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MANAUS
2022
FAVENI
MANAUS
2022
A CONTRIBUIÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NA GESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA
NO BRASIL
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO: O artigo tem por finalidade abordar a contribuição do assistente social na gestão de saúde
pública no brasil e conhecer a história, o início da saúde e o surgimento do curso de serviço social no
território brasileiro. Destaca-se neste artigo o trabalho desenvolvido pelo Assistente Social em tempo de
pandemia, apresentando suas atribuições na área da saúde, tendo como objetivo o prosseguimento na
criação de estratégias voltadas na promoção e proteção do atendimento na saúde pública e a garantia
dos direitos sociais, econômicos e culturais da população envolvida. Tendo como procedimento
metodológico pesquisas de cunhos bibliográficos, de natureza qualitativa, visando destacar o respectivo
tema abordado e sua importância na sociedade.
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vivi.sanches17@gmail.com
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. O processo histórico da gestão de saúde no Brasil.
A história no Brasil é marcada por diversos avanços, no qual foi passado por
muitas reorganizações em suas normas e administração. Desde o império até os dias
atuais a saúde sempre esteve presente na sociedade, e o Brasil sempre enfrentou
diversos problemas institucionais e administrativos envolvendo a ciência, a tecnologia e
principalmente a industrialização que chegava no país em 1930.
Com o início da Primeira Revolução Industrial brasileira durante o governo de
Getúlio Vargas, trouxe diversas mudanças na sociedade e na economia. A
centralização do poder no Estado Novo criou novas condições de trabalho, de forma
que, esses acontecimentos foram cruciais para que o Serviço Social se tornasse mais
participativo em sua atuação profissional, mesmo que ainda muito conservadora, já que
a profissão ainda não possuía métodos teóricos.
Durante o governo de Vargas, se deu início aos direitos civis e sociais, e teve
como grande marco o desenvolvimento de políticas trabalhistas, como por exemplo, a
criação da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, que foi uma grande conquista
para a classe trabalhadora que se encontrava à mercê de péssimas condições de
trabalho. A saúde pública era um grande problema naquele período, com poucas
condições de saneamento básico e muitos atendimentos realizados nas Santas Casas
de Misericórdia.
A história do Serviço Social se inicia na década de 30, ligado pela Igreja Católica,
em um tempo que o conservadorismo estava em alta. Essa profissão submerge pela
razão da burguesia não conseguir conter as diversas manifestações por parte da classe
trabalhadora, que estava em busca de melhores condições de vida e justiça social.
Com a elevação da Questão Social pelas diversas contradições entre trabalho e
capital diante a desigualdade social e outras expressões, os profissionais de Serviço
Social são colocados a prova como uma ramificação de movimentos sociais complexos,
porém, os profissionais dessa época atuavam de forma caritativa, através de boas
ações e sem muitas intervenções. De acordo com Iamamoto:
Em 1932, foi fundado o Centro de Estudos e Ação Social (CEAS), voltado para
a formação técnica especializada, a partir do qual surgiu a primeira Escola de
Serviço Social na PUC de São Paulo, em 1936, inicialmente à Ação Social, com
formação baseada na doutrina social da Igreja Católica. (CHAVES; OLIVEIRA,
2017, p. 146-147)
Mesmo com o surgimento das escolas de Serviço Social o conservadorismo
católico ainda predominava e tinha como modelo o Serviço Social Norte-americano, que
utilizava propostas de trabalho conservador de teoria positivista, Aguiar (2011, p. 80)
afirma que “na segunda metade da década de 1940 e no início da de 1950,
constatamos a presença da filosofia tomista aliadas às técnicas norte-americanas”.
O Serviço Social se adentrou dentro da área da saúde por conta do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo, em 1943, sendo chamado por
Serviço Social Médico. Segundo Bravo e Matos (2006, p. 29) o Serviço Social enfatizou
“a prática educativa com intervenção normativa no modo de vida da “clientela”, com
relação aos hábitos de higiene e saúde” e em atuar em programas estabelecidos pelas
normatizações da política de saúde.
Salienta-se que a profissão passa por um outro grande momento, sendo este, o
Movimento de Reconceituação no Brasil e em toda a América Latina, tendo em vista
sua importante criação de uma nova abordagem para os profissionais, trazendo
diversas transições no processo de atuação do Serviço Social, incorporando novas
técnicas e teorias, onde o Assistente Social pudesse agir com intervenções.
Todavia, foi a própria Carta Magna que implantou o SUS – Sistema Único de
Saúde em seu ano de criação, e regulamentou o mesmo em 1990 por meio da Lei
8.080 de 19 de setembro de 1990. Desde então, a saúde é um direito para todos,
trazendo serviços para promoção, proteção, prevenção, recuperação e reabilitação da
população para uma maior qualidade de vida.
No código de Ética do Assistente Social em seu Art. 3º, inciso d, ressalta-se que
é um dever do Assistente Social “participar de programas de socorro à população em
situação de calamidade pública, no atendimento e defesa de seus interesses e
necessidades”, estando o mesmo preparado para atuar e atender seu usuário na
garantia de direito.
Dentro da saúde o objetivo do Serviço Social é realizar a identificação dos
aspectos econômicos, políticos, culturais e sociais na população com relação de
saúde-doença, para que se possa viabilizar recursos para defesa de garantia dos
direitos sociais. Nos hospitais e nas unidades básicas de saúde, dentro da pandemia de
Covid-19 o assistente social fazia orientações para usuários com queixas a respeito da
doença, sobre a importância do afastamento do emprego e formas de prevenção na
socialização e amigos, familiares, entre outros.
Nesta tabela acima mostra-se uma pesquisa que foi efetuada com alunas de
cursos de pós graduação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
(PUC-Rio) com o intuito de saber sobre a importância do Serviço Social no tempo de
pandemia de Covid-19, onde foi revelado quais eram os tipos de serviço que as
mesmas estavam realizando em seus campos de atuação.
3. CONCLUSÃO
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGUIAR, A. G. Serviço Social e Filosofia: Das Origens a Araxá. São Paulo: Cortez
/UNIMEP, 5. ed.,1995.
AITH, F.M.A. Marcos legais da promoção da saúde no Brasil. Rev Med (São Paulo).
2013.