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IMPACTO DA COVID-19 NA ECONOMIA MOÇAMBICANA

Danito Gimo da Graça Avelino


Danitoavelino@gmail.com

Assumindo a Covid-19 como uma doença que gerou uma crise, cujos efeitos extravasam o
sector de saúde, afectando outros sectores, como o sector económico, neste artigo procura-se
perceber a como esta pandemia está a afectar economia moçambicana. Procura-se aferir se ela
atingiu o nível de crise, busca-se um inventário dos sectores fortemente afectados, bem como se
escalpeliza as acções que podem ser levadas a cabo para minimizar os efeitos da pandemia na
economia moçambicana. Como resultado, constatamos que a crise está a afectar sobremaneira o
sector informal, onde existem muitas pessoas que vivem de economia diária.
Palavras-chave: Covid-19; economia; Moçambique

Abstract
Assuming Covid-19 as a disease that generated a crisis, the effects of which spill over into the
health sector, affecting other sectors, such as the economic sector, this article seeks to
understand how this pandemic is affecting the Mozambican economy. It seeks to assess whether
it has reached the crisis level, an inventory of the sectors strongly affected is sought, as well as
the actions that can be taken to minimize the effects of the pandemic on the Mozambican
economy. As a result, we see that the crisis is affecting the informal sector, where there are
many people who live on a daily economy.
Keywords: Covid-19; economy; Mozambique

Introdução

Desde o final do ano passado, a China debatia-se com o surto de um novo coronavírus,
detectado na província de Hubei, concretamente na sua capital Wuhan. O que no início parecia
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ser um problema daquele país asiático apenas transformou-se num problema mundial. O vírus
propagou-se a velocidade de luz e apanhou de surpresa todas as nações.

Este artigo procura compreender como é que a Covid-19, convencionada como crise sanitária,
rapidamente se metamorfoseou em crise económica e financeira, colocando à beira da morte
inúmeras vidas.

No artigo, para nos situarmos, começamos por definir o conceito de crise financeira, suas
características. Depois são analisados os sectores mais prejudicados pela crise, para além das
estratégias que podem ser adoptadas para minimizar os efeitos causados pela COVID-19 em
Moçambique.

Metodologia

Para a produção deste artigo, recorreu-se essencialmente a pesquisa bibliográfica que, segundo
Marconi & Lakatos (2003, p.158) “é um apanhado geral sobre os principais trabalhos já
realizados, revestidos de importância, por serem capazes de fornecer dados actuais e relevantes
relacionados com o tema”. Deste modo, escolha do tema, elaboração do plano de trabalho,
identificação e busca do material, compilação e elaboração de fichas de resumos, análise e
interpretação e redacção do artigo.

Foram consultadas perto de uma dezena de livros, com destaque para Morremos do vírus ou
morremos de fome? Necessidade de garantir a segurança alimentar da população, de João
Feijó; Covid-19: linhas gerais sobre medidas e impactos económicos em Moçambique, de João
Mosca e Os efeitos do covid-19 em moçambique: a economia em ponto morto, de Ibrahimo
Mussagy.
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Resultados e discussões

Em Janeiro deste ano eclodiu um novo surto de coronavírus na China, província de Hubei,
concretamente na cidade de Wuhan. Por conta das rápidas interconexões existentes entre os
países mundiais, o vírus propagou-se a tal ponto de sair de epidemia para pandemia.

Para se conter a sua propagação, os governos de diferentes países sob a orientação da


Organização Mundial da Saúde (OMS) foram obrigadas a decretar um conjunto de medidas. A
maior parte das medidas concorria para reduzir a circulação de pessoas, o que, no nível mais
grave, culminou com o confinamento total, conhecido lockdown.

Como era de esperar, as medidas de confinamento, que visavam preservar a saúde das pessoas
acabou por afectar a economia. O que seria uma mera crise sanitária acabou por se transformar
numa crise financeira ou económica, visto que alguns sectores da economia tiveram que parar
literalmente, ficando a funcionar apenas sectores essenciais, mas de forma condicionada.

Antes de discutirmos o impacto da covid-19 e crise económica por si criada, vamos começar
por discutir o conceito de crise na perspectiva económica.

De acordo com Vidal, citados por Gomes et al (2016, p. 19), uma crise financeira pode ser
caracterizada como os desequilíbrios e recessões oriundos da busca pela riqueza, tanto em
termos de crescimento económico, como em património do investidor. Para estes autores, as
crises podem ser: de inflação, choques cambiais, estouro de bolha de activos, crises bancárias,
crises de dívidas internas e externas.

