EBOOK

DESPARASITAÇÃO
COM ÓLEOS
ESSENCIAIS
Como Usar Óleos Essenciais para Controlar a
População de Parasitas

por ANDRÉ FERRAZ AROMATERAPIA

© 2024
à todas pessoas que procuram a cura através da Aromaterapia;

à Yasmin, Lila e Lui, meus filhos amados que me enchem de amor todos os dias;

à Tuane, minha companheira que está ao meu lado em qualquer situação;

à Vany e Magela, meus pais, por me darem tanto apoio e me ensinarem a amar à ciência;

à Grand Master Choa Kok Sui e à Maha Guru Ji Mei Ling, meus amados Mestres.
 André Ferraz Aromaterapia © 2024 - Todos os direitos reservados.

SEJA BEM VINDO!

A desparasitação é um processo complexo que requer É importante ressaltar que os óleos essenciais
atenção e cuidado adequados. mencionados neste ebook foram principalmente extraídos
do estudo realizado por Panda, S. K. et al (2022), intitulado
Trata-se de um procedimento crucial para promover a "Essential Oils as Novel Anthelmintic Drug Candidates",
saúde e o bem-estar, mas sua realização deve ser feita de publicado na revista Molecules.
maneira criteriosa.
É imprescindível salientar que este ebook não substitui a
Por isso, é fundamental compreender todos os aspectos consulta com um profissional médico qualificado.
envolvidos nesse processo.
O autor deste ebook se exime de qualquer efeito colateral
Este ebook foi elaborado com o intuito de fornecer decorrente do uso inadequado das substâncias
informações abrangentes sobre a desparasitação e seus mencionadas.
diversos aspectos.
Ler todo o conteúdo deste ebook é fundamental para
Ao longo das páginas, exploraremos os diferentes compreender o tema da desparasitação e tomar decisões
métodos, substâncias e práticas associadas à informadas sobre sua saúde.
desparasitação, visando oferecer um guia completo e
esclarecedor.

