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IMPACTOS DA CRISE ECONÔMICA DEVIDO A COVID-19 NO

BRASIL

Autor: Luiza Almeida Silva; Ana Damille da Silva Andrade; Vitória Maria Lima de
Oliveira; Nicoly Missehelli Lima de Oliveira; Sara Bianca Marques da Silva.

RESUMO

A crise econômica causada pela pandemia do Covid-19 teve um grande impacto no


Brasil. Milhares de empresas foram afetadas e muitas tiveram que fechar as portas. O
desemprego aumentou significativamente e a renda das famílias foi afetada. Setores
como turismo, cultura e entretenimento foram alguns dos mais afetados.
O governo tomou medidas para mitigar os efeitos da crise, como o auxílio emergencial e
a liberação de recursos para empresas. A recuperação econômica ainda é incerta, mas
espera-se que o país possa se recuperar gradualmente à medida que a vacinação seja
implementada e a situação da pandemia melhore.

Palavra-chave: Covid-19. Economia Brasileira. Impactos Econômicos. Pandemia.


Desemprego.

INTRODUÇÃO

No Brasil, a chegada desta nova crise econômica é ainda mais grave, pois a
economia do país não se recuperou da severa recessão ocorrida entre 2015 e 2017, e
mostrou apenas pequenos sinais de recuperação em 2018 e 2019.
Essa crise deverá atingir uma diferença nunca vista entre a queda no PIB e no nível do
desemprego, pois, mesmo que as atividades econômicas sejam bastante afetadas nesse
processo, o ajuste sobre o volume de trabalhadores empregados será ainda maior, tanto
em função dos “cortes de custos” que deverão ser feitos pelas empresas.
Desta forma, está claro que o impacto da Covid-19 no país não será de curta duração.
Não apenas o período de aumento no número de pessoas afetadas deverá ser mais longo
do que o inicialmente previsto pelas autoridades nacionais de saúde, mas também o
impacto econômico deverá continuar nos próximos anos.

Diante da ameaça da própria estrutura econômica do país, a incapacidade do


“mercado” de fornecer soluções adequadas para a deterioração das condições de vida
dos trabalhadores tornou-se mais evidente do que nunca. Portanto, é necessário analisar
as principais tendências do mercado de trabalho nacional e as ações do governo frente a
essas tendências, sendo essas questões os principais objetivos deste artigo.

Neste sentido, o texto tem como objetivo analisar os efeitos econômicos do


coronavírus em três períodos. Definidos conforme o Ministério da Economia (2020 a),
pré-pandemia (de fevereiro a março de 2020), durante a pandemia (de abril a julho de
2020) e pós-pandemia (de agosto de 2020 a 2021). A discussão está estruturada em três
seções, incluindo esta introdução. A segunda seção trata dos três períodos econômicos
ocasionados pela pandemia, discutindo seus principais efeitos e políticas adotadas. Por
fim, a terceira seção faz um resgate das reflexões levantadas.

ORIGEM DA COVID-19

A pandemia da COVID-19 foi classificada pela Organização Mundial da Saúde


(OMS) no mês de março de 2020, três meses após a identificação do primeiro caso da
doença na cidade de Wuhan, no sudeste da China. Desde então, a COVID-19, doença
respiratória causada pelo vírus SARS-CoV-2, se fez presente em dezenas de países e
contaminou mais de 655 milhões de pessoas, com o maior número de casos nos Estados
Unidos. O país norte-americano registrou ainda 16% das vítimas fatais da doença, que
causou a morte de 6,67 milhões de pessoas em escala global.

"Não podemos dizer categoricamente como a pandemia começou", declarou


Maria Van Kerkhove, epidemiologista americana da Organização Mundial da Saúde
(OMS), em meio a um debate renovado sobre o assunto.

O ecologista de doenças Peter Daszak, que trabalhou na equipe da OMS, disse à


CNN que”ainda não há evidências de que a doença tenha vindo de um laboratório”. Ele
observou que os pesquisadores foram testados e não foram encontradas evidências de
anticorpos para Covid-19 e que o laboratório era “muito bem administrado”.

O primeiro caso de COVID-19 foi identificado no Brasil em fevereiro de 2020, e,


quase três anos mais tarde, mais de 36 milhões de pessoas foram infectadas, com 693 mil
registros de óbito. A vacinação é hoje a principal forma de se prevenir contra a doença e
de impedir o maior aumento do vírus, que provocou profundas transformações
socioeconômicas em todo o mundo, notadamente nos territórios mais pobres.

Na primeira semana de março, os primeiros casos de infecção no país foram


confirmados em São Paulo (13), Bahia (2), Rio de Janeiro (2), Distrito Federal (1) e
Espírito Santo (1). Em 11 de março de 2020, a OMS declarou oficialmente a pandemia
de COVID-19, quando o Brasil já registrava mais de cem casos confirmados. Poucos
dias depois, o MS anunciou a transmissão comunitária em todo o território nacional.

