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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO


SERVIÇO SOCIAL

ANA PAULA MENDES DIAS


CAMILA MARIA DE SOUZA SILVA
JAILMA ALVES DE SOUZA
MÁRCIA LEITE LUCENA
PAMMELLA FERREIRA FERNANDES
PEDRO PAULO BEEZERRA DOS SANTOS TOMAZ

A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO PROFISSIONAL, A PARTIR DA


ELABORAÇÃO DE UM NOVO SIGNIFICADO DO SERVIÇO SOCIAL NO
CONTEXTO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA.

Patos
2019.1
ANA PAULA MENDES DIAS
CAMILA MARIA DE SOUZA SILVA
JAILMA ALVES DE SOUZA
MÁRCIA LEITE LUCENA
PAMMELLA FERREIRA FERNANDES
PEDRO PAULO BEEZERRA DOS SANTOS TOMAZ

A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO PROFISSIONAL, A PARTIR DA


ELABORAÇÃO DE UM NOVO SIGNIFICADO DO SERVIÇO SOCIAL NO
CONTEXTO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA.

Trabalho apresentado às disciplinas: Fundamentos das


Políticas Sociais e Políticas Sociais; Comunicação na
Prática do Assistente Social; Fundamentos Históricos,
Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III;
Administração e Planejamento em Serviço Social; Ética
Profissional em Serviço Social e Seminário Interdisciplinar
V. do Curso de Serviço Social da Universidade Norte do
Paraná - UNOPAR

Professores: Amanda Boza, Patrícia Campos, Maria Angela


Santini, Rosane Aparecida Belieiro Malvezzi e Paulo Sérgio
Aragão.

Patos
2019.1
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO .............................................................................................4

3 CONCLUSÃO ........................................................................................................12

REFERÊNCIAS ........................................................................................................13
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1 INTRODUÇÃO

O Assistente Social tem o dever de lutar por uma sociedade mais justa e
humana, livre dos preconceitos tolos, com igualdade de direitos e deveres entre
todos os cidadãos. Pois a justiça social está relacionada ao equilíbrio entre produção
de riqueza social e sua distribuição entre os diversos segmentos.
A Assistência Social historicamente é uma política que absorve um grande
número de assistentes sociais, e esse crescimento é notório após a implementação
da Política Nacional de Assistência Social. Acredito que essa pesquisa poderá servir
como uma fonte de pesquisa para novos projetos e trabalhos acadêmicos.
A CF/88 trouxe uma nova concepção para a Assistência Social, redefinindo
assim seu perfil histórico no país, passando a qualificá-la como uma política de
seguridade social trazida no art.194 da Constituição Federal.
Antes da promulgação da Constituição Federal só tinha direito a acessar a
política quem fazia parte do mercado formal de trabalho. Através da inserção da
assistência social como política integrante da seguridade social há a possibilidade
que pessoas consideradas das classes mais pauperizadas passassem a ter seus
direitos sociais garantidos independentemente da sua inserção no mercado de
trabalho.
Mostraremos as lutas dos assistentes sociais para atuarem em todas as
areas, mostrando está capacitados; os tipos de politicas sociais existentes em nosso
país e os desafios para a implementacão das politicas públicas para atender as
demandas da sociedade, que na sua maioria são as classes mais vulneraveis que
procuram este atendimento, em busca da garantia de seus direitos.
O assistente social por atuar em diversas areas sua prática não está
firmada sobre uma única necessidade; sua especificidade está no fato de atuar
sobre várias necessidades. Para que esta prática contribua no processo
educacional, é preciso que seja crítica e participativa e esteja relacionada com as
dimensões estruturais e conjunturais da realidade, ou seja, deve estar no
conhecimento da realidade em sua totalidade.
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2 DESENVOLVIMENTO