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INTRODUÇÃO
Os vermes parasitas representam um dos principais
desafios de saúde global, em especial na África, Ásia e
América do Sul.
Anualmente, cerca de 1,5 bilhão de pessoas são afetadas
globalmente, muitas delas hospedando múltiplas espécies
de parasitas simultaneamente.
Estima-se que até 420.000 mortes ocorram anualmente
devido a diversas formas de infecção por parasitas,
enquanto os casos de deficiência são ainda mais
frequentes, contribuindo para uma carga global estimada
em 51,7 milhões de anos de vida saudáveis perdidas
(DALYs).
Essa alta incidência de parasitoses é atribuída à
combinação de condições de extrema pobreza, falta de
saneamento adequado e predominância de climas
tropicais e subtropicais em tais regiões.
As crianças, em particular, são mais suscetíveis a
condições como ascaridíase e esquistossomose em
comparação aos adultos.
Essas infecções têm sido associadas a atrasos no
crescimento, comprometimento cognitivo e redução do
desempenho educacional entre os jovens.
Estudos rigorosos e independentes revelam que a
desparasitação em crianças resulta em melhorias
substanciais na nutrição, cognição, participação escolar e
até mesmo nos futuros rendimentos.
Um ensaio clínico randomizado conduzido no Quênia,
liderado pelo Prêmio Nobel Michael Kremer e pelo
professor da UC Berkeley, Ted Miguel, constatou que
crianças submetidas à desparasitação apresentaram uma
redução de 25% na taxa de faltas escolares em
comparação com aquelas que não foram tratadas.
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INTRODUÇÃO
Acompanhando essas mesmas crianças duas décadas
mais tarde, os pesquisadores observaram que receber
desparasitação por dois a três anos adicionais resultou em
um aumento de 13% na renda e de 14% no consumo.
Uma meta-análise realizada em 2022 indicou que a
desparasitação resulta em um ganho médio de peso de
0,3 kg em crianças, o que equivale a elevar uma criança de
três anos do percentil 25 para o 50 nos padrões de
crescimento infantil da OMS.
Outras pesquisas demonstram que crianças menores de
um ano de idade, cujos irmãos receberam tratamento
para desparasitação, apresentam ganhos cognitivos
significativos, equivalente a um aumento de 0,5 a 0,8 anos
de escolaridade.
Isso ressalta a importância dos efeitos indiretos, com a
desparasitação produzindo impactos positivos mesmo em
crianças mais jovens que não receberam tratamento
diretamente.
Embora o conhecimento sobre parasitoses remonte ao
Império Romano e aos primeiros médicos árabes, uma
compreensão mais aprofundada de sua biologia só foi
alcançada a partir do século XVIII.
Atualmente, muitas parasitoses são classificadas como
doenças tropicais negligenciadas (DTN), ou seja,
enfermidades prevalentes em regiões empobrecidas dos
trópicos e subtrópicos, mas que recebem pouca atenção
nos esforços internacionais de saúde pública.
A África Subsaariana é particularmente afetada por DTN,
das quais as helmintoses representam a grande maioria
dos casos. 5
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INTRODUÇÃO
As estratégias para lidar com a helmintose incluem a
desparasitação preventiva, bem como melhorias na
higiene e no saneamento.
Embora tenha havido algum progresso na redução das
infecções entre 2006 e 2016, persistem desafios
significativos no tratamento dessas doenças, como
infecções recorrentes, persistência dos parasitas mesmo
após tratamento e casos de poliparasitismo.
O diagnóstico costuma ser complicado, geralmente
dependendo da detecção de ovos ou larvas nos exames
de fezes.
Apesar dos esforços da comunidade internacional, o
investimento em tratamento e prevenção de helmintoses
permanece insuficiente, destacando a necessidade de
uma abordagem mais robusta.
Existem aproximadamente 76.930 espécies de parasitas
conhecidas, das quais cerca de 300 têm capacidade de
infectar seres humanos. No entanto, a diversidade
críptica, especialmente entre os trematódeos, torna difícil
determinar o número exato de espécies.
É crucial entender os fatores que influenciam a
transmissão de parasitas de hospedeiros não humanos
para humanos, a fim de limitar a propagação de novas
infecções
Quando os parasitas decidem fazer morada no seu corpo,
eles podem causar uma série de sintomas desagradáveis.
Um dos primeiros sinais de que algo está errado pode ser
problemas gastrointestinais, como diarréia persistente ou
constipação.
Às vezes, você pode notar também uma dor abdominal
inexplicável que parece não desaparecer. 6
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INTRODUÇÃO
Outro sintoma comum é a fadiga inexplicável. Mesmo que
você tenha dormido o suficiente, você ainda se sente
cansado o tempo todo. Isso pode ser devido à presença
dos parasitas, que estão se alimentando dos seus
nutrientes, deixando você com uma sensação de
esgotamento constante.
Coceira anal é algo que pode parecer embaraçoso, mas é
um sintoma comum de infecção por parasitas. Se você
notar essa coceira persistente, especialmente à noite,
pode ser um sinal de que há vermes intestinais presentes.
Além disso, você pode experimentar perda de peso
inexplicável, mesmo que esteja comendo normalmente.
Os parasitas podem interferir na absorção de nutrientes,
levando a uma diminuição no peso corporal. Eles podem
também interferir diminuindo o apetite ou aumentando o
apetite por doces e comidas gordurosas.
E não se surpreenda se começar a notar mudanças na sua
pele.
Erupções cutâneas, urticária ou eczema podem surgir
como resultado da atividade dos parasitas no seu corpo.
Até mesmo tosse repentina pode estar relacionada com a
presença de parasitas no seu organismo.
Esses são apenas alguns dos sintomas mais comuns, mas
é importante lembrar que os sinais podem variar
dependendo do tipo de parasita e da área do corpo
afetada.
Se você está preocupado com a possibilidade de ter uma
infecção por parasitas, continue lendo este ebook.
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PARASITAS HUMANOS COMUNS
NEMATÓDEOS
Os nematóides, que pertencem ao filo Nematoda,
representam uma variedade de parasitas humanos.
São vermes com o corpo em forma de um fio cilíndrico,
possuem sistema digestório completo (boca e ânus) e são
revestidos por uma cutícula protetora.
Os principais exemplos de parasitas nematóides incluem a
lombriga, filária, oxiúro e ancilóstomo.
Estes são classificados em dois grupos principais:
● nematóides transmitidos pelo solo, incluindo
infecções como ascaridíase, tricuríase,
ancilostomíase, enterobíase e estrongiloidíase;
● nematóides filariais, responsáveis por doenças
como filariose linfática, oncocercose, loíase e
dracunculíase.
O ciclo de vida dos nematoides varia entre as diferentes
espécies.
Alguns, como Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura e
Enterobius vermicularis, são transmitidos pela ingestão de
ovos infectantes, enquanto outros, como os
ancilostomídeos (Ancylostoma duodenale e Necator
americanus) e Strongyloides stercoralis, infectam por
meio de larvas presentes nas fezes.
Globalmente, as infecções por nematóides transmitidos
pelo solo afetam milhões de pessoas, resultando em
milhares de mortes e uma grande carga de anos de vida
ajustados por incapacidade (DALYs).
Os nematóides filariais são menos comuns, exigindo um
hospedeiro intermediário, geralmente um mosquito ou
mosca negra, para sua transmissão.
Essas infecções, como filariose linfática, oncocercose,
loíase e dracunculíase, causam morbidades significativas
em muitas partes do mundo, com milhões de casos
registrados e uma carga substancial de DALYs.
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PARASITAS HUMANOS COMUNS