Na medida em que a incerteza sobre o cenário econômico se espalhava,


investimentos e o consumo de bens e serviços foram postergados ou cancelados, tanto
internamente, quanto externamente, uma vez que a redução da atividade econômica em
outros países impactou negativamente no volume e no preço das exportações economia,
pela redução da produção e jornada de trabalho, demissão de trabalhadores, aumento
de falências e retração da oferta de crédito pelo setor bancário, devido à ampliação do
risco do investimento.
Fonte:CongressoEmFoco.uol.com.br 18/05/23 13:38

COVID-19 NO BRASIL

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o Brasil se tornou o novo


ponto central da nova pandemia de coronavírus, com mais de 500 mil pessoas
diagnosticadas com COVID-19. Milhares de casos da doença e vidas interrompidas
dividem espaço com os negativos resultados da situação econômica brasileira e as
tensões na política. Diante disso, alguns economistas acreditam que o país entrará em
paralisação no próximo semestre.

A economia brasileira começou a se recuperar lentamente, mas a pandemia


transformou todo otimismo em expectativas deprimentes, agravou a desigualdade e
criou um ambiente gravemente inseguro. Segundo dados do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Nacional Bruto (PIB) caiu aproximadamente
4,0% no primeiro trimestre de 2020, refletindo o impacto da nova pandemia de
coronavírus na economia brasileira. Esse número é o maior, ficando na frente do
resultado do segundo trimestre de 2015, quando o indicador caiu -3,5%.
Fonte:Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 11/05/23 13:24

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país em um


determinado período de tempo. Este é um importante indicador de crescimento
econômico, contração ou manutenção da estabilidade. Os dados do IBGE apontaram
ainda que o recuo na economia foi motivado pela queda de 1,6% nos serviços, setor que
configura 74% do PIB brasileiro, a indústria encolheu -1,4% e a agropecuária cresceu
0,6%. Já o consumo das famílias, que representa 65% do produto interno bruto, caiu
2% enquanto o do governo teve expansão de 0,2%.

No curto prazo, as respostas governamentais à pandemia foram muito rápidas e


extensas. Os governos adotaram muitas ferramentas de políticas totalmente novas, ou
que nunca haviam sido usadas nessa escala em economias emergentes. Alguns exemplos
são as amplas medidas de apoio direto à renda, as moratórias da dívida e os programas
de compra de ativos por bancos centrais.

Durante a pandemia
De abril a julho de 2020, as restrições de circulação de pessoas e de isolamento
social impostas pelos municípios e estados, com o intuito de conter o avanço do vírus,
provocam impactos diretos no emprego e renda da população. Os trabalhadores
informais foram atingidos primeiramente pela crise, os formais mantiveram seus
empregos por algum período devido aos custos de demissão e de contratação que as
empresas teriam que incorrer. Contudo, as micro e pequenas empresas são as mais
afetadas, visto que apresentam dificuldades na gestão de caixa. Os setores mais afetados
são os de alimentação fora de casa, turismo e de transporte.

A principal política de renda destinada aos trabalhadores adotada pelo governo


é o Auxílio Emergencial ou Auxílio Brasil. Este benefício é destinado aos trabalhadores
informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados, os quais
podem receber três parcelas, no valor de R$600,00, desde que obedeçam aos critérios
estabelecidos.

O aumento dos sintomas psíquicos e dos transtornos mentais durante a


pandemia ocorreram por diversas causas. Dentre elas, pode-se destacar a ação direta do
vírus da Covid-19 no sistema nervoso central, as experiências traumáticas associadas à
infeção ou à morte de pessoas próximas, o estresse induzido pela mudança na rotina
devido às medidas de distanciamento social ou pelas consequências econômicas e etc.

O convívio prolongado dentro de casa aumentou o risco de reduções de renda e o


desemprego, que pioram ainda mais a tensão sobre as famílias. E, ainda, as mortes de
entes queridos em um curto espaço de tempo, juntamente à dificuldade para realizar os
rituais de despedida, dificultando a experiência de luto e impedindo a adequada
ressignificação das perdas, aumentando o estresse.

Fonte:Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 11/05/23 13:31


Pós-pandemia

A partir de agosto de 2020 a 2021, caracteriza-se pela retomada da atividade


econômica. Apesar do estado de calamidade pública, o qual dispensa o cumprimento
dos resultados fiscais até o final de 2020, os recursos destinados ao combate da
pandemia são cerca de 5,55% do PIB do país, sendo semelhante aos pacotes adotados
em várias economias desenvolvidas.

