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I. Neurológico
a. Testar 3 nervos cranianos e falar a função deles
NCIII – Oculomotor: responsável pela movimentação extrínseca dos olhos. É realizado apoiando a
cabeça do paciente para que fique imóvel e pedindo para que ele acompanhe um objeto com os olhos.
NCVII – Facial: inerva musculatura da mímica. Pedimos pro paciente sorrir, fechar os olhos e enrugar
a testa
NCXII – Hipoglosso: responsável pela movimentação da língua. Pedimos ao paciente para que ele
movimente a língua para um lado, para o outro e faça uma protrusão.
c. Como o paciente reagiria no exame alterado: já falado. Há resistência ao movimento e paciente sente
dor. Videozinho top em https://www.youtube.com/watch?v=YBrp77-nlVE
c. Percussão – percutir o tórax posterior de cima para baixo, comparando os dois hemitórax
Sibilos (cheira) - são sons musicais, contínuos, produzidos por oscilações nas paredes aéreas
estreitadas.
o Asma (estreitamento difuso das vias aéreas)
Roncos
Crepitações - são sons descontínuos produzidos pelo movimento do ar através de secreções ou na
equalização da pressão dos gases, na abertura ou no fechamento súbito das vias aéreas
VÍCTOR VILAS-BOAS E LETÍCIA MONTES - 151
Estridor - é causado por oscilações nas vias aéreas extratorácicas estreitadas, sendo audível
durante a inspiração
Atrito pleural - ocorre quando há acometimento da pleura, causando vibração audível na inspiração
e na expiração.
Gemidos - é um som produzido pela adução das cordas vocais, com objetivo de gerar pressão
positiva ao final da respiração e limitar o colapso alveolar.
o Doença da membrana hialina; bebês prematuros com deficiência de surfactante
OBS.:
https://www.youtube.com/watch?v=q65b1082xP8 ->alguns sons
https://www.youtube.com/watch?v=OA9jzo_fDV4 -> tem 10 minutinhos, mas eu achei bonitinho
Bônus:
Tórax atípico e simétrico, expansibilidade basal e apical normais, frêmito tóraco vocal preservado em HTD
e HTE.
Som claro pulmonar.
Sons respiratórios normais, com ausência de crepitações, sibilos, roncos, sopros e atrito pleural.
- É da minha clínica, mas resolvi colocar aqui
OBS da PROVA: O monitor provavelmente estará de roupa!!! O ideal para fazer o exame do sist.
Respiratório e cardiovascular é sem a roupa.
Não é necessário fazer o monitor tirar a roupa, apenas falar que o ideal seria tirar ta ok
Aproveitando pra lembrar que tem que “lavar a mão” antes de começar também
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III. Cardiovascular
a. Inspeção:
Avaliar ictus cordis visível
b. Palpação
Palpar ictus cordis (Ictus cordis delimitado, palpável tipo choque valvar no 5º espaço intercostal
esquerdo na linha hemiclavicular)
Palpar pulsos (Pulsos periféricos palpáveis, rítmicos e simétricos)
Bônus:
Ictus não visível e não palpável.
Ritmo cardíaco regular em dois tempos, com bulhas normofonéticas e ausência de desdobramentos, sopros,
cliques, estalidos e atrito pericárdio.
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IV. Abdome
a. Inspeção
Tipo de abdome (plano, globoso, batráquio, escavado ou assimétrico)
Hérnia umbilical
Cicatrizes
Respiração abdominal (comum em crianças de até 7 anos; nas mais velhas pode ser vista quando
em decúbito dorsal)
c. Palpação superficial – iniciar pelo quadrante inferior esquerdo e caminhar em sentido anti-horário.
Importante observar as expressões faciais do paciente.
d. Percussão
Espera-se encontrar predominantemente som timpânico (inclusive no espaço de Traube)
e. Palpação profunda – utiliza-se uma mão sobre a outra: a superior faz pressão e a inferior sente
Possível achado: massa (fecaloma, bolo de Ascaris, invaginação intestinal, tumor, ...)
Ponto de McBurney (união entre o terço externo e o terço médio da linha que une o umbigo à
espinha ilíaca anterossuperior): dor nesse local é indicativa de apendicite
Sinais importantes:
o Sinal de Blumberg: dor intensa com a descompressão do abdome
o Sinal de Rovsing: consiste em comprimir a fossa ilíaca esquerda no sentido do cólon ascendente
com o objetivo de deslocar gases para o apêndice, verificando o surgimento de dor
o Sinal do psoas: consiste em levantar a coxa direita sobre o joelho contido pelo examinador,
verificando o surgimento ou não de dor no apêndice
o Sinal do obturador: consiste em fazer uma rotação interna da coxa direita na altura do quadril
com o joelho flexionado, verificando o surgimento ou não de dor no apêndice
f. Fígado – delimitado superiormente pela transição entre o som pulmonar claro e o som macio do órgão;
inferiormente, deve ser delimitado pela palpação.
Deve estar: elástico, macio, com borda fina e indolor
Palpável durante o primeiro ano de vida (até 2 cm) / a professora disse que era até 2
anos
g. Baço
Palpação na posição intermediária de Schuster: coloca o paciente entre o decúbito lateral direito e o
dorsal (o paciente fica inclinado, então você tem que segurar/fazer um apoio com a sua mão), com a
mão esquerda sobre a nuca. Nessa posição, há relaxamento da parede do hipocôndrio esquerdo e
o baço é deslocado para direita.
Bônus:
Abdome plano, sem abaulamento e retração, normotenso, ausência de dor e massas a palpação superficial
e profunda. Ausência de fígado e baço palpáveis.
Timpanismo abdominal difuso. Traube livre.
Ruidos hidroaéreos presentes
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V. Genital
Dê diagnóstico e conduta de:
a. Fimose: Se não houver resolução espontânea até os 3 anos, tratamento com cremes esteroides ou
cirúrgico (postectomia)
b. Parafimose: lubrificação e tração do prepúcio para frente. Em raros casos é necessário realizar uma
pequena incisão para aliviar a tensão
a. Pé torto congênito: tratamento nas primeiras semanas de vida pelo método de Ponseti (alongamentos
seguidos de colocação de gesso)
O método de Ponseti tem alcançado um resultado efetivo e que busca evitar intervenções
cirúrgicas. Consiste em manipulações gessadas e seriadas, secção percutânea do tendão do
calcâneo e uso de órtese de abdução. O tratamento inicia nos primeiros dias de vida e dura
aproximadamente 4 meses. A adução e o varismo geralmente são corrigidos no 4º gesso e
somente após essas duas correções deve-se iniciar a correção do equino na parte posterior
do pé.