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Semiologia

Cardiovascular - I
PROF. BRUNO EDUARDO M NUNES
Sinais e Sintomas
- Dor Torácica

◦ Avaliar: Localização, qualidade, duração, fator desencadeante, fator de alivio

◦ Origem Isquêmica ( Angina, Estenose AórAca, Hipóxia, MiocardiopaAa Hipertrófica...)


◦ Origem Não Isquêmica ( Dissecção Cardíaca, pericardite, Prolapso de Válvula Mitral)
◦ Doenças Esofágicas
◦ Doenças Neuromusculares
◦ Doenças Pulmonares
◦ Doenças Psicogênicas ( Ansiedade)
Anatomia
Exame Físico
-Exame Físico Geral

-Inspeção

-Palpação

-Ausculta
Exame Físico - Inspeção
-Inspeção geral (atitude de postura antálgica) ;
-Inspeção geral do tórax:
◦ Abaulamentos, Retrações, Cicatriz e/ou Manchas
-Observar forma do tórax (Tonel?), volume, vascularização (circulação colateral?);
-Inspeção do precórdio e pescoço: Visualização e localização do Ictus cordis (hipercinético?
Propulsivo?);
-Turgência de jugular patológica;
-Sinal de Kussmaul ;
-Inspeção do pulso venoso.
- posição antálgica: cócoras (aumento retorno venoso = cardiopatias congênitas) posição
precemaometanea (pericardite/derrame pericárdio)
PERICARDITE
Exame Físico- Inspeção
◦ Abaulamentos (difusas ou localizadas, dinâmicas ou estáAcas)
◦ Intrínsecos
◦ Hipertrofia e/ou dilatação cardíaca –VD em cardiopaAas congenitas
◦ Mais evidente nos jovens
◦ Visualizamos na incidência tangencial ao paciente deitado e de frontal,
junto aos pés do paciente.

◦ Extrínsecos
◦ Derrame pericárdico, enfisema, empiema, aneurisma de aorta
Exame Físico - Inspeção
Cianose

◦ Coloração Azulada da Pele e Mucosas


◦ Central ou Periférica
◦ Central: Doenças Pulmonares, Cardiopatia Congênita
◦ Periférica: Vasoconstrição Cutânea ( Baixo Débito, frio, vasculite)
Exame Físico- Inspeção
Turgência jugular
◦ É o enchimento persistente das veias jugulares quando se adota a posição semisentada (45 °) ou
sentada 90º.
◦ Uni ou bilateral, pulsátil (lesão valvar) ou não
◦ Sinal de Kussmaul
Exame Físico - Inspeção
Deformidades

◦ Ba$mentos e movimentos
◦ Pulsação epigástrica (transmissão da aorta abdominal ou hipertrofia de VD)
◦ Pulsação na fúrcula (pode significar HAS, aneurisma de aorta)
◦ Análise do Ictus cordis (se visível)
Exame Físico – Inspeção e Palpação
Ictus Cordis
- Inspeção:

◦ Ao lado direito do paciente


◦ Pode não ser visível em pessoas normais
◦ Localização pode variar com bióBpo
◦ Localização: Normalmente -> 5º EIC na linha hemiclavicular

-Posição:
Decúbito dorsal
Decúbito lateral esquerdo, com a mão esquerda na cabeça
Decúbito semilateral esquerdo (Pachon)
Sentado
Em pé com o tórax fleTdo
Ictus Cordis
Normolíneos – 5º EICE
Brevilíneos – 4º EICE (desloca-se cerca de 2 cm para fora e para cima)
Longelíneos – 6º EICE (desloca-se 1-2 cm para dentro da linha hemiclavicular)
Exame Físico – Inspeção/Palpação
Ictus Cordis
Avaliar:
◦ Extensão
◦ Normal – 2 polpas digitais
◦ Intensidade
◦ Palpação com a palma da mão
◦ Mobilidade
◦ Ictus varia com a posição do indivíduo
◦ Ritmo e frequência
Exame Físico – Inspeção/Palpação
Ictus Cordis

◦ Hipertrofia e/ou dilatação do VE -> Deslocamento


do ictus para baixo e para esquerda
◦ Hipertrofia do VD -> Deslocamento horizontal para
esquerda
◦ Ictus difuso (ou globoso) -> ≥ 3 polpas digitais
(dilatação)
◦ Ictus propulsivo -> Hipertrofia
Exame Físico – Ausculta Cardíaca
* Ciclo Cardíaco
Coração: bomba que gera pressões variáveis enquanto se contraem e relaxam:

