Você está na página 1de 3

As políticas fiscais e monetárias são duas ferramentas fundamentais que os governos e

bancos centrais utilizam para influenciar a economia de um país. Aqui está uma
explicação de cada uma:
1. Política Fiscal:
 A política fiscal refere-se às decisões do governo relacionadas aos gastos
públicos e à tributação. Ela é implementada pelo poder legislativo
(parlamento ou congresso) e executada pelo governo.
 A política fiscal pode ser expansionista ou contracionista, dependendo
dos objetivos econômicos e das condições do momento.
 Uma política fiscal expansionista envolve aumentar os gastos do governo
e/ou reduzir impostos para estimular a demanda agregada e impulsionar
o crescimento econômico. Isso pode ser feito através de investimentos
em infraestrutura, programas sociais ou reduções de impostos para
consumidores e empresas.
 Por outro lado, uma política fiscal contracionista visa reduzir a demanda
agregada e controlar a inflação. Isso pode ser feito através da redução
dos gastos do governo e/ou aumento de impostos para desacelerar a
economia.
2. Política Monetária:
 A política monetária refere-se às decisões do banco central de um país
sobre a oferta de moeda e as taxas de juros. O objetivo principal da
política monetária é controlar a oferta de dinheiro e crédito na economia
para alcançar metas econômicas, como estabilidade de preços,
crescimento econômico e pleno emprego.
 A política monetária pode ser expansionista ou contracionista.
 Uma política monetária expansionista envolve a redução das taxas de
juros e/ou o aumento da oferta de dinheiro para estimular o consumo e o
investimento, promovendo assim o crescimento econômico.
 Por outro lado, uma política monetária contracionista envolve o aumento
das taxas de juros e/ou a redução da oferta de dinheiro para conter a
inflação e evitar o superaquecimento da economia.
Ambas as políticas têm como objetivo influenciar os principais indicadores econômicos,
como produto interno bruto (PIB), níveis de emprego, inflação e investimento. Quando
coordenadas de forma eficaz, a política fiscal e a política monetária podem trabalhar
em conjunto para alcançar estabilidade econômica e crescimento sustentável. No
entanto, é importante que essas políticas sejam implementadas de forma adequada e
oportuna, levando em consideração as condições econômicas e os desafios
específicos enfrentados por cada país.

Financiamento por capitais alheios (ou endividamento) e financiamento por capitais


próprios (ou patrimônio líquido) são duas formas principais de levantar capital para uma
empresa. Cada uma tem suas vantagens e desvantagens:
Financiamento por Capitais Alheios:
Vantagens:
1. Alavancagem Financeira: O endividamento permite que uma empresa
aumente seu retorno sobre o investimento ao usar fundos adicionais além de
seu próprio capital.
2. Benefícios Fiscais: Os juros pagos sobre a dívida podem ser deduzidos dos
impostos, o que reduz a carga tributária da empresa.
3. Flexibilidade Financeira: O financiamento por dívida pode ser mais flexível em
termos de prazo e condições do empréstimo, permitindo que a empresa ajuste
suas obrigações financeiras conforme necessário.
4. Preservação do Controle: Os credores não têm direito a voto nas operações
da empresa, portanto, o endividamento não dilui o controle dos acionistas
existentes.
Desvantagens:
1. Risco de Insolvência: A empresa deve pagar juros e principal de acordo com
os termos do empréstimo, independentemente de sua situação financeira. Isso
pode levar à insolvência se a empresa não puder cumprir suas obrigações.
2. Custo do Endividamento: A empresa deve pagar juros sobre a dívida, o que
aumenta o custo total de capital em comparação com o financiamento por
capitais próprios.
3. Restrições Financeiras: Os credores podem impor restrições às atividades da
empresa, como limitações de endividamento, exigências de garantias ou
restrições sobre dividendos, afetando sua flexibilidade financeira.
4. Risco de Taxa de Juros: Mudanças nas taxas de juros podem afetar o custo da
dívida e a capacidade da empresa de cumprir suas obrigações financeiras.
Financiamento por Capitais Próprios:
Vantagens:
1. Sem Obrigações de Pagamento Fixas: Os acionistas não têm obrigações de
pagamento de juros ou principal, o que proporciona mais flexibilidade financeira
à empresa.
2. Participação nos Lucros: Os acionistas têm direito a participar nos lucros da
empresa por meio de dividendos e aumento do valor das ações.
3. Menor Risco de Insolvência: Em comparação com a dívida, o financiamento
por capitais próprios não carrega o risco de insolvência associado ao pagamento
de juros e principal fixos.
4. Flexibilidade Operacional: Os acionistas não impõem restrições sobre as
atividades operacionais da empresa, permitindo maior liberdade na tomada de
decisões.
Desvantagens:
1. Diluição do Controle: Emitir novas ações dilui a participação dos acionistas
existentes, reduzindo seu controle sobre a empresa.
2. Custo de Capital Mais Elevado: O custo do capital próprio é geralmente mais
alto do que o custo do endividamento devido à ausência de benefícios fiscais e à
necessidade de oferecer retornos mais elevados aos acionistas.
3. Risco de Mercado: O valor das ações pode ser volátil e está sujeito a
flutuações do mercado, o que pode afetar adversamente o valor do patrimônio
líquido da empresa.
4. Exigências de Dividendos: Os acionistas podem exigir dividendos regulares, o
que pode ser um ônus financeiro para a empresa, especialmente em tempos de
baixa rentabilidade.
Em resumo, a escolha entre financiamento por capitais alheios e financiamento por
capitais próprios depende das circunstâncias específicas da empresa, incluindo seu
perfil de risco, necessidades de capital, condições de mercado e estratégia de
crescimento. Muitas empresas optam por uma combinação equilibrada de ambas as
formas de financiamento para otimizar sua estrutura de capital.

Você também pode gostar