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FAVENI

VIVIAN SANCHES DA SILVA

A CONTRIBUIÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NA GESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA


NO BRASIL

MANAUS
2022
FAVENI

VIVIAN SANCHES DA SILVA

A CONTRIBUIÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NA GESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA


NO BRASIL

Trabalho de conclusão de curso


apresentado como requisito
parcial à obtenção do título
especialista em Gestão em Saúde
Pública.

MANAUS
2022
A CONTRIBUIÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NA GESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA
NO BRASIL

SILVA, Vivian Sanches da1

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).

RESUMO: O artigo tem por finalidade abordar a contribuição do assistente social na gestão de saúde
pública no brasil e conhecer a história, o início da saúde e o surgimento do curso de serviço social no
território brasileiro. Destaca-se neste artigo o trabalho desenvolvido pelo Assistente Social em tempo de
pandemia, apresentando suas atribuições na área da saúde, tendo como objetivo o prosseguimento na
criação de estratégias voltadas na promoção e proteção do atendimento na saúde pública e a garantia
dos direitos sociais, econômicos e culturais da população envolvida. Tendo como procedimento
metodológico pesquisas de cunhos bibliográficos, de natureza qualitativa, visando destacar o respectivo
tema abordado e sua importância na sociedade.

PALAVRAS-CHAVE: Assistente Social, Saúde Pública, Pandemia

1
vivi.sanches17@gmail.com
1. INTRODUÇÃO

O presente artigo tem como intuito apresentar a contribuição do assistente social


na gestão de saúde pública no Brasil, e a importância da atuação desses profissionais
nesta área tão requisitada e que passa/passou por diversos desafios, inclusive uma
pandemia.
Entretanto, deve-se passar por uma breve história sobre como era a saúde no
Brasil antigamente, até os dias atuais com a regulamentação do SUS, destacando os
principais marcos legais para sua criação e a sua fundamentação para sociedade
brasileira, sendo uma das principais políticas públicas que compõe o tripé da
Seguridade Social.
Destaca-se a atuação do Serviço Social frente as expressões da Questão Social
causadas pela pandemia de Covid-19, que se agravaram constantemente no Brasil e
no mundo. Percebeu-se que o Sistema Único de Saúde - SUS ficou fragilizado, e que
não estava preparado para receber uma alta demanda de casos de coronavírus, e a
falta de preparo de profissionais capacitados para atuação em calamidade pública.
Neste sentido, é necessário que haja seminários, projetos e programas de
capacitação profissional para atendimentos em pandemias, e criação de estratégias de
prevenção nas orientações para usuários e profissionais que atuam na área, buscando
evitar a sobrecarga e a alta demanda no sistema de saúde.
Se tem como objetivo geral deste artigo, contextualizar a contribuição do
assistente social na gestão de saúde pública no Brasil, e dentre os específicos:
descrever o processo histórico da saúde no Brasil e a atuação do profissional de
serviço social dentro da área da saúde; destacar os marcos legais de grande
importância para o desenvolvimento da Gestão da Saúde Pública no Brasil e analisar a
relevância do serviço social no tempo de pandemia e suas atribuições.
Este trabalho tem como relevância social apresentar a contribuição do Assistente
Social na Saúde Pública, diante a alta demanda por conta da pandemia do Covid-19. Já
para a relevância acadêmica é de desenvolver debates para os acadêmicos do curso
de serviço social e demais áreas da saúde, para saber como agir e capacitar os futuros
profissionais. E de relevância profissional, instigar os profissionais que já atuam dentro
da área, para preparação e capacitação frente as demandas vivenciadas no dia a dia
do trabalho.
O procedimento metodológico desta pesquisa foi realizado através de cunho
bibliográfico entre sites, livros e revistas para embasamento teóricos e marcos legais,
através de leis e políticas públicas. Oferecendo informações qualitativas sobre as
atribuições e os serviços oferecidos pelo assistente social na saúde e na pandemia.
O trabalho está dividido em três capítulos, que abordam a história da saúde no
brasil, seus marcos legais, o início do serviço social dentro desta área, a
regulamentação do SUS, e as atribuições e atividades exercidas pelos assistentes
sociais na pandemia.