- Sístole: período de contração dos ventrículos


- Diástole: período de relaxamento ventricular
Durante a diástole: a pressão do átrio esquerdo cheio de sangue é discretamente maior do que a do ventrículo esquerdo
relaxado - Sangue flui do átrio para o ventrículo através da válvula mitral aberta
Durante a sístole: o ventrículo começa a se contrair e a pressão ventricular ultrapassa a pressão atrial - Fechamento da
válvula mitral
- A medida que a pressão ventricular sobe, acaba ultrapassando a pressão aór$ca, mantendo aberta a válvula aór$ca
- Quando o ventrículo ejeta a maior parte do seu sangue, a sua pressão começa a cair para níveis inferiores à pressão
aór$ca - Fechamento da válvula aór$ca
Exame Físico – Ausculta Cardíaca
Ausculta-se:
1-FC
2-Ritimo cardíaco (regular? Arritimias?)
3-Bulhas (N=B1 e B2/ bulhas acessórias?/ Desdobramentos?/ hiperfonese? Hipofonese?)
4-Sopros (patológicos? Fisiológico? sistólicos?Diastólicos?/ em que foco?/irradia?/ +/ 6+)
5-Estalidos ou cliques de abertura
6-Atritos
7-Sopros em artérias/ pescoço/ axila
Exame Físico – Ausculta Cardíaca

Focos de Ausculta Aórtico (2º EICD)


Pulmonar (2º EICE)
Aórtico Acessório (3º EICE)
Tricúspide (apêndice xifóide)
Mitral (5º EICE/ ictus)
Exame Físico – Ausculta Cardíaca
B1: fechamento da válvula mitral
B2: fechamento da válvula aórtica

Não Fisiológico:

B3: enchimento rápido do ventrículo durante a diástole


B4: contração atrial (enchimento de ventrículo
hipertrofiado)

NormofonéAcas, HiperfonéAcas ou HipofonéAcas


Exame Físico – Ausculta Cardíaca
- SOPROS:

• Sons cardíacos de maior duração

• São causados pelo fluxo cardíaco turbulento

• Em adultos são usualmente patológicos

• Podem ser sistólicos, diastólicos ou contínuos

• Quando de grande intensidade produzem frêmito na parede torácica


Exame Físico – Ausculta Cardíaca
Sopros
Avaliar:
1-localização (focos de ausculta)
2-Timbre (Suave/ rude/ musical/ aspirativo/ em jato ruflar)
3-Irradiação (axila, pescoço, borda esternal, região interescapular)
4-Modificações com manobras
5-Intensidade (graduar em cruzes- até 6+)
6-Tipos: sistólicos/ diastólico
Exame Físico –Ausculta Cardíaca
- Intensidade
1. Fraca
2. Média
3. Forte
Grau I – Pouco percebido
Grau II – Ausculta não deixa dúvidas
Grau III –Frêmito
Grau IV –Audível sem o estetoscópio
Exame Físico –Ausculta Cardíaca
CLIQUES:
◦ Ruídos de alta frequência, de curta duração, caráter estalantes, sistólicos
◦ Calcificação Valvar, Prótese mecânica
ESTALIDOS:
◦ Ruídos secos, de curta duração, diastólicos
◦ Tricúspide: Estenose de tricúspide
◦ Mitral: Estalido de abertura da valva mitral, diastólico; Estenose mitral
ATRITO PERICARDICO:
◦ Fricção entre pericárdio visceral e parietal.
◦ Pericardite, Derrame Pericárdico, Pós Operatório de Cirurgia Cardíaca
Inspeção EstáBca
- E X P R E S S Ã O F A C I A L ( N A R I N A S D I L ATA D A S , B O C A A B E R TA ) ;

- P O S T U R A A D O TA D A P E L O PA C I E N T E ( A N TÁ L G I C A ) ;

- P E L E / M U C O S A S E S U A S A LT E R A Ç Õ E S : P R E S E N Ç A D E C I C AT R I Z E S , M A N C H A S

- S I S T E M A V A S C U L A R : C I R C U L A Ç Ã O V E N O S A C O L AT E R A L ; T E L A N G I E C TA S I A S

- PA R T E S Ó S S E A S ( D E F O R M I D A D E S , F R AT U R A S ) , A R T I C U L A Ç Õ E S
( D E F O R M I D A D E S , E D E M A ) ; B A Q U E T E A M E N T O D I G I TA L ;

