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Monitorização cardiorrespiratória

Fst. Gabriel Martins

Natal-RN
Avaliação
• Avaliar através da inspeção tudo que possa estar relacionado a desordens
cardiorrespiratórias
Inspeção • Perguntas, visualmente, relatados, som ( avaliação por perguntas);

• Através da palpação identificamos alterações de mobilidade, função e possíveis


distúrbios dos sistemas.
Exame físico • Ausculta, palpação torácica, medições.

• Através dos testes, identificamos distúrbios funcionais ou reduções da capacidade


do paciente, seja ela de tolerância, cardíaca ou respiratória.
Testes • Tc6m, td6m, sentar e levantar de 1 minuto, manovacuometria, peak flow.
Avaliação
Avaliação
Sinais vitais

ÍNDICE DE PERFUSÃO
1. CONSIDERAR VALORES ACIMA DE 4%
2. Boa perfusão = boa pulsação
Avaliação
Sinais vitais

• Frequência cardíaca: número de vezes que o coração bate em 1 minuto.

 Até 2 anos: 120 a 140 bpm.


 Entre 6 e 18 anos: 80 a 100 bpm.
Bradicardia
 Adulto ativos fisicamente: 50 a 65 bpm.
 Adulto sedentário: 70 a 80 bpm.
 Idoso: 50 a 60 bpm. Taquicardia

Bradisfigmia x taquisfigmia Normocárdico


Avaliação
Sinais vitais
• Frequência respiratória: número de ciclos ventilatórios realizados em 1 minuto

1. Ortopneia: dispneia quando


encontra-se em posição horizontal.
2. Dispneia paroxística noturna:
dispneia 2 a 5 horas após pegar no
sono profundo.
3. Platipneia: dispneia em posição
ortostática
4. Dispneia aos esforços
5. Taquipneia, Eupneico,
Bradipneia.
Avaliação
Pectus excavatum
Tipos de tórax

Pectus carinatum

Escoliose
Tórax em tonel
Avaliação
O que eu consigo ver ?
Qual a via para ventilação ?

Natural
Artificial
Avaliação
Encontra-se com suporte ventilatório ou de oxigenoterapia ?

• Oxigenoterapia
• Ventilação não invasiva
• Máscara de venturi
• Cateter nasal
• Máscara de Hudson

• Cateter nasal de alto fluxo


Avaliação
Avaliação

Expansibilidade torácica
Avaliação
Edema nos pés
• Aumento da quantidade de líquido extravasado, que repercute
em membros inferiores inchados, com redução da mobilidade, e
aumento da dor quando presente.
• Relação com insuficiência cardíaca;
• Aumento da pressão hidrostática
• Relação entre coração, veias, pressões e extravasamento;
• Principal queixa: “ Tornozelos inchados”.

• Sinal de Cacifo ou Godet com objetivo de confirmação e


quantificação.
• Descrito através de cruz: +/++++
• Quanto maior a quantidade de cruz mais grave o edema
• Segura por 5 segundos, retira e confere.
Avaliação
Hipocratismo digital

• É um aumento indolor das falanges distais dos dedos e dos pés.


• Relação com doença cardiopulmonar.
Avaliação
Cianose
 Coloração azulada da pele decorrente de uma deficiência no aporte de oxigênio aos tecidos. Divide-se em:
central ou periférica.
 Relação com fator pulmonar e cardíaco.
Avaliação

Sinais de
desconfort QUEDA DA
o SPO2

Ban FR>

CIANOSE

Uso de mm
Tiragem
acessória
Avaliação
Ausculta pulmonar
Método avaliativo que tem como objetivo realizar a ausculta dos sons pulmonares, identificando possíveis
alterações decorrentes de alterações no parênquima pulmonar e suas estruturas adjacentes.
Avaliação
Ausculta pulmonar
MURMÚRIO VESICULAR SONS PULMONARES

SONS NORMAIS SONS ANORMAIS


• VESICULAR: Periferia pulmonar • Sibilo: via aérea estreita com fluxo rápido
• BRONCOVESICULAR: 1° e 2° espaço intercostal ( mono e poli).
e entre as escápulas • Crepitações grossas e finas: presença de
• TRAQUEAL: Sobre traqueia secreção ou alvéolos colapsados.
• Estridor : som alto e forte – obstrução de traqueia
Avaliação
Avaliação
Ausculta cardíaca
• 1ª bulha cardíaca (B1): Fechamento das valvas • Sons gerados pelo ciclo cardíaco e seu significado.
mitral e tricúspides ( átrio-ventricular) durante a
contração dos ventrículos. M1 + T1
• 2ª bulha (B2): Fechamento das valvas aórticas e
pulmonar ( semilunar). O fechamento da valva
aórtica (A2) precede o da valva pulmonar (P2)-
DESDOBRAMENTO FISIOLÓGICO.
TUM –TÁ/ TUM-TÁ-TRA.
• 3ª bulha(B3): Escutado na diástole, rápido
enchimento ventricular. Vibração com
enchimento rápido. Jovens x idosos.
• 4ª bulha (B4): Ritmo de galope – pré-sistólico
Avaliação
Ausculta cardíaca
• Sons gerados pelo ciclo cardíaco e seu significado.

RITMOS
• BINÁRIO
• TRÍPLICE
• GALOPE
ALTERAÇÕES
• SOPROS ( Alterações de valvas ou de fluxo).
Avaliação
Percussão e frêmito tóracovocal
Percussão Frêmito
• Batidas leves na superfície do tórax • Vibração gerada quando solicitado uma
(ressonância); fala específica
• Maciço; • 33
• Timpânico ( mais aberto); • Traca-traca
Avaliação
Distensão venosa jugular
• Está presente quando a veia jugular está mais larga e pode ser vista mais de 3 a 4cm acima do
ângulo esternal.
• Relacionada com insuficiência do lado direito do coração .
• Relação com edema de MMII
Avaliação

Doenças Doenças
restritivas obstrutivas
Avaliação
• CIRCUFERÊNCIA ABDOMINAL E DO QUADRIL OBESIDADE
• Homem: >102

• Mulher: > 88
Prática de reabilitação pulmonar
Avaliação
Peak flow – pico de fluxo
(tosse).
Prática de reabilitação pulmonar
Avaliação
MANOVACUOMETRIA
EQUAÇÕES DE REFERÊNCIA

1. Avalia Pimáx e Pemáx


2. Importante para diagnóstico de fraqueza muscular
Prática de reabilitação pulmonar
Avaliação
MANOVACUOMETRIA

Como realizar ?
• Primeiro deve-se preparar o paciente: roupas confortáveis e que não estejam apertadas.
• Paciente sentado fazendo uma angulação de 90 graus com as pernas ( não difere significativamente em pé ou sentado).
• Para PIMÁX: o avaliado deve realizar primeiramente uma expiração forçada até o volume residual e em seguida realizar uma
inspiração máxima. Pede-se para o individuo que indique, através de gesto previamente combinado, o momento em que
chega ao fim da expiração máxima.
• Para realizar a medida de PEMÁX, faz o processo contrário: inspiração máxima seguida de expiração máxima.
• Deve-se realizar 5 manobras com intervalo de 30 segundos a 1 minutos entre as manobras.
• Com pelo menos 3 manobras aceitáveis ( sem vazamento e de pelo menos 2 segundos).
• Entre as manobras aceitáveis pelo menos duas reprodutíveis, que não difiram entre si, mais que 10 %.
• Caso difiram, realizar a manobra até obter o resultado ideal.
Prática de reabilitação pulmonar
Avaliação
MANOVACUOMETRIA

• “Ponha o ar para dentro, ponha o ar para fora, ENCHA O PEITO DE AR, SOPRE COM FORÇA”;

• “Ponha o ar para fora, ponha o ar para dentro, PONHA TODO O AR PARA FORA, ENCHA O PEITO DE AR”
Teste do degrau de 6 minutos
• Teste muito utilizado em paciente com
DPOC.
• Alternativa viável para substituir o teste de
caminhada de 6 minutos
• Diferente do teste de caminhada de 6
minutos, não precisa ser reproduzido duas
vezes, nem precisa de um corredor longo.
• Teste de baixo custo.
• Teste de esforço submáximo.
Teste do degrau de 6 minutos
MATERIAL NECESSÁRIO
• ESTETOSCÓPIO
• ESFIGMOMANÔMETRO
• OXÍMETRO
• FREQUENCÍMETRO
• DEGRAU DE 20 CM
• CADEIRA PARA DESCANSO
• CRONÔMETRO
Teste do degrau de 6 minutos
PARÂMETROS AVALIADOS ANTES E DEPOIS DO TESTE

• FREQUENCIA CARDÍACA
• PRESSÃO ARTERIAL
• DISPNEIA
• FADIGA DE MMII
• NUMERO DE DEGRAUS
• CADÊNCIA = DEGRAUS / 6
Teste do degrau de 6 minutos
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

• O PACIENTE PODE PARAR PRA DESCANSAR, PORÉM SEM PAUSA NO CRONÔMETRO.


• ANOTAR NÚMERO DE PAUSAS, MOTIVOS DA PAUSA E DURAÇÃO DA PAUSA.

MOTIVOS DE PARA INTERROMPER O TESTE

• SPO2: < 85
• ATINGIDO FC SUBMÁXIMA (80 A 85%)

FREQUÊNCIA SUBMÁXIMA: [220 - age (y)] X 0.85 for men / [210 - age (y)] X 0.85 for women.

UTILIZA AS MESMAS FRASES DE


ENCORAJAMENTO DO TC6M
Reabilitação cardiovascular
Teste do degrau de 6 minutos
DURANTE
TEMPO FC SPO2 . BORG DEGRAUS
1
2
3
4
5
6
DEPOIS
TEMPO FC SPO2 BORG PA
Imediatamente
3
6
“Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é
alguém que acredite que ele possa ser realizado”.

Roberto Shinyashiki

@gabrielmartins.a

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