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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

MARIA LUIZA CAMPISTA CORTELETTI

O USO DA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA NO COMBATE À DESINFORMAÇÃO NA


PANDEMIA DE COVID-19

Santa Teresa
2022
MARIA LUIZA CAMPISTA CORTELETTI

USO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA NO COMBATE À DESINFORMAÇÃO NA


PANDEMIA DE COVID-19

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao


Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do
Instituto Federal do Espírito Santo campus Santa
Teresa, como requisito parcial para obtenção do
título de Licenciada em Ciências Biológicas.
Orientador: Prof. Dr. Leonardo de Souza Rocha

Santa Teresa
2022
Biblioteca Major Bley do Instituto Federal do Espírito Santo)
C827u Corteletti, Maria Luiza Campista.

O uso da divulgação científica no combate à desinformação na


pandemia de COVID-19/ Maria Luiza Campista Corteletti.– 2022.

34 f. : il.; 30 cm.

Orientador: Dr. Leonardo de Souza Rocha

Monografia (graduação em Ciência Biológicas) – Instituto


Federal do Espírito Santo, Coordenadoria do Curso de Licenciatura
em Ciências Biológicas. Santa Teresa, 2022.

Inclui bibliografias.

1. Divulgação científica.2. Educação em saúde. 3. Biologia –


Estudo e ensino.4. COVID-19. I. Rocha, Leonardo de Souza.II.
Instituto Federal do Espírito Santo. III. Título.

CDD 574.07
RESUMO

O presente trabalho desenvolveu e avaliou, de forma sistemática, metodologias e


material de divulgação científica acerca da COVID-19, utilizando recursos
pedagógicos para o ensino em três turmas de 3º ano do Ensino Médio do turno
matutino da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio José Pinto Coelho.
Para alcançar este objetivo foi utilizada uma sequência didática dividida em três
etapas: (I) diagnóstico, que consistiu na aplicação de questionário; (II)
contextualização com uso de palestra expositiva dialogada e divulgação de cartilha
eductiva; e (III) avaliação, realizada através de questionário e jogo educativo.
Através da pesquisa na fase de diagnóstico foi possível perceber que os
participantes conheciam o assunto, mesmo sendo uma doença nova muito é
divulgado sobre ela nas mídias sociais, porém algumas informações eram
equivocadas. A partir da aplicação do questionário foi observada a evolução dos
estudantes, revelando que a metodologia selecionada atingiu o propósito deste
estudo.

Palavras-chave: Divulgação científica. Educação em saúde. Biologia- Estudo e


ensino. COVID-19.
ABSTRACT

This article has developed and evaluated, in a systematic way, methodologies and
scientific dissemination material about COVID-19, using pedagogical resources for
teaching in three classes of 3rd year of high school in the morning shift of Escola
Estadual de Ensino Fundamental e Médio José Pinto Coelho. To achieve this
objective, a didactic sequence divided into three stages was used: (I) diagnosis,
which consisted of the application of a questionnaire; (II) contextualization with the
use of a dialogued expository lecture and dissemination of an educational booklet;
and (III) evaluation, carried out through a questionnaire and an educational game.
Through the research in the diagnostic phase, it was possible to notice that the
participants knew the subject. Even though it is a new disease, much is disclosed
about it on social media, but some information was wrong. From the application of
the questionnaire, the evolution of the students was observed, showing that the
selected methodology reached the purpose of this study.

Keywords: Scientific dissemination. Health education. Biology- study and teaching.

COVID-19.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO…………………………………………………………………... 07
2 JUSTIFICATIVA……………………………………………………………….. 11
3 OBJETIVOS………….…..………….………………………………………….. 13
3.1 OBJETIVO GERAL………………..……………………………………………. 13
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.……….………………………………………….. 13
4 METODOLOGIA….……………………………………………………….......... 14
5 RESULTADOS ENCONTRADOS..……………………………………………. 16
6 CONCLUSÃO….……………………………………………………….............. 24
7 REFERÊNCIAS………………………………………………………………….. 25
8 APÊNDICES……………………………………………………………………... 27
7

1 INTRODUÇÃO
O livro didático sempre esteve entre os principais recursos utilizados por professores
na preparação e desenvolvimento de suas aulas (Lopes; Florczak, 2008), porém a
ciência é dinâmica, a cada dia os pesquisadores tem novas descobertas.. Sendo
assim as editoras não conseguem acompanhar todas essas informações e evolução
da ciência, por esse motivo é de suma importância que o professor de ciências
utilize além dos livros didáticos outros instrumentos e materiais, tais como revistas
de divulgação científica e artigos.