2. DESENVOLVIMENTO
2.1. O processo histórico da gestão de saúde no Brasil.

A história no Brasil é marcada por diversos avanços, no qual foi passado por
muitas reorganizações em suas normas e administração. Desde o império até os dias
atuais a saúde sempre esteve presente na sociedade, e o Brasil sempre enfrentou
diversos problemas institucionais e administrativos envolvendo a ciência, a tecnologia e
principalmente a industrialização que chegava no país em 1930.
Com o início da Primeira Revolução Industrial brasileira durante o governo de
Getúlio Vargas, trouxe diversas mudanças na sociedade e na economia. A
centralização do poder no Estado Novo criou novas condições de trabalho, de forma
que, esses acontecimentos foram cruciais para que o Serviço Social se tornasse mais
participativo em sua atuação profissional, mesmo que ainda muito conservadora, já que
a profissão ainda não possuía métodos teóricos.
Durante o governo de Vargas, se deu início aos direitos civis e sociais, e teve
como grande marco o desenvolvimento de políticas trabalhistas, como por exemplo, a
criação da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, que foi uma grande conquista
para a classe trabalhadora que se encontrava à mercê de péssimas condições de
trabalho. A saúde pública era um grande problema naquele período, com poucas
condições de saneamento básico e muitos atendimentos realizados nas Santas Casas
de Misericórdia.

Na Era Vargas, ocorreram os seguintes fatos: a Saúde Pública foi


institucionalizada pelo Ministério da Educação e Saúde Pública; a Previdência
social e saúde ocupacional institucionalizada pelo Ministério do Trabalho,
Indústria e Comércio; criou-se os Institutos de Aposentadoria e Pensão (IAP)
que se estendem a previdência social à maior parte dos trabalhadores urbanos
1933-38. (RIBEIRO, 2014)

A citação acima esclarece fatos importantes na era Vargas, envolvendo a saúde


pública e o Ministério que foi responsável pela a mesma, com o objetivo de criar os
Institutos de Aposentadoria e Pensão – IAPs voltados para a classe trabalhadora,
sendo esses institutos o primeiro acesso a saúde pública para uma parcela da
população, e o restante seria atendido pelas Santas Casas de Misericórdia.
A criação da Lei Eloy Chaves em 1923 implementou a base do primeiro sistema
previdenciário brasileiro, que institucionalizava a saúde pública brasileira através das
Caixas de Aposentadorias e Pensões, que atendia somente apenas algumas categorias
da classe trabalhadora. Segundo BATICH:

As CAPs expandiram-se para outras categorias funcionais assalariadas,


chegando a serem instaladas cerca de 180 caixas de aposentadorias no Brasil.
A ordem de criação deste tipo de instituição previdenciária sempre foi
determinada pela capacidade de mobilização e reivindicação dos trabalhadores
por melhores condições de trabalho. (BATICH, 2004, p. 33)

Anos depois, com a chegada de Getúlio Vargas à presidência, houveram


algumas mudanças nesse sistema, onde percebeu-se que o CAPs realizava
atendimentos para categorias selecionadas e sua administração era feita por meio de
colegiados e desempenhado por empregado e empregadores. O IAPs veio para
abranger os trabalhadores agrupados por ramos de atividades com o intuito de
organizar o sistema previdenciário, oferecendo mais benefícios, inclusive a assistência
médica.
O objetivo principal dos IAPs era reorganizar o setor previdenciário, isso incluía
garantir aposentadorias e pensões de seus associados, assisti-los no caso de
adoecimento, incapacidade ou morte do chefe de família. Após 1945 os IAPs
passaram a oferecer serviços de alimentação, habitação e assistência médica.
(GEREMIAS, 2015)
Salienta-se que a história da saúde no Brasil com passar do tempo veio
ganhando visibilidade na sociedade, a Lei Eloy Chaves foi um dos fatores importantes
nesse processo, trazendo o primeiro modelo de previdência, oferecendo assistência e
saúde, já que naquela época o saneamento básico ainda era muito precário. Com esta
lei os trabalhadores estariam inclusos nos benefícios previstos em lei, e nos anos
seguintes a saúde ganhou espaço e mais evidência com o surgimento de leis e políticas
públicas.