Até a decada de 70 profissão manteve um viés conservador, de controle da


classe trabalhadora, no final dos 70 e ao lingo dos anos 80 depois de muitas lutas
contra a ditatadura e pelo acesso a melhores condições de vida da classe
trabalhadora, foi que o Serviço Social experimentou novas influências: a partir de
então, a profissão vem negando seu histórico de conservadorismo e afirma um
projeto profissional comprometido com a democracia e com o acesso universal aos
direitos sociais, civis e políticos (cf., dentre outros, Iamamoto e Carvalho, 1995;
Netto, 1996; Pereira, 2008).
O objetivo principal dos assistentes sociais é de ás demandas dos usuários
dos serviços prestados, para garantir o acesso aos direitos assegurados na
constituição federal de 1988 e na legislação complementar.
A politica de assistência social no Brasil teve uma trajetoria muito longa para
que houvesse melhoria nesta area, para entendermos um pouco dessa trajetoria é
necessario que se faça uma análise de sua trajetória até chegarmos a Constituição
Federal de 1988, para entendermos como se deu esse processo de transformações
que tansformou em uma política pública, tornando-se um direito que, junto com a
saúde e previdência social, formam o tripé da seguridade social.
Os direitos dos trabalhadores passaram a ser garantidos a partir da
consolidação das Leis trabalhistas, onde se garantiram direitos importantes como
férias, redução da carga horária de trabalho e a garantia de um pouco mais de
segurança no seu ambiente de trabalho, porém foi também um grande ganho para o
empresariado, pois com a criação das leis trabalhistas viu-se a possibilidade de
manter a classe trabalhadora “domesticada”, evitando manifestações futuras por
parte deles e mantendo-os sob controle. Importante ressaltar que nesse período só
era considerado cidadão quem estava vinculado ao mercado formal de trabalho, e,
portanto, somente esses teriam algum tipo de benefício previdenciário.
Neste período, a assistência social como ação social é um ato de vontade e
não direito de cidadania. Do apoio às famílias dos pracinhas, a LBA vai estender sua
ação às famílias da grande massa não previdenciária. Passa a atender também as
famílias que sofrem em decorrência de calamidades, o que trouxe o vínculo
emergencial à assistência social que perdura até os dias de hoje (SPOSATI, 2007,
p.20).
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As escolas de Serviço Social faz uma importante juncão com a LBA, juncão
essa de importancia para as duas instituiçoes, pois a LBA necessitava de
profissionais e de uma atuação mais técnica do que a desenvolvida até então, e o
Serviço Social enquanto profissão passava por um período de legitimação.
Os serviços, programas e projetos da área social passam a ser
criados de acordo com o problema, idade e necessidade da população, ou
seja, através de práticas fragmentadas e setoriais que perduram até a atualidade.
Através da Constituição Federal de 1988 (CF/88), a assistência social
começa a ganhar novos contornos passando a ser discutida como um direito do
cidadão e cabendo ao Estado provê-la, em uma tentativa de romper com a lógica da
caridade da benemerência.
Em 05 de outurbro de 1988 foi aprovada a Constituição Federal e trauxe a
Política de Assistência Social inscrita nos artigos 203 e 204:
Art. 203: A Assistência Social será prestada a quem dela necessitar,
independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: I- a
proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; II- o
amparo às crianças e adolescentes carentes; III- a promoção da integração ao
mercado de trabalho; IV- a habilitação e a reabilitação das pessoas portadoras de
deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; V- a garantia de um
salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso
que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la
provida por sua família, conforme dispuser a lei.
Já no art. vai falar sobre a organização da assistência social, sendo as ações
voltadas para essa área custeadas pela seguridade social.
Art. 204 falar sobre a organização da assistência social, sendo as ações
voltadas para essa área custeadas pela seguridade social: As ações
governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do
orçamento da seguridade social, previstos no art.195, além de outras fontes, e
organizadas com base nas seguintes diretrizes: I–descentralização político-
administrativa, cabendo à coordenação e as normas gerais à esfera federal e a
coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estaduais e
municipais, bem como a entidades beneficentes e de assistência social; II–
participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação
das políticas e no controle das ações em todos os níveis (BRASIL, 2003, p. 13).
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O Estado passou a ser o responsavel em prover as condições necessárias


