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RESUMÃO PARA O DIA DO OSCE:

PALPAÇÃO:
P :
Linhas Horizontais:

I
"

P :

PERCUSSÃO:

A :

Casos Clínicos:

DPOC: Pneumonia:

-
Geren
esperaram
na
r

solicita Raw -x, urlia


Derrame Pleural: Atelectasia: hemocultura, Hemog.

E MiltonMan fine (verse


estertor grosse-bronquite
e
bothoso. or
Resumão para dia do OSCE:
I

:
O
OSCE TESTE
HAM III

Monitoras: Bárbara, Maria, Jaqueline e Joslaine


1ª ESTAÇÃO
• Paciente 45 anos, sexo masculino,
branco, mediolíneo, trabalhava em
uma construção civil quando caiu de
um andaime de uma altura de 2
metros. Uma viga de ferro que estava
fixa no chão, perfurou seu tórax
quando o paciente se chocou com a
viga.
• O resultado da radiografia de tórax
solicitada está ao lado:

• Qual a possível patologia?

• Realize o exame físico do tórax completo, comentando sobre os achados


na patologia apresentada.
GABARITO
• Diagnóstico: PNEUMOTÓRAX • Inspeção: trauma, expansibilidade
diminuída, FR aumentada, uso de
musculatura acessória
• Palpação: dor ao toque se fratura,
enfisema, frêmito diminuído
• Percussão: som mais timpânico
• Ausculta: MV diminuídos, sem RA
no lado acometido

2ª ESTAÇÃO
• Paciente masculino, 31 anos, previamente hígido, foi admitido em pronto
socorro com dor precordial que piora à inspiração e tosse há cerca de 3
horas, relata que a dor irradia para o trapézio, e alivia quando inclina-se
para frente.
• Ao exame, apresentava-se ansioso, com saturação de oxigênio 95%,
frequência cardíaca regular de 106 bpm, pressão arterial de 130×90
mmHg, sem pulso paradoxal e com temperatura axilar de 37,7ºC. À
ausculta cardíaca, não se observaram sopros. Em relação aos
marcadores de injúria miocárdica, não houve elevação dos seus valores.
• Qual a possível patologia?

• Realize a ausculta cardíaca e verbalize os focos e suas localizações;

• Descreva e realize o exame clínico cardiovascular completo do paciente;

GABARITO Exame físico:


• Inspeção: dor alivia com a
• Diagnóstico: pericardite; posição de prece maometana
ou genopeitoral, pode ter febre
Focos: • Palpação: pode ter taquicardia
• Mitral: linha hemiclavicular e 5° • Percussão: sem alterações
EI esquerdo • Ausculta: atrito pericárdico
• Tricúspide: linha paraesternal e
5° EI esquerdo
• Aórtico acessório: linha
paraesternal e 3° EI esquerdo
• Pulmonar: linha paraesternal 2°
EI esquerdo
• Aórtico: linha paraesternal 2° EI
direito
Impresso por Matheus Costa, E-mail matheusfonseca_costa@hotmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido
por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 16/11/2022 10:32:04

3ª ESTAÇÃO
• Paciente homem, 45 anos, comparece ao ambulatório com queixa de
nódulo no pescoço. Refere ter notado, há cerca de 3 meses, a presença
deste nódulo indolor, acompanhado de sinais flogísticos.
• Ele relata que já apresentava aumento de linfonodo na região cervical
esquerda há muitos anos, sem regressão ou evolução do tamanho. No
mesmo período, iniciou um quadro de febre não aferida, sudorese noturna
e emagrecimento (cerca de 12 kg), não associado a mudanças
alimentares.

• Realize o exame físico dos linfonodos do paciente;

• Verbalize em qual cadeia linfonodal se localiza o linfonodo em questão,


bem como suas características.
Impresso por Matheus Costa, E-mail matheusfonseca_costa@hotmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido
por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 16/11/2022 10:32:04

GABARITO
• Cadeias a serem palpadas: pré- Nódulos benignos:
auriculares, auriculares • Amolecido
posteriores, occipitais, toncilares,
submandibulares, • Regular
submentonianos, cervicais • Alongado (formato de feijão)
superficiais (encima do
esternocleido), cervicais • Móvel
posteriores (posteriores ao • Doloridos
esternocleido), cervicais profundos • Calor (rubor)
(por baixo do esternocleido),
supraclaviculares (esquerdo – • Isolados
Virchow), infraclaviculares, • Em geral menores que 1cm
axilares, epitocleares, inguinais e
poplíteos • Até 30 dias “aumentado”
ESTUDO OSCE - PARTE DA CLÍNICA ESPECÍFICA

SISTEMA CARDIOVASCULAR

HIPERTENSÃO ARTERIAL

Manifestações Clínicas

- Cefaleias – principalmente na região occiptal (por trás da cabeça);

- zumbido na orelha;

- Enjôo;

- Tontura;

- Palpitação;

- Poliúria;

- Dispneia de esforço.

Classificação da Hipertensão Arterial

Nível PAS PAD


Ótimo <120 <80
Normal 120-192 80-84
Pré Hipertenso 130-139 85-89
1 140-159 90-99
2 160-179 100-109
3 ≥180 ≥110

Obs.: O diagnóstico é confirmado quando a PA é acima de 140 em 3 momentos


diferentes. E em cada momento medir mais de uma vez. Verificar a PA nos dois
membros.

Estratificação de risco - IMPORTANTE

Conscientização do paciente – tratamento não farmacológico e o tratamento


farmacológico (quando tem fator de risco e lesão de órgão alvo).

Fatores de risco: tabagismo, dislipidemia, diabetes, sedentarismo, obesidade, histórico


familiar de problemas cardiovasculares.

Lesões de órgão alvo: hipertrofia do ventrículo esquerdo, angina, AVC, nefropatia,


Doença Vascular Periférica.
Como Extratificar ?

Fator de risco Pré -Hipertenso HAS 1 HAS 2 HAS 3


S/fator Sem risco Baixo Moderado Alto
Até 2 Baixo Moderado Alto Alto
De 3 ... Moderado Alto Alto Alto
LOA, DRC, Alto Alto Alto Alto
DCV, DM

Anamnese Clássica – Para qualquer caso!!!

✓ Identificação
✓ Queixa Principal
✓ HDA
✓ Antecedentes Fisiológicos
✓ Antecedentes Patológicos
✓ Antecedentes Familiares
✓ Condições sócio econômicas e Hábito de vida
Atenção! O que não posso esquecer no caso de HAS ?

- Hábitos de vida e histórico familiar

- Idade

- Sexo, etnia

- Obesidade (Calcular o IMC = P (kg)/ altura2 (m))

- Tabagismo e elitismo

- Fatores socioeconômicos e genéticos

- Alimentação

- Medicações

Exame Físico (antes de iniciar lavar as mãos)

Achados específicos:

Inspeção - sudorese, cansaço, batimento de fúrcula, turgência jugular a 45 graus,


cicatriz, abaulamento.

Palpação – Aumento ou deslocamento do ictus cordis (ele se encontra no 5 espaço


intercostal na linha hemoclavicular e se tiver deslocado estará no 6 espaço intercostal
na linha axilar média), edema de MMII (sinla de cacifo).

Ausculta – cardíaca (Frequência cardíaca normal: 60 e 100 bpm; realização da ausculta


nos 4 pontos) e pulmonar (edema agudo – consequência de ICC).

