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Colega concursando!
Reflexão!
Toda conquista é determinada a partir da autoconfiança. Quando temos
consciência das nossas habilidades, do nosso potencial, nos tornamos mais
confiantes e percebemos que somos capazes de crescer.
Bom estudo!
Resolução
Essa questão trata do déficit financeiro que é apurado no balanço
patrimonial e ainda da utilização desse como fonte de recursos para a
abertura de créditos adicionais.
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Item ERRADO.
Resolução
Cálculo dos recursos disponíveis para fins de abertura de créditos
adicionais suplementares ou especiais:
Excesso de arrecadação de R$ 300.000,00
Anulação de dotação R$ 100.000,00
Recursos disponíveis para Abertura de CA R$ 400.000,00
Comentários:
1. Os créditos especiais abertos não são dedutíveis, porém, caso o
enunciado da questão tivesse mencionado que havia sido aberto
créditos EXTRAORDINÁRIOS, aí sim, deveria ser deduzido do cálculo
os abertos durante o exercício (art. 43, § 4º - Lei 4.320/64);
2. A tendência do exercício foi informada no comando da questão
através da expressão: “devendo manter-se a mesma tendência até
o final do exercício”. Significa que o excesso de arrecadação de R$
300.000,00 será mantido até o final do exercício, ou seja, NÃO existe
tendência de haver mais excesso de arrecadação até o final do
exercício (art. 43, § 3º, parte final – Lei 4.320/64);
3. Anulação total ou parcial de dotação de despesa é fonte de
recursos para a abertura de créditos adicionais (art.43, § 1º, III, –
Lei 4.320/64).
Item ERRADO.
Resolução
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Resolução
Todas as propostas orçamentárias dos órgãos e entidades integrantes
da administração direta e indireta e ainda a dos Poderes serão
encaminhadas ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –
MPOG – Secretaria de Orçamento Federal – SOF. Cabe a esse órgão
central de planejamento consolidar as propostas em um só projeto de
lei da LOA.
O Encaminhamento do projeto de lei orçamentária anual, ao
Legislativo, é de competência exclusiva do Chefe do Poder Executivo.
Deverá ser encaminhado até quatro meses antes do encerramento do
exercício financeiro (31 de agosto) e devolvido para sanção até o
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• pessoal: R$ 200.000,00;
• juros: R$ 300.000,00;
• investimentos: R$ 150.000,00;
• inversões financeiras: R$ 80.000,00.
Considerando os dados acima e as limitações constitucionais, julgue o
próximo item.
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Resolução
Essa questão está cobrando conhecimento acerca da REGRA de OURO
prevista na CF e na LRF.
A regra proíbe a realização de operações de créditos que excedam o
montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas
mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa,
aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta (art. 167,
inciso III, da CF).
A LRF estabelece que o montante previsto para as receitas de
operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de
capital constantes do projeto de lei orçamentária (art. 12, § 2º, da
LRF).
A aplicação dessa regra prevista no parágrafo 2º da LRF foi suspensa
liminarmente pelo STF por meio de uma Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADIN nº. 2.238). Porém, a aplicabilidade da
regra de ouro ainda é obrigatória, haja vista que essa previsão
encontra-se também inserida na Constituição Federal (art. 167, inciso
III da CF).
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Resolução
A) ERRADO. A Lei 4.320, de 17 de março de 1964, em seu art. 11, §
3º determina que o superávit do Orçamento Corrente resultante do
balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes não
constituirá item de receita orçamentária.
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Resolução
A) ERRADO. A Lei Complementar nº. 101, de 4 de maio de 2000, em
seu art. 35, dispõe que é vedada a realização de operação de crédito
entre um ente da Federação, diretamente ou por intermédio de
fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, e outro,
inclusive suas entidades da administração indireta, ainda que sob a
forma de novação, refinanciamento ou postergação de dívida
contraída anteriormente.
B) CERTO. O art. 35 da LRF estabelece que é vedada a realização de
operação de crédito entre um Ente da Federação, diretamente ou por
intermédio de fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal
dependente, e outro, inclusive suas entidades da administração
indireta, ainda que sob a forma de novação, refinanciamento ou
postergação de dívida contraída anteriormente.
Porém o parágrafo primeiro desse artigo excetua da vedação as
operações entre instituição financeira estatal e outro ente da
Federação, inclusive suas entidades da administração indireta,
que não se destinem a:
I - financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes;
II - refinanciar dívidas não contraídas junto à própria instituição concedente.
§ 2o O disposto no caput não impede Estados e Municípios de
comprar títulos da dívida da União como aplicação de suas
disponibilidades.
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A) CERTO. O art. 54 da LRF determina que ao final de cada
quadrimestre seja emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos o
Relatório de Gestão Fiscal.
B) ERRADO. O que o art. 55, inciso I, alínea a, determina que no
relatório de gestão fiscal emitido pelo Poder Executivo é necessária
a elaboração de comparativos com os limites das dívidas consolidadas
e mobiliárias. Aliás, a obrigatoriedade de demonstração de
comparativos e limites de dívidas é sempre do Poder Executivo, haja
vista que a matéria endividamento do Ente Federado é da
competência do Executivo, ou seja, somente o Executivo tem
competência para realizar empréstimos em nome do Estado.
Observe o dispositivo abaixo transcrito:
Art. 55. O relatório de gestão Fiscal conterá:
I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes
montantes:
a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;
b) dívidas consolidada e mobiliária;
c) concessão de garantias;
d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita;
e) despesas de que trata o inciso II do art. 4o;
II - indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado
qualquer dos limites;
III - demonstrativos, no último quadrimestre:
a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro;
b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas:
1) liquidadas;
2) empenhadas e não liquidadas, inscritas por atenderem a uma das condições do
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Resolução
O Princípio da exclusividade estabelece que a lei orçamentária
anual não poderá conter dispositivos estranhos à fixação das
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Resolução
Verdadeira pegadinha essa questão. A inscrição da dívida ativa é uma
das exceções ao regime de caixa para a receita. Assim sendo, é no
momento da inscrição do crédito tributário ou não-tributário que se
reconhece a receita. Assim sendo, no recebimento da dívida ativa
ocorre mutação da receita, mutação passiva em virtude da
desincorporação de um direto a receber que se encontrava
classificado no ativo e concomitante registro do recurso recebido no
caixa único.
Item ERRADO.
Resolução
O artigo 35 do Decreto nº. 93.872, de 23 de dezembro de 1986, que
dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do Tesouro Nacional,
dispõe sobre o tema nos termos seguintes:
Art. 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em
31 de dezembro, para todos os fins, salvo quando:
I - vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor,
nele estabelecida;
II - vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a
liquidação da despesa, ou seja de interesse da Administração exigir o
cumprimento da obrigação assumida pelo credor;
III - se destinar a atender transferências a instituições públicas ou
privadas;
IV - corresponder a compromissos assumido no exterior.
Exemplo do item I: A administração pública formaliza contrato de
fornecimento de gêneros alimentícios em 25 de julho, por seis meses,
para entrega mensal, todo dia 20 de cada mês. A última entrega
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Resolução
Esse assunto já foi estudo neste curso. Vamos citar apenas o
dispositivo leal.
Lei 4320/64, art. 37, determina que as despesas de exercícios
encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava
crédito próprio, com saldo suficiente para atender as
despesas, que não se tenham processado na época própria, bem
como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os
compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício
correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica
consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida,
sempre que possível, a ordem cronológica.
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Resolução
Créditos adicionais especiais são destinados a atender despesas
para as quais não haja dotação ou categoria de programação
orçamentária específica na LOA (art. 41, inciso II, da Lei nº.
4.320/64).
Visam a atender despesas novas, não previstas na lei orçamentária
anual, mas que surgiram durante a execução do orçamento. Essa
situação ocorre em função de erros de planejamento (não inclusão da
despesa na LOA) ou de novas despesas surgidas durante a execução
orçamentária.
Portanto, o crédito especial cria novo item de despesa e se destina a
atender um objetivo não previsto quando da elaboração da proposta
orçamentária.
Item CERTO.
