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PATOLÓGICO
Dra. Cláudia Denise
Ginecologista-Obstetra
Puerpério
• Inicia 1 a 2h após dequitação
• Duração de 6 a 8 semanas
- Classificação:
Imediato: 1º ao 10º dia
Tardio : 10º ao 45º dia
Remoto : após 45º dia.
Complicações no Puerpério
• Infecção Puerperal
• Hemorragia Puerperal
• Depressão Puerperal
Infecção Puerperal
- Infecção que se origina do aparelho genital após parto recente. a infecção é
acompanhada dessa morbidade febril, porém a diferença é que ela pode ser em todo
puerpério.
- Morbidade febril puerperal: Tax >= 38 ˚C por 2 dias consecutivos nos primeiros 10 dias
( exceto 1ª 24h)
- Incidência: 1 a 15%
- Agentes: geralmente é polimicrobiana, então assim como na DIP o tto tem que pegar
um maior espectro.
Infecção Puerperal- Fatores predisponentes
• Amniorrexe > 18h e/ou trabalho de parto prolongados
• Manipulação vaginal excessiva (toques)- intervalo de 4h
• Monitoração interna
• Cerclagem /Procedimentos de med. fetal
• Más condições de assepsia
• Anemia/Obesidade/ Diabetes/ Imunossupressão
• Baixo nível socioeconômico
• Hemorragia anteparto, intraparto e pós-parto
• Retenção de restos ovulares
• Cesareana de emergência
Tempo cirúrgico prolongado ( > 55 min).
Lesão acidental de órgão
Não realização de antibioticoprofilaxia
Infecção Puerperal
• Formas clínicas:
• Episiotomia infectada:
• Endometrite/ Miometrite:
- Mais frequente
- Inicia no 4º ou 5º dia pós parto / Polimicrobiana
- Tax 38,5 a 39˚C
- Lóquios purulentos com mal cheiro
- Útero amolecido, doloroso,volumoso
- Exames laboratoriais + USG / TC/ RNM
- Tto: - Curetagem ( AMIU) – restos placentários
- Drenagem de abscessos/ hematomas
- Antibioticoterapia
Infecção Puerperal
• Peritonite:
• Sepse Puerperal:
• Mastites:
-
Infecção Puerperal - Mastite
- Staphylococcus aureus – 60%
- Staphylococos epidermidis
- Streptococos B hemolíticos
- Bactérias Gram negativas aeróbias (E. coli, Pseudomonas , Serratia)
- Bactérias anaeróbias (bacterióides)
Infecção Puerperal- Mastite
- Classificação das mastites:
- Intersticial
Agente penetra por lesões ( fissuras) e invade via linfática com
acometimento extenso da mama (tecido conjuntivo e gorduroso)
(98% dos casos).
- Parenquimatosa
Agente penetra pelo ducto, atingindo um ou mais lobos mamários
Infecção Puerperal- Mastite
- Tratamento:
Oferecer primeiro a mama comprometida e, após
mamada, ordenhar manualmente até esvaziamento
completo
Pacientes que não estiverem amamentando,
realizar ordenha até desaparecimento do quadro
clínico
Aplicação de compressas frias
Introdução de antibiótico precocemente
Infecção Puerperal - Mastite
- Tratamento ambulatorial:
- Causas ( “4 T” ):
Anteparto Intraparto
Nuliparidade Episitomia
• Rara
• Choque desproporcional `a perda sanguínea
• Reflexo vaso-vagal( bradicardia e hipotensão)
• Anomalias :
• P. Acreta : adere ao miométrio
• P. Increta: invade o miométrio
• P. Percreta: penetra miométrio e alcança a serosa
Acretismo placentário
H.P.- Identificação da causa
• 5. Retenção placentária:
• Conduta:
- Extração manual da placenta ( se houver plano de clivagem)
- Curetagem
- Exérese de placenta e miométrio com metroplastia.
- Histerectomia ( com placenta in situ)
H.P. – Identificação da causa
• 6. Coagulopatias:
• Causas:
• Púrpura trombocitopênica idiopática
• Púrpura trombocitopênica trombótica
• Dç de Von Willebrand; Hemofilia
• Uso de aspirina
• DHEG grave
• DPP
• Sepse
• Morte fetal intra-útero; Embolia amniótica
Depressão Pós-Parto
• Transtornos mentais e comportamentais associados ao puerpério
com início até seis semanas depois do parto.
• Psicossociais : • Obstétricos:
- humor deprimido
- labilidade emocional
- irritabilidade
- perda de interesse pelas suas atividades rotineiras
- sentimentos de culpa
- insônia e inapetência
Depressão Pós-Parto
• Tto: - medicamentoso
- psicoterapia interpessoal
- terapia psicodinâmica
- terapia cognitiva-comportamental