Como aferir a pressão arterial?


- Escolher adequadamente o manguito

- Perguntar se esta com a bexiga cheia, se fumou, tomou café ou praticou exercício;

- Posicionar adequadamente o manguito (no ponto médio entre acrômio e olecrano);

- Palpa a artéria radial e insufla o manguito observando em que valor no


esfigmomanômetro irá parar de sentir a artéria radial. Esta será provavelmente a
pressão sistólica;

- Posicionar o estetoscópio na artéria braquial e insuflar o manguito 20 a 30 mmHg


acima do valor obtido da PS do passo anterior;

- Desinsuflar lentamente e observar quando irá começar a ouvir o primeiro som e esta
será a medida da pressão sistólica;

- Continuar desinsuflando lentamente e quando o som desaparecer essa será a pressão


diastólica.

Obs.: Para crianças - Selecionar o manguito adequado - largura de 40% da


circunferência do braço e comprimento envolver 80% do braço.

Ausculta cardíaca (Focos)

Exames Complementares

- Hemograma e outras taxas laboratoriais (triglicerídeos, LDL)

- ECG
- Eco (pedir a depender de como foi o ECG e a ausculta).

TESTE DO CORAÇÃOZINHO

O que é?

O teste de triagem neonatal para cardiopatia congênita (teste do coraçãozinho),


realizado a partir da oximetria de pulso de forma rotineira em recém-nascidos com idade
gestacional maior que 34 semanas.

Como é feito o teste?

Verificar sinais vitais do paciente antes de iniciar;

O teste é aplicado em RNs maiores de 35 semanas e a triagem pela aferição da


oximetria de pulso deve ser realizada entre 24-48h de vida do RN, por profissional de
saúde integrante da equipe neonatal.

Deve ser feito a medida da oximetria de pulso no membro superior direito (pré-ductal) e
em algum dos membros inferiores (pós-ductal). O teste é considerado positivo de
saturação de O2 ≤ 89. Caso a saturação fique entre 90% e 94% ou a diferença entre
membros inferiores e superiores for >4% , deve-se reavaliar após 1h. Deve-se repetir
por até 3x caso os resultados não se alterem. Nesse caso o teste será positivo. O teste
só será negativo se a saturação for ≥ 95% e a diferença entre membros for ≤ 3%.

Se o teste for considerado positivo, deve encaminhar o paciente para um cardiologista.

PROTOCOLO SPIKES

- Comunicação de más notícias

1 – Esteja preparado (Ambiente adequado e atenção aos acompanhantes);


2 – Apresentar-se e saber até onde ele sabe do caso;

3 – Falar de forma franca e com compaixão;

4 – Ter um plano de metas;

5 – Revisar a compreensão do que foi falado;

6 – Manter-se a disposição para dúvidas.

S – Setting up – preparando-se para o encontro;

P – Perception – Percebendo o paciente (o que o paciente já sabe);

I – Invition – Convidando para o diálogo (o que paciente quer saber);

K – Knowledge – Transmitindo as informações;

E – Emotions – Expressando emoções;

S – Strategy and Summary – Resumindo e organizando estratégias (planos,


prognóstico, pode ser medicina paliativa)

Obs.: Se for criança, tentar transmitir as informações para criança, adentrando-a no


assunto.

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

Manifestações Clínicas

Sinais atribuíveis ao coração Extracardiacos


taquicardia, ritmo de galope, alternância originados nos leitos circulatórios congestos e
cardíaca, pulso alternante, intolerância aos em órgãos hipoperfundidos e pela
esforços, hiperfonese de 2ª bulha no foco hiperatividade adrenérgica, que
pulmonar, sopros sistólicos, cardiomegalia, compreendem dispneia, palpitações, tosse,
arritmias e as convergências pressóricas cianose, expectoração hemoptoica,
estertores pulmonares, hepatomegalia,
oligúria, irritabilidade, anorexia, fadiga,
astenia, ingurgitamento jugular, refluxo
hepatojugular, edema e os derrames
cavitários
Anamnese – O que não posso esquecer em ICC ?

Perguntar se o paciente se sente cansado aos esforços, se possui tosse noturna, se


sente tontura, confusão mental, se é hipertenso, sedentário, bebe ou fuma.

Exame Físico – Achados específicos

Inspeção: observar se tem abaulamento, observar a fúcula esternal, verificar se tem


turgência jugular; edema de membro visível, dispneia visível, palpitação visível, cianose
periférica

Palpação: Palpar o ictus cordis, observar se está deslocado. O ictus cordis normal é
palpável com até 2 popas digitais. Deve-se palpar também o fígado (hepatomegalia).
Verificar edema dos MMII; Verificar possível palpitação. Verificar pulso que pode ser
alternante decorrente de um batimento em galope – B3 patológica.

- Ausculta cardíaca: Pode auscultar B3 ou B2 com hiperfonese no foco pulmonar;


Possível haver B4 em caso de sobrecarga atrial devido a possível congestão pulmonar.

- Ausculta pulmonar: Possível haver estertores finos em bases indicando congestão


pulmonar. Pode haver broncoespasmo sendo reconhecido com sibilos e expiração
prolongada
Exames complementares

- RX na ordem das imagens: Linhas B de Kerley, inversão da trama pulmonar,


cardiomegalia ,edema pulmonar.

- ECG: Amplitude do Complexo QRS – Indica sobrecarga ventricular esquerda. Onda P


alargada indica sobrecarga atrial esquerda e apiculada sobrecarga atrial direita.

- Eco: Ventriculos aumentados; fração de ejeção reduzida

DOR TORÁCICA – CASOS DA SIMULAÇÃO -URGÊNCIAS

A principal manifestação clínica é a própria dor.

Anamnese – O que não posso esquecer ?

Procurar saber como é essa dor (intensidade, se ela irradia ou não, fatores de melhora
ou de piora, localização, há quanto tempo está sentindo essa dor?);

Exame Físico – Achados específicos

No caso a dor toráxica pode ser multifatorial. Não há um achado específico único. O que
teremos são achados associados a determinada patologia. Então o exame físico deve
ser completo contemplando todas as etapas.

CUIDADO! Fazer o MOVE (Monitorização dos sinais vitais, Oximetria, Acesso


venoso e ECG);

Atenção! É pertinente solicitar um RX de tórax


Síndrome Coronariana Aguda - IAM e Angina

Angina - Estável

Manifestações Clínicas - Específicas

✓ Sensação de aperto;
✓ Duração de até 20 minutos com intensidade moderada;
✓ Localização: retroesternal. Pode haver manifestação atípica no pescoço, maxila
inferior, braços e epigastro.
✓ Irradiação: ombros ou braços ( mais comum no lado esquerdo );
✓ Aumenta com esforço, fortes emoções ou frio;
✓ Alivia com repouso ou uso de nitratos.
Veja que teremos um caso de: dor em aperto + até 20 min. + alivia com repouso.

Se estiver presente estes 3 sintomas será definitivamente angina. Se tiver apenas dois
sintomas será provavelmente anginosa. Apenas 1 sintoma será provavelmente não
anginosa. Nenhum dos sintomas não será caso de angina.

Possível haver sudorese, taquicardia.

Anamnese – O que não posso esquecer ?

Exatamente de questionar os 3 parâmetros acima:

Como é essa dor? A quanto tempo esta sentido essa dor? No exercício ela piora? E no
descanso ela melhora ?

Exame Físico – Achados específicos

Lembre que sempre deve-se fazer o exame completo. No caso de angina o exame físico
tem relativo valor preditivo negativo. Alguns achados podem configurar outra patologia
como por exemplo uma dor muscular.

Exames necessários

- ECG: Cuidado! Na angina estável o ECG vai, na maioria das vezes, se apresentar
normal. No entanto nos casos de angina instável pode haver um infradesnivelamento
do segmento ST ou inversão da onda T. O grande divisor de águas vai ser os
marcadores bioquímicos.

- Enzimas cardíacas: É pertinente pedir, principalmente quando o ECG não apresentar


alterações. Havendo alteração teremos morte celular (infarto do miocárdio).
IAM

Manifestações Clínicas - Específicas

✓ Dor em aperto, queimor;


✓ Dor retroesternal. Pode irradiar para braço e pescoço. Geralmente do lado
esquerdo;
✓ Duração maior que 20 minutos;
✓ Pode ser acompanhada com dispneia, náuseas, sudorese, taquircadia.
✓ Pode ser silenciosa.

Anamnese – O que não posso esquecer ?

Em casos de IAM é possível que o atendimento seja de urgência. Mas caso não seja
deve-se perguntar como é a dor, onde é a dor e quanto tempo dura essa dor. Importante
lembrar que nos casos de IAM a dor não é aliviada em repouso.

Exame Físico – Achados específicos

Lembre que sempre deve-se fazer o exame completo. No caso de IAM o exame físico
tem relativo valor preditivo negativo. Alguns achados podem configurar outra patologia
como por exemplo uma dor muscular.

Exames necessários

- ECG: Cuidado! O ECG com supra de ST ( que não seja em todas as derivações ) vai
configurar IAM. Mas pode ser que apresente normal. Nesse caso deve-se dosar as
enzimas.

- Enzimas cardíacas: É pertinente pedir, principalmente quando o ECG não apresentar


alterações. Havendo alteração teremos morte celular (infarto do miocárdio).

Tratamento de urgência

MONABCH – Morfina; oxigênio; nitrato; AAS; Beta bloqueadores; clopidogrel; heparina.

Pericardite

Manifestações Clínicas - Específicas

✓ Dor pleurítica intensa (piora com a respiração profunda, tosse e espirro) e


contínua;
✓ Precordial ou retroesternal podendo irradiar para região cervical, braço e ombro
esquerdo;
✓ Alivia com o tronco inclinado para frente;
✓ Longa duração (horas, dias);
Exame Físico – Achados específicos

Pode ser encontrado:

✓ Taquicardia;
✓ Taquipneia (menor intensidade);
✓ Atrito pericárdico;
✓ Alivio da dor ao inclinar o tronco.
✓ Verificação do pulso paradoxal: Ao aferir a pressão, no momento de liberar o ar
do manguito, solicitar para que o paciente expire. Ver qual a PAS. Depois aferir
novamente de modo normal. Se a diferença das PAS entre as duas aferições for
maior que 10mmHg teremos um pulso paradoxal.

Anamnese – O que não posso esquecer ?

Deve ser questionado o local da dor e o tempo da dor. Perguntar se é aliviada ou piora
em alguma posição. Se piora com a respiração.

Exames necessários

- ECG: Em caso de pericardite o ECG apresentará supra de ST em todas as derivações


e onda T positiva e apiculada. Cuidado! Se tiver passado alguns dias é possível que a
o segmento ST já tenha voltado a linha de base. Nesses casos teremos apenas a onda
T agora aplainada. Agora se tiver de 1 a 2 semanas a onda T estará invertida.

ECO: Indicado quando há suspeita de derrame pericárdico.

RX: Em casos de suspeita de tamponamento.

Enzimas: Para avaliar possível comprometimento miocárdico.

Derrame pericárdico e Tamponamento cardíaco

Manifestações Clínicas

No derrame temos:

✓ Dor toráxica;
✓ Dispneia;
✓ Tosse seca;
✓ Egofonia;
✓ Diminuição da expansibilidade toráxica;

No tamponamento temos:

✓ Tríade de Beck – hipotensão, abafamento de bulhas e turgência jugular;


✓ Pulso paradoxal (na inspiração a pressão sistólica diminui mais de 10 mmHg);
✓ Alívio da dor ao mudar de posição (inclinação para frente melhora a dor e a
posição supina piora);
✓ Atrito pericárdico;
✓ Abaulamento do tórax e dor de início súbito

Anamnese – O que não posso esquecer ?

Deve ser questionado o local da dor e o tempo da dor. Perguntar se é aliviada ou piora
em alguma posição. Se piora com a respiração.

Exame Físico – Achados específicos

✓ Taquicardia;
✓ Diminuição do frêmito vocal;
✓ Diminuição do murmúrio vesicular
✓ Triade de Beck;
✓ Ruido do atrito pericárdico;
✓ Abaulamento do tórax;
✓ Alivio/Piora com mudança de posição.

Exames necessários

✓ Alterações no ECG (elevação do segmento ST).

✓ RX:

✓ Tomografia:
O que fazer?
Pericardiocentese. Fazemos antes mesmo de chegar o raio x? Depende! É preciso
verificar como encontra-se os sinais vitais do paciente.

Pneumotórax

- Fatores de risco (asma, tuberculose, pneumonia, TEP, câncer de pulmão, trauma)

Manifestações Clínicas

✓ Dor pleurítica de início súbito;


✓ Vômito (decorrente da perfuração do esôfago);
✓ Dispneia;
✓ Taquipneia;
✓ Uso de musculatura acessória;
✓ Tosse seca;
✓ Diminuição ou ausência do FTV;
✓ Cianose nas extremidades;
✓ Turgência jugular;
✓ Enfisema subcutâneo (papel bolha). Isso nós sentimos na palpação do tórax.

Anamnese – O que não posso esquecer ?

Casos de pneumotórax, na maioria das vezes, não permite uma anamnese tão apurada
até porque o quadro é de urgência. Mas pode-se perguntar se o paciente sofreu algum
trauma ou estava acometido de alguma comorbidade prévia.

Exame Físico – Achados específicos

✓ Dor torácica intensa


✓ Expansibilidade torácica reduzida
✓ Murmúrio vesicular reduzido
✓ Frêmito toracovocal reduzido
✓ Timpanismo à percussão;
✓ Aumento da FR;
✓ Uso da musculatura acessória;
✓ Dor a palpação em casos de traumas

HIPERTENSIVO
✓ Turgência jugular
✓ Desvio traqueal
✓ Sinais de choque
✓ Enfisema subcutâneo

Exames Complementares

Raio x:
Tratamento

Depende da gravidade:

✓ Estável: Volume menor que 3cm³ → tratamento conservador;


✓ Instável: Drenagem toráxica
Na emergência e em casos graves:

✓ Toracostomia padrão com drenagem em selo de água

Dissecção de aorta

Manifestações Clínicas

✓ Dor lancinante e de início súbito;


✓ Dor de forte intensidade;
✓ Irradiação para o Dorso
✓ Síncope em função da dor;
✓ Palidez cutânea;
✓ Sudorese;
✓ Agitação e fácies de dor;

Anamnese – O que não posso esquecer ?

Geralmente não há tempo de se realizar uma anamnese clássica. A dor é insuportável!