Resolução
O § 1º do art. 29 da CF/88 dispõe que a Câmara Municipal não
gastará mais de 70% (setenta por cento) de sua receita com folha de
pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº. 25, de 2000). Ainda, a
CF/88, em seu art. 29, § 3º, dispõe que constitui crime de
responsabilidade do Presidente da Câmara Municipal o desrespeito ao
§ 1o deste artigo.
Item ERRADO.
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Aprova o Relatório de Gestão Fiscal exigido pela Lei Complementar n.º 101, de
4/5/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).
Resolução
A LRF em seu art. 52 estabelece que o relatório resumido da
execução orçamentária abrangerá todos os Poderes e o Ministério
Público e será publicado até 30 (trinta) dias após o encerramento de
cada bimestre.
A CF/88 em seu art. 165, § 3º prevê que o Poder Executivo
publicará, até 30 (trinta) dias após o encerramento de cada
bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.
Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e
órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:
I - Chefe do Poder Executivo;
II - Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório
equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo;
III - Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração
ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder
Judiciário;
IV - Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados.
Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis
pela administração financeira e pelo controle interno, bem como por outras
definidas por ato próprio de cada Poder ou órgão referido no art. 20.
A resolução está de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal,
pois a autoridade que pratica o ato é competente para aprovar o
Relatório de Gestão Fiscal.
Item ERRADO.
Resolução
O ciclo ou processo orçamentário pode ser definido como uma série
de procedimentos, contínuos, dinâmicos e flexíveis, por meio dos
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Resolução
O princípio orçamentário da unidade informa que o orçamento anual
(LOA) de todos os órgãos e Poderes é um todo, ou seja, único,
constituído em apenas um documento denominado de lei
orçamentária anual.
A Constituição Federal estabeleceu em seu art. 165, § 4º que o poder
público deverá elaborar planos e programas nacionais, regionais
e setoriais em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo
Congresso Nacional (art. 165, § 4º, da CF).
Assim sendo, a CF/88 passou a admitir, além dos instrumentos de
planejamento obrigatórios (PPA, LDO e LOA), planos e programas
nacionais, regionais e setoriais.
A existência de orçamentos setoriais, a exemplo do Plano de
Aceleração do Crescimento – PAC/2007, tem esvaziado ou atenuado
o princípio da unidade.
Tendo em vista a existência dos planos e programas regionais e
setoriais e ainda em virtude da consolidação desses planos,
incorporando-os ao orçamento anual, a doutrina passou a denominar
o princípio da unidade de TOTALIDADE.
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18. (CESPE – ACE – TCU 2007) A Lei nº. 101/2000, conhecida como
Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), estabeleceu normas de finanças
públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal,
estabelecendo, entre outras, normas para execução orçamentária e
cumprimento de metas. Considerando que haja limitação de
empenho, julgue o item que se segue, quanto ao restabelecimento da
receita prevista.
A recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-
se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.
Resolução
O art. 9o da LRF estabelece que se verificado, ao final de um
bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o
cumprimento das metas de resultado primário ou nominal
estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério
Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários,
nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação
financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes
orçamentárias.
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Resolução
Essa questão está diretamente relacionada ao princípio da não-
afetação ou não-vinculação da receita.
Tal princípio possui regramento constitucional, onde estabelece que a
receita orçamentária de impostos não pode ser vinculada a órgãos
ou fundos, ressalvados os casos permitidos pela própria Constituição
Federal.
O princípio da não afetação de receitas determina que na sua
arrecadação, as oriundas dos impostos não sejam previamente
vinculadas a determinadas despesas, a fim de que estejam livres
para sua alocação racional, no momento oportuno, conforme as
prioridades públicas.
Previsão do princípio na CF/88:
Art. 67. São vedados:
----------------
“a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a
repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158
e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para
manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da
administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, §
2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por
antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º
deste artigo” (art. 167, inciso IV).
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destinados:
21,5% ao fundo de participação dos estados - FPE;
22,5% ao fundo de participação dos municípios - FPM;
3,0% para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das
Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras de
caráter regional, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando
assegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos recursos destinados à Região;
Um por cento ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no
primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano (EC nº. 55/2007)
A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de
impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e
desenvolvimento do ensino (art. 212, CF).
