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Patos
2019.1
ANA PAULA MENDES DIAS
CAMILA MARIA DE SOUZA SILVA
JAILMA ALVES DE SOUZA
MÁRCIA LEITE LUCENA
PAMMELLA FERREIRA FERNANDES
PEDRO PAULO BEEZERRA DOS SANTOS TOMAZ
Patos
2019.1
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO .............................................................................................4
3 CONCLUSÃO ........................................................................................................12
REFERÊNCIAS ........................................................................................................13
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1 INTRODUÇÃO
O Assistente Social tem o dever de lutar por uma sociedade mais justa e
humana, livre dos preconceitos tolos, com igualdade de direitos e deveres entre
todos os cidadãos. Pois a justiça social está relacionada ao equilíbrio entre produção
de riqueza social e sua distribuição entre os diversos segmentos.
A Assistência Social historicamente é uma política que absorve um grande
número de assistentes sociais, e esse crescimento é notório após a implementação
da Política Nacional de Assistência Social. Acredito que essa pesquisa poderá servir
como uma fonte de pesquisa para novos projetos e trabalhos acadêmicos.
A CF/88 trouxe uma nova concepção para a Assistência Social, redefinindo
assim seu perfil histórico no país, passando a qualificá-la como uma política de
seguridade social trazida no art.194 da Constituição Federal.
Antes da promulgação da Constituição Federal só tinha direito a acessar a
política quem fazia parte do mercado formal de trabalho. Através da inserção da
assistência social como política integrante da seguridade social há a possibilidade
que pessoas consideradas das classes mais pauperizadas passassem a ter seus
direitos sociais garantidos independentemente da sua inserção no mercado de
trabalho.
Mostraremos as lutas dos assistentes sociais para atuarem em todas as
areas, mostrando está capacitados; os tipos de politicas sociais existentes em nosso
país e os desafios para a implementacão das politicas públicas para atender as
demandas da sociedade, que na sua maioria são as classes mais vulneraveis que
procuram este atendimento, em busca da garantia de seus direitos.
O assistente social por atuar em diversas areas sua prática não está
firmada sobre uma única necessidade; sua especificidade está no fato de atuar
sobre várias necessidades. Para que esta prática contribua no processo
educacional, é preciso que seja crítica e participativa e esteja relacionada com as
dimensões estruturais e conjunturais da realidade, ou seja, deve estar no
conhecimento da realidade em sua totalidade.
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2 DESENVOLVIMENTO
As escolas de Serviço Social faz uma importante juncão com a LBA, juncão
essa de importancia para as duas instituiçoes, pois a LBA necessitava de
profissionais e de uma atuação mais técnica do que a desenvolvida até então, e o
Serviço Social enquanto profissão passava por um período de legitimação.
Os serviços, programas e projetos da área social passam a ser
criados de acordo com o problema, idade e necessidade da população, ou
seja, através de práticas fragmentadas e setoriais que perduram até a atualidade.
Através da Constituição Federal de 1988 (CF/88), a assistência social
começa a ganhar novos contornos passando a ser discutida como um direito do
cidadão e cabendo ao Estado provê-la, em uma tentativa de romper com a lógica da
caridade da benemerência.
Em 05 de outurbro de 1988 foi aprovada a Constituição Federal e trauxe a
Política de Assistência Social inscrita nos artigos 203 e 204:
Art. 203: A Assistência Social será prestada a quem dela necessitar,
independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: I- a
proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; II- o
amparo às crianças e adolescentes carentes; III- a promoção da integração ao
mercado de trabalho; IV- a habilitação e a reabilitação das pessoas portadoras de
deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; V- a garantia de um
salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso
que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la
provida por sua família, conforme dispuser a lei.
Já no art. vai falar sobre a organização da assistência social, sendo as ações
voltadas para essa área custeadas pela seguridade social.
Art. 204 falar sobre a organização da assistência social, sendo as ações
voltadas para essa área custeadas pela seguridade social: As ações
governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do
orçamento da seguridade social, previstos no art.195, além de outras fontes, e
organizadas com base nas seguintes diretrizes: I–descentralização político-
administrativa, cabendo à coordenação e as normas gerais à esfera federal e a
coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estaduais e
municipais, bem como a entidades beneficentes e de assistência social; II–
participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação
das políticas e no controle das ações em todos os níveis (BRASIL, 2003, p. 13).
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Assistência Social.