Exame Físico – Achados específicos

✓ Diferença de pressão arterial entre os MMSS maior que 20mmHg;


✓ Diferença de pulsos periféricos;
✓ Sopro de regurgitação aórtica (sopro diastólico)
✓ Taquicardia;
✓ Elevação de PA

Exames Complementares

✓ ECG/RX: O ECG e Rx tórax podem trazer sinais inespecíficos de dissecção de


aorta, como sobrecarga de VE no Ecg mostrando HAS de longa data e
alargamento de mediastino no Rx tórax.
✓ Angio TC

CUIDADO! dor torácica com supradesnivelamento do segmento ST em parede inferior


(DII, DIII e Avf) no ECG pode indicar um IAM. É preciso descartar o diagnostico de
dissecção para poder tratar o IAM sob risco de levar o paciente a óbito.

Tratamento

✓ Redução da PA com betabloqueadores e nitroprussiato;


✓ Cirurgia vascular.
✓ Dores severas pode ser ministrado Morfina.

VALVOPATIAS

Antes de começar é importante deixar claro que na anamnese o ponto mais


importante vai ser questionar patologias anteriores. Várias podem ter acometido
a valva. Endocardite, febre reumática, defeitos congênitos, etc.

Insuficiência aórtica

- Patologia que afeta o fechamento da semilunar aórtica. Nesse caso o fechamento


ocorre na diástole. Logo o sopro será diastólico. Entenda que quando uma valva não
fecha corretamente haverá um momento em que a pressão da câmara anterior (no caso
o VE ) irá se igualar a pressão do vaso subsequente ( no caso a aorta ). Com isso haverá
um retorno do sangue para a câmara anterior de forma abrupta. Por isso que um dos
sinais é a pulsação em martelo de água em que o pulso dispara e repentinamente desce.
Manifestações Clínicas

✓ Dispneia;
✓ Angina;
✓ PA divergente ( PAS alta e PAD baixa );
✓ Pulsos amplos;
Anamnese – O que não posso esquecer ?

Não há uma especificidade na anamnese. Deve-se guiar pela sintomatologia clássica.


O divisor de águas será o exame físico e os complementares.

Exame Físico – Achados específicos

✓ Na inspeção:
➢ Sinal de Musset: oscilações da cabeça acompanhando os batimentos
cardíacos;
➢ Dança arterial: pulsações visíveis das carótidas;
➢ Sinal de Muller: pulsação da úvula;

✓ Na ausculta:
➢ Sopro diastólico melhor audível no foco aórtico acessório quando o
paciente, sentado, inclina o tórax para frente. Também conhecido como
sopro protodiastolico aspirativo;
➢ Sopro no foco aórtico será mesosistólico ejetivo de hiperfluxo
➢ Sinal de Durodiez: duplo sopro auscultado à compressão da A. femural;
➢ Hiperfonese ou ausência de B2;

✓ Na palpação:
➢ Pulsos amplos;
➢ Sinal de Minervini: duplo sopro auscultado à compressão da A. femural;
➢ Pulso em martelo de água: Pulso amplo que aparece e some de uma
vez.
➢ Ictus cordis deslocado para baixo e esquerda: Indica hipertrofia
ventricular esquerda.
➢ Pulso subindo em dois tempos: dois picos na sístole.

Exames Complementares

ECG: Vai indicar sobrecarga VE. Aumento da amplitude de R em V5 e V6. Aumento do


S em V1 e V2.
RX: Aumento da área cardíaca do VE e dilatação da aorta ascendente.
ECO-Doppler: Exame com bom padrão.
RN: Exame mais acurado.

Tratamento

✓ Vasodilatores em pacientes sintomáticos → Reduz a PA distolica e portanto o


refluxo aórtico;
✓ Cirurgico: Paciente com IA crônica grave com limitação ou disfunção sistólica do
VE.

Insuficiência Mitral

Patologia que afeta o fechamento da cúspide Mitral. Nesse caso o fechamento ocorre
na sístole. Logo o sopro será sistólico. Entenda que quando uma valva não fecha
corretamente haverá um momento em que a pressão da câmara anterior (no caso o
átrio esquero ) irá se igualar a pressão da câmara subsequente ( no caso o VE ). Com
isso haverá um retorno do sangue para a câmara anterior de forma abrupta. Isso irá
gerar uma sobrecarga no átrio pois, nesse momento, estará recebendo sangue do
retorno venoso ( sangue que vem dos pulmões ) + sangue do VE. Cuidado! O VE
também vai ficar sobrecarregado pois irá receber sangue do átrio já com a sobrecarga.

Manifestações Clínicas

Basicamente são os sinais de uma ICC


✓ Dispneia;
✓ Ortopneia;
✓ Dispneia Paroxística noturna;
✓ Hipertensão pulmonar ( em casos mais graves )
✓ Edema agudo de pulmão em cais graves
Anamnese – O que não posso esquecer ?

Não há uma especificidade na anamnese. Deve-se guiar pela sintomatologia clássica.


O divisor de águas será o exame físico e os complementares.

Exame Físico – Achados específicos

✓ Na inspeção: Pode-se observar o paciente com dispneia. Os achados são mais


específicos na ausculta e na palpação.

✓ Na ausculta:
➢ Presença de B3 mesmo sem haver IC sistólica → ocorre pois o AE vai
encher mais rápido o VE (devido a sobrecarga). Isso leva a vibração da
parede ventricular.
➢ Sopro holosistólico no foco mitral. Irradia para a axila.
➢ Click no meio da sístole. Ocorre pela vibração do aparelho mitral no
momento do prolapso.

✓ Na palpação:
➢ Pulsos arterial normal ou com amplitude aumentada
➢ Pode haver um impulso ao palpar o foco mitral;
➢ Pode haver um impulso ao palpar, na sístole, o 2º EICE (Batimento de
um AE aumentado )
➢ Ictus cordis difuso deslocado para baixo e esquerda do 5º espaço
intercostal: Indica hipertrofia ventricular esquerda.

Exames Complementares

ECG: Vai indicar aumento atrial esquerdo.


RX: Aumento da área cardíaca do VE. Na imagem abaixo temos um caso de calcificação
da valva mitral
ECO-Doppler: Exame com bom padrão.
RN: Exame mais acurado.

Tratamento

✓ Vasodilatores em pacientes sintomáticos;


✓ Cirurgico: Paciente com IM crônica grave com fração de ejeção reduzida (<40%);

Insuficiência Tricúspide

Patologia que afeta o fechamento da tricúspide. Nesse caso o fechamento ocorre na


sístole. Logo o sopro será sistólico. Entenda que quando uma valva não fecha
corretamente haverá um momento em que a pressão da câmara anterior (no caso o
átrio direito ) irá se igualar a pressão da câmara subsequente ( no caso o Vd ). Com isso
haverá um retorno do sangue para a câmara anterior de forma abrupta. Isso irá gerar
uma sobrecarga no átrio pois, nesse momento, estará recebendo sangue do retorno
venoso ( sangue que vem do retorno venoso sistêmico ) + sangue do VD. Cuidado! O
VD também vai ficar sobrecarregado pois irá receber sangue do átrio já com a
sobrecarga.

Manifestações Clínicas

Basicamente são os sinais de uma ICC direita


✓ Turgência jugular patológica;
✓ Hepatomegalia;
✓ Anasarca;
✓ Fadiga, cansaço aos esforços → devido ao baixo débito.
✓ Hipertensão pulmonar

Anamnese – O que não posso esquecer ?