Dessa forma, faz parte do trabalho de um professor manter-se informado sobre a


produção científica da área a qual se dedica. A utilização de abordagens para além
dos livros didáticos, possibilitam um ensino mais próximo da realidade e com
capacidade de envolver os alunos em temas atuais tornando o ensino mais eficaz na
formação de indivíduos conscientes e ativo para a resolução de problemas
individuais e coletivos (Lopes; Florczak, 2008; Pires, 2015).

A divulgação científica está entre as possibilidades de recursos que podem ser


utilizados para o ensino, seja dentro ou fora dos muros das escolas. Segundo Albagli
(1996), trata-se de “processos e recursos técnicos para a comunicação da
informação científica e tecnológica ao público em geral. Nesse sentido, a divulgação
científica pode ser entendida como uma maneira de traduzir uma linguagem
especializada para uma mais simples, capaz de ser entendida pela população leiga.

Nas atividades didáticas que se relacionam com o ensino de boas práticas em saúde,
na qual o método de divulgação científica é indicado, está o que chamamos de
“educação em saúde”, definida pelo Ministério da Saúde como:

Processo educativo de construção de conhecimentos em saúde que visa à


apropriação temática pela população [...]. Conjunto de práticas do setor que
contribui para aumentar a autonomia das pessoas no seu cuidado e no
debate com os profissionais e gestores a fim de alcançar uma atenção de
saúde de acordo com suas necessidades. (MINISTÉRIO DA SAÚDE (2006)

O objetivo é que, por meio de ações de educação em saúde a população aprimore


seus conhecimentos sobre questões relacionadas a saúde, tornando-se atores mais
8
7

ativos em processos e planos de cuidados individuais e coletivos. A divulgação


científica, nesse contexto então é fundamental para que a população identifique e
conheça o comportamento de doenças, por exemplo, e seja capaz de desenvolver
responsabilidade, tanto quanto os serviços de saúde, para minimizar os impactos
decorrentes desses eventos na saúde da população geral.

A Organização Mundial de Saúde define pandemia como a disseminação mundial de


uma doença (OMS, 2010). Câmara, Câmara e Moreno (2020) dizem que a maioria
das pandemias registradas são infecções respiratórias pois a transmissão é a mais
eficiente, rápida e comunitária.

A pandemia de COVID-19 é causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, o qual


vem de uma família de vírus já conhecida e que causam infecções respiratórias.
Essa família de vírus também é encontrado em outros animais, como camelo, gado,
gato e morcego causando epidemias como a do MERS, SARS-CoV e SARS-CoV-2.
Inicialmente cogitou-se o início da transmissão de animais para humanos no
mercado de frutos do mar em Wuhan, China. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020).

A SARS-CoV-2 é considerada grave pela patogenicidade, as lesões provocadas nos


pulmões e outros órgãos como formação de trombos, lesões no epitélio pulmonar,
problemas renais, cardíacos, neurológicos e preocupante pelo grau de
transmissibilidade. A forma assintomática da doença dificulta o controle da
transmissão, podendo se espalhar rapidamente e infectar um grande número de
pessoas.

Segundo Câmara, Câmara e Moreno (2020), a Covid-19:

É uma doença com alto índice de fatalidade para pacientes idosos,


especialmente aqueles com comorbidades, incluindo aqui pacientes não
idosos. Sua rapidez de contágio faz acumular rapidamente os casos graves,
sobrecarregando e colapsando as emergências e UTIs hospitalares. A
tentativa de reduzir a aceleração da pandemia para evitar o colapso nos
atendimentos aos pacientes graves levou a maioria dos governos a decretar
9
7

mudanças drásticas do comportamento social e restrições aos direitos


humanos que resultaram em um abalo significativo na economia e empregos.
(CÂMARA, CÂMARA e MORENO 2020)

A análise comparativa dos genomas de SARS-CoV e SARS-CoV-2 demonstraram


que SARS-CoV-2 possui maior semelhança com isolados de vírus provenientes de
morcegos. Indicando que SARS-Cov-2 sofreu mutação que possibilitou que este
infectasse os seres humanos a partir do morcego que é o seu reservatório natural. A
principal hipótese é que o vírus derivado de morcego evoluiu para infectar pangolins
e após uma série de mutações e eventos de recombinação, ele foi transmitido aos
seres humanos. Assim, os morcegos são considerados hospedeiros iniciais,
enquanto os pangolins os hospedeiros intermediários (SHI et al, 2020).

O primeiro caso de Covid-19 no Brasil foi confirmado no dia 26 de fevereiro de 2020


(MINISTÉRIO DA SAÚDE), enquanto no Espírito Santo foi dia 05 de março de 2020
(SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE). No município de Santa Teresa o primeiro
caso foi confirmado em 23 de março de 2020 (SECRETARIA ESTADUAL DE
SAÚDE).

