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Amanda de Jesus Ribeiro

Gabriely Reis Siqueira


Larissa de Camargo

Avaliação do tórax
ETAPAS DA AVALIAÇÃO

Na inspeção deve-se observar A palpação do tórax permite verificar e A percussão deve ser realizada A ausculta constitui o método
possíveis alterações fisiológicas complementar os achados da inspeção, em todo tórax do paciente, semiótico por excelência da
capazes de interferir no processo além de ter como objetivo identificar a incluindo as laterais onde ainda exploração clínica do tórax para o
respiratório, como tipo, ritmo , presença de áreas dolorosas e avaliação tem pulmão. Nesse momento exame dos pulmões. Percorrer
frequência e movimentação do de anormalidades, também permite vamos observar o som. todo o tórax anterior e posterior.
torax e abdômen durante a uma avaliação secundaria da
respiração. Podendo ser estática expansibilidade do paciente.
ou dinâmica.

2 - PALPAÇÃO
1 - INSPEÇÃO

Estática
Posição da traqueia (contrada ou desviada), tipos de tórax
chato, tonel, canntorme, intung billorme piriforme,
cifótico, escoliótico, cifoesfoliótico, lordótico ou instável
traumático), biotipo, abaulamento, retrações, cicatrizes ou
lesões de pele.

Dinâmica
Percorre toda a caixa torácica com os dedos, para verificar dor, calor
(sinais de inflamação), tumorações, costelas fraturadas, se o paciente
Frequéncia respiratória (bradipnôico, eupnéico, taquipnéico e apresentar enfisema subcutâneo ( esponja ) e serve para ver a assimetria
apneia), tipos respiratorios (abdominal/torácico), ritmo, da caixa torácica.
amplitude torácica (superficial ou profunda) e se apresenta
corrente de ar.

3 - PERCUSÃO

É realizada nos espaços intercastais.


Os sons encontrados, podem ser:
Maciço - som agudo de pequena intensidade e duração.
Ex. derrame pleural.
Surdo - som médio, de média intensidade e duração.
Ex.: atelectasia, pneumonia
Timpánico - som agudo de alta intensidade e longa duração.
Ex: pneumotóra
Ressonante - som grave de alta intensidade e longa duração
( som normal).
Hiper-ressonante - som mais grave, mais alto e de duração mais
longa. Ex:. enfisema.

4 - AUSCULTA PULMONAR

Paciente sentado, com o tórax descoberto, respirando com a boca


entreaberta, sem fazer ruído; avaliar o fluxo de ar através da árvore
traqueobrônquica, os movimentos respiratórios devem ser regulares
e de igual amplitude; comparar regiões simétricas, metodicamente,
do ápice até as bases pulmonares. Devemos iniciar pela região
anterior, continuar pela posterior e terminar pela lateral, de cima
para baixo, em ambos os hemitórax e simetricamente.
MAPA MENTAL DE EXAME
FISICO CARDIOVASCULAR
B1 B3
Primeira bulha: fechamento da valva mitral e Terceira bulha : é um ruído protodiastólico de
tricúspide, o componente mitral antecedendo o baixa frequencia que se origina da vibração da
tricúspide. Coincide com o ictus cordis e o pulso parede ventricular distendida pela corrente
carotídeo. É mais grave e tem duração um pouco sanguínea que penetra na cavidade durante o
maior que a 2ª bulha. O som pode ser enchimento ventricular rápido. É mais audível na
representado por “TUM”. área mitral com o paciente em decúbito lateral
esquerdo. Pode ser representada por “TU”.

B2
Segunda bulha : é constituído por 4 grupos de
vibrações, porém só são audíveis as originadas B4
pelo fechamento das valvas aórtica e pulmonar.
Ouve-se o componente aórtico em toda região Quarta bulha : ruído débil que ocorre no fim da
precordial (principalmente foco aórtico), diástole ou pré-sístole e pode ser ouvida mais
enquanto o ruído da pulmonar é auscultado em raramente em crianças e adultos jovens normais.
uma área limitada (foco pulmonar). Durante a Sua gênese não está completamente esclarecida,
expiração as duas valvas fecham dando origem mas acredita-se que seja originada pela brusca
ao som representado por “TA”. Na inspiração, desaceleração do fluxo sanguíneo na contração
devido ao prolongamento da sístole ventricular atrial em encontro com o sangue no interior do
(maior afluxo de sangue), o componente pulmonar ventrículo, no final da diástole.
sofre um retardamento, sendo possível perceber os
2 componentes. Esse fenômeno é chamado de
desdobramento fisiológico da 2ª bulha que pode
ser auscultado como “TLA”.

Inclui os aspectos do exame físico geral pertinentes ao aparelho cardiovascular (alterações


da coloração da pele e mucosas, edema, perfusão periférica), exame dos pulsos arteriais e
venoso jugular, tomada da pressão arterial, inspeção palpação e ausculta do precórdio.

INSPESÃO
Decúbito dorsal (30°) →
visualização tangencial;
1 Examinador deve ficar posicionado em pé, à direita do paciente;
Observar: abalamentos, cicatrizes, assimetrias..

PALPAÇÃO
Identificar: frêmitos e ictus cordis (ápice):
2 Posições: decúbito dorsal, lateral ou sentado:
Avaliar: localização, extensão, mobilidade: intensidade e forma de impulsão;
Ictus Cordis: choque de ponta
→ cruzamento da linha hemiclavicular esquerda com 5° espaço intercostal.
Ictus cordis: localização, amplitude, duração, extensão, lateralização.

AUSCULTA
Identificar os focos de ausculta e sua localização não corresponde com a
3 anatomia das válvulas que conferem com seus nomes; focos de ausculta que são : foco aórtico,
foco pulmonar , foco tricuspides e foco mitral. As bulhas cardíacas são : B1, B2, B3 e B4.

FOCOS DE AUSCULTA CARDIACA

Localização dos focos de ausculta:


→Aórtico: 2º espaço intercostal direito, na região justaesternal;
Pulmonar: 2° espaço intercostal esquerdo, junto do esterno:
Mitral: 5ª espaço intercostal esquerdo, na linha hemeclavicular
(ápice - ictus cordis):
→ Tricúspide: bordas esternal inferior esquerda (área
paraesternal), entre o 49 e o 6° espaço intercostal:

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