Não há uma especificidade na anamnese. Deve-se guiar pela sintomatologia clássica.


O divisor de águas será o exame físico e os complementares.

Exame Físico – Achados específicos


✓ Na inspeção: Pode-se observar a turgência jugular e alguns sinais de fadiga e
cansaço.

✓ Na ausculta:
➢ Sopro holossistólico no foco tricúspide que aumenta de intensidade com
a inspiração profunda (Rivero-Carvallo – lembre que na inspiração tem-
se o aumento do retorno venoso)
➢ Presença de B3 que aumenta com inspiração profunda;

✓ Na palpação:
➢ Pulsos jugular com aumento na sístole ( pois há o jato regurgitante ). Na
diástole encontra-se normal;
➢ Pulsação hepática sistólica;

Exames Complementares

ECG: Vai indicar aumento atrial e sobrecarga do VD.


RX: Aumento da área cardíaca do AD e VD ( Coração em bota )

ECO-Doppler: Exame com bom padrão.


RN: Exame mais acurado.

Tratamento

✓ Diureticos;
✓ Cirúrgico;
Estenose Mitral

Patologia que afeta a abertura cúspide Mitral. Nesse caso abertura ocorre na diastole.
Logo o sopro será diastólico. Entenda que quando uma valva não abre corretamente
haverá uma maior sobrecarga na câmara antecedente. Isso também faz surgir um
gradiente de pressão entre o AE e o VE. Ora, matematicamente isso é bem fácil de
perceber. Veja que Pressão = Força / área. Se a área esta diminuída a pressão entre
as câmaras vai aumentar consideravelmente. Logo teremos um gradiente de pressão
transvalvar que em condições normais não existe.

Manifestações Clínicas

Basicamente são os sinais de uma ICC esquerda ( Congestão Pulmonar )


✓ Dispneia aos esforços → Principal sintoma!!!
✓ Ortopneia;
✓ Dispneia Paroxística noturna;
✓ Hipertensão pulmonar ( em casos mais graves )
✓ Edema agudo de pulmão em cais graves;
✓ Taquicardia;
✓ Em fases avançadas, diminuição do DC.
✓ Tosse com hemoptise;
✓ Perda ponderal
✓ Angina em função da distensão do tronco da artéria pulmonar;
✓ Rouquidão;
✓ Disfalgia

Anamnese – O que não posso esquecer ?

Não há uma especificidade na anamnese. Deve-se guiar pela sintomatologia clássica.


O divisor de águas será o exame físico e os complementares.

Exame Físico – Achados específicos

✓ Na inspeção: Pode-se observar o paciente com dispneia. Os achados são mais


específicos na ausculta e na palpação.

✓ Na ausculta:
➢ Hiperfonese de B1 (estenose aumenta a vibração dos folhetos);
➢ Cuidado! Na fase avançada da patologia a valva estará calcificada e
teremos hipofonese de B1;
➢ Sopro no final da diástole ( ruflar diastólico ). Aumenta em decúbito
semilateral esquerdo.
➢ Hiperfonese de B2 no foco pulmonar ( indica hipertensão pulmonar –
fechamento com dificuldade )
➢ Estalido de abertura ( após B2 ) mais audível no foco tricúspide e mitral.

✓ Na palpação:
➢ Pulsos arterial normal ou com amplitude reduzida em fases avançadas;
➢ Cuidado! Os pulsos podem variar se houver ICC associada. Ex.: ICC
direita aumenta o pulso venoso, principalmente o jugular;
➢ Ictus cordis do VE fraco ou impalpável

Exames Complementares

ECG: Vai indicar aumento atrial esquerdo. Em casos avançados pode haver sobrecarga
do VD.
RX: Aumento atrial esquerdo isolado. Sinal do duplo contorno.

ECO-Doppler: Exame com bom padrão.


Cateterismo: Quando os resultados do ECO estão dissociados da clinica apresentada.
RN: Exame mais acurado.
Tratamento

✓ Betabloqueadores + diureticos em pacientes sintomáticos;


✓ Antagonistas do cálcio em pacientes que não podem usar betabloqueador
devido a broncoespasmo.
✓ Anticoagulantes em pacientes que possuam fibrilação atrial recorrente.
✓ Cirúrgico

Estenose aórtica

- Patologia que afeta a abertura da semilunar aórtica. Nesse caso a abertura ocorre na
sístole. Logo o sopro será sistólico. Entenda que quando uma valva não abre
corretamente haverá a formação de um gradiente de pressão como já explicado
anteriormente. Esse gradiente será entre o VE e a aorta. Nesses casos na sístole
teremos uma ejeção de alta pressão ( Lembre P= F/A ) que irá gerar um sopro. Outra
característica é que o pulso irá subir lentamente mas de forma sustentada.
Manifestações Clínicas

✓ Angina;
✓ Síncope;
✓ Dispnéia

Obs.: Essas manifestações compõe a tríade clássica da estenose aórtica!!

Anamnese – O que não posso esquecer ?

Não há uma especificidade na anamnese. Deve-se guiar pela sintomatologia clássica.


O divisor de águas será o exame físico e os complementares.

Exame Físico – Achados específicos

✓ Na inspeção:
➢ Fácies Típica:
✓ Na ausculta:
➢ Sopro sistólico de ejeção, rude, localizado no foco aórtico; ( geralmente
no meio da sístole )
➢ Presença de B4 devido a hipertrofia VE;
➢ Na EA calcificada tem-se uma hipofonese de B2 no foco aórtico;
➢ Fenômeno de Gallavardin: Sopro irradia para o foco mitral.

✓ Na palpação:
➢ Pulso alterado;
➢ Pulso tardus x parvus: sobe lentamente na sístole e se mantém.
Amplitude é baixa.
➢ Pulso radial de pequena amplitude – pulso filiforme;
➢ Ictus cordis intenso – Hipertrofia do VE;

Exames Complementares

ECG: Vai indicar sobrecarga pressórica do VE. Aumento da amplitude do QRS + infra
de ST + onda T negativa e assimétrica; Pode haver sobrecarga atrial com índice de
Morris positivo.
RX: Aumento da área cardíaca na fase avançada.

ECO-Doppler: Exame com bom padrão.


RN: Exame mais acurado.
Cateterismo: Quando os resultados do ECO estão dissociados da clínica.

Tratamento

✓ Betabloqueador é CONTRAINDICADO! Reduz a contratilidade que é um


mecanismo de adaptação manter o DC.
✓ Vasodilatadores e diuréticos devem ser ministrados com cuidado pois podem
levar a hipotensão.
✓ Cirurgico: Troca valvar.
Estenose Tricúspide

Patologia que afeta a abertura da tricúspide. Nesse caso abertura ocorre na diástole.
Logo o sopro será diastólico. Entenda que quando uma valva não abre corretamente
haverá um gradiente de pressão. Nessa valva um gradiente de apenas 5mmHg já é
suficiente para gerar uma síndrome de congestão sistêmica

Manifestações Clínicas

Basicamente são os sinais de uma ICC direita


✓ Turgência jugular patológica;
✓ Hepatomegalia;
✓ Anasarca;
✓ Fadiga, cansaço aos esforços → devido ao baixo débito.
✓ Hipertensão pulmonar

Anamnese – O que não posso esquecer ?