O parágrafo único do art. 8º da LRF regulamentando a regra
constitucional do art. 167 da CF estabeleceu que os recursos
legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados
exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que
em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.
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Resolução
I. Incorreta. Receita derivada NÃO é proveniente de bens
pertencentes ao patrimônio do Estado, ou seja, não são receitas
arrecadadas mediante a obtenção de recursos financeiros obtidos da
cobrança de valores pela venda de bens ou pela prestação de serviço.
II. Correta. Laudêmio é um valor exigido pelo poder público. Esse
valor correspondente a cinco por cento do valor atualizado do
domínio pleno do terreno da União e das benfeitorias nele existentes
e será calculado pelo próprio alienante. Portanto, essa arrecadação é
uma receita corrente patrimonial.
III. Incorreta. Previsão de receita é um ato administrativo de
inclusão, na LOA, das receitas serem arrecadadas no ano
subseqüente. O enunciado dessa opção se refere ao lançamento de
receita.
IV. Correta. Recursos oriundos de alienação de bens (receitas de
capital) provocam variação ativa orçamentária por meio da receita e,
também, uma mutação passiva orçamentária pela redução do ativo
(saída do bem).
V. Incorreta. As operações de crédito por antecipação de receita -
AROs são classificadas como receitas extra-orçamentárias.
Conclusão: opção correta “c”.
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Resolução
(A) Incorreta. Quando as despesas estão sujeitas a parcelamento o
empenho a ser utilizado é o global. Portanto, para despesas
parceladas utiliza-se o empenho GLOBAL.
(B) Incorreta. Se uma despesa foi empenhada em 2004 com a
finalidade de atender transferências a instituições públicas não tiver
sido liquidada no mesmo exercício, esse empenho deverá ser anulado
SOMENTE em 31 de dezembro de 2005. Assim, pode-se inscrever em
restos a pagar despesa de transferência liquidada e não paga. Para
fins de consolidação das contas públicas, a entidade recebedora dos
recursos classifica como receita no momento da liquidação pelo órgão
transferidor (exceção ao regime de caixa).
(C) Incorreta. As despesas relativas a convênios de vigência
plurianual, ou seja, em mais de um exercício financeiro, serão
empenhadas pelo valor realizado a cada ano. Nessa situação
geralmente se utiliza o tipo de empenho global.
(D) Correta. O número e a data da nota de empenho devem ser
mencionados em cláusula de contrato, quando os recursos financeiros
indicados para pagamento do objeto contratado forem de natureza
orçamentária. Atualmente, pela sistemática do SIAFI, essas
informações devem constar inclusive na ordem bancária.
(E) Incorreta. Se uma despesa for anulada no mesmo exercício no
qual foi empenhada, o valor anulado não gera receita, apenas reverte
à dotação. Porém, se o cancelamento da despesa ocorrer no ano
seguinte, classifica-se como receita (exceção ao regime de caixa).
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Estágio da receita orçamentária é cada passo percorrido que
evidencia o comportamento da receita e facilita o conhecimento e a
gestão dos ingressos de recursos.
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A arrecadação ocorre no exato momento em que o contribuinte
paga seus tributos ou outras receitas junto à instituição financeira
arrecadadora.
Em outras palavras, consiste na entrega realizada pelos contribuintes
ou devedores aos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo
ente, dos recursos devidos ao Tesouro Nacional.
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• pessoal: R$ 200.000,00;
• juros: R$ 300.000,00;
• investimentos: R$ 150.000,00;
• inversões financeiras: R$ 80.000,00.
Considerando os dados acima e as limitações constitucionais, julgue o
próximo item.
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18. (CESPE – ACE – TCU 2007) A Lei nº. 101/2000, conhecida como
Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), estabeleceu normas de finanças
públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal,
estabelecendo, entre outras, normas para execução orçamentária e
cumprimento de metas. Considerando que haja limitação de
empenho, julgue o item que se segue, quanto ao restabelecimento da
receita prevista.
A recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-
se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.
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Gabarito:
1E 2E 3E 4E 5E 6C 7B 8A 9E 10E 11C 12E 13C 14E 15E 16E 17C 18C
19E 20C 21C 22D 23E 24E
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