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Faculdade Anhanguera de Imperatriz

Avaliação do paciente: Introdução ao exame físico,


ausculta cardíaca e pulmonar e verificação de sinais
vitais
Profa. Sormanne Branco Oliveira

Imperatriz - MA
2023
EXAME FÍSICO
Consiste no levantamento e estudo de dados significativos
apresentados pelo paciente, que servem de subsídios para o
planejamento da assistência de Enfermagem.

Cuidados Básicos na Realização do Exame físico:

 Estabelecer uma boa interação com o cliente;


 Manter a sua privacidade;
 Respeitar o sigilo profissional e assegurar conforto ao paciente;
 Realizar o exame físico em ambiente adequado
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EXAME FÍSICO
INSPEÇÃO PALPAÇÃO PERCUSSÃO AUSCULTA

Objetivo: obter informações valiosas sobre


a condição apresentada pelo paciente 
INSPEÇÃO PALPAÇÃO PERCUSSÃO AUSCULTA
Requer o uso da Exploração de utiliza batidas  Envolve a escuta
visão, audição, tato e órgãos para avaliar rápidas e curtas dos de vários sons
olfato. forma, posição, dedos ou mãos gerados pelo corpo.
 Procure se elasticidade e contra a superfície  Captação e
concentrar nas áreas sensibilidade do corpo de modo a interpretação de
relacionadas à queixa  detectar e avaliar gerar sons, detectar sons internos no
principal do paciente temperatura locais sensíveis ou organismo
 Use os olhos,  É realizada uma avaliar reflexos  Utilizado o
orelhas, e nariz para pressão com os dedos  localiza limites de estetoscópio como
observar o paciente na região em questão órgãos, identifica instrumento de
 De acordo com a  palpação posição e formato de avaliação
área inspecionada superficial e profunda órgãos, etc.  Requer muita
observe os principais  observar a atenção e
sinais verificando as tolerância do paciente concentração
condições gerais quanto à técnica
EXAME FÍSICO DE TÓRAX, PULMÕES E CORAÇÃO
 INSPEÇÃO
Simetria, mobilidade, tipo e ritmo respiratório e forma do tórax

 PALPAÇÃO
Verificar presença de linfonodos, expansibilidade e frêmito tátil

 PERCUSSÃO
Sons percutidos do pulmão. Claro (normal); maciços (derrame pleural,
pneumonia)

 AUSCULTA
Cardíaca e pulmonar
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PULMONAR
2º espaço
intercostal
AÓRTICO esquerdo
2º espaço
intercostal direito TRICÚSPIDE
Paraesternal
esquerda

MITRAL
Ápice do coração

PONTOS DE AUSCULTA CARDÍACA


BULHAS CARDÍACAS
B1 B2 B3 B4

Vibrações da parede
ventricular Ruído débil, ocorre no
Fechamento das valvas final da diástole ―
subitamente
mitral e tricuspide, brusca desaceleração
componente mitral Fechamento das distendida pela
valvas aórtica e corrente sanguínea que do fluxo sanguíneo
antecede tricúspide,
penetra na cavidade mobilizado pela
coincide com ictus pulmonar, timbre durante o enchimento contração atrial de
cordis e pulso mais agudo, ventricular rápido, encontro à massa
carotídeo, timbre mais representação - TA ruído de baixa sanguínea existente
grave, representação -
frequência (Utilizar no interior do
TUM
campanula), ventrículo
representação - TU 
A alteração ou falha do ritmo cardíaco,
em intervalos frequentes pode significar
uma arritmia, que possível ser
identificada na ausculta cárdica, além de
sopros, sons de galope, estalidos e
atritos.

Os sopros que podem ser auscultados


na ausculta cardíaca acontecem devido
ao fluxo turbulento do sangue, e
necessário investigação se detectado na
ausculta cardíaca
PONTOS DE AUSCULTA PULMONAR

A ausculta pulmonar deve ser realizada enquanto o paciente respira


com a boca entreaberta, nas regiões simétricas dos dois hemitórax.
AUSCULTA PULMONAR

 A ausculta pulmonar deve incluir todos


os lobos n as regiões torácicas anterior,
lateral e posterior
 Inicia-se a ausculta nas bases,
comparando lado a l ado e segue em
direção aos ápices pulmonares.
 Deve-se iniciar nas b ases porque certos
ruídos anormais se alteram por
inspirações profundas.
 Avaliar um ciclo respiratório completo
em cada posição do estetoscópio
AUSCULTA PULMONAR
Ruídos fisiológicos:
 Murmúrio vesicular
 Ruído traqueal

Ruídos adventícios:
 Contínuos
 Ronco, sibilo, estridor
 Descontínuos
 Estertores crepitantes e bolhosos
O que são Sinais Vitais
Modo eficiente e rápido de monitorar as condições do paciente

De identificar problemas e avaliar as respostas do paciente a uma


intervenção

CIRCULATÓRIO RESPIRATÓRIO
Essas medidas indicam a
Eficiência das funções ENDÓCRINO
NEURAL
Segundo Potter e Perry (2010), os sinais vitais devem ser
medidos:
 Na admissão aos serviços de cuidados da saúde;
 Quando avaliar o cliente em visitas domiciliares;
 No hospital, em esquema de rotina conforme prescrições do prestador de
 cuidado ou os padrões de prática do hospital;
 Antes e após um procedimento cirúrgico ou um procedimento diagnóstico
 invasivo;
 Antes, durante e após uma transfusão de sangue e hemoderivados;
 Antes, durante e após a administração de medicamentos ou terapias que
afetam
 as funções de controle cardiovascular, respiratório ou de temperatura;
 Quando as condições físicas gerais do cliente são alteradas;
 Antes e após intervenções de enfermagem que influenciam os sinais vitais;
 Quando o paciente informa sintomas inespecíficos de aflição física.
Temperatura Corporal
Diferença entre a quantidade de calor por processos do corpo e
quantidade de calor perdida para o ambiente externo.

Segundo Potter e Perry (2013), a faixa normal de temperatura é


considerada de 36 a 38 °C. Essa faixa pode variar, a depender da literatura.

Artéria Artéria
Oral Retal temporal pulmonar
Locais onde a
Temperatura é Artéria
Membrana Bexiga
mensurada Axilar timpânica esofágica urinária
Fatores que afetam a temperatura

Idade Exercício Ambiente

Nível Ritmo
Estresse
Hormonal circadiano
Pulso
De acordo com Potter e Perry (2010), o pulso é a delimitação palpável da
circulação sanguínea percebida em vários pontos do corpo, constituindo
um indicador do estado circulatório. Os fatores que o influenciam são:

Exercício Temperatura Emoções

Mudanças
Drogas Hemorragia
Posturais
Condições
Pulmonares
LOCAIS
UTILIZADOS
PARA
MENSURAÇÃO
DA FREQUÊNCIA
DE PULSO
Variações aceitáveis da frequência cardíaca
Idade Frequência cardíaca (bpm)
Lactante 120-160
Infante (Toddler) 90-140
Pré-escolar 80-110
Escolar 75-100
Adolescente 60-90
Adulto 60-100
Respiração

Mecanismo que o corpo utiliza para trocar gases entre a


atmosfera e o sangue e entre o sangue e as células.

Durante a avaliação da FR, não se deve permitir que o


paciente saiba, pois a consciência da avaliação pode
alterar a frequência e profundidade deste parâmetro.
Fatores que influenciam a característica da respiração

Exercício Tabagismo

Posição Função do
Dor aguda
corporal hemoglobina

ansiedade medicações

Lesão
Neurológica
Variações aceitáveis da frequência respiratória
Idade Frequência (irpm)
Lactante 30-60
Infante (Toddler) 30-50
Pré-escolar 25-32
Escolar 20-30
Adolescente 16-20
Adulto 12-20
Força exercida sobre a parede de uma artéria
Pressão Arterial
Pelo sangue pulsante sob a pressão do coração

Pressão Pico máximo de pressão no momento em que a ejeção


Sistólica ocorre;

Pressão Ventrículos relaxam, o sangue que permanece nas artérias


Diastólica exerce uma pressão mínima;

Pressão Diferença entre as pressões sistólicas e diastólica;


de Pulso
Mensuração da Pressão Sanguínea
 o paciente deve estar sentando, com o braço apoiado e à altura do
precórdio.
 medir após cinco minutos de repouso.
 evitar o uso de ciga rro e de bebida s com cafeína nos 30 m inutos
precedentes.
 a câmara inflável deve cobrir pelo menos dois terços da c ircun ferência
do braço.
 palpar o pulso braquial e inflar o manguito até 30mmHg acima do valor
em que o
 pulso deixar de sersentido.
 desinflar o manguito lentamente (2 a 4 mmHg/seg).
CLASSIFICAÇÃO DA PA (>18 ANOS)
CLASSIFICAÇÃO PAS (mmHg) PAS (mmHg)

Normal ≤120 ≤80

Pré-hipertensão 121-139 81-89

Hipertensão estágio 1 140-159 90-99

Hipertensão estágio 2 160-179 100-109

Hipertensão estágio 3 ≥180 ≥110


Referências

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