Não há uma especificidade na anamnese. Deve-se guiar pela sintomatologia clássica.


O divisor de águas será o exame físico e os complementares.

Exame Físico – Achados específicos

✓ Na inspeção: Pode-se observar a turgência jugular e alguns sinais de fadiga e


cansaço.

✓ Na ausculta:
➢ Sopro diastólico que aumenta na inspiração mais audível no foco
tricúspide;
➢ Estalido de abertura

✓ Na palpação:
➢ Ascite;
➢ Hepatomegalia;
➢ Edema de MMII;
Exames Complementares

ECG: Vai indicar aumento atrial direito


RX: discreto aumento aumento da área cardíaca
ECO-Doppler: Exame com bom padrão.
RN: Exame mais acurado.

Tratamento

✓ Diureticos;
✓ Cirúrgico;

Observações finais sobre as valvopatias

Importante saber que algumas patologias podem afetar diretamente as valvas. Então
temos:

Endocardite: O que precisamos saber para o Osce ?

✓ Manifestações Clínicas
➢ Febre;
➢ Calafrios;
➢ Fadiga;
➢ Embolia;
➢ Sudorese noturna;
➢ Petéquias/Nódulos de Osler;
➢ Manchas de Roth (retina);
➢ Manchas de Janeway;
➢ Sopro cardíaco.

✓ No exame Físico teremos:


Na inspeção: Manchas de Roth / Nódulos de Osler e Manchas de Janeway;
Na ausculta: Sopro na valva acometida.

O grande divisor de águas vai ser baseado nos critérios de Duke:


Atentar para o caso de o paciente ser usuário de drogas pois há chances de a
endocardite afetar a tricúspide.

Exames: ECO transtorácico e/ou trasesofágico

Febre reumática: Patologia que vai acometer principalmente a valva mitral. O que
precisamos saber para o Osce ?

✓ Manifestações Clínicas:
➢ Artrite;
➢ Cardite;
➢ Sopros cardíacos;
➢ ICC;
➢ Nódulos subcutâneos;
➢ Eritema marginalizado;
➢ Córeia;
➢ Febre.

✓ Na anamnese é importante saber se o paciente teve alguma infecção a pouco


tempo na garganta.
✓ Diagnóstico: Critérios de Jones:

Exame físico:
Na inspeção: Olhar presença de nódulos, eritema;
Na palpação: verificar artralgia e se os nódulos apresentam dor;
Na ausculta: Verificar se há sopro na mitral.

Termina aqui as patologias que podem afetar as valvas!!!

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA

Manifestações Clínicas

✓ Edema de MMII
✓ Hipersensibilidade de MMII
✓ Dor na panturrilha
✓ Eritema de MMII
✓ Hiperemia de MMII

Anamnese – O que não posso esquecer ?

Na anamnese deve-se perceber eventuais fatores de risco. Isso vai ser bem visto nos
antecedentes fisiológicos, patológicos e familiares.

✓ Predisposição genética (trombofilias genéticas)


✓ Idade acima de 40 anos
✓ Gravidez e período após o parto.
✓ Câncer, obesidade, tabagismo
✓ Uso de anticoncepcionais e reposição hormonal.
✓ Infecções, doenças cardíacas e pulmonares graves
✓ Alteração de fatores de coagulação
✓ Traumatismos (fraturas, hemorragia interna)
✓ Redução da mobilidade (pela imobilização de um membro por fratura, entorse,
etc.)
✓ Pacientes acamados
✓ Cirurgias de longa duração
✓ Viagens na posição sentada por mais de 6 horas
✓ Varizes e suas complicações
✓ História familiar de trombose
✓ Síndrome antifosfolípide (trombofilia adquirida)

Exame Físico – Achados específicos

✓ Na inspeção: Pode-se observar edema, inchaço, alteração de coloração,


cicatrizes de cirurgias recentes, traumatismos, varizes, úlceras, dermatite ocre

✓ Na palpação:
➢ Manobras:

Sinal de Bancrof: Dor a palpação

Exames Complementares

ECO-Doppler: Exame com bom padrão;


D-Dímero;
Flebografia em casos de Eco duvidosos
RN: Exame mais acurado.

Tratamento

✓ Mudanças de estilo de vida;


✓ Anticoagulantes;
✓ Cirúrgico.

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Tromboembolismo Pulmonar
Importante elencar os fatores de risco:

✓ Os mesmos de TVP;
✓ Viagens longas sentado;
✓ Hereditariedade;
✓ Diabetes;
✓ Tabagismo;
✓ Etilismo
✓ Cirurgias recentes.

Manifestações Clínicas

✓ Dor torácica e Dispneia; Falta de ar;


✓ Dor de forte intensidade e início súbito;
✓ Sudorese, Cianose, Edema, Hemoptise, turgência jugular, estertores
pulmonares;
✓ Tosse;
✓ Ortopneia;
✓ Chiado no peito;
✓ Taquipneia;
✓ Taquicardia

OBS: Triade de VIRCHOW: Estase / hipercoagulabilidade / lesão vascular


Anamnese

Deve-se perceber os fatores de riscos associados. Essa é a cereja do bolo!!!

Exame Físico

✓ Inspeção: Na inspeção observa-se principalmente o estado geral do paciente.


Geralmente em casos de TEP o paciente encontra-se dispneico, taquicardico,
com sinais de fadiga. Saturação geralmente esta baixa. Expansibilidade
comprometida;
✓ Palpação: Geralmente ligado as manobras de TVP;
✓ Ausculta: Murmúrios vesiculares diminuídos.

Entenda que a clinica + os exames físicos não vão ser suficientes para o diagnóstico
de TVP. Há necessidade de exames complementares.

Exames Complementares

✓ ECG: S1Q3T3 → Onda S em D1, Onda Q em D3 e onda T invertida em D3;


✓ Gasometria arterial;
✓ Ecocardiograma;
✓ Marcadores bioquímicos ( servem para estratificar o risco quando já comprovado
o TEP );
✓ D-Dímero: valor preditivo negativo;
✓ ECO com doppler de MMII;
✓ Angio TC;
✓ Raio X;

Diagnóstico: Frase Menemônica!! Guardem essa!!

“Clínica improvável sem imobilização prévia dá hemoptise no câncer”

✓ Clínica de TVP ( edema, dor, palpação de cordão venoso MMII ): 3;


✓ Diagnóstico alternativo improvável: 3;
✓ FC > 100bpm (“sem”); 1,5
✓ Imobilização > 3 dias ou cirurgia nas 4 ultimas semanas: 1,5
✓ Episódio prévio de TVP/TEP: 1,5;
✓ Hemoptise: 1;
✓ Câncer: 1

Probabilidade de TEP: Moderado/Alto > 4; ou Baixo < 4


Tratamento

✓ Anticoagulantes;
✓ Trombolíticos;
✓ Filtro de veia cava inferior;
✓ Terapia intervencionista.

ASMA

CONCEITO: inflamação crônica das vias respiratórias e por limitação variável do fluxo
expiratório. Caracterizada por broncoconstrição, espessamento da parede das vias
respiratórias e aumento da produção de muco.

Manifestações Clínicas

tosse seca ou produtiva, sibilância e dispneia em episódios recorrentes, de gravidade


variável, habitualmente com piora dos sintomas no período noturno e pela manhã, ao
acordar, ou aos exercícios.