2.2. O início do serviço social no Brasil e os marcos legais da saúde.

A história do Serviço Social se inicia na década de 30, ligado pela Igreja Católica,
em um tempo que o conservadorismo estava em alta. Essa profissão submerge pela
razão da burguesia não conseguir conter as diversas manifestações por parte da classe
trabalhadora, que estava em busca de melhores condições de vida e justiça social.
Com a elevação da Questão Social pelas diversas contradições entre trabalho e
capital diante a desigualdade social e outras expressões, os profissionais de Serviço
Social são colocados a prova como uma ramificação de movimentos sociais complexos,
porém, os profissionais dessa época atuavam de forma caritativa, através de boas
ações e sem muitas intervenções. De acordo com Iamamoto:

Na época, o Serviço Social era concebido como uma “missão”, um “serviço” à


sociedade, que estava na dependência de uma “vocação” específica de seus
agentes, a quem competiria, segundo expressões muito utilizadas na época,
“fazer o bem-feito”. Isso significava realizar um trabalho de ajuda com
competência técnica, com base em princípios filosóficos e morais, que seriam
transmitidos aos assistentes sociais, através da educação. (IAMAMOTO, 1998,
p. 57).

Com as mudanças que vinham ocorrendo na sociedade e no trabalho, o Serviço


Social teria que trazer mudanças em sua abordagem de atuação profissional, sendo
necessária a formação de Assistentes Sociais capacitados, por esta razão, criou-se em
1932 o Centro de Estudos e Ação Social – CEAS, para que em quatro anos depois
fosse criado a primeira escola de Serviço Social em São Paulo em 1936.

Em 1932, foi fundado o Centro de Estudos e Ação Social (CEAS), voltado para
a formação técnica especializada, a partir do qual surgiu a primeira Escola de
Serviço Social na PUC de São Paulo, em 1936, inicialmente à Ação Social, com
formação baseada na doutrina social da Igreja Católica. (CHAVES; OLIVEIRA,
2017, p. 146-147)
Mesmo com o surgimento das escolas de Serviço Social o conservadorismo
católico ainda predominava e tinha como modelo o Serviço Social Norte-americano, que
utilizava propostas de trabalho conservador de teoria positivista, Aguiar (2011, p. 80)
afirma que “na segunda metade da década de 1940 e no início da de 1950,
constatamos a presença da filosofia tomista aliadas às técnicas norte-americanas”.
O Serviço Social se adentrou dentro da área da saúde por conta do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo, em 1943, sendo chamado por
Serviço Social Médico. Segundo Bravo e Matos (2006, p. 29) o Serviço Social enfatizou
“a prática educativa com intervenção normativa no modo de vida da “clientela”, com
relação aos hábitos de higiene e saúde” e em atuar em programas estabelecidos pelas
normatizações da política de saúde.
Salienta-se que a profissão passa por um outro grande momento, sendo este, o
Movimento de Reconceituação no Brasil e em toda a América Latina, tendo em vista
sua importante criação de uma nova abordagem para os profissionais, trazendo
diversas transições no processo de atuação do Serviço Social, incorporando novas
técnicas e teorias, onde o Assistente Social pudesse agir com intervenções.