PLATELMINTOS
Os platelmintos da classe dos Trematódeos, ou vermes
achatados, que são infecciosos para os seres humanos,
podem ser classificados em quatro grupos principais:
● os vermes hepáticos (como Clonorchis sinensis,
Fasciola hepatica, F. gigantica, Opisthorchis
viverrini e O. felineus);
A Organização Mundial da Saúde rotula os vermes do
fígado, pulmões e intestinos como trematódeos de origem
alimentar, pois podem ser adquiridos por meio da
ingestão de peixe ou vegetais aquáticos mal cozidos,
crustáceos e caramujos, que são os hospedeiros
intermediários.
Após a eclosão, as larvas infectam os caramujos aquáticos
e, em seguida, liberam cercárias no ambiente.

● os vermes pulmonares (Paragonimus spp.); Essas cercárias, dependendo da espécie, podem estar em
peixes, crustáceos ou na superfície de vegetais aquáticos.
● os vermes intestinais (Fasciolopsis buski) e
Os humanos se infectam ao ingerir esses hospedeiros
● os vermes sanguíneos (Schistosoma mansoni, S. intermediários contaminados, onde os parasitas se
japonicum, S. mekongi, S. haematobium e S. desenvolvem em adultos nos fígados, pulmões ou
intercalatum). intestinos, produzindo ovos que são eliminados nas fezes,
expectoração ou urina.

