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As Despesas só poderão ser assumidas durante o ano económico para o qual estiverem

Orçamentadas e deverão sempre respeitar os princípios de Economia (minimizarão dos


custos),

Eficiência (minimizarão dos resultados) e eficácia ( obtenção dos resultados pretendidos). O

Processo de execução das despesas é bastante mais complexo que o das receitas.

Em primeiro lugar, a despesas tem de ser legal, tem de estar inscrita numa classe e verba

Prevista no Orçamento do Estado, e tem de ter cabimento orçamental (ou seja, tem de haver

Verba disponível). No caso das despesas obrigatórias, a utilização da dotação orçamental – do

Montante inscrito na rubrica de despesas – é obrigatória, enquanto que no caso das despesas

Facultativas a sua utilização é opcional.

Em segundo lugar, a execução das despesas deverá obedecer a regra dos duodécimos,
segundo

A qual em cada mês do ano não poderá ser utilizada uma verba superior a 1/12 da verba global

Fixada no orçamento, acrescida dos duodécimos dos meses anteriores vencidos e não gastos.

De acordo com esta regra, as despesas distribuir-se-ão uniformemente ao longo do ano ou

Concentrar-se-ão na parte final do ano, quando a Tesouraria já dispõe de maiores recursos.

Pretende-se, desta forma, impedir que as despesas se concentrem nos primeiros meses do
ano,
Quando a tesouraria ainda não dispõe de recursos suficientes, por ainda não ter sido cobrada a

Maior parte das receitas. Existem, todavia, excepções autorizadas por Lei. Estas excepções

Resultam da necessidade de realizar o grosso de certas despesas durante uma determinado

Período do ano. Abrangem as despesas com o pessoal, os encargos da dívida, transferências ao

Exterior, outras despesas correntes, exercícios findos e Encargos Aduaneiros. As excepções

Previstas por Lei incluem ainda despesas que pela sua especificidade beneficiem de um regime

Especial de utilização das dotações orçamentais.

Em terceiro lugar, a realização de uma despesa implica um longo e complicado processo

Burocrático, que inclui:

 A autorização da despesas pela entidade competente;

 O processamento ou inscrição do gasto na folha de despesa;

 A verificação da despesa em termos de legalidade e cabimento na respectiva rubrica;

 A liquidação ou determinação do montante exacto da dívida;

 A autorização do pagamento; e

 O próprio pagamento, implicando a saída de dinheiros dos cofres do Estado.

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