O Movimento de Reconceituação do Serviço Social, iniciado na década de


1960, representou uma tomada de consciência crítica e política dos assistentes
sociais em toda a América Latina, não obstante, no Brasil as condições políticas
em que ele ocorreu trouxe elementos muito diversos dos traçados em outros
países. (PIANA, 2009, p. 95)

Entretanto, neste mesmo tempo, a saúde perpassava por uma nova


reformulação em sua estrutura, através do projeto apresentado pelo movimento da
Reforma Sanitária na década de 70, o mesmo tinha como lema: “Saúde, direito de
todos, dever do Estado.” e tinha como principal objetivo (CFESS, 2009, p.19) “a defesa
da universalização das politicas sociais e a garantia dos direitos sociais”.
A Reforma Sanitária apresenta as seguintes demandas para o Assistente Social:

Democratização do acesso as unidades e aos serviços de saúde; estratégias de


aproximação das unidades de saúde com a realidade; trabalho interdisciplinar;
ênfase nas abordagens grupais; acesso democrático às informações e estímulo
à participação popular. (IBIDEM, 2009, p. 26)
E mesmo com a Reforma, foi indispensável a realização de diversos debates,
conferências e movimentos sociais para que a saúde pudesse se tornar universal,
foram necessários muitos anos de luta, não só da classe trabalhadora, mas sim de
todos os cidadãos brasileiros. E foi através da Constituição da República Federativa do
Brasil em 1988 que se foi garantido a proteção dos direitos e da igualdade para todos
os cidadãos.

No Brasil, o reconhecimento normativo da promoção da saúde como um tema a


ser tratado pelo Estado e pela sociedade iniciou-se com as grandes reformas
promovidas pela Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada
em 05 de outubro de 1988 após um período de regime de governo militar no
país. (AITH, 2013, p. 151)

Todavia, foi a própria Carta Magna que implantou o SUS – Sistema Único de
Saúde em seu ano de criação, e regulamentou o mesmo em 1990 por meio da Lei
8.080 de 19 de setembro de 1990. Desde então, a saúde é um direito para todos,
trazendo serviços para promoção, proteção, prevenção, recuperação e reabilitação da
população para uma maior qualidade de vida.

O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de


políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de
outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso
universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e
recuperação. (LEI 8.080, 1990)

O sistema de saúde público brasileiro passou por um longo processo até se


tornar regulamentado como é hoje em dia, porém, ainda existem algumas lacunas a
serem preenchidas na formulação e na administração do Sistema Único de Saúde, e a
outra é a participação popular na fiscalização dos serviços do SUS, em conjunto com os
profissionais capacitados, trabalhando de forma integrada atendendo a todos que
utilizam desse Serviço.
Um outro fator importante presente no Sistema Único de Saúde é a forma que
está dividida sua gestão, onde cada setor possa assumir a sua responsabilidade e que
sua gestão venha ser descentralizada, e que venham garantir constantemente o
aperfeiçoamento da saúde para todos.
A gestão do SUS é de responsabilidade da União, dos estados, do Distrito
Federal e dos municípios, que, por meio de seus órgãos gestores, utilizam
vários instrumentos de gestão, objetivando garantir e aperfeiçoar o
funcionamento do sistema de saúde. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002, p. 5)

Segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (2003, p. 21) “Esta


gestão se dá no sentido amplo, não se restringindo ao gerenciamento de apenas sua
rede própria de prestação de serviços (hospitais e outras unidades) ou dos prestadores
de serviços”, para que o atendimento possa ser o mais amplo possível visando atender
até mesmo as pessoas ribeirinhas, para que cada gestão seja transparente em seus
serviços.

2.3. Trabalho desenvolvido pelo Serviço Social na gestão de saúde pública no


Brasil e na pandemia de COVID-19.

A atuação e o desenvolvimento do trabalho realizado pelo o Assistente Social na


gestão de saúde pública, caracteriza-se em fazer uma analise critica no enfrentamento
das desigualdades presentes na sociedade envolvendo as políticas públicas de saúde,
sendo a mesma um direito de todo o cidadão, sem a discriminação ou exclusão de
qualquer tipo de pessoas.