Anamnese

Deve-se perceber os fatores de riscos associados. Lembrar de perguntar se tem casos


na família, local de trabalho / moradia, se fuma, se bebe, se já teve outras crises, quais
medicamentos usa, presença de secreção, tosse, dor toráxica, hemoptise

Exame físico

✓ Inspeção: Observar possível taquipneia ipm > 25. Formato do tórax ( asmáticos
possuem o tórax Carinatum ), sinais de esforço ventilatório (tiragem intercostal,
supraclavicular, batimento em asa do nariz, respiração abdominal). Observar
que o esforço é maior na expiração. Pode haver sinais de hipoxemia como
cianose nos lábios e lobos das orelhas. Paciente geralmente adota posição
sentada apoiando o tronco sobre os MMSS. Ver coloração da pele. Avaliar
expansibilidade.
✓ Palpação: Pulso paradoxal (crises graves) que indica redução da pressão
sistólica na inspiração. Verificar expansibilidade. Frêmito reduzido ou normal
✓ Percussão: Na asma pode apresentar hipersonoridade pulmonar (som mais
claro e intenso)
✓ Ausculta: sibilos difusos ( expiratórios ). Crises graves há diminuição do
murmúrio vesicular associado ao esforço ventilatório (expiratório). Pode haver
roncos se existir secreção.

Diagnóstico

• Clinico.
• A avaliação funcional de pacientes com asma por meio da espirometria tem três
objetivos: confirmar o diagnóstico, documentar a gravidade da broncoconstrição
e monitorar a evolução da doença e a resposta ao tratamento. São compatíveis
com o diagnóstico de asma: obstrução ao fluxo respiratório, caracterizada por
redução do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) abaixo de
80% do previsto e redução da sua relação com a capacidade vital forçada para
menos de 75% em adultos e de 86% em crianças; e obstrução ao fluxo
respiratório, que desaparece ou melhora significativamente após uso de
broncodilatador.

DPOC

Conceito:

Doença inflamatória crônica das vias respiratórias inferiores e do parênquima pulmonar.


A inflamação é sistêmica, persistente e causada pela inalação de fumaças tóxicas.

Os neutrófilos e outras células produzem proteases, sendo a mais estudada a elastase,


que degrada a elastina e causa perda do recolhimento elástico do parênquima
pulmonar. Assim, o ar aprisionado pelo aumento da resistência das vias respiratórias à
expiração leva a hiperdistensão dos espaços respiratórios e ruptura de septos
alveolares (enfisema). Uma forma grave de enfisema pulmonar é a deficiência de alfa-
1-antitripsina (AAT)

Manifestações Clínicas

Dispneia aos esforços, Tosse crônica matinal, seca ou com expectoração e, na maioria
dos casos, precede a dispneia. Ortopneia. Dispneia paroxística noturna. Fase
expiratória maior do que a inspiratória.
Anamnese

Deve-se perceber os fatores de riscos associados. Lembrar de perguntar se tem casos


na família, local de trabalho / moradia, se fuma, se bebe, se já teve outras crises, quais
medicamentos usa, presença de secreção, tosse, dor toráxica, hemoptise.

Exame Físico

Inspeção: Paciente com tom avermelhado/cianotico, magro/gordo, dispneico. Fácies


que demonstram sofrimento crônico; ao sentar-se apoiam os braços sobre o leito para
facilitar o uso da musculatura acessória; em decúbito dorsal apresentam respiração
torácica. Percebe-se o tórax em formato de barril. Veias do pescoço distendem-se
durante a expiração. Possível braqueteamento digital

Percussão: aumento do timpanismo; diminuição do frêmito

Palpação: Pulso paradoxal; redução da expansibilidade;

Ausculta: sibilos, roncos, estertores crepitantes, diminuição o murmúrio vesicular.

Exame Complementares

Espirometria: é indispensável para o diagnóstico da DPOC. A obstrução ao fluxo


respiratório é caracterizada pela relação VEF1/CVF abaixo de 0,70 ou do valor normal
para idade e altura, após administração de broncodilatador;

RX:

✓ Retificação das cúpulas diafragmáticas;


✓ Hiperinsulflação pulmonar ( aumento dos espaços intercostais );
✓ Hipertransparência;
✓ Redução do diâmetro cardíaco – coração em gota;
✓ Espessamento brônquico.
TC de tórax: exame definitivo.

Observações

A exacerbação da DPOC apresenta-se clinicamente com piora dos sintomas. A dispneia


se agrava, e a expectoração fica mais abundante, podendo ser purulenta. Taquipneia,
tempo expiratório prolongado, respiração com lábios semicerrados, uso de musculatura
acessória, cianose, além de roncos, sibilos e estertores na ausculta pulmonar, podem
ser observados ao exame clínico.

TUBERCULOSE

Manifestações Clínicas

✓ Febre (vespertina) há mais de 2 semana;


✓ Emagracimento;
✓ Tosse há mais de 2 semanas (crianças) e 3 semanas (adultos);
✓ Sudorese noturna;
✓ Hemoptise;
✓ Astenia;
✓ Escarro com sangue
Anamnese

Deve-se perceber os fatores de riscos associados. Lembrar de perguntar se tem casos


na família, local de trabalho / moradia, se fuma, se bebe, se já teve outras crises, quais
medicamentos usa, presença de secreção, tosse, dor toráxica, hemoptise. Perguntar
local de trabalho, se teve contato com algum tuberculoso, esquema vacinal.

Exame Físico

Inspeção: Observar se tem manchas pelo corpo (marcas de injeção de drogas),


dispneia e uso de musculatura acessória; presença de nódulos visíveis

Palpação: redução da expansibilidade torácica, FTV aumentado, Linfonodomegalias

Percussão: macicez e submacicez

- Ausculta: redução do murmúrio vesicular. Estertores em ápices;

Exames complementares

- Raio X: opacidades pulmonares principalmente os ápices. Presença de lesões


cavitarias; granulomas; Complexo de Gohn

TC:
- Baciloscopia (escarro), TRM (Teste rápido molecular), cultura, PPD.

Obs.: Tratamento: 2RIPE/4RI; menores de 10 anos: RIP.

Em caso de suspeita ou confirmação fazer a ficha de notificação.

PNEUMONIA

As pneumonias caracterizam-se por um processo inflamatório agudo que acomete


espaços aéreos, de qualquer natureza, principalmente causado por agentes infecciosos,
como bactérias, vírus e, mais raramente, fungos e parasitos.

Manifestações Clínicas

Manifestação:

• Tosse: na fase inicial, ela pode ser seca ou apresentar expectoração em


pequena quantidade e de aspecto mucoide, mas que evolui, frequentemente,
para purulenta
• Dor torácica do tipo pleurítica: localizada, em pontada, que piora com a tosse e
a inspiração profunda.
• Febre: presente na maioria dos casos, exceto em idosos debilitados e pacientes
imunossuprimidos
• Dispneia: geralmente ausente nos quadros leves. Quando presente, caracteriza
sempre um quadro grave;

Anamnese

Deve-se perceber os fatores de riscos associados. Lembrar de perguntar se tem casos


na família, local de trabalho / moradia, se fuma, se bebe, se já teve outras crises, quais
medicamentos usa, presença de secreção, tosse, dor toráxica, hemoptise. Perguntar
local de trabalho, esquema vacinal.

