Você está na página 1de 5

REVISÃO SEMIOLOGIA

Exame qualitativo:
● Estado geral : Observando a paciente, avaliando nível de consciência (dia de hoje e
onde está), está em bom ou regular ou mal estado geral.
● Para grau de palidez : olhar a mucosa palpebral da conjuntiva dos olhos (usando os
polegares); leito ungueal e palma das mãos. Paciente corado ou descorado.
● Para hidratação: ao olhar o turgor da pele, se demora a voltar ao não, olhar umidez do
globo ocular. Paciente hidratado ou desidratado. Tracionar a pálpebra.
● Para cianose: olhar se os dedos estão azuis (ponta), leito ungueal, orelha. ( acianótico ou
cianótico).
● Para icterícia: ou olhos (amarelados) ou pele ou mãos, observar esclera ( icterico ou
anicterico). Tracionar a pálpebra.
● Afebril: se eu tocar e estiver quente ou normal.

Exame quantitativo:
● Sinais vitais: temperatura, frequência respiratória(em incursões por minuto), frequência
do pulso(precisa pegar o pulso radial(precisa ser periférico), pressão arterial.
● Antropometria: peso, altura, índice de massa corporal(IMC), circunferência
abdominal(acha a última costela do arco costal e a crista ilíaca que é a ponta do osso a
cintura, pega o ponto médio entre eles e faz a medida a partir daí) e índice cintura-
quadril(acha o trocânter maior do fêmur, pede para ele elevar a perna, depois encontrar
a parte mais externa do glúteo e faz a medida a partir daí).
Exame segmentar:
● Inspeção; palpação(sentido D ---> E)
● Descrever: cicatriz, tatuagem, piercing,
Olho:
Globo ocular: grau de hidratação
Esclera: Icterícia
Mucosa palpebral da conjuntiva: Grau de palidez
Mão:
Palma da mão: Palidez, icterícia
Dorso da mão: Hidratação
Ponta dos dedos : cianose
Leito ungueal da unha: Cianose
Orelha:
Cianose

Exame físico da cabeça- pescoço


Inspeção: - olhar ele com olhos fechados, área externa do olho, pedir pra ele abrir e
fechar os olhos, ver se está simétrico. Olhar córnea,esclera e pupila.
-Olhar cabelo( volume, cor, distribuição, padrao de perda, falhas.)
- Couro cabeludo : Separar mecha por mecha crânio caudal, só olhando.Olhar
se tem nódulo.
- Orelhas: Analisar tamanho, implantação ( analisar pelo plano de camper da
asa do nariz ao tragus da orelha) , simetria, lóbulo ( agregado ou solto), tamanho, cor,
forma.
- Pescoço: Lesão, mancha, retração ou abaulamento,
→ Dinâmica: Observar musculatura acessória para respirar ( esternocleidomastóideo,
escaleno, trapézio) - desconforto respiratório.
Veias jugulares: observar se está tendo êxtase( inchado)
Tireoide e linfonodos.
→ Estática: Olhar simetria, pilificação ( pelos), presença de nódulos, manchas e cicatrizes.

Palpação:
- Couro cabeludo: Movimentos circulares com a polpa digital. Olhar abaulamento,
nódulos, deformidade óssea.
- Orelhas: Pinçar a hélice e tracionar para cima e para baixo ( olhar o canal auditivo ),
palpar o lóbulo para ver se tem inflamação. Pressionar o tragos para ver se tem dor.
- Seios paranasais: Apertar para ver se tem dor, sinal de inflamação. Frontal e
maxilar. Pontas dos dedos apertando para franzir.
- Articulações : Pedir para movimentar a boca pra cima e pra baixo, pro lados, verificar
a amplitude, se tem dor, se tem estalido.
- Olhos: Pegar com os polegares, ver se tem edema, olhar tamanho simetria.
Distância entre os olhos. Ver perda de cílios, se perdeu cabelo '' madarose''.

Palpação do pescoço:
- Tireoide: ir posterior ao paciente,localizar o osso hióide, acha a cartilagem tireóide,
cartilagem cricóide) (pede para deglutir), istmo da tireóide, tireóide (fica embaixo da
cricóide), desloca pro lado direito e palpa, desloca pro esquerdo e palpa.
- Linfