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FACULDADE DE TEOLOGIA INTEGRADA

ADMINISTRAÇÃO

MARCONE FERREIRA DE CASTRO

ATIVIDADE
ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

IGARASSU
2023
FACULDADE DE TEOLOGIA INTEGRADA
FATIN
ADMINISTRAÇÃO 7º PERÍODO

MARCONE FERREIRA DE CASTRO

PROFESSOR: JOÃO BATISTA

IGARASSU
2023
ATIVIDADE - VALENDO NOTA

1º) Por que muitas empresas quebraram na


pandemia da covid 19? Qual a relação desses
fatores com o fluxo de caixa de curto e longo
prazo?

R= Historicamente, a Organização Mundial da


Saúde declarou que o Covid-19, foi causado
pelo novo coronavírus. E também, segundo a
OMS, pandemia é a disseminação mundial de
uma nova doença e o termo passou a ser usado
quando uma epidemia ou surto que afeta uma
região, se espalha por diferentes continentes
com transmissão sustentada de pessoa para
pessoa. A pandemia da covid-19 em 2020
resultou em instabilidade social e econômica
global significativa, incluindo a maior recessão
global desde a Grande Depressão. Com isso
levou a uma escassez generalizada de
suprimentos, que foi exacerbada pela corrida às
compras, interrupção da agricultura e escassez
de alimentos, além de diminuição das emissões
de poluentes e gases de efeito estufa. Muitas
instituições educacionais e áreas públicas foram
parcial ou totalmente fechadas, e cerca de
muitos eventos foram cancelados ou adiados

A partir dessa situação que passamos, pode-se


afirmar que, desde que a pandemia da Covid-19
chegou ao Brasil, cerca de milhares de empresas
fecharam as portas, de acordo com a Pesquisa
realizada pelo IBGE. Esta cifra corresponde a
mais da metade de 1,3 milhão de empresas que
estavam com atividades suspensas ou encerradas
definitivamente na primeira quinzena de junho,
devido à crise sanitária. Do total de negócios
fechados temporária ou definitivamente, quatro
em cada 10 com o total de 522.000 firmas,
afirmaram ao IBGE que a situação deveu-se à
pandemia.

Além disso, Alessandro Pinheiro, coordenador


de Pesquisas Estruturais e Especiais em
Empresas do IBGE, explicou que Os dados
sinalizam que a Covid-19 impactou mais
fortemente segmentos que, para a realização de
suas atividades, não podem prescindir do contato
pessoal, tem baixa produtividade e são
intensivos em trabalho, como os serviços
prestados às famílias, onde se incluem atividades
como as de bares e restaurantes, e hospedagem;
além do setor de construção.

Afinal, as 2 milhões de empresas que


continuaram abertas também sentiram as
consequências da crise econômica agravada pela
pandemia, cujo 70% delas relataram diminuição
de vendas desde que a covid-19 chegou ao país,
e 948.800 firmas tiveram que demitir
trabalhadores durante esse período. Além disso,
apenas quase 13% das empresas tiveram acesso
ao crédito emergencial do Governo destinado ao
pagamento de salários. Porém, somente 13,6%
dos negócios relataram que a pandemia trouxe
oportunidades e que teve um efeito bastante
positivo sobre a empresa.

O acompanhamento do ritmo de fechamento de


empresas durante a pandemia ajudou a qualificar
o processo de recuperação observado nos
indicadores agregados de produção e consumo.
Assim em particular, um eventual excesso de
mortalidade de empresas poderia em hipótese,
dificultar o pleno restabelecimento da oferta no
médio prazo. Como a pesquisa Pulso empresa da
IBGE indicou que 33% das empresas de amostra
haviam encerrado suas atividades de forma
temporária, todavia, as coletas seguintes
mostraram recuperação disseminada no número
de empresas em operação.
A tabela a seguir mostra que na segunda
quinzena de agosto, aproximadamente metade
das firmas que em junho ficaram inoperantes
haviam retomado suas atividades.

Tabela 1:

Compilado a partir de registros administrativos,


o Mapa de Empresas do Ministério da Economia
mostrou a queda no fechamento de empresas no
início da pandemia. O fluxo de fechamento volta
a crescer nos meses seguintes, mas ainda abaixo
do patamar de 2019, caracterizando mais um
sinal positivo para a retomada.
Para complementar o quadro acima em termos
de tempestividade e desagregação, e buscando
indicadores que sejam correlacionados com o
efetivo fechamento de negócios, mensurou-se o
percentual de empresas – ponderadas pela
receita no período base – com queda de
faturamento superior a 50%, a cada mês, na
comparação interanual. Para o varejo e para
serviços prestados tipicamente às famílias,
utilizam-se dados de receita com cartão de
crédito e débito no nível das firmas. Para a
indústria de transformação e serviços prestados
tipicamente às empresas utilizam-se dados de
pagamento de boletos entre firmas.

Compilado a partir de registros administrativos,


o Mapa de Empresas do Ministério da
Economia4 mostra queda no fechamento de
empresas no início da pandemia. O fluxo de
fechamento volta a crescer nos meses seguintes,
mas ainda abaixo do patamar de 2019,
caracterizando mais um sinal positivo para a
retomada.
Para complementar o quadro acima em termos
de tempestividade e desagregação, e buscando
indicadores que sejam correlacionados com o
efetivo fechamento de negócios, mensurou-se o
percentual de empresas – ponderadas pela
receita no período base – com queda de
faturamento superior a 50%, a cada mês, na
comparação interanual (Gráfico 1). Para o varejo
e para serviços prestados tipicamente às famílias,
utilizam- se dados de receita com cartão de
crédito e débito no nível das firmas. Para a
indústria de transformação e serviços prestados
tipicamente às empresas utilizam-se dados de
pagamento de boletos entre firmas.

As medidas governamentais tomadas buscam


ganhar tempo para não sobrecarregar os sistemas
de saúde. Contudo, como consequência disso, a
informação financeira das empresas tem sido
abalada. Portanto, as micro, pequenas e médias,
estão preocupadas sobre como gerenciar o caixa
nesse momento de contingências, mas os
gestores em sua maioria apresentam consciência
quanto a importância da informação financeira
para o processo de tomada de decisão.
A COVID-19 criou um novo ambiente de
incertezas e dúvidas surgem sobre as medidas
empresariais que devem ser tomadas para
gerenciar os fluxos financeiros e desacelerar as
saídas de caixa, como as renegociações, por
exemplo.

Concluísse que, o fluxo de caixa foi de curto


prazo, pois algumas empresas não conseguiram
se estabelecer em meio a pandemia da Covid-19.
Pesquisas futuras podem elencar as medidas que
as empresas têm tomado ao longo do tempo para
fazer essa gestão.
BIBLIOGRAFIA

https://congressousp.fipecafi.org/anais/20UspIn
ternational/ArtigosDownload/2836.pdf
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pandemia_de_C
OVID-19

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