- PRESENÇA DE SONDAS, DRENOS, ACESSO VENOSO (PERIFÉRICO, CENTRAL);


OX I G E N OT E R A P I A ( M Á S C A R A ) , V E N T I L A Ç ÃO M E C Â N I C A I N VA S I VA O U N ÃO
I N VA S I VA .
Tipos de TÓ R A X N O R M A L
TÓ R A X E M B A R R I L O U TO N E L

Tórax TÓ R A X C I F ÓT I C O
TÓ R A X I N F U N D I B U L I F O R M E O U F U N I L ( P EC T U S E S C AVAT U M )
TÓ R A X C A R I N I F O R M E O U E M P E I TO D E P O M B O ( P EC T U S
C A R I N AT U M )
TÓ R A X E M S I N O O U P I R I F O R M E – C R I A N Ç A S C O M A D E N O I D E .
TÓ RAX PEC TU S ESC AVATU M)
TÓ RAX PEC TU S CARINATU M)
TÓ RAX EM BA RRIL O U TO NEL
TÓ RAX C IFÓTICO
Baqueteamento Digital

Presença de hipóxia prolongada!!


Não é exclusivo de doenças pulmonares.
Normal: FTV uniformemente palpável bilateralmente
- Usar apenas uma das mãos (Palpar tanto
anteriormente quanto posteriormente)

FRÊMITO Diminuição generalizada do FTV: enfisema,


obesidade, edema de parede torácica
TORACOVOCAL
(FTV)- “33”
Diminuição localizada do FTV: Pneumotórax, D.
pleural, Atelectasia

Aumento localizado do FTV: Pneumonia com


condensação (hepatização)
FRÊMITO OU ATRITO PLEURAL- Percepção
tátil do atrito pleural ao colocar a mão
sobre a região afetada. Palpado nas
pleurites (inflamação e fibrose na pleura)
Palpação CREPITAÇÕES - No enfisema subcutâneo
Achados (ar entre a pele e o tecido subcutâneo)
especiais

ABAULAMENTOS OU FLUTUAÇÕES-
Nódulos (linfonodo, lipoma), processos
infeciosos parietais (furúnculo)
- SOM CLARO PULMONAR OU CLARO
ATIMPÂNICO

PERCUSSÃO - SOM TIMPÂNICO


- SOM SUBMACIÇO
- SOM MACIÇO
Sinal de Signorelli pode estar presente,
e se caracteriza pela macicez à
percussão da coluna vertebral.

PERCUSSÃO
Sinal de Abrahams, submacicez ou
estertores crepitantes sobre a parte
acromial da clavícula, que sugere
tuberculose pulmonar de ápice
pulmonar.
Ausculta Pulmonar
AUSCULTA
- Técnica paciente sentado com
mãos no joelho, tórax despido
(tossir algumas vezes antes)

- Auscultar: anterior, posterior,


lateral e fossas supraclaviculares
(ápices pulmonares)

- Obs.: pelos e roupas podem


simular ruídos anormais.
1-Murmúrio vesicular: (ruído suave, mais
intenso nas bases e diminuído ou ausente no
precórdio).

AUSCULTA 2-Ruídos adventícios: Estertores, sibilos,


roncos, sopros e atrito.

3- Ausculta da voz (Broncofonia)


MV diminuído localmente: atelectasia, pneumonia,
derrame pleural, pneumotórax

MV diminuído difusamente: enfisema, obesidade,


asma grave
MURMÚRIO
VESICULAR
Situação especial:

MV "aumentado” focalmente: hipervenPlação (mais


audível, e não aumentado verdadeiramente) –
Sopro tubário
Crepitantes ou estertores fino: ouvidos no fim
da inspiração. (pneumonia lobar, fibrose
pulmonar, insuficiência cardíaca por hipertensão
pulmonar e bronquiectasias)
• Inspiratórios (tele-inspiratórios)
• Não altera com a tosse

ESTERTORES • Modificam com a posição

Bolhosos ou estertores bolhosos ou grossos:


pode ser modificado pela tosse (congestão
pulmonar da insuficiência cardíaca e edema
agudo pulmonar)
• Início da inspiração e expiração
• Altera com a tosse
• Não modifica com a posição
SIBILOS
Sons agudos de alta frequência

Vibração das paredes brônquicas e do conteúdo gasoso quando há


estreitamento desses ductos por edema, espasmo ou secreção.

Audíveis na inspiração e expiração

Múltiplos e disseminados, não são fugazes

Quando localizado numa região indica presença de uma semi-obstrução


por neoplasia ou corpo estranho.
RONCO
• Sons graves de baixa
frequência
• Mais audível na
expiração
• Mutáveis e fugazes
• Vibração das paredes
brônquicas e do
conteúdo gasoso quando
há estreitamento desses
ductos por edema,
espasmo ou secreção.
SOPRO
Sopro cavernoso ou cavitário (mais grave, metálico e mais
rude que o sopro tubário). Ex.: Tuberculose pulmonar
cavernosa (sem liquido dentro)

Sopro anfórico “soprar dentro de uma garrafa vazia” (ECO)


- Variante do sopro cavitário Ex.: tuberculose cavernosa,
pneumotórax com fístula broncopleural "aberta”.
SOPRO
Sopro gló2co patológico (sopro “tubário”)
condensações superficiais extensas com brônquio
pérvio = semelhante a ausculta da tráqueia durante
inspiração. (ex.: Pneumonia, considerado por alguns
um aumento focal do murmúrio vesicular.)
BRONCOFONIA:

O normal é não distinguir bem as sílabas,


AUSCULTA DA som fica abafado e rude.
VOZ
Pede-se para o paciente falar “33” ou
qualquer outra palavra.

Só fazemos no ponto alterado, comparado


com seu lado ipsilateral (sem alteração)
PECTORILÓQUIA FÔNICA
- Ausculta da voz nítida
- Em casos de condensação pulmonar com brônquio pérvio
(infecciosa ou neoplásica), causando aumento da ressonância
vocal.

ALTERAÇÃO DA PECTORILÓQUIA AFÔNICA


BRONCOFONIA: - Distingue-se as sílabas- voz sussurrado
Em casos de condensação pulmonar com brônquio pérvio

EGOFONIA “tipo ruído de cabra” ou voz caprina


Agudo, metálico, entrecortado, fala “E” e ouve-se “A”
Em casos de pequeno derrame pleural (parte superior) e
condensação pulmonar
1.EDEMA AGUDO DE PULMÃO
-Inspeção - dispneia, tiragem intercostal e supraclavicular,
expectoração rósea.
-Palpação - sem anormalidades
-Percussão - som claro atimpânico
-Ausculta - estertores crepitantes e/ou bolhosos ao final da
inspiração

Síndromes 2.DERRAME PLEURAL


Respiratórias -Inspeção - a traqueia pode estar desviada para o lado oposto nos
grandes derrames.
-Palpação - expansibilidade diminuída; FTV diminuído ou ausente.
-Percussão - maciço a submaciço.
-Ausculta - MV diminuído ou ausente; por vezes atrito pleural (na
resolução).

Obs.: Complicação comum na pneumonia, tuberculose pleural e


neoplasia.
3.PNEUMOTÓRAX
-Inspeção – posição antágica, dispneia, cianose, tiragem intercostal
desvio da traqueia para o lado contrário da lesão.
-Palpação - diminuição ou ausência da expansibilidade do lado
acometido, FTV diminuído ou ausente.

Síndromes -Percussão – timpanismo


-Ausculta - MV diminuído ou ausente; ausência ou diminuição da voz
Respiratórias sussurrada

Obs.: Condição semelhante podemos encontra na hérnia


diafragmática.
4. CONDENSAÇÃO PULMONAR
-Inspeção - sem anormalidades ou posição antálgica
-Palpação - expansibilidade sem alterações ou expansibilidade
diminuída do lado acometido (se lobar); FTV aumentado
-Percussão - Submacicez na região isenta de ar (macicez se lobar)
-Ausculta: MV diminuído
Estertores no final da inspiração (crepitantes ou finos)
Broncofonias: Pectoriloquia fônica e afônica (egofonia se lamina
inicial de derrame pleural associado)
Síndromes Sopro Tubário (presença de broncograma aéreo= semelhante ao MV
Respiratórias rude/aumentado num ponto único)

Obs.: Tuberculose também é uma condensação, mas encontramos


sopro anfórico ou cavernoso.
Paciente com quadro de insuficiência cardíaca ou outra causa de
congestão também encontramos estertores grosso ou
subcrepitantes
5.ATELECTASIA
-Inspeção - a traqueia pode estar desviada para o lado
compromeAdo.
-Palpação - expansibilidade diminuída; FTV geralmente diminuído
quando persiste o tampão brônquico.
-Percussão – “submacicez” na região sem ar.
-Ausculta - MV diminuído ou ausente enquanto persiste o tampão
Síndromes brônquico