A definição técnica da palavra crise é explicada a partir do ponto de inflexão na fase ascendente
do ciclo, momento em que a expansão é quebrada e, com isso, começa uma etapa com
características contrárias, como descreve Accurso (1983). A crise demonstra uma situação
anormal, pois ela não rompe apenas com a prosperidade recebida e desfrutada até o momento,
mas também cria um conjunto de escassez e dificuldades para a grande maioria dos envolvidos
(Cechin e Montoya, 2017, p. 151)

Segundo Carvalho (2018), ao longo de uma crise há redução da actividade económica. A


demanda por consumo diminui, o que leva ao decrescimento da taxa de lucro das empresas.
Como as empresas passam a lucrar abaixo do normal, muitas delas acabam por demitir
colaboradores funcionários, aumentando de taxas de desemprego.
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Estando pessoas desempregadas, a renda diminui, o que leva a um baixo consumo das famílias,
repetindo-se o ciclo por muitos anos

Vendo a crise na óptica de confiança, Peron (2009, p. 1), afirma que o que mantém o sistema
funcionando é essencialmente a confiança. Para o autor, quando se perde a confiança, os bancos
deixam de oferecer crédito e as empresas largam negócios de risco, em busca de segurança.
Com isso, o dinheiro circula menos, as pessoas não consomem e cai o facturamento das
empresas.

Em resumo e fazendo das palavras de Souza (2009, p. 2), os elementos de uma crise económica
como se segue: retracção, estagnação ou crescimento insuficiente do produto; piora geral ou
localizada das condições materiais dos agentes dentro do ambiente económico; e esgarçamento
da ordem social ora estabelecida, muitas vezes acompanhada de esgarçamento da ordem
política.

O primeiro elemento apresentado por Souza (2009) para caracterizar uma crise está a verificar-
se neste período da pandemia da Covid-19 com as medidas de confinamento social, restrições
de circulação e a perda de horas de trabalho, que estão a limitar sobremaneira a produção
global, as cadeias globais de comércio e o sector dos serviços.

De acordo com Mateus (2020, p. 2), O FMI antevê que o impacto da COVID-19 na economia
mundial seja particularmente severo no segundo trimestre de 2020 (nas economias avançadas a
quebra é de 11,5% em termos homólogos), iniciando-se uma recuperação lenta no terceiro
trimestre de 2020. Espera-se que no final de 2021 a economia ainda não tenha recuperado na
totalidade da crise. Em termos anuais, o FMI estima uma quebra de 3% do PIB global em 2020,
sendo esta quebra bastante mais acentuada nas economias avançadas (-6,1%) do que nas
economias emergentes ou em desenvolvimento (-1,0%). Em 2020, cerca de 90% dos países do
mundo vão enfrentar uma recessão.

Para 2021, é esperada uma retoma da actividade económica, sendo previsto um crescimento da
economia global de 5,8%. A contracção da economia resultante da COVID-19 reduziu as
estimativas de crescimento global do FMI para 2020 em mais de 6 p.p. (Mateus, 2020, p. 2).

A dimensão da quebra da actividade económica está muito dependente da evolução da


pandemia. De acordo com as estimativas do FMI, no cenário de maior persistência da
pandemia, a economia global poderia cair mais 2,8% em 2020 e 7,3% em 2021. (Mateus, 2020,
p. 3).
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Em declarações à imprensa, o Governo de Moçambique tem dito que esta crise sanitária poderá
desacelerar a actividade macroeconómica do país até 2.2% contra 4% previstos no Plano
Económico e Social, aprovado no início deste ano.

De acordo Mussagy (2020, pp. 4-5), esta redução do Produto Interno Bruto (PIB) combinado
com o efeito adverso da subida generalizada dos preços poderá agravar ainda mais a situação.
Para o autor, A inflação poderá aumentar pela especulação do mercado ou em consequência da
escassez de produtos de primeira necessidade oriundos dos países vizinhos, por estes estarem a
enfrentar a mesma luta contra o COVID-19 e igualmente pelas restrições nos processos de
importação resultante do fecho de certas fronteiras com Moçambique.

Contudo, Mussagy entende que os impactos económicos do COVID-19 serão sentidos em


proporções diferentes em quase todos os sectores da economia de Moçambique.