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PARASITAS HUMANOS COMUNS
Os trematódeos transmitidos por alimentos afetam
anualmente milhares de pessoas, resultando em mortes e
uma grande carga de anos de vida ajustados por
incapacidade (DALYs).
Por outro lado, os vermes sanguíneos do gênero
Schistosoma são responsáveis pela esquistossomose.
Eles não são transmitidos por alimentos; as cercárias
penetram diretamente na pele do hospedeiro final,
geralmente através dos pés.
Após o desenvolvimento em adultos, esses parasitas
migram para as veias intestinais ou da pelve.
Os platelmintos da classe Cestoda incluem as tênias, que
por sua vez, têm características anatômicas únicas,
incluindo a falta de um canal alimentar.
Elas possuem uma cabeça (escólex) conectada a uma série
de segmentos repetidos (proglótides), que se destacam
quando maduros e contêm ovos.
Após a ingestão pelo hospedeiro intermediário, os ovos
eclodem em larvas que podem formar cistos em tecidos,
incluindo músculos.
As tênias podem infectar humanos como hospedeiros
intermediários, causando a condição conhecida como
cisticercose, que pode levar a complicações graves, como
neurocisticercose.
O gênero Echinococcus é outro grupo de tênias capazes
de infectar humanos, resultando na formação de cistos no
fígado e nos pulmões, conhecida como equinococose ou
hidatidose.
Essas infecções também representam um problema
significativo de saúde global, afetando milhões de pessoas
em todo o mundo.
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Tênia
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ANTI-PARASITAS ATUAIS
Ivermectina:
É uma lactona macrocíclica, reconhecida como uma das
substâncias mais potentes em terapias humanas e
veterinárias.
Utilizada em humanos para tratar filariose, oncocercose,
estrongiloidíase, escabiose e pediculose.
A ivermectina atua alostericamente nos canais de cloreto
controlados por glutamato (GluCl), causando
hiperpolarização celular e paralisia nos músculos da
faringe e da parede corporal do parasita.
A resistência à ivermectina tornou-se um problema sério a
nível global.
Na Holanda, estudos mostram que até 78% dos rebanhos
de ovelhas hospedam parasitas resistentes à ivermectina.
Agonistas do receptor de acetilcolina nicotínica:
Utilizados no tratamento de nematóides intestinais em
humanos.
O Ascaridil (levamisol) apresenta eficácia terapêutica
limitada.
Já foi observada resistência em helmintos humanos e
veterinários.
Devido a mecanismos compartilhados, mutações únicas
podem conduzir à resistência múltipla.
Estudos com mutantes de Caenorhabditis elegans
resistentes ao Ascaridil levaram à identificação de mais de
20 genes mutantes que conferem resistência, muitos dos
quais também observados em parasitas.
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ANTI-PARASITAS ATUAIS
Benzimidazóis:

Incluem substâncias como tiabendazol e albendazol,

utilizadas para tratar uma ampla variedade de vermes,
tênias e lombrigas.

Atuam interferindo na estrutura do citoesqueleto por

meio da ligação aos monômeros de β-tubulina, resultando
na redução do transporte intracelular, paralisia e morte do
parasita.

Observou-se resistência a esses medicamentos em

parasitas de ovinos e caprinos em todos os países
estudados.

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O QUE SÃO ÓLEOS ESSENCIAIS?

Antes de usufruir dos benefícios dos óleos essenciais, é
importante entendermos o que eles são de fato.

Óleos essenciais são extratos vegetais odoríferos,

líquidos e que evaporam em temperatura ambiente.

São obtidos através de destilação, e no caso dos cítricos

por prensagem a frio da casca.

Para obtenção do óleo essencial é necessário uma grande

quantidade da planta, por esse motivo eles são
extremamente concentrados em componentes químicos,
que são seus princípios ativos.

Além disso, o número de princípios ativos de um único

óleo essencial costuma variar entre 20 a 200. Como eles
são os responsáveis pelo efeito terapêutico, isso torna o
óleo essencial uma poderosa ferramenta de cura.
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Muitas pessoas inexperientes confundem porque apesar
de ter a palavra “óleo” no nome, os óleos essenciais não
são gordura pois não possuem ácidos graxos na sua
composição.
Eles receberam esse nome porque são ricos em princípios
ativos lipossolúveis, ou seja, que se dissolvem em
gorduras.
Já a palavra “essencial” é uma herança dos povos antigos
que consideravam o cheiro como a alma da planta, ou
seja, aquilo que está no seu âmago, a sua essência.
Óleos essenciais fazem parte do metabolismo secundário
das plantas, isso significa que não são indispensáveis à
sobrevivência delas.
Integram o sistema imune das plantas e têm a função de:
★ Regulação do metabolismo;
★ Defesa frente a parasitas e herbívoros;
★ Proteção dos raios ultravioleta;
★ Proteção contra outras plantas (alelopatia);
★ Comunicação com outras plantas e animais;
★ Atração de polinizadores;
★ Entre outras.
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Óleos essenciais podem atuar inibindo o crescimento de

outras plantas, como é o caso do Eucalipto (Eucalyptus
globulus) e do Patchouli (Pogostemon cablin) que o
liberam para impedir que plantas nasçam ao redor.

