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ATIVIDADE 1 - DIEGO MALVASIO BERTOLINO (RA 201220751)

No ano de 2019, o mundo foi surpreendido com a pandemia de COVID-19, doença


altamente contagiosa que gerou milhões de vítimas pelo Brasil e pelo mundo. Devido à alta
taxa de contágio, a comunidade científica recomendou o isolamento social, já que ainda não
existia medicação ou vacina para tratamento direto da doença em questão. Com isso, a
atividade econômica colapsou, gerando altas taxas de desemprego, crises financeiras e
falências de empresas — o que contribuiu para um aumento significativo da informalidade
no Brasil. Além disso, o sistema de saúde não foi capaz a dar vazão a toda demanda da
população brasileira, resultando em muitas mortes e na exaustão física e mental dos
profissionais de saúde. Todos esses fatores causaram pressão sobre a política de
assistência social, pois com o sistema de saúde sobrecarregado, a falência de muitas
empresas e o aumento do desemprego e da informalidade houve uma considerável redução
na arrecadação das contribuições sociais, concomitante ao aumento o número de
benefícios solicitados, devido alto número de adoecimentos. Nesse contexto, apesar dos
desafios, a seguridade social teve um papel fundamental no enfrentamento das ameaças
trazidas pela pandemia e se mostrou um meio bastante eficaz para dar vazão às políticas
públicas de assistência à população, já que, mesmo que com as dificuldades de
financiamento, o Estado foi capaz de subsidiar os auxílios sociais e de se adaptar às novas
demandas de trabalho remoto, informalidade e prestação de serviços à sociedade — ainda
que não tenha sido perfeito, já que poderiam ter havido aportes ainda maiores. O fato é que,
sem os investimentos na seguridade social, tudo indica que a tragédia teria sido muito
maior.

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