para que essas pessoas pudessem enfrentar as mais variadas expressões da
questão social. A população passa a participar da formulação das políticas e
controlar as ações assistenciais.
Com todos os avanços conquistados com a Constituição Federal de 1988 foi
necessario crair e aprovar leis orgânicas, para regularmentar e garantir todos os
direitos adquiridos por leis. Segundo Couto (2006), a primeira área da seguridade
social que conseguiu regulamentar sua lei foi a Saúde em 19 de setembro de 1990
(Lei nº 8.080), já a Previdência Social teve sua lei orgânica (Lei nº 8.212)
regulamentada em julho de 1991.
A LOAS veio para efetivar os direitos nela garantidos através de serviços,
programas e projetos de forma não contributiva, onde o Estado é responsavel por
assegurar o acesso de toda a população a política de assistência social, definindo-
se a responsabilidade de cada esfera do governo nesta área. Incorpora a concepção
de mínimos sociais, exigindo a construção de uma ética em sua defesa, mostrando
que a pobreza e a miséria não são solucionadas apenas com a concessão de
benefícios. Vai estabelecera descentralização político-administrativa entre os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, com comando único na realização das
suas ações, sendo fundamental a participação da população na formulação das
políticas e no controle social.
A partir da regulamentacão da LOAS surgiram novas necessidades e para
suprir-las foi criada a Política Nacional para a área de assistência social, pois a
LOAS é um instrumento legal que regulamentou os pressupostos trazidos na
Constituição Federal, instituindo programas, serviços, benefícios e projetos
destinados ao enfrentamento da questão social. Ela veio para concretizá-los,
buscando incorporar as demandas da sociedade no que tange à responsabilidade
política, tornando claras suas diretrizes na efetivação da assistência social como
direito de cidadania e responsabilidade do Estado. Mas, até a implementação da
Política Nacional de Assistência Social que só virá ocorrer no ano de 2004, o país
passou por um período difícil na área social
O publico alvo da Assistência Social são as pessoas consideradas
“carentes”, “necessitadas”, desempregadas, sendo elas dependentes dos serviços
prestados, estes serviços por sua vez tem se tornando cada vez mais fragmentados,
esse conjunto de fatores também impossibilita a emancipação que tanto se fala na
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Assistência Social.
De acordo com a cartilha dos Parâmetros para Atuação de Assistentes
Sociais na Política de Assistência Social, os movimentos específicos do Conjunto
CFESS-CRESS na luta pela instituição e consolidação da Assistência Social como
política pública e dever estatal situam-se nesta compreensão de direitos, Seguridade
Social e cidadania. Esta tem sido a bússola que vem orientando, historicamente, sua
ação em momentos importantes no processo de reconhecimento da Assistência
Social como direito social e política de Seguridade Social.
Consta na cartilha dos assistente sociais que em virtude dos desafios
impostos na atuação interdisciplinar na política de Assistência Social, considera-se
importante a criação de espaços, no ambiente de trabalho, que possibilitem a
discussão e reflexão dos referenciais teóricos emetodológicos que subsidiam o
trabalho profissional e propiciem avanços efetivos, considerando as especificidades
das demandas, dasequipes e dos/as usuários/as.
A construção do trabalho interdisciplinar impõe aos/às profissionais a
realização permanente de reuniões de planejamento e debates conjuntos, a fim de
estabelecer as particularidades da intervenção profissional, bem como definir as
competências e habilidades profissionais em função das demandas sociais e das
especificidades do trabalho. Balizados pelos seus Códigos de Ética, Leis de
Regulamentação e Diretrizes Curriculares de formação profissional, os/as
profissionais podem instituir parâmetros de intervenção que se pautem pelo
compartilhamento das atividades, convivência não conflituosa das diferentes
abordagens teórico- metodológicas que fundamentam a análise e intervenção da
realidade e estabelecimento do que é próprio e específico a cada profissional na
ealização de estudos socioeconômicos, visitas domiciliares, abordagens individuais,
grupais e coletivas.
Um dos principios da política de Assistência Social é a supremacia das
necessidades sociais sobre a rentabilidade econômica; a universalidade dos direitos
sociais; o respeito à dignidade, autonomia e direito do cidadão, vedando-se qualquer
comprovação vexatória de necessidade; a igualdade de direitos no acesso ao
atendimento e divulgação ampla dos benefícios e serviços.
O público usuário da Política de assistência social, “cidadãos e grupos que se
encontram em situações de vulnerabilidade e riscos, tais como: famílias e indivíduos
com perda ou fragilidade de vínculos de afetividade, pertencimento e sociabilidade”,
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conforme os termos concebidos pela legislação que disciplina as ações nesta área
de políticas públicas. (Brasil, PNAS, 27.)
Um dos campos de atuacão dos assistentes sociais são os CRAS, através
deles todos os programas e serviços executados, atendem as demandas advindas
da sociedade considerando os segmentos sociais mais vulneráveis. A ação nos
CRAS fica a cargo de uma equipe técnica interdisciplinar (atualmente composta
pelos seguintes profissionais: Assistentes sociais e psicólogos, além de auxiliares
técnicos administrativos).
O Assistente Social tem o dever de lutar por uma sociedade mais justa e
humana, sem preconceitos tolos, mas sim com igualdade de direitos e deveres entre
todos os cidadãos. Pois a justiça social está relacionada ao equilíbrio entre produção
de riqueza social e sua distribuição entre os diversos segmentos.
O Serviço Social na política educacional atribui tarefas que ultrapassam o
espaço escolar, levando em conta a evasão escolar, a ausência dos pais na vida
escolar dos filhos, inadequação da escola, falta de estrutura educacional que
respeite a igualdade de acesso aos educandos (PIANA, 2009a).
Em conjunto a educação e o Serviço Social tem como objetivo garantir o
direito a todos, em cumprimentos com as leis da Constituição Federal e do Estatuto
da Criança e dos Adolescentes (ECA), bem como atender suas necessidades
sociais como saúde, habitação, alimentação e educação proporcionando sua
inclusão social na comunidade (CAMPOS e DAVID, 2010).
Os assistentes sociais não compõe a equipe mínima priorizada pelo Ministério
da Saúde que são formados por: médico, enfermeiro, agente comunitário de saúde e
auxiliar de enfermagem, mas pode integrar a equipe de acordo com o planejamento
e com as demandas locais. A falta do assistente social no PSF fez com que em
1999 na XI Conferência Nacional de Saúde foi aprovada como deliberação a
ampliação da equipe do PSF.
A saúde da família é uma das questões enfrentadas área da saúde pelo
profissional de serviço social: primeiro desafio o de conseguir inserir-se e
manter-se na equipe, desafio esse que depende muitas vezes de abertura
política dos gestores municipais, e em segundo atender as demandas
colocadas a partir do projeto de Reforma Sanitária.
Na área da saúde o serviço social marca sua trajetória com
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compromisso ético-político, a intenção de realizar um trabalho o melhor


possível para a população, sensibilizando-a para a participação social, na
defesa de seus direitos e acolhendo-o na porta de entrada do sistema, ou
seja, no Programa Saúde da Família.
Os assistentes sociais vem ganhando visibilidade e qualidade analítica
quando se concretiza partir de uma articulação de saberes que lhe garantem
consistência argumentativa. O que se observa é que a discussão do conhecimento
pode ser identificada como algo distante do trabalho realizado pelo assistente social
que se reconhece como profissional da prática, ou seja, a dinâmica imposta nos
campos ocupacionais, as precárias condições de trabalho possibilitam pouco espaço
para que estes profissionais possam analisar -do ponto de vista teórico –
metodológico ético e político -seu exercício profissional.
No cotidiano dos profissionais de serviço social, tem sido requerido o
desenvolvimento de uma atitude investigativa capaz de instigar a descoberta
dos determinantes constitutivos dos fenômenos sociais, ultrapassando a
aparência destes e assim, estabelecendo o ato de conhecer como um dos pilares
para a construção de um exercício profissional crítico e coerente com a
direção social estabelecida para esta profissão a de sua relação com a natureza por
intermédio do trabalho.
A pesquisa é fundamental para o asssitente social, atraves dela é adquirido
conhecimentos acerca da realidade social, consolidando a unidade indissociável
entre a teoria e a prática. Podemos então dizer que o Serviço Social é uma profissão
que não pode abrir mão do construto teórico e prático constitutivos do seu exercício
profissional.
A intervenção do Serviço Social remete a reflexões e tomadas de decisão
sobre os diversos aspectos que envolvem a saúde do idoso, acesso ao tratamento e
garantia de seus direitos na participação desse processo. O Assistente Social não
delimita sua atuação profissional a faixas etárias, mas no comprometimento de
atenção à garantia de acesso aos direitos de todos os sujeitos que o procuram. Para
tanto se torna de grande importância a busca de apoio em outros profissionais.
Entre as competências dos assistentes socais podemos destacar a mediada pela
gestão das políticas sociais, ele assume o papel de discernir, confirmar a condição
social dos usuários, aproximando esse conhecimento da gestão de modo a
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tensionar, alterar interferir nas regras previamente estabelecidas para a execução


dos serviços apensos a essas políticas.
A profissão de serviço social se consolida a partir de três direções: teórica e
metodológica; ética e política e técnica e operativa. Essas direções, em articulação,
balizam as dimensões analíticas, interventiva, ética e política. É uma profissão
regulamentada pela Lei 8662, de maio de 1993, que estabeleceu as competências e
atribuições privativas.
Na intervencão dos assistentes sociais um dos elementos fundamentais é
entender a relaçao ente teoria e prática, o deixar o usuario a vontade para se
expressar, ele passa a ter seu ponto de vista ouvido e com isso oucpa um lugar
diferenciado, passando a confiar no assitente social, que podera colher informacão
que favoreçam a construção da análise e da intervenção, cujo resultado esperado é
que essas ações de fato interfiram positivamente na vida do usuário.
Como trabalhador assalariado o assistente social na sua condicão de
trabalho são imposta limites, consequentemente, à implementação do projeto
profissional, o que confirma sua relativa autonomia, que é condicionada pelas lutas
travadas na sociedade entre os diferentes projetos societários.
O profissional de social vem sendo reconhecido como o profissional cuja
formação aborda aspectos que o possibilitam reconhecer, analisar e dar significado
às necessidades sociais apresentadas pelos usuários que demandam ações de
análise, planejamento e intervenção.
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3 CONCLUSÃO

Os assistentes sociais continua sendo desafiados a encarar a defesa da


democracia, das políticas públicas e consubstanciar um trabalho – no
cotidiano e na articulação com outros sujeitos que partilhem destes princípios
questionando as perspectivas neoliberais para a saúde e para as políticas
sociais, já que este macula direito e conquistas da população defendida pelo
projeto ético-político profissional.
O Assistente Social é profissional compromissado com a consolidação da
cidadania, e tem o comprometimento com o combate ao preconceito e a busca por
uma sociedade mais justa e humana.
O Serviço Social é uma profissão marcada de forma interventiva, exigindo do
profissional uma ação competente, com consistência teórica e argumentativa. Sendo
entendido como uma especialização do trabalho coletivo, que tem como objetivo o
enfrentamento das inúmeras expressões da questão social. Esta interpretação dá à
profissão um caráter dinâmico, permitindo pensar o Serviço Social como uma
profissão histórica, construída socialmente, que se transforma ao se transformarem
as condições em que se dá sua incorporação histórica ao longo de sua trajetoria no
Brasil.
O assistente social é o responsável por planejar e operacionalizar as acões
que serão desenvolvidas, juntamente com os usuário, por meio das politicas sociais,
podendo atuar nas organizações públicas de natureza estatal.
Foi possivel perceber que os assistentes socais devem atuar de forma
interdisciplinar com as equipes nas equipes das escolas, buscarem as superações
de problemas sócio educacionais contemporâneos porque o assistente social, por
meio de sua prática, amplia, contribui e está comprometido com a democracia e o
acesso universal aos direitos sociais, civis e políticos. A educacão é um processo
contínuo que orienta e conduz o indivíduo a novas descobertas a fim de tomar suas
próprias decisões, dentro de suas capacidades.
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REFERÊNCIAS

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[online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. 233 p.
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