O assistente social pode contribuir efetivamente na criação e implementação de


políticas e programas que apresentem mecanismos, procedimentos e ações
para o acesso à saúde e às instituições, e assim, aos bens e serviços
produzidos pela sociedade. (SARRETA, 2008, p.42)

De acordo com Pereira e Garcia (2012, p. 128) “O Serviço Social se sobressai no


endosso ao reconhecimento dos fatores determinantes e condicionantes das condições
de saúde”, sendo a profissão que busca meios e alternativas para intervir no
enfrentamento da Questão Social vivenciada no cotidiano da saúde pública, em
seguida, a tabela abaixo destaca algumas atribuições do Serviço Social na saúde.

Tabela 1 – Atribuições do Assistente Social na área da saúde.


Fonte: Cidade Embu das Artes (2010)

No código de Ética do Assistente Social em seu Art. 3º, inciso d, ressalta-se que
é um dever do Assistente Social “participar de programas de socorro à população em
situação de calamidade pública, no atendimento e defesa de seus interesses e
necessidades”, estando o mesmo preparado para atuar e atender seu usuário na
garantia de direito.
Dentro da saúde o objetivo do Serviço Social é realizar a identificação dos
aspectos econômicos, políticos, culturais e sociais na população com relação de
saúde-doença, para que se possa viabilizar recursos para defesa de garantia dos
direitos sociais. Nos hospitais e nas unidades básicas de saúde, dentro da pandemia de
Covid-19 o assistente social fazia orientações para usuários com queixas a respeito da
doença, sobre a importância do afastamento do emprego e formas de prevenção na
socialização e amigos, familiares, entre outros.

Tabela 2 – Atividades elaboradas pelos assistentes sociais na pandemia do


Covid-19 no Rio de Janeiro
Fonte: Mórula Editatorial (2020)

Nesta tabela acima mostra-se uma pesquisa que foi efetuada com alunas de
cursos de pós graduação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
(PUC-Rio) com o intuito de saber sobre a importância do Serviço Social no tempo de
pandemia de Covid-19, onde foi revelado quais eram os tipos de serviço que as
mesmas estavam realizando em seus campos de atuação.

3. CONCLUSÃO

O Artigo apresentado teve por finalidade mostrar a contribuição do assistente


social na gestão de saúde pública no brasil e no tempo em que a pandemia do
Covid-19 estava em alta no país, foi realizada uma pesquisa de cunho bibliográfico
através de artigos, revistas e sites, onde percebeu-se a importância da atuação do
profissional de Serviço Social na área da saúde, principalmente nos casos de Covid-19
que estavam em alta, pontuando também as principais atribuições desenvolvidas por
este profissional.
Descreveu-se a trajetória da saúde pública no contexto brasileiro, desde antes,
até a atualidade, mostrando seus principais marcos legais para que houvesse a
regulamentação do SUS, e como se saiu de um tempo que se utilizava uma saúde
seletiva, previdenciária e caritativa, para hoje, uma saúde universal, e que traz direito
para todos.
A falta de profissionais capacitados nesta pandemia, e a alta demanda de casos
de coronavírus fez com o que sistema único de saúde entrasse em colapso,
sobrecarregando diversos profissionais e intensificando expressões da questão social já
conhecidas, como o desemprego, pobreza, fome, entre outros. Também se colocou em
risco a vida desses profissionais que se arriscaram por trabalharem na linha de frente,
Logo, observa-se a importância de uma capacitação profissional para os
atendimentos em situações de calamidades públicas, no qual será necessário, diversas
criações de estratégias de prevenção nas formas de orientações para usuários e
profissionais que atuam dentro desta área.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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AITH, F.M.A. Marcos legais da promoção da saúde no Brasil. Rev Med (São Paulo).
2013.

BATICH, Marina. Previdência do trabalhador: uma trajetória inesperada. 2004.


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SARRETA, Fernanda Oliveira. O trabalho do Assistente Social na Saúde. São Paulo,


2008.

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