O Olíbano (Boswellia sp.) e a Mirra (Commiphora sp.)

vivem em ambientes desérticos e liberam seus óleos
essenciais para criar uma nuvem protetora, impedindo de
serem atingidas diretamente pelos raios solares.

A Rosa (Rosa sp.) produz seus óleos essenciais nas

flores para atrair polinizadores a grandes distâncias. E
assim cada planta aromática produz seu óleo essencial
particular em resposta aos fatores de estresse do seu
ambiente.

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Abaixo você pode conferir as diferentes partes da planta

que produzem óleos essenciais, com alguns exemplos:

● Raiz (Vetiver, Nardo, Gengibre)

● Tronco e galhos (Sândalo, Canela, Cedro do Atlas)
● Resina do tronco (Copaíba, Olíbano, Mirra)
● Casca do fruto (Laranja, Limão, Bergamota)
● Semente (Cardamomo, Pimenta do Reino, Cominho)
● Flor (Rosa, Camomila, Ylang Ylang)

Em geral, o OE é obtido de uma única parte da planta.

Uma exceção notável é a Laranja que fornece óleo

essencial da Casca do Fruto, das Folhas (Petitgrain) e das
Flores (Néroli).

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ESTRATÉGIAS FUTURAS
O desenvolvimento de novos medicamentos anti-helmínticos
para tratar infecções graves em humanos está progredindo
de forma lenta.
A pesquisa anti-helmíntica é impulsionada principalmente
por aplicações na medicina veterinária, e muitos dos
medicamentos atualmente utilizados em humanos foram
originalmente desenvolvidos para o tratamento de animais
de criação.
A resistência aos medicamentos anti-helmínticos é um
problema cada vez mais comum, especialmente em
pequenos ruminantes, e está se tornando mais prevalente
também em bovinos, embora em menor escala.
Esse fenômeno de resistência é observado globalmente, mas
é mais acentuado no hemisfério sul, devido à prolongada
atividade sazonal dos parasitas.
Atualmente, a eficácia de medicamentos como ivermectina,
levamisole e benzimidazóis tem diminuído significativamente
devido ao desenvolvimento de resistência.
A resistência dos helmintos aos medicamentos representa
uma ameaça à sustentabilidade dos níveis de produção
atuais.
Vários fatores contribuem para o desenvolvimento da
resistência anti-helmíntica, incluindo o uso em larga escala
como medida profilática, tratamentos frequentes,
administração de medicamentos isolados e subdosagem.
Para reduzir a exposição desnecessária dos helmintos aos
medicamentos, intervenções direcionadas e tratamentos
menos frequentes são preferíveis em comparação com o
tratamento generalizado.
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ÓLEOS ESSENCIAIS PARA DESPARASITAÇÃO
Os óleos essenciais (OEs) são extratos de plantas aromáticas
e consistem em misturas de metabólitos vegetais
secundários, sendo hidrofóbicos, voláteis e de baixo peso
molecular.
Tipicamente, são extraídos de plantas por destilação a vapor,
embora ocasionalmente também sejam obtidos por
prensagem a frio.
Do ponto de vista químico, os OEs são compostos por uma
diversidade de até centenas de moléculas vegetais distintas,
abrangendo álcoois aromáticos, ácidos, ésteres, fenólicos,
cetonas, aldeídos e hidrocarbonetos.
Geralmente, óleos essenciais contêm dois a três
componentes principais de terpenos ou terpenóides,
representando até 30% do óleo.
Muitas das moléculas bioativas presentes nos OEs, como
terpenóides e fenilpropanóides, são amplamente exploradas
nas áreas farmacêuticas, médicas, biológicas e agronômicas.
Estudos revisaram os efeitos biológicos dos OEs, destacando
suas propriedades antimicrobianas, anti-inflamatórias,
analgésicas, espasmolíticas, sedativas e anestésicas locais.
Devido aos seus promissores efeitos biológicos, os OEs e/ou
seus componentes têm recebido considerável atenção
atualmente.
Sua natureza lipofílica facilita a penetração através das
membranas dos parasitas, bem como a barreira
hematoencefálica, o que abre novas possibilidades para o
combate à segunda fase de diversas infecções.
Em geral, os OEs têm a capacidade de induzir estresse
oxidativo nos parasitas, elevando os níveis de óxido nítrico no
hospedeiro infectado, reduzindo a resistência do parasita às
espécies reativas de oxigênio (radicais livres) e promovendo a
peroxidação lipídica, o que resulta em danos significativos às
membranas celulares dos parasitas. 20
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ÓLEOS ESSENCIAIS PARA DESPARASITAÇÃO