Uns já começam a ressentir-se em face da redução, por imposição legal, da oferta de alguns
serviços como é o caso do turismo, transportes, educação, restauração, indústria. Outros poderão
experimentar stock zero nalguns produtos em consequência do rompimento das cadeias de
fornecimento desses bens ou ter uma redução na produção por força da redução dos níveis de
produtividade por cada trabalhador. A agravar a situação já se assiste a uma redução da demanda
induzida nalguns produtos ou serviços por este receio de um vírus com um efeito altamente
contagioso que representa um risco para pessoas de certa idade com um sistema imunológico
enfraquecido, especialmente derivado de uma existência de doença crónica. (Mussagy, 2020, p.
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Para além das doenças crónicas, Mosca (2020, p. 5), no início da pandemia em Moçambique,
elencou outros factores de risco para o país, designadamente, a) nível de subnutrição e,
portanto, de sistema imunológico frágil; b) pobreza e necessidade de obter renda diária para
gastos de consumo no próprio dia e, portanto, necessidade de trabalho diário fora de casa; c)
conhecimento insuficiente das regras de precaução nas relações sociais; que não permitem
cumprir o ´distanciamento social´ agora exigido; d) cultura de comportamentos sociais e dos
limites espaciais de intimidade; e) informação pouco sistematizada dos sintomas; f) fenómenos
migratórios intensos de longa e curta duração e o retorno dos emigrantes devido à crise da
pandemia nos países vizinhos, sobretudo na África do Sul; e, mas muito importante g) reduzida
capacidade do nosso orçamento geral do Estado de financiar acções de emergência desta
magnitude.

O que pode atenuar o impacto da Covid-19, ainda segundo Mosca (2020, p. 6) Como factores
atenuantes da propagação, Moçambique tem: (1) uma população jovem; (2) grande parte das
pessoas vive no campo, onde as aglomerações e os contactos pessoais são menores; e, (3) por
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enquanto, o clima de Verão é favorável (temperatura e irradiação solar) a uma propagação mais
lenta.

Sectores mais prejudicados pela Covid-19

Num estudo intitulado “morremos do vírus ou morremos de fome? Necessidade de garantir a


segurança alimentar da população”, Feijó (2020, pp 1-2) inventariou os sectores que mais se
sentirão prejudicados pela crise sanitária da Covid-19, nomeadamente, turismo e transporte
sector da educação comércio de produtos não alimentares mercado imobiliário e de construção
indústria extractiva. As razões que fazem com que Feijó chegue a essa conclusão são
apresentadas seguidamente:

Turismo e transporte: Em resultado da restrição de movimentos populacionais entre países,


um dos impactos mais imediatos do coronavírus incidiu sobre as companhias aéreas, agências
de viagens, operadores turísticos, hotelaria e restauração. Mais recentemente, a declaração de
Estado de Emergência desencadeou o encerramento de espaços de diversão e barracas de
vendas de bebidas alcoólicas, negócio que sustenta dezenas de milhares de famílias nos centros
urbanos. Restaurantes da cidade de Maputo já encerrados e, os que se mantém em
funcionamento, enfrentam aumentos dos preços das mercadorias e diminuição significativa da
facturação. A proibição de reuniões com mais de 10 pessoas significou o cancelamento de todo
o negócio de conferências, seminários e workshops. Marcado pela sazonalidade, o
cancelamento das reservas nas férias da Páscoa já está a ter impactos financeiros significativos
sobre os operadores turísticos em Moçambique. De acordo com a Federação Moçambicana de
Turismo, 60% das instâncias turísticas já estão encerradas, com perdas financeiras na ordem dos
65% no mês de Março, estando em risco mais de 65.000 postos de trabalho. A limitação do
número de passageiros nos transportes colectivos retirou a rentabilidade ao negócio, traduzindo-
se na paralisação de muitos operadores.

Sector da educação: As medidas de encerramento de todas as modalidades de ensino


presencial tiveram um impacto sobre o sector da educação. Centenas de estabelecimentos
privados, entre creches, escolas primárias, secundárias, ensino técnico- profissional e
estabelecimentos de ensino superior, que floresceram nos últimos anos nos principais centros
urbanos, já sentem uma diminuição drástica no volume das propinas e mensalidades. Alguns
estabelecimentos de ensino improvisam, de forma desorganizada, formas de ensino à distância,
sem que o corpo docente e discente esteja preparado. Milhares de profissionais no sector da
educação têm os seus empregos em risco.
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Comércio de produtos não alimentares: Nas artérias da cidade de Maputo ou nos centros
comerciais da capital, é observável o encerramento repentino de inúmeras lojas, desde
vestuário, acessórios de telemóveis ou peças de automóvel, mobiliário ou livrarias. Já é
perceptível uma clara diminuição do número de vendedores informais nas ruas de Maputo, em
resultado não só das medidas do município, mas também da drástica diminuição do movimento
de pessoas e da respectiva procura.

Mercado imobiliário e de construção: O encerramento do comércio reflecte- se no mercado


de arrendamento, com empresários a negociarem com os senhorios reduções no valor das
rendas. O sentimento de incerteza tem impacto negativo no sector da construção, ainda não
recomposto dos efeitos da bolha imobiliária anterior. Uma parte do sector imobiliário está
também afectado pela saída temporária de estrangeiros e embaixadas ou organizações
internacionais, etc.