A primeira morte no Brasil pelo novo coronavírus SARS-CoV-2 foi registrada dia 17
de março de 2020 no estado de São Paulo (SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE
DO ESPÍRITO SANTO). No Estado do Espírito Santo a primeira morte foi confirmada
dia 01 de abril de 2020 (SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO ESPÍRITO
SANTO), o paciente era residente da Serra. No município de Santa Teresa foi
registrada a primeira morte no dia 07 de maio de 2020 (SECRETARIA ESTADUAL
DE SAÚDE DO ESPÍRITO SANTO).

A Organização Mundial de Saúde definiu o surto dessa doença como Emergência de


Saúde Pública de Importância Internacional. Foi necessário adotar medidas para
conter a disseminação do vírus, entre elas restrição à circulação de pessoas,
mercadorias e serviços, interrupção das atividades de trabalho e lazer, adequação
10
7

do trabalho remoto e suspensão das atividades escolares. (ORGANIZAÇÃO


MUNDIAL DE SAÚDE, 2020)

As pandemias, como a da Covid-19, afetam uma grande quantidade de pessoas e


impõem novos hábitos sociais e regras para a população. As informações sobre a
pandemia são constantes na mídia. No Brasil o distanciamento social foi adotado
como medida de prevenção da disseminação do vírus, gerando consequências
econômicas e sociais.

Além dos impactos financeiros, desemprego, é necessário levar em consideração a


vida escolar e psicológica dos alunos, especialmente os que estão no ensino
fundamental e médio, transtornos mentais, depressão e violência. Khatib (2020)
identificou níveis de medo mais pronunciados em pessoas acima de 35 anos com
ensino superior completo, sendo estes níveis mais associados ao temor pela
segurança de sua saúde, mesmo estando em isolamento em casa (KHATIB, 2020).

Diante disso, este trabalho tem como objetivo atuar no combate à desinformação na
pandemia da Covid-19.
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7

2 JUSTIFICATIVA
Segundo Rodrigues, Costa e Barros (2020), as notícias falsas, conhecidas como
fake news, são informações não verídicas transmitidas através de mensagens,
áudios, imagens e vídeos editados com a intenção de atrair a atenção do leitor. O
objetivo principal da veiculação de fake News é de desinformar o leitor e obter, com
isso, alguma vantagem (SOUSA JUNIOR; RAASH, SOARES; RIBEIRO, 2020).

A disseminação de notícias falsas e a cultura da desinformação na área da saúde


não é novidade. Para Henriques (2018), a saúde é um bom meio de cultura para
boatos e circulação rápida de notícias. Segundo o pesquisador, a velocidade da
disseminação de notícias falsas acontece porque uma parcela da população não
recebe de forma adequada informações sobre os problemas de saúde que a afetam,
pela ansiedade que causam as notícias sobre doenças e epidemias, e pela ausência
de credibilidade nas autoridades sanitárias.

Para Galhardi, et al (2020), é a primeira vez que o mundo enfrenta uma pandemia
nessa era digital de marketing político e esse grau de informatização.
Na atualidade, quem acompanha noticiários e redes sociais observa que, em
meio ao revolto mar de informações durante o surto da Covid-19, o fenômeno
das fake news parece ter tomado uma proporção alarmante, viralizando
notícias que aumentam o risco para a saúde da população. (GALHARDI, et al.
2020).

Ainda segundo Galhardi, et al (2020) as notícias falsas podem influenciar o


comportamento da população e colocar em risco a adesão do cidadão aos cuidados
corretos e cientificamente comprovados.

Diante do atual cenário de pandemia que assola a população mundial, o


entendimento de ações individuais que expliquem a incidência do coronavírus
poderá auxiliar no direcionamento de medidas educativas de mitigação frente a
desinformação a cerca da doença.

A divulgação científica é uma aliada no processo de desmitificar e esclarecer alguns


aspectos sobre o novo coronavírus, sendo esse tema de bastante relevância para
ser debatido em sala de aula de forma sistemática e aprofundada visto que o
12
7

assunto não está presente nos livros didáticos por ser recente e afetou diretamente
toda a população mundial, especialmente a comunidade escolar.

A eficácia de materiais de divulgação científica já foi confirmada em diversas


pesquisas da área de educação em Ciências e mostram que esses textos
potencializam o processo de aprendizagem dos alunos (FAÇANHA; ALVES, 2017).

Segundo BUSKO & KARAT, 2019

Apesar dos jovens já estarem mais familiarizados com as mídias sociais, isto
não é garantia de que saibam avaliar as informações transmitidas. Segundo
um estudo realizado na Universidade Stanford, os jovens tendem a se
concentrar mais no conteúdo das postagens sociais do que em suas fontes,
apresentando dificuldade para diferenciar notícias produzidas por fontes
confiáveis de anúncios e informações falsas na internet.