Melhores Óleos essenciais para Desparasitação:

● Orégano (Origanum vulgare)

● Citronela (Cymbopogon winterianus)
● Capim limão (Cymbopogon citratus ou flexuosus)
● Tea Tree (Melaleuca alternifolia)
● Eucalipto citriodora (Eucalyptus citriodora)
● Hortelã-pimenta (Mentha piperita)

Existem vários outros óleos essenciais estudados mas estes

indicados acima se incluem entre os mais acessíveis e
disponíveis.

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PRINCIPAIS MOLÉCULAS ENVOLVIDAS
● Monoterpenos
○ limoneno (cítricos)
○ gama-terpineno
○ cimeno
○ alfa-pineno (cipreste)
○ mirceno (capim-limão)
● Sesquiterpenos
○ beta-cariofileno
(copaíba)
● Álcoois
○ citronelol (citronela)
○ geraniol (gerânio)
○ mentol (hortelã)
○ nerolidol (neroli)
○ terpinen-4-ol (tea tree)
○ linalol (lavanda)
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● Fenóis ● Ésteres
○ carvacrol (orégano) ○ acetato de linalila (lavanda)
○ timol (tomilho) ○ acetato de geranila
○ acetato de isomentila
● Éter ○ angelato de isobutila
○ eugenol (cravo) ○ angelato de isoamila
○ anetol (funcho doce)
○ estragol ● Cetonas
○ carvona
● Aldeídos ○ mentona (hortelã)
○ citral (capim limão) ○ atlantona (cedro do atlas)
○ citronelal (eucalipto ○ tujona
citriodora)) ○ canfenona (alecrim)
○ geranial (capim
limão) ● Óxidos
○ 1,8 cineol (eucaliptol)
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PROTOCOLO PARA DESPARASITAÇÃO COM ÓLEO DE ORÉGANO

De acordo com os achados da patente americana US5955086A
da empresa Biotics Research Corp, o óleo essencial de Orégano
(Origanum vulgare), quando administrado por via oral, tem a
capacidade de reduzir a quantidade e o número de parasitas
intestinais detectados por análises de fezes e, em 72% dos
indivíduos testados, foi capaz de erradicar completamente os
parasitas.
Como esse tratamento altera a flora intestinal, a
suplementação com bactérias produtoras de ácido láctico,
especialmente Lactobacillus acidophilus e Bifidobacterium,
pode auxiliar na restauração das bactérias intestinais ao seu
estado normal.
Este método pode ser geralmente aplicado tanto a seres
humanos quanto a animais com infecções parasitárias
internas.
O termo "parasita" abrange protozoários, como amebas e
flagelados, além de parasitas multicelulares, como helmintos
(lombrigas) e platelmintos (vermes chatos), que residem nos
hospedeiros animais.
Especialmente, esta descoberta é aplicável a parasitas
intestinais, incluindo uma variedade de amebas,
flagelados e helmintos.
Os pacientes são tratados com preparações de óleo de
orégano, com uma dosagem oral variando entre 50 mg
(~2 gotas) a 500 mg (~20 gotas) ou mais por dia,
geralmente de uma a dez semanas de duração, até que
análises, como análises fecais, revelem a ausência do
parasita em questão.
Em um ensaio clínico, após 14 dias de tratamento com
óleo essencial de Orégano, os pacientes também
receberam uma preparação de Lactobacillus acidophilus e
Bifidobacterium bifidum, para fornecer um total de 10 a
12 milhões de organismos três vezes ao dia, pouco antes
das refeições.
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PROTOCOLO PARA DESPARASITAÇÃO COM ÓLEO DE ORÉGANO

