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Pele e fâneros...

Continuidade ou integridade – erosão;


ulceração; fissura.
 A pele é o maior órgão do corpo humano e é Umidade – normal (pouco úmida); seca (zero
dividido em três camadas, epiderme/camada úmida); sudorenta (muito úmida).
externa, derme/córion e tecido celular Textura – normal; lisa/fina; áspera; enrugada.
subcutâneo/panículo adiposo. Espessura – normal; atrófica (translúcida,
 É responsável pelo revestimento, regulação da visualiza-se a rede venosa superficial);
temperatura corporal, contato com o meio ambiente, hipertrófica/espessa (exposição ao sol).
isolamento do corpo e reserva Temperatura – normal;
alimentar.
 No exame físico se faz a
Habilidades aumentada (febre ou inflamação);
diminuição (hipotermia).
Elasticidade e mobilidade

Médicas II
inspeção e a palpação. Assim,
analisa-se coloração, – normal; aumentada; diminuída.
continuidade ou integridade, Turgor – normal (ao soltar
umidade, textura, espessura, a prega ela se desfaz rapidamente);
temperatura, elasticidade e mobilidade, turgor, diminuído (ao soltar a prega ela se desfaz
sensibilidade e lesões elementares. lentamente).
Coloração – palidez; vermelhidão; cianose Sensibilidade – dolorosa (hipoalgesia -
(azul); icterícia (amarelo); albinismo; diminuição, analgesia - abolição e
bronzeamento; dermatografismo (urticária hiperestesia - aumento); tátil (hipoestesia -
factícia); fenômeno de Raynaud (palidez → diminuição, anestesia - abolição); térmica
cianose → hiperemia); normal. (quente e frio).
Lesões elementares – causado por processos infraclavicular. Os limites laterais são as
inflamatórios, degenerativos, circulatórios, linhas axilares anteriores e a linha esternal. O
neoplásicos, transtornos do metabolismo ou limite inferior é demarcado por uma linha
defeitos de formação. horizontal que parte da 6° articulação
 Os fâneros são divididos em cabelos, pelos e unhas. condroesternal.
Região inframamária: é circunscrita pela linha
Aparelho respiratório... horizontal que passa pela 6° articulação
condroesternal, pelo rebordo costal e pela
 Anterior linha axilar anterior.
Região supraclavicular: delimitada pela borda Região supraesternal: o limite superior são os
superior da clavícula, pelo prolongamento primeiros anéis da traqueia, o inferior, a
cervical da linha esternal e pela borda fúrcula esternal e os laterais, as bordas
superior do trapézio. internas dos músculos
Região clavicular: área de projeção superficial esternocleidomastóideos.
da clavícula. Região esternal superior: o limite superior é a
Região infraclavicular: delimitada pela borda fúrcula esternal, o inferior, uma linha
inferior da clavícula, pela borda anterior do transversa que passa pela 3° articulação
deltoide, por uma linha horizontal traçada a condroesternal e os laterais são as linhas
partir da 3° articulação condroesternal e pela esternais.
borda do esterno. Região esternal inferior: compreendia entre a
Região mamária: seu limite superior linha transversal que passa pela 3° articulação
corresponde ao limite inferior da região condroesternal e o apêndice xifoide.
 Posterior Região axilar: limitada pelo côncavo axilar,
pelas linhas axilares, anterior e posterior, e
Região supraescapular: o limite superior é a
pelo prolongamento da linha horizontal que
borda superior do trapézio, o inferior, a borda
passa pela 6° articulação condroesternal.
superior da escápula e seu prolongamento até
Região infra-axilar: compreende desde o
a coluna vertebral, o limite interno é a linha
limite inferior da região axilar até o reborda
medioespinal.
costal, tendo como limites laterais as linhas
Região supraespinhosa: corresponde à fossa
axilares, anterior e posterior.
supraespinhosa.
Região infraespinhosa: corresponde à fossa  Semiotécnica: inspeção; palpação; percussão;
infraespinhosa. ausculta.
Região interescapulovertebral: área Inspeção estática e dinâmica (tipos
compreendida entre a borda interna da respiratórios, costal superior – feminino,
escápula e a linha mediespinal. toracoabdominal – homens e crianças, e
Região infraescapular: o limite inferior da toracoabdominal – posição deitada). As
escápula é uma linha horizontal traçada pela frequências respiratórias (dispneia, ortopneia,
ponta inferior da escápula até a linha taquipneia, bradpneia, trepopneia, platipneia
medioespinal, a qual faz o limite interno. O a apneia) e os ritmos respiratórios (normal,
limite inferior é o próprio limite inferior do bradpneia, taquipneia, hiperventilação,
tórax. Lateralmente, vai até a linha axilar suspiro, Biot, Kussmaul e Cheyne-Stokes)
posterior. também são analisados.
 Lateral
Na palpação analisa-se a sensibilidade do
local, a expansibilidade e o frêmito-tóraco-
Aparelho cardiovascular...
vocal (33).
Na percussão analisa-se os tipos de som  Simetria dos pulsos: normal, diminuído,
(claro pulmonar ou claro atimpânico), sendo ausente ou não foi possível verificar. Reflete a
a hipersonoridade pulmonar, a submacicez, a dinâmica do coração.
macicez e a ressonância de Skoda, algumas  Turgência da jugular: ocorre quando o
modificações possíveis. paciente adota a posição semi-sentado.
Na ausculta tem-se o som traqueal, murmúrio
brônquico, murmúrio vesicular e respiração  Vascular periférico: edema (sinal de cacifo,
broncovesicular, sendo esses os sons e quando generalizado é chamado de anasarca).
respiratórios normais. Já os anormais são os  Precórdio: inspeção de abaulamentos.
descontínuos (esternos finos/crepitantes e  No caso do ictus cordis/choque de ponta faz-se a
grossos/bolhosos), os contínuos (roncos, palpação para poder visualizar (inspeção) a
sibilos e estridor) e os de origem pleural extensão, intensidade e a localização (mediolíneos,
(atrito pleural). brevilíneos e longilíneos).
A ausculta pode dar alterada devido aos  Na palpação identifica os frêmitos, foco aórtico,
sopros, sopro tubário (glótico patológico), pulmonar, tricúspide e mitral.
sopro cavitário (cavernoso), sopro anfórico e
sopro pleural.  Para realizar uma boa ausculta:
A ressonância vocal pode ser aumentada ou ambiente adequado, posição do paciente, instrução
diminuída. adequada, escolha correta do receptor, aplicação
correta do receptor e relação dos batimentos rápido (insuficiência cardíaca). É comum em
cardíacos com a respiração. crianças e adolescentes (“TUM-TA-TU”).
Os focos de ausculta são o aórtico, pulmonar, B4 – é originada pela brusca desaceleração do
tricúspide, aórtico acessório e mitral fluxo sanguíneo mobilizado pela contração
(corresponde ao ictus cordis). atrial de encontro a um ventrículo com
B1 – tem o início na sístole (contração alteração no relaxamento. No idoso é
isovolumétrica, ejeção ventricular rápida, fisiológico, podendo ser telediastólico ou pré-
ejeção ventricular lenta), com fechamento das sistólico (“TU-TUM-TA”). A diminuição da
valvas mitral e tricúspide. Além disso, complacência ventricular é a patologia que
coincide com o ictus cordis e o pulso desencadeia essa bulha.
carotídeo. Timbre mais grave e duração um OBS.: B3 e B4 são bulhas acessórias.
pouco maior que B2 (“TUM”). A localização dos sons na sístole/diástole –
B2 – tem início na diástole (relaxamento protossístole (terço inicial da sístole);
isovolumétrico, enchimento ventricular mesossístole (terço médio da sístole);
rápido, enchimento ventricular lento, telessístole (terço final da sístole);
contração atrial), com fechamento das valvas protodiástole (terço inicial da diástole);
aórtica e pulmonar. Timbre mais agudo e seco mesodiástole (terço médio da diástole); e
(“TA”). telediástole (terço final da diástole).
B3 – é um ruído protodiastólico de baixa  A origem dos sopros cardíacos se dá por alterações
frequência que se origina das vibrações da do fluxo sanguíneo. Isso é devido às alterações
parede ventricular subitamente distendida sanguíneas (aumento da velocidade ou diminuição
pela corrente sanguínea que penetra na da viscosidade) ou às alterações estruturais (defeitos
cavidade durante o enchimento ventricular
valvares, defeitos de septos, persistência ducto Sopros sistodiastólicos/contínuos – ocorrem
arterial). sem interrupção, mascarando B1 e B2.
Os defeitos estruturais valvares são a Ocorrem por persistência do canal arterial
insuficiência (regurgitação) e a estenose (PCA), nas fístulas arteriovenosas e
(obstáculo ao fluxo sanguíneo). anomalias dos septos aortopulmonares.
Para verificar a irradiação de um sopro é “Qualidade ou caráter do sopro” – suave,
realizado a manobra Rivero-Carvalho musical, aspirativo, em jato de vapor,
(pescoço, infraclavicular ou axilar). granular, ruflar e inocente.
Os sopros podem ser classificados em grau,
de 1 a 6.
A intensidade dos sopros é marcada pelo
sistema de cruzes (+/4, ++/4, +++/4 e
++++/4).
Sopros sistólicos – de ejeção (sopro
crescendo-decrescendo) e de regurgitação
(holossistólico, causado por insuficiência
mitral ou tricúspide).
Sopros diastólicos – estenose atrioventricular
(mesodiastólico) e insuficiência aórtica ou
pulmonar (protodiastólico, podendo ocupar a
meso e telediástole, com refluxo dos vasos da
base para os ventrículos).

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