De acordo com a cartilha dos Parâmetros para Atuação de Assistentes
Sociais na Política de Assistência Social, os movimentos específicos do Conjunto
CFESS-CRESS na luta pela instituição e consolidação da Assistência Social como
política pública e dever estatal situam-se nesta compreensão de direitos, Seguridade
Social e cidadania. Esta tem sido a bússola que vem orientando, historicamente, sua
ação em momentos importantes no processo de reconhecimento da Assistência
Social como direito social e política de Seguridade Social.
Consta na cartilha dos assistente sociais que em virtude dos desafios
impostos na atuação interdisciplinar na política de Assistência Social, considera-se
importante a criação de espaços, no ambiente de trabalho, que possibilitem a
discussão e reflexão dos referenciais teóricos emetodológicos que subsidiam o
trabalho profissional e propiciem avanços efetivos, considerando as especificidades
das demandas, dasequipes e dos/as usuários/as.
A construção do trabalho interdisciplinar impõe aos/às profissionais a
realização permanente de reuniões de planejamento e debates conjuntos, a fim de
estabelecer as particularidades da intervenção profissional, bem como definir as
competências e habilidades profissionais em função das demandas sociais e das
especificidades do trabalho. Balizados pelos seus Códigos de Ética, Leis de
Regulamentação e Diretrizes Curriculares de formação profissional, os/as
profissionais podem instituir parâmetros de intervenção que se pautem pelo
compartilhamento das atividades, convivência não conflituosa das diferentes
abordagens teórico- metodológicas que fundamentam a análise e intervenção da
realidade e estabelecimento do que é próprio e específico a cada profissional na
ealização de estudos socioeconômicos, visitas domiciliares, abordagens individuais,
grupais e coletivas.
Um dos principios da política de Assistência Social é a supremacia das
necessidades sociais sobre a rentabilidade econômica; a universalidade dos direitos
sociais; o respeito à dignidade, autonomia e direito do cidadão, vedando-se qualquer
comprovação vexatória de necessidade; a igualdade de direitos no acesso ao
atendimento e divulgação ampla dos benefícios e serviços.
O público usuário da Política de assistência social, “cidadãos e grupos que se
encontram em situações de vulnerabilidade e riscos, tais como: famílias e indivíduos
com perda ou fragilidade de vínculos de afetividade, pertencimento e sociabilidade”,
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conforme os termos concebidos pela legislação que disciplina as ações nesta área
de políticas públicas. (Brasil, PNAS, 27.)
Um dos campos de atuacão dos assistentes sociais são os CRAS, através
deles todos os programas e serviços executados, atendem as demandas advindas
da sociedade considerando os segmentos sociais mais vulneráveis. A ação nos
CRAS fica a cargo de uma equipe técnica interdisciplinar (atualmente composta
pelos seguintes profissionais: Assistentes sociais e psicólogos, além de auxiliares
técnicos administrativos).
O Assistente Social tem o dever de lutar por uma sociedade mais justa e
humana, sem preconceitos tolos, mas sim com igualdade de direitos e deveres entre
todos os cidadãos. Pois a justiça social está relacionada ao equilíbrio entre produção
de riqueza social e sua distribuição entre os diversos segmentos.
O Serviço Social na política educacional atribui tarefas que ultrapassam o
espaço escolar, levando em conta a evasão escolar, a ausência dos pais na vida
escolar dos filhos, inadequação da escola, falta de estrutura educacional que
respeite a igualdade de acesso aos educandos (PIANA, 2009a).
Em conjunto a educação e o Serviço Social tem como objetivo garantir o
direito a todos, em cumprimentos com as leis da Constituição Federal e do Estatuto
da Criança e dos Adolescentes (ECA), bem como atender suas necessidades
sociais como saúde, habitação, alimentação e educação proporcionando sua
inclusão social na comunidade (CAMPOS e DAVID, 2010).
Os assistentes sociais não compõe a equipe mínima priorizada pelo Ministério
da Saúde que são formados por: médico, enfermeiro, agente comunitário de saúde e
auxiliar de enfermagem, mas pode integrar a equipe de acordo com o planejamento
e com as demandas locais. A falta do assistente social no PSF fez com que em
1999 na XI Conferência Nacional de Saúde foi aprovada como deliberação a
ampliação da equipe do PSF.
A saúde da família é uma das questões enfrentadas área da saúde pelo
profissional de serviço social: primeiro desafio o de conseguir inserir-se e
manter-se na equipe, desafio esse que depende muitas vezes de abertura
política dos gestores municipais, e em segundo atender as demandas
colocadas a partir do projeto de Reforma Sanitária.
Na área da saúde o serviço social marca sua trajetória com
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3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
NETTO, José Paulo. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez,
1992.