Os resultados clínicos demonstraram que o tratamento 12. Cryptosporidium parvum (criptosporidiose)

com óleo essencial de Orégano é eficaz pelo menos na 13. Enteromonas hominis (enterite)
redução de parasitas intestinais do grupo que consiste 14. Espécies de fungo Cândida (candidíase)
em: 15. Entamoeba hartmanni
16. Entamoeba coli
1. Ascaris lumbricoides (lombriga) 17. Endolimax nana
2. Taenia sp. (teníase) 18. Dientamoeba fragilis
3. Giardia lamblia (giardíase) 19. Espécies de fungo Kloeckera
4. Entamoeba histolytica (amebíase) 20. Espécies de fungo Geotrichum
5. Blastocystis hominis (blastocistose) 21. Amebas extraintestinais
6. Ancilostomose (ancilostomíase)
7. Schistosoma mansoni (esquistossomose)
8. Trichomonas vaginalis (tricomoníase)
9. Toxoplasma gondii (toxoplasmose)
10. Enterobius vermicularis (oxiúros)
11. Cyclospora cayetanensis (ciclosporíase)

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PROTOCOLO PARA DESPARASITAÇÃO COM ÓLEO DE ORÉGANO

Protocolo Passo a Passo para Adultos ● Passo 2: Preparo das cápsulas

○ Com a ajuda de um conta-gotas coloque 6

Duração: 4 Semanas gotas (150mg) do OE Orégano dentro da
cápsula, feche bem
● Passo 1: Adquirir os ingredientes ■ Crianças acima de 10 anos: coloque 2
gotas (50mg) na cápsula
○ 2 frascos do Óleo essencial de Orégano
(Origanum vulgare) Plumerya 10ml ○ Para 28 dias de protocolo vamos precisar de
84 cápsulas no total, que podem ser
○ 1 pacote Cápsulas vegetais gastrorresistentes preparadas antecipadamente ou no momento
100 unidades tamanho 0 de tomar

○ 1 frasco de Probiótico contendo espécies de

Lactobacillus e Bifidobacterium 30 cápsulas no
mínimo 30 milhões de organismos

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PROTOCOLO PARA DESPARASITAÇÃO COM ÓLEO DE ORÉGANO

● Passo 3: Forma de uso

○ Ingerir uma (1) cápsula três (3) vezes por dia

junto com as refeições

○ Após 14 dias iniciar o consumo do probiótico,

(1) cápsula (1) vezes por dia junto com as
refeições

Opcional:

● 1 frasco contendo as tinturas de Cravinho, Absinto e

Nogueira
○ Adulto: Tomar 25 gotas em 50ml de água, 3x
ao dia
○ Criança acima de 6 anos: Tomar 12 gotas em
50mL de água 3x ao dia
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OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
● O óleo essencial de Orégano precisa possuir no mínimo
45% da molécula carvacrol, o da Plumerya possui
58,5%.

● Não foram reportados efeitos colaterais, mas em caso

de efeitos colaterais, suspenda o uso.

● Não é recomendado utilizar o óleo essencial de Orégano

em crianças abaixo de 10 anos.

● Não é recomendado utilizar em grávidas e lactantes.

● Utilizar apenas ingredientes naturais e realmente puros.

● Não foram encontradas evidências científicas apoiando

a afirmação de que a desparasitação tem que começar
na lua nova, podendo ser iniciada em qualquer lunação.

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COMPRE ÓLEOS ESSENCIAIS NA PLUMERYA.COM

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REFERÊNCIAS
Miguel, E. & Kremer, M. (2003) Worms: Identifying Impacts on Education and Health in the Presence of Treatment Externalities.
Econometrica 72(1), 159-217.

Panda, S. K., Daemen, M., Sahoo, G., & Luyten, W. (2022). Essential Oils as Novel Anthelmintic Drug Candidates. Molecules
(Basel, Switzerland), 27(23), 8327.

Reece, S. E., Prior, K. F., & Mideo, N. (2017). The Life and Times of Parasites: Rhythms in Strategies for Within-host Survival and
Between-host Transmission. Journal of biological rhythms, 32(6), 516–533.

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