Respiratórias 6.ENFISEMA PULMONAR


-Inspeção - taquipnéia, expiração prolongada, tórax em tonel, dedos
em baqueta de tambor.
-Palpação - diminuição da expansibilidade; FTV diminuído.
-Percussão – “hiperressonância”, limite inferior de ambos pulmões
rebaixados.
-Ausculta - MV diminuído, prolongamento da expiração,
ocasionalmente roncos, sibilos e estertores.
7.ASMA BRÔNQUICA = CRISE
-Inspeção - taquipnéia, expiração prolongada, por vezes com tiragem
intercostal.
-Palpação - diminuição da expansibilidade; FTV diminuído (depende
da gravidade) .
Síndromes -Percussão – “hiperressonância ocasional”
Respiratórias -Ausculta - MV diminuído, prolongamento da expiração, roncos e
sibilos

OBS: Derrame pleural, pneumotórax desviam a traqueia para o lado


contrário da lesão Atelectasia: desvia traqueia homolateral a lesão
Paralisia Facial
Fáceis
◦ Sinal de Chvostek – pesquisado pela percussão
do nervo facial (7º par) em seu trajeto
anteriormente ao pavilhão auricular,
desencadeando espasmos de músculos faciais.
Sinal de titânia por hipocalcemia
(hipoparatireoidismo).
Córnea e Íris (Câmara anterior)
• Hemorragia (hifema)
• Opacidades: catarata, retinoblastoma
• Halo senil
• Anéis de Kayser-Fleischer (amarelo-
Olhos esverdeada): Doença de Wilson que leva
a cirrose hepática por deficiência do
metabolismo do cobre.
• Reflexo córneo palpebral: 5º par
craniano- ramo oftálmico do trigêmeo):
encosta algodão na conjuntiva e a
paciente fecha os olhos.
Anel de Kayser-Fleischer
Acumulo de cobre no organismo, presença do anel de kayser-
Fleischer precedi o agravamento do quadro e o aparecimento de
manifestação neurológicas, como crises convulsivas.
Reflexo Pupilar
Avaliação pupilar com lanterna:
Iluminamos cada lado de uma vez, usando anteparo.
Reflexo Foto-motor: miose (3ºpar)
Reflexo Consensual: miose ocorrendo também no outro olho que
não está sendo iluminado.
Reflexo de Acomodação: Anteparo ou lanterna apagada a 10 cm dos
olhos e ao aproximar observamos miose.

Púpilas de Argyll-Robertson: miose na acomodação e não ou pouco


reagente a luz. (sífilis terciária)
Isocoria (normal), anisocoria (pupilas e tamanhos
diferentes) e discoria
Midríase e miose

Síndrome de Claude-Bernard-Horner: lesão do plexo


simpático cervical levando a miose, ptose, anidrose e
enoftalmia.

Olhos Síndrome de Pourfuor du Petit: irritação no plexo


simpático cervical levando a midríase, exoftalmia e
aumento da fenda palpebral. Estágio inicial, transitório, da
síndrome de Horner.
SÍNDROME CLAUDE BERNARD HORNER
Sinal de
Frank
Tireoidite de Quervain: Bócio doloroso, associado a febre e
sintomas de hipertireoidismo (liberação de hormônios T3 e
T4), tais como oscilação do humor, calor excessivo,
alterações do sono e etc. Causado por infecção viral.
Tireoidite de Reidel: Tireoidite fibrótica crônica, por
inflamação autoimune que causa aumento e fibrose da
Patologias glândula (duro e e indolor).

Tireoidianas Hashimoto: Tireoidite autoimune, infiltrado linfocítico que


causa bócio e hipofunção da glândula.
Doença de Graves: Tireoidite autoimune que causa a
hiperfunção da glândula.
Bócio multinodular tóxico e atóxico
Nódulo tóxico da tireoide (Doença de Plummer)
Cefáleia, alteração de consciência, fotofobia

Pode haver febre, paralisias, convulsões

Síndrome de Vômitos em jato (sem enjoo) e/ou papiledema (fundo


de olho)
irritação
meníngea Meningismo:

• Posição em gatilho ou fetal


• Rigidez da nuca (rigidez e dificuldade na flexão passiva da cabeça)
• Kernig (não conseguimos realizar a extensão da perna com o
paciente em posição supina e coxa fletida em 90 graus)
• Brudzinski (flexão ativa involuntária da coxa com flexão passiva da
cabeça)

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