Contudo, como os aspectos estruturais são distintos, os resultados também


podem divergir. Ainda em 2020, a economia pode ser estimulada por meio de políticas
monetária e fiscal, como a ampliação de benefícios e transferência de renda,
renegociação de dívidas a estados e municípios, garantia de recursos para a saúde para
a aquisição e aplicação de testes, aquisição de leitos, contratação de mais colaboradores,
recursos para a pesquisa para vacina e medicamentos e etc. A partir de 2021, a proposta
da equipe do Governo Bolsonaro é promover a retomada da atividade econômica a
partir de uma agenda de reformas, com destaque principal na consolidação fiscal e
combate à má alocação de recursos.

Enquanto outros países foram eficientes na aplicação de testes, no isolamento


social e em medidas de lockdown, no Brasil, o avanço do coronavírus ocorreu de forma
mais acelerada. Frente ao cenário de pandemia, devido à falta de equipamentos de
segurança, falta de pessoal, incapacidade de testagem em massa, as medidas sanitárias
viáveis de curto prazo são do isolamento social, a utilização de máscaras faciais e a
autorização para funcionamento apenas de serviços essenciais. A situação brasileira
ainda piorava, uma vez que 75% da população brasileira não está coberta por planos de
saúde e enfrenta outras epidemias como a dengue e surtos de sarampo. As regiões mais
afetadas seriam a Nordeste, Norte e Centro-Oeste, por não possuírem no mínimo um
leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para cada 10 mil habitantes. A próxima
seção faz um resgate dos impactos e reflexões discutidos neste texto.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou no dia 5 de maio de 2023, em


Genebra, na Suíça, o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância
Internacional (ESPII) referente à COVID-19.A decisão foi tomada pelo diretor-geral da
OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, após receber a recomendação do Comitê de
Emergência encarregado de analisar periodicamente o cenário da doença.

O fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional não


significa que a COVID-19 tenha deixado de ser uma ameaça à saúde. A propagação
mundial da doença continua caracterizada como uma pandemia, tendo tirado uma vida
a cada três minutos apenas na semana passada. “O que essa notícia significa é que está
na hora de os países fazerem a transição do modo de emergência para o de manejo da
COVID-19 juntamente com outras doenças infecciosas”, destacou Tedros Adhanom.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assinou no dia 22 de abril de 2022, a


declaração do fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN),
causada pela pandemia da Covid-19 no Brasil. As decisões oficializadas no documento
começam a valer 30 dias após a publicação no Diário Oficial da União. Segundo o
ministro Marcelo Queiroga, o SUS se fortaleceu ainda mais durante a pandemia. “O
SUS, desde o período de 2020, se fortaleceu muito”.

Foto:Myke Sena/MS 18/05/23 13:49

Considerações finais

A crise econômica gerada pela pandemia da Covid-19 trouxe graves


consequências para o Brasil. O desemprego aumentou, empresas fecharam as portas e
muitos brasileiros tiveram que recorrer à ajuda do governo ou a programas sociais para
sobreviver. Além disso, a crise afetou diretamente a saúde mental e emocional das
pessoas.
No entanto, é importante ressaltar que a retomada econômica tem sido gradual e
mostrou sinais positivos nos últimos meses. O governo também tem adotado medidas
para evitar o agravamento da crise e estimular a economia, como o auxílio emergencial
e incentivos fiscais para empresas.

É necessário que as ações para enfrentamento da crise econômica continuem e


sejam ampliadas, garantindo condições para que as empresas possam se recuperar e
gerar empregos, além de oferecer apoio financeiro e assistência social às pessoas mais
vulneráveis. Dessa forma, poderemos superar os impactos da crise e caminhar para
uma recuperação sustentável.

Fonte:Painel de Monitoramento de Liderary Comuniterismo Cenário da Covid-19


18/05/23 13:51
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IMPACTS OF THE ECONOMIC CRISIS DUE TO COVID-19 IN BRAZIL


ABSTRACT

The economic crisis caused by the Covid-19 pandemic had a great impact in Brazil.
Thousands of companies were affected and many had to close their doors.
Unemployment has increased significantly and household income has been affected.
Sectors such as tourism, culture and entertainment were some of the most affected.

The government has taken measures to mitigate the effects of the crisis, such as
emergency aid and releasing funds to companies. Economic recovery is still uncertain,
but it is hoped that the country can recover gradually as vaccination is implemented
and the pandemic situation improves.

Key-word: Covid-19. Brazilian Economy. Economic Impacts. Pandemic.


Unemployment.
Fonte:Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 11/05/23 13:31

Fonte:Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 11/05/23 13:24


Fonte:CongressoEmFoco.uol.com.br 18/05/23 13:38
Fonte:Painel de Monitoramento de Liderary Comuniterismo Cenário da Covid-19
18/05/23 13:51

Foto:Myke Sena/MS 18/05/23 13:49

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