Exame Físico

Inspeção: Observar se tem manchas pelo corpo (marcas de injeção de drogas),


dispneia e uso de musculatura acessória; presença de nódulos visíveis

Palpação: redução da expansibilidade torácica, FTV aumentado

Percussão: submacicez

Ausculta: redução do murmúrio vesicular. Estertores em bases;


Exames Complementares

EXAME RADIOLÓGICO

O padrão radiográfico mais frequente nas pneumonias são as opacidades alveolares

DERRAME PLEURAL

Manifestações Clínicas

Dispneia associada ou não a dor que piora na inspiração. Pode haver tosse irradiativa.
Pode haver piora na dispneia quando deitado lateralmente o lado do derrame fica para
cima comprimindo o pulmão.

Anamnese

Importante verificar se o paciente estava acometido de alguma patologia. Por isso a


anamnese é importante para verificar alguma patologia prévia

Exames físicos

Inspeção: Paciente chega com tosse, taquipneico e com uso de musculatura acessória.
Pode apresentar sinais de hipoxia, expansibilidade diminuída;

Palpação: Abolição do FTV na área do derrame e aumentado na área do pulmão em


contato com o líquido pleural; expansibilidade diminuída;

Percussão: Submacicez ou macicez;

Ausculta: Murmúrio vesicular suprimido; egofononia (voz anasalada ); sopro tubário ou


som bronquial próximo à borda do derrame.

Exames Complementares

Rx:

TC:
Atelectasia

A atelectasia tem como elemento principal o desaparecimento de ar dos alvéolos sem


que o espaço alveolar seja ocupado por células e exsudato, como ocorre na síndrome
de consolidação pulmonar. As causas mais comuns são as neoplasias e a presença de
corpos estranhos que ocluem a luz de brônquios. Se a oclusão situar-se em um brônquio
principal, ocorre atelectasia do pulmão inteiro; se estiver em brônquios lobares ou
segmentares, a atelectasia fica restrita a um lobo ou a um segmento pulmonar. Quanto
maior a área comprometida, mais intensas serão as manifestações clínicas,
representadas por dispneia, sensação de desconforto e tosse seca.

Ao exame físico, obtêm-se os seguintes dados na área correspondente à


atelectasia:

Inspeção: retração do tórax e tiragem; expansibilidade diminuída.

Palpação: expansibilidade diminuída; frêmito toracovocal diminuído ou abolido.

Percussão: submacicez ou macicez.

Ausculta: respiração broncovesicular; murmúrio vesicular abolido; ressonância vocal


diminuída.
DOENÇAS E SUAS PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICA – OSCE P3 FMC/AFYA MEDICINA
ANGINA I.A.M. PERICARDITE DERRAME PLEURAL
ESTÁVEL   
 Dor torácica “em crescendo”  Dor torácica “em crescendo”  Dor torácica pleurítica  Dor torácica
 Localização: retroesternal  Dor de início súbito  Melhora em posição de  Dispneia
 Irradiação: pescoço, ombros  Localização: retroesternal oração / posição maometana  Tosse seca
 Desencadeada aos esforços  Irradiação: pescoço, MMSS  Piora com a respiração  Egofonia
 Melhora ao repouso  Duração >20min  Atrito pericárdico   Expansibilidade torácica
 Duração de 2-10 min  Desencadeada em repouso    Frêmito toracovocal
  Dispneia, fadiga    Murmúrio vesicular
INSTÁVEL  Náuseas, vômitos  Macicez à percussão
 
Dor torácica “em crescendo”  
 Localização: retroesternal 
 
 Irradiação: pescoço, ombros 
 Desencadeada aos esforços  Raio-X: parábola da Damoiseu,
 Melhora ao repouso ECG: ECG: velamento do seio costofrênico.
 Duração <20min Associado à: TB/PAC

TAMPONAMENTO DISSECÇÃO DA AORTA T.E.P. PNEUMOTÓRAX


   
 Tríade de Becker:  Dor torácica aguda e latente  Dor torácica pleurítica  Dor torácica intensa
- Estase jugular;  Dor de intensidade 10/10  Dispneia   Expansibilidade torácica
- Hipotensão;  Irradiação da dor para o dorso  Taquipneia   Murmúrio vesicular
- Abafamento de bulhas.  Diferença de PA dos MMSS  Hemoptise   Frêmito toracovocal
 com diferença >20mmHg  Sinais de TVP  Timpanismo à percussão
  Dor retrorbitária súbita 
  HIPERTENSIVO
 Turgência jugular
 
 Desvio traqueal
   Sinais de choque
   Enfisema subcutâneo
Raio-X: aumento da área cardíaca. ECG: S1Q3T3 
T.C. Raio-X: retificação diafragmática,
desvio do mediastino.
DOENÇAS E SUAS PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICA – OSCE P3 FMC/AFYA MEDICINA
T.V.P VALVULOPATIA D.P.O.C ENDOCARDITE
 ESTENOSE AÓRTICA  
 Edema de MMII  Sopro sistólico em foco aórtico  Dispneia  Febre
 Hipersensibilidade de MMII  Angina / Febre? (F.R.)  Tosse produtiva  Calafrios
 Dor na panturrilha  Dispneia, Ictus cordis desviado  Tórax em barril  Fadiga
 Eritema de MMII  Pulso Parvus e Tardus   Embolia
 Hiperemia de MMII INSUFICIÊNCIA AÓRTICA  Sudorese noturna

  Sopro diastólico em foco aórtico  Petéquias/Nódulos de Osler
 Angina, dispneia, febre? (F.R./E.I.)   Manchas de Roth (retina)
  Pulso em martelo d’água   Manchas de Janeway
Sinal de Homans: dor à dorsiflexão ESTENOSE MITRAL   Sopro cardíaco
do pé  Sopro diastólico em foco mitral 
Sinal da Bandeira: Menor mobilidade  Dispneia, tosse, febre? (F.R.) Espirometria: Não melhora ao teste
da panturrilha  Palpitação, Ictus cordis desviado de broncodilatação. ECOCARDIOGRAMA: transtorácico
Sinal de Bancroft: Dor à palpação da INSUFICIÊNCIA MITRAL Raio-X: hiperinsuflação pulmonar, e/ou transesofágico.
panturrilha contra o osso.  Sopro sistólico em foco mitral “coração em moringa”, aumento do
 Dispneia, tosse, febre? (F.R./E.I.) espaço retroesternal.

TUBERCULOSE ASMA DENGUE I.C.


   
 Febre vespertina  Dispneia  Febre alta de início súbito  Dispneia paroxística noturna
 Dispneia  Tosse  Cefaleia  F.R. de Cheyne-Stokes
 Sudorese noturna  Sibilância  Dor retroorbitária  Astenia
 Inapetência   Mialgia  Fadiga
 Hemoptise  Adinamia  Síncope

 Fadiga  Exantema maculopapular  Reflexo hepatojugular

  Anorexia  Distensão jugular
  Nausêas  Edema pulmonar e periférico

  Vômitos  Ascite
 
Raio-X: Complexo de Ghon/Ranke,  
Diarreia
Sinais de alarme: dor

Raio-X: Linhas B de Kerley, inversão
cavitação, granuloma, derrame Espirometria: melhora de >12% ao abdominal, ascite, derrames, da trama pulmonar, cardiomegalia,
pleural, padrão de árvore brônquica. teste de broncoespasmo. hepatomegalia, sangramento. edema pulmonar.

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