Indústria extractiva: A descida dos preços de matérias-primas, particularmente do gás natural,


poderá ter impactos no adiamento de investimentos em Cabo Delgado, na tão propalada criação
de empregos e de receitas para o Estado. Contudo, a descida do preço do petróleo pode reduzir
o custo de importações, significando menos gastos em divisas e possibilidade de constituição de
reservas do Estado.

Estratégias para minimizar os efeitos da Covid-19 em Moçambique

Analistas têm proposto inúmeras estratégias para minimizar os efeitos da Covid-19, que vão
desde o desaconselhamento para implementação de medidas do nível 4 (lockdown), passando
pelo financiamento das pequenas e médias empresas até à assistência social às famílias carentes.
Com efeito, Mosca (2020, pp. 7-8), apresenta uma longa lista de acções que devem ser levadas
a cabo pelo governo. Organizadas por sector, apresentamo-las seguidamente:

Na agricultura, deve-se promover e apoiar os pequenos e médios produtores com recursos


(crédito com juros abaixo dos praticados no mercado, meios de transporte e equipamentos), que
permitam a elevação rápida da produtividade e da produção, com foco nas culturas/produtos de
ciclo vegetativo mais curto (batata e hortícolas), priorizando os que se encontram mais
próximos dos centros urbanos; e reactivar a produção das zonas verdes e quintais nas periferias
das cidades, repensando o conceito das “Casas Agrárias”, disponibilizando sementes e
fertilizantes, orgânicos e inorgânicos, assegurando a comercialização através de agentes
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económicos para compra e venda de carrinhas e camiões para o efeito e fazendo ofensivas para
que os sistemas de rega funcionem melhor.

Na agro-indústria, deve-se assegurar a produção (se necessário, com ampliação do tempo de


funcionamento das indústrias), conforme a procura (podendo-se esperar o aumento rápido do
consumo de determinados bens por efeito de substituição de outros com escassez de oferta) e
garantir a distribuição.

No comércio, a aquisição de bens essenciais, por parte das empresas especializadas, da


indústria alimentar e do Estado, e constituir reservas para situações de extrema gravidade de
abastecimento; Comercializar os excedentes de bens alimentares, com apoio e garantias
(indeminizações aos transportadores e condutores, sobretudo os que atravessam zonas de risco
de ataques militares); Conhecer e monitorar a localização de excedentes de produção e de
stocks de alimentos; Importar bens essenciais; Estudar e aplicar medidas de mercado para que a
produção de alimentos nas zonas fronteiriças seja comercializada e transformada em
Moçambique.

Nos transportes, deve-se assegurar o transporte de passageiros com garantias de cumprimento


do distanciamento social sem riscos, e com multas pesadas para os incumpridores; e contratar
transportadores de mercadorias para a transferência de stocks de alimentos, medicamentos e
outros bens essenciais.

Para finalizar, Mosca, 2020 entende que se ponderar o adiamento o pagamento das facturas de
energia e água e escalonamento do respectivos pagamentos; Distribuir alimento em casos
extremos, apenas em bairros com população muito pobre nas periferias das cidades; Assegurar
o abastecimento de combustíveis; e Distribuir dinheiro (correspondente ao salário mínimo) a
famílias sem recursos nem negócios.
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Considerações finais

Depois de produção deste trabalho, ficou claro o quanto o mundo está globalizado. Um surto da
Covid-19 numa cidade chinesa alastrou-se rapidamente para todo o mundo. E uma crise
sanitária afectar gravemente a economia mundial.

Para haver decisões fundamentadas, é preciso apostar investigação científica nas áreas de
cultura e sociedade, pois elas recomendam um permanente dialogo entre os governantes e a
sociedade. Outrossim, a gestão da coisa pública deve ser mais aberta e dialogante, transparente
e inclusivo nas decisões governamentais.

A crise da Covid-19 afectou mais a economia dos países em via de desenvolvimento pelo facto
de não terem reservas de recursos financeiros e materiais e, sobretudo, adoptar políticas
públicas para as pessoas empobrecidas, de supressão da pobreza e de bolsas de fome.

A crise mostra-nos que urgente reflectir sobre o papel e as funções do Estado na economia e na
sociedade moçambicana, evitando-se extremismos de estado mínimo e de desresponsabilização
dos deveres de Estado.

É preciso dar maior atenção às actividades económicas e socias, porquanto estão relacionadas
fortemente com a vida das pessoas, as quais devem ser priorizados em qualquer paradigma de
desenvolvimento.
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