Sendo assim, a escola tem um papel fundamental no auxílio aos estudantes no


desenvolvimento do senso crítico.
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7

3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Desenvolver e avaliar metodologias de divulgação científica para mitigar a
desinformação gerada na pandemia de Covid-19 no Brasil.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


 Identificar o conhecimento prévio dos estudantes sobre os vários aspectos do
Covid-19.

 Apresentar o histórico da pandemia no município de Santa Teresa, estado do


Espírito Santo e Brasil, estratificação dos casos confirmados e óbitos do
município por faixa etária e sexo e aspectos gerais da doença.

 Informar sobre as formas de transmissão, sintomas, medidas de prevenção,


métodos usados no diagnóstico e a importância da imunização.

 Identificar o comportamento social dos estudantes.

 A partir da identificação das lacunas do conhecimento popular acerca de


medidas preventivas sobre o coronavírus, propor estratégias educativas
direcionadas nessa defasagem para otimizar as ações de mobilização local.

 Identificar densiformação (fake news) referentes a prevenção, vacina e


método de distanciamento social e informar a partir de dados científicos a
verdade sobre estes fatos.

 Avaliar a eficiência da metodologia utilizada através de questionário aplicado


aos estudantes.
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4 METODOLOGIA
Para a realização deste trabalho, foram selecionadas as três turmas de 3º ano do
Ensino Médio da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio José Pinto
Coelho do turno matutino, localizada no bairro Vila Nova, Santa Teresa/ES, pois
estão estudando vírus. Participaram ao todo 38 alunos, com faixa etária entre 17
e 20 anos, sendo 29 do sexo feminino e 9 do sexo masculino.

Seu desenvolvimento foi dividido em três etapas básicas: (I) diagnóstico, (II)
contextualização e (III) avaliação.

I) Diagnóstico: nesta fase, realizou-se o levantamento sobre o conhecimento


prévio dos estudantes participantes, com o objetivo de identificar quais
informações eles tinham sobre a Covid-19, se já contraíram a doença, medidas
de prevenção, como é o comportamento social e como avaliam as ações das
esferas do governo.

Para tanto, foi disponibilizado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido


(apêndice A) e aplicado um questionário com questões pré estabelecidas
(apêndice B).

II) Contextualização: nesta fase, utilizou-se palestra expositiva dialogada, que


pode ser definida como “uma estratégia que caracteriza-se pela exposição de
conteúdos com a participação ativa dos estudantes, considerando o
conhecimento prévio dos mesmos, sendo o professor o mediador para que os
alunos questionem, interpretem e discutam o objeto de estudo”, segundo
Hartmann et al (2019).

É importante ressaltar que, nesta etapa, foram seguidos critérios básicos de


divulgação científica, com o objetivo de traduzir a linguagem técnica para
linguagem leiga e objetiva.

Na abordagem sobre o histórico da pandemia, aspectos gerais, métodos de


transmissão, diagnóstico, importância das medidas de proteção e prevenção,
conceito e como acontece mutação, o que são cepas, linhagens e variantes
15
7

foram utilizadas imagens, vídeo e roda de conversa para que os estudantes


pudessem tirar as dúvidas e expor a opinião sobre o assunto.

Foi utilizado o vídeo “Como a COVID-19 age no organismo” desenvolvido pela


Universidade Federal de Juiz de Fora para exemplificar de forma mais clara
como o vírus entra no organismo e como o sistema imunológico reage na
infecção.

As fake news foram abordadas dinamicamente, mostrando com evidências


científicas o porquê não são informações verídicas.

No final da aula foi disponibilizado uma cartilha educativa (apêndice D) com


informações básicas sobre a doença, formas de prevenção, contágio e
desmistificando algumas fake news para que os estudantes pudessem tirar suas
dúvidas e divulgar para seus contatos.

III) Avaliação: nesta fase, foi aplicado questionário (apêndice C) e realizado um


jogo educativo, onde os alunos se dividiram em duas equipes, cada equipe
deveria responder a uma pergunta com informações que foram abordadas na
palestra.

No questionário foram abordadas algumas perguntas utilizadas na fase


diagnóstica e questões para que os alunos avaliassem a metodologia e recursos
utilizados.
16
7

5 RESULTADOS ENCONTRADOS
A primeira fase constituiu em identificar o que os estudantes conheciam sobre a
COVID-19 e como é o comportamento social perante a doença. Foram obtidos os
seguintes dados:

Gráfico 1- Já foi infectado pela COVID-19?

2,65%

31,57%
%

65,78%
%

Fonte: Autoria própria (2022)

A primeira pergunta serviu para saber se algum dos entrevistados já teve COVID-19
ao longo da pandemia. As respostas mostraram que 12 deles foram contaminados,
25 não contraíram a doença e 1 relatou não saber se já foi infectado.

Gráfico 2- Se já contraiu a doença, depois da contaminação mudou o


comportamento em relação ao uso de máscara, distanciamento social, uso de álcool
e higienização das mãos?
16,66%

58,33%
25% %
17
7

Fonte: Autoria própria (2022)


A segunda pergunta visava conhecer se aqueles que já haviam sido contaminados
mudaram o comportamento em relação ao uso de máscara, higienização das mãos,
uso de álcool em gel e distanciamento social. 7 deles responderam que mudaram o
comportamento, 3 não alteraram e 2 não informaram.

Gráfico 3- Você confia nos cientistas que vêm desenvolvendo pesquisas sobre
COVID-19?
5,27%

94,73%
%

Fonte: Autoria própria (2022)


A terceira pergunta visava conhecer a opinião dos entrevistados sobre a confiança
nos cientistas que realizam pesquisas sobre o novo coronavírus. Dos alunos, 36
sinalizaram confiar e 2 não.

Gráfico 4- Você foi vacinado (a) contra a COVID-19?


5,26% 2,63%

92,10%

Fonte: Autoria própria (2022)


18
7

O gráfico 4 mostra o quantitativo de entrevistados vacinados contra o novo


coronavírus. 35 alunos informaram estar vacinados, 2 declaram não terem recebido
vacina e 1 não informou.

Gráfico 5- Você confia na eficácia das vacinas?

13,15%

86,84%

Fonte: Autoria própria (2022)

O gráfico 5 tem como objetivo de identificar se os entrevistados confiam nas vacinas


disponibilizadas pelo Ministério da Saúde para imunização da população. Dos 38
alunos, 33 deles dizem confiar, enquanto 5 não confiam na efetividade.

Gráfico 6- Você sabe o que são cepas?


2,63%

38,94%

68,42%
19
7

Fonte: Autoria própria (2022)

O gráfico 6 mostra o resultado do questionamento que visa identificar se os


estudantes sabem o que é cepa. Os dados adquiridos mostram que 11 alunos
sabem o que é cepa, 26 não conhecem e 1 não respondeu.

Gráfico 7- Quais são as medidas de prevenção à doença?

Fonte: Autoria própria (2022)

O gráfico 7 evidencia que todos estão cientes que o uso de máscara e o isolamento
social de casos suspeitos e confirmados da COVID-19 evitam a disseminação da
doença, porém alguns acreditam na efetividade do uso de cloroquina e ivermectina e
poucos consideram a etiqueta respiratória como forma de prevenção.

Gráfico 8- Quais ações você realiza no dia-a-dia?


20
7

Fonte: Autoria própria (2022)

No gráfico 8 é possível observar que os entrevistados mantém a higienização das


mãos com frequência e praticam etiqueta respiratória, mas não possuem o hábito de
usar máscara.

Gráfico 9- Avalie quanto aos órgãos do Governo Federal em relação à pandemia

2,63%
7,89%

21,05% 15,78%

52,63%

Fonte: Autoria própria (2022)


21
7

3 dos entrevistados consideram as ações do Governo Federal como péssimo, 6


deles considera ruim, enquanto 20 avaliaram como razoável, 8 consideram bom e 1
avaliou como ótimo.

Gráfico 10- Avalie quanto aos órgãos do Governo Estadual em relação à pandemia.

2,63%
7,89%

31,57%

55,26%

Fonte: Autoria própria (2022)


1 dos entrevistados considera as ações do Governo Estadual como péssimo, 3 deles
considera ruim, enquanto 21 avaliaram como razoável, 12 consideram bom e
nenhum avaliou como ótimo.

Gráfico 11- Avalie quanto aos órgãos do Governo Municipal em relação à pandemia.

2,63%
15,78%

28,94%

52,63%
22
7

Fonte: Autoria própria (2022)

Nenhum dos entrevistados considera as ações do Governo Municipal como péssimo,


6 deles consideram ruim, enquanto 20 avaliam como razoável, 11 consideram bom e
1 considera ótimo.

Gráfico 12- Avalie quanto as intervenções realizadas pela Secretaria Municipal de


Saúde em relação à pandemia.

13,15%

42,10%

44,73%

Fonte: Autoria própria (2022)

Nenhum dos entrevistados considera as intervenções da Secretaria Municipal de


Saúde como péssimas e ruins, 16 deles consideram razoável, enquanto 17 avaliam
como bom, 5 consideram ótimas.

Fazendo a comparação da avaliação da Secretaria Municipal de Saúde de Santa


Teresa com o Governo Federal e Estadual os entrevistados estão relativamente
satisfeitos com as intervenções realizadas.

Os estudantes demonstraram bastante interesse e interagiram bastante durante o


jogo e relataram que todas as dúvidas sobre a doença foram sanadas.

No questionário de avaliação os alunos demonstraram bastante domíninio sobre a


doença. Quando perguntados o que são cepas apenas 5,26% relataram não saber.
23
7

Na avaliaçao da palestra 27,3% consideraram boa e 72,7% como excelente, quando


questionados sobre como avaliavam o jogo realizado 9,1% dos estudantes avaliou
como regular e 90,9% como excelente. Quando avaliada a metodologia, 18,2%
consideraram boa, enquanto 81,8% como excelente.

No questionamento sobre se gostariam que o assunto tivesse sido abordado de


outra forma, o não foi unanime, vários estudantes elogiaram a palestra, jogo e
cartilha.
24
7

6 CONCLUSÃO
Se observarmos o conhecimento prévio sobre a doença, pode-se perceber que
os alunos conheciam boa parte das informações abordadas na palestra, mesmo
que a SARS-CoV-2 seja uma doença nova, muito fala sobre ela nas mídias
sociais.
A maior parte da população tem conhecimento sobre as medidas de prevenção e
controle da doença, porém é notável o desligamento das pessoas em relação ao
uso de máscara, sequência no calendário vacinal e demais medidas de
disseminação.
Traçando um paralelo sobre o conhecimento prévio antes e depois da palestra,
baseando-se nos dados obtidos, a metodologia selecionada mostrou-se eficiente
para a desmistificação de informações sobre o novo coronavírus, uma vez que os
instrumentos utilizados provocaram bastante interesse e interação nos alunos e
conseguiram saciar as necessidades dos participantes.
25
7

7 REFERÊNCIAS

ALBAGLI, S. Divulgação científica: informação científica para cidadania. Ciência da


informação, v. 25, n. 3, 1996.

BRASIL. Ministério da Saúde (MS). Secretaria de Gestão do Trabalho e da


Educação na Saúde. Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em
Saúde . Câmara de Regulação do Trabalho em Saúde. Brasília: MS; 2006.

CÂMARA, F. P., CÂMARA, D. C. P.; MORENO, M. Contágio e virulência: covid-19


e a próxima pandemia. Brazilian Journal of health Review, Curitiba, v. 3, n. 5, p.
13353-13357.

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. Coronavírus COVID-19.


Disponível em <https://coronavirus.es.gov.br/painel-covid-19-es>. Acesso feito em
21 Abr 2021.

HARTMANN, A. C., MARONN, T. G., SANTOS, E. G. A importância da aula


expositiva dialogada no ensino de Ciências e Biologia. Jul 2019.

HENRIQUES, C. A dupla epidemia: febre amarela e desinformação. Rev


Eletrônica Comunicação Informação Inovação Saúde 2018; 12(1):9-13.

LOPES, M. L., FLORCZAK, M. A. Divulgação científica no ensino de ciências. PDE


Programa de Desenvolvimento Educacional, 2007.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. COVID-19 Painel Coronavírus. Disponível em


<https://covid.saude.gov.br/>. Acesso feito em 21 Abr 2021.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância Epidemiológica- Emergência de


saúde pública de importância nacional pela doença pelo Coronavírus 2019.
Brasília, DF. Versão 3, de 15 Mar 2021.
26
7

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Coronavírus. Disponível em


https://coronavirus.saude.gov.br/. Acesso feito em 12 Abr 2021.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo de manejo clínico para o Novo Coronavírus


(2019-nCoV). Brasília, DF. 2020. Disponível em
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/fevereiro/11/protocolo-manejo-
coronavirus.pdf. Acesso feito em 12 Abr 2021.

SHI, Y., WANG, G., CAI, X. et al. An overview of COVID-19. J. Zhejiang Univ. Sci. B.
n. 21, p. 343–360. Mai 2020

COMO a Covid-19 age no organismo. 24 jun. 2020. 1 vídeo (4:57 min). Publicado
pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=l2gLb0oSNFA. Acesso em 30 jul. 2022.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Advice on the use of masks in the context of


Covid-19: interim guidance. 5 jun. 2020. Disponível em: https://
www.who.int/publications/i/item/advice-on-the-use-of-masks-in-the-community-
during-home-care-and-in-healthcare-settings-in-thecontext-of-the-novel-coronavirus-
(2019-ncov)-outbreak. Acesso feito em 10 Mai 2021.
27
7

APÊNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Título do Projeto de pesquisa: Uso da divulgação científica no combate à desinformação na


pandemia de COVID-19.
Instituição: Instituto Federal do Espírito Santo – Campus Santa Teresa. Endereço: Rodovia
ES 080, Km 93, São João de Petrópolis - Santa Teresa – ES - CEP: 29660-000. Telefone:
(27) 3259-7878
Pesquisadora Responsável: Maria Luiza Campista Corteletti, estudante do curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas
Orientador: Prof. Dr. Leonardo de Souza Rocha

Você está sendo convidado (a) para ser participante do Projeto de pesquisa intitulado “Uso
da divulgação científica no combate à desinformação na pandemia de COVID-19” de
responsabilidade da pesquisadora Maria Luiza Campista Corteletti.
Leia cuidadosamente o que se segue e pergunte sobre qualquer dúvida que você tiver.
Caso se sinta esclarecido (a) sobre as informações que estão neste Termo e aceite fazer
parte do estudo, peço que assinale ao final deste documento. Saiba que você tem total
direito de não querer participar.
1. O trabalho tem por objetivo coletar dados sobre a pandemia do novo coronavírus no
município de Santa Teresa- ES.
2. A participação nesta pesquisa consistirá em responder um questionário que terá as
respostas submetidas a análise e divulgação dos dados.
3. Os benefícios com a participação nesta pesquisa serão entendimento do perfil da
população em relação as informações sobre a Covid-19, visto a importância
epidemiológica da doença. A pesquisa será divulgada e posteriormente pode ser
utilizada para delineamento de ações.
4. Os participantes não terão nenhuma despesa ao participar da pesquisa e poderão
retirar sua concordância na continuidade da pesquisa a qualquer momento.
5. Não há nenhum valor econômico a receber ou a pagar aos voluntários pela
participação, no entanto, caso haja qualquer despesa decorrente desta participação
haverá o seu ressarcimento pelos pesquisadores.
6. Caso ocorra algum dano comprovadamente decorrente da participação no estudo, os
voluntários poderão pleitear indenização, segundo as determinações do Código Civil
28
7

(Lei nº 10.406 de 2002) e das Resoluções 466/12 e 510/16 do Conselho Nacional de


Saúde.
7. O nome dos participantes será mantido em sigilo, assegurando assim a sua
privacidade, e se desejarem terão livre acesso a todas as informações e
esclarecimentos adicionais sobre o estudo e suas consequências, enfim, tudo o que
queiram saber antes, durante e depois da sua participação.
8. Os dados coletados serão utilizados única e exclusivamente, para fins desta
pesquisa, e os resultados poderão ser publicados.
Qualquer dúvida, pedimos a gentileza de entrar em contato com Maria Luiza, pesquisadora
responsável pela pesquisa, telefone (27) 99579-4743, e-mail:
marialuizacorteletti97@gmail.com, com o Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto Federal
do Espírito Santo, Campus Santa Teresa, telefone (27) 3259-7878.

( ) Declaro ter sido informado e concordo em ser participante do Projeto de pesquisa acima
descrito.
( ) Declaro ter sido informado, mas não concordo em ser participante do Projeto de
pesquisa acima descrito.

Santa Teresa/ES, ______ de ________________ de 2022.

__________________________________
Assinatura do aluno (se maior de 18 anos)

_________________________________
Assinatura do responsável
29
7

APÊNDICE B- Questionário aplicado na fase de diagnóstico

QUESTIONÁRIO
Título do Projeto de pesquisa: Uso da divulgação científica no combate à
desinformação na pandemia de COVID-19.
Instituição: Instituto Federal do Espírito Santo – Campus Santa Teresa. Endereço:
Rodovia ES 080, Km 93, São João de Petrópolis - Santa Teresa – ES - CEP: 29660-
000. Telefone: (27) 3259-7878
Pesquisadora Responsável: Maria Luiza Campista Corteletti, estudante do curso
de Licenciatura em Ciências Biológicas
Orientador: Prof. Dr. Leonardo de Souza Rocha

1. Idade: _____

2. Sexo:
( ) Feminino ( ) Masculino ( ) Não desejo informar

3. Reside em qual localidade/ bairro?

4. Qual sua renda per capita (renda familiar dividida entre o número de
moradores que vivem na mesma residência)?

5. Já contraiu a Covid-19?
( ) Sim ( ) Não
Se sim, quando?

6. Se já contraiu a doença, depois da contaminação mudou o comportamento


quanto ao uso de máscara, distanciamento social, uso de álcool, higienização
das mãos?
30
7

7. Como a Covid-19 é transmitida?

8. Você confia nos cientistas que vem desenvolvendo pesquisas sobre Covid-19?
( ) Sim ( ) Não
Justifique:

9. Foi vacinado (a) contra a Covid-19?


( ) Sim ( ) Não

10. Você confia na eficácia da vacina?

11.Você sabe o que são cepas?

12.Quais as medidas de prevenção à doença? Assinale a (s) que considerar


correta (s).
( ) Distanciamento social
( ) Uso de máscara
( ) Etiqueta respiratória
( ) Desinfecção de ambientes
( ) Isolamento social de casos suspeitos ou confirmados da Covid-19
( ) Uso de medicamentos como cloroquina e ivermectina.
( ) Manter hábitos saudáveis, tais como atividades físicas, além de
suplementação de vitaminas e minerais, como vitamina D.

13. Assinale as ações que você realiza no dia-a-dia:


( ) Uso máscara em todos os ambientes quando estou fora de casa.
( ) Uso máscara apenas nos ambientes que possuem grande número de pessoas.
( ) Não uso máscara.
31
7

( ) Higienizo as mãos com água e sabão ou álcool de 1 a 3 vezes por dia.


( ) Higienizo as mãos com água e sabão ou álcool de 4 a 6 vezes por dia.
( ) Higienizo as mãos com água e sabão ou álcool mais de 7 vezes por dia.
( ) Não tenho costume de higienizar as mãos durante o dia.
( ) Ao espirrar ou tossir utilizo a mão para cobrir a boca e o nariz.
( ) Ao espirrar ou tossir utilizo a parte interna do braço para cobrir a boca e o
nariz.
( ) Troco ou higienizo minhas máscaras periodicamente.
( ) Não realizo e/ou participo de eventos sociais.
( ) Realizo e/ou participo de eventos sociais raramente.
( ) Realizo e/ou participo de eventos sociais frequentemente.
( ) Realizo atividades presenciais, como compras em supermercados, idas em
farmácias, etc.
( ) Realizo a maior parte das minhas compras remotamente, tais como compras
em supermercados, farmácias, etc.
( ) Realizo viagens com frequência para fins profissionais.
( ) Realizo viagens com frequência para lazer.

14. O que você acha que poderia ser feito diferente no município para o controle
de infectados e mortos pelo coronavírus?

15. Avalie quanto aos órgãos do Governo Federal em relação à pandemia.


( ) Péssimo ( ) Ruim ( ) Razoável ( ) Bom ( ) Ótimo

16. Avalie quanto aos órgãos do Governo Estadual em relação à pandemia.


( ) Péssimo ( ) Ruim ( ) Razoável ( ) Bom ( ) Ótimo

17.Avalie quanto aos órgãos do Governo Municipal em relação à pandemia.


( ) Péssimo ( ) Ruim ( ) Razoável ( ) Bom ( ) Ótimo

18.Como você avalia as intervenções realizadas pela Secretaria Municipal de


Saúde?
32
7

( ) Péssimo ( ) Ruim ( ) Razoável ( ) Bom ( ) Ótimo

APÊNDICE C- Questionário aplicado na fase de avaliação

Título do Projeto de pesquisa: Uso da divulgação científica no combate à


desinformação na pandemia de COVID-19.
Instituição: Instituto Federal do Espírito Santo – Campus Santa Teresa. Endereço:
Rodovia ES 080, Km 93, São João de Petrópolis - Santa Teresa – ES - CEP: 29660-
000. Telefone: (27) 3259-7878
Pesquisadora Responsável: Maria Luiza Campista Corteletti, estudante do curso
de Licenciatura em Ciências Biológicas
Orientador: Prof. Dr. Leonardo de Souza Rocha

1. Como a COVID-19 é transmitida?

2. Você confia nos cientistas que vem desenvolvendo pesquisas sobre Covid-19?
( ) Sim ( ) Não

3. Você sabe o que são cepas?

4. Quais as medidas de prevenção à doença? Assinale a (s) que considerar correta


(s).
( ) Distanciamento social
( ) Uso de máscara
( ) Etiqueta respiratória
( ) Desinfecção de ambientes
( ) Isolamento social de casos suspeitos ou confirmados da Covid-19
( ) Uso de medicamentos como cloroquina e ivermectina.
( ) Manter hábitos saudáveis, tais como atividades físicas, além de
suplementação de vitaminas e minerais, como vitamina D.

5. Foi possível tirar todas as suas dúvidas sobre a doença?


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7

6. Como você avalia a palestra sobre Covid-19?

7. Como você avalia o jogo utilizado durante a palestra?

8. Como você avalia a metodologia utilizada em sala de aula?

9. Gostaria que o assunto fosse abordado de outra forma? Como?


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7

APÊNDICE D- Cartilha educativa

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