televisão, igrejas.
d) Relações de forças
As classes sociais, os grupos, os diferentes atores sociais estão em relação
uns com os outros. Essas relações podem ser de confronto, de coexistência, de
cooperação e estarão sempre revelando uma relação de força, de domínio,
igualdade ou de subordinação. Encontrar formas de verificar a relação de forças,
ter uma idéia mais clara dessa relação é decisivo se quiser tirar conseqüências
práticas da análise de conjuntura. Algumas vezes essa relação de forças se revela
através de indicadores até quantitativos, como é o caso de uma eleição: o número
de votos indicará a relação de forças entre partidos, grupos e classes sociais.
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I - EMENTA
II - OBJETIVOS
IV - PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
V – AVALIAÇÃO
VI - BIBLIOGRAFIA
VASCONCELOS, Ana Maria. Prática do serviço Social: cotidiano, formação e alternativas na área
da saúde. São Paulo: Cortez, [20 - -].
IAMAMOTO, Marilda Villela. A questão social no capitalismo. In: Revista Temporalis, Santa
Catarina, n. 3, [19 --].
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PROGRAMA
1. EMENTA
Contexto sócio-ocupacional e institucional do Serviço Social. Aprofundamento da
análise das múltiplas expressões da questão social e estratégias de ação
profissional por meio das políticas públicas nos campos de estágio. Aplicação,
sistematização e análise critica dos recursos técnico-operativos com base nos
referenciais teórico-metodológicos nos processos de trabalho. Ênfase na
sistematização da intervenção para o processo interventivo (propositivo) e
investigativo. A dimensão ético-política no exercício da profissão.
2. OBJETIVOS
Propiciar ao aluno condições de :
• Compreender as relações estabelecidas no ambiente sócio-institucional e as
demandas por políticas públicas decorrentes da conjuntura e das estratégias
do Estado no tratamento à questão social em suas múltiplas expressões;
3. CONTEÚDO PROGRÁMATICO
Unidade II:
- A utilização, a aplicação e a análise dos instrumentos de sistematização e
intervenção do trabalho do assistente social na perspectiva a instrumentalidade:
relatórios, entrevistas, processo grupal, parecer social, trabalho comunitário,
reunião, estudo social e outros.
- A dimensão propositiva e investigativa da ação profissional no conjunto das
políticas públicas;
- Troca de experiências e interação entre os diversos campos de estágio;
4. METODOLOGIA
5. AVALIAÇÃO
* A nota final da disciplina será a soma das três avaliações dividida por três.
6. BIBLIOGRAFIA:
EMENTA
Aperfeiçoar o exercício teórico-prático do estágio, aprimorando as habilidades com
relação à formulação de estratégias de ação, definindo instrumentos de trabalho,
técnicas, referencial teórico e ético-político. Reconstrução de objetos de
intervenção. A supervisão de estágio em Serviço Social.
OBJETIVOS
Propiciar a (o) aluna (o) condições para:
- Utilizar o instrumental teórico-metodológico apreendido através das disciplinas já
cursadas ou em curso.
- Observar e respeitar princípios éticos e pedagógicos na relação com os usuários,
a instituição e seus profissionais.
- Analisar e propiciar o desenvolvimento de habilidades que a (o) permita
internalizar atitudes positivas como pré-profissional.
- Aprofundar a capacidade investigativa despertando para a possibilidade de
pesquisa a partir da realidade campo de estágio.
- Sistematizar sua prática, controle e avaliação dos resultados da intervenção.
- Atuar com competência técnica e política diante das demandas que são
suscitadas no cotidiano do estágio.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1: Orientações sobre sistematização do Estágio
1.1- Plano de Estágio
1.2- Relatórios processuais e descritivos
1.3- Relatório Semestral
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UNIDADE 2:
A supervisão de Estágio
3.1- O Estágio Supervisionado na Formação Profissional e sua particularidade no
Curso de Serviço Social da UFES
3.2- O processo de Supervisão de Estágio:
a) o que é a supervisão e qual o papel dos supervisores acadêmicos e de
campo?
b) o planejamento do estágio (a construção do Plano de Estágio pelos sujeitos
envolvidos: a instituição (assistente social), estagiário e a unidade de ensino
(professor supervisor); programa da disciplina
c) instrumentos na atividade de supervisão (diário de campo, relatórios, sessões
de estudo, discussão de textos, relatório semestral de estágio, visitas aos
campos de estágio, seminários, etc)
d) instrumentos de avaliação e acompanhamento do estágio supervisionado
curricular.
METODOLOGIA
O Estágio Supervisionado enquanto disciplina, será realizado numa perspectiva
metodológica que contemple o diálogo e a participação do professor (Supervisor
Pedagógico), do Assistente Social (Supervisor de Campo) e do aluno (Estagiário),
enquanto agentes construtores do processo de Estágio. Nesse sentido,
utilizaremos os seguintes procedimentos didáticos:
1 - Supervisão Semanal, com todos os alunos, visando trocar experiências e
informações acerca da prática do Serviço Social, bem como debater e refletir
as questões teórico-práticas do trabalho desenvolvido pelo Serviço Social;
2 – Supervisão integrada por área temática, onde serão discutidas as questões
teórico-práticas pertinentes à área específica de estágio do aluno. Envolverá os
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três níveis de estágio por grande área de atuação do Serviço Social e será
aberta a participação do supervisor de campo;
3 – Orientação para a elaboração do Plano de Estágio;
4 – Orientação para o registro/ documentação das atividades;
5 – Indicação de bibliografias afins à área de atuação do estagiário para leitura,
análise, discussão e produção de textos;
6 – Orientação para a produção do Relatório Semestral do Estágio;
7 – Realização de curso de capacitação para os supervisores de campo;
8 – Visitas aos campos de estágio.
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada por meio dos seguintes instrumentos:
1 – Avaliação do processo de supervisão (produção acadêmica: Plano de Estágio,
relatórios quinzenais, produção de textos; participação nas aulas, etc.);
2 – Avaliação do Supervisor de Campo (formulário a ser encaminhado pela
Instituição de Ensino);
3 – Relatório Semestral de Estágio com o visto do Supervisor de Campo.
* A nota final da disciplina Estágio Supervisionado será a soma das três
avaliações dividida por três.
BIBLIOGRAFIA
UNIDADE 1:
HERKENHOFF, Maria Beatriz L. et all. Estágio Supervisionado. UFES,
Departamento de Serviço Social, Coordenação de Estágio Supervisionado,
2004.
SILVA, Maria Lúcia L. da. Um novo fazer profissional. In: Capacitação em Serviço
Social e Política Social. Módulo 4. Brasília: CEAD, 2000, p. 111-124.
VASCONCELOS, Ana Maria. O Trabalho do assistente social e o projeto
hegemônico no debate profissional. In: Capacitação em Serviço Social e
Política Social. Módulo 4. Brasília: CEAD, 2000, p. 125-137.
56
UNIDADE 2:
OLIVEIRA, Cirlene Aparecida H. da. O estágio supervisionado na formação
profissional do assistente social: desvendando significados. Serviço Social e
Sociedade. São Paulo: Cortez, (80), novembro/2004, p. 50-81.
SANTANA, Necilda de M. O processo de supervisão na formação profissional do
assistente social. S/d (mimeo).
UNIDADE 3:
A definir
Bibliografia Complementar:
GERAL:
1- Criança/Adolescente
3- Idoso
4-Saúde
COSTA, Maria Dalva H. da. O trabalho nos serviços de saúde e a inserção dos
(as) assistentes sociais. Serviço Social e Sociedade. São Paulo: Cortez, 62, mar.
2000, p. 35-72.
BRAVO, Maria Inês S. Saúde. In: Capacitação em Serviço Social e Política Social.
Módulo 3 Brasília: CEAD, 2000,103-115.
_________ et al (orgs.). Saúde e Serviço Social. São Paulo: Cortez, Rio de
Janeiro: Eduerj, 2004.
58
6 Trabalho em ONG’s
7-Segurança Alimentar
MDS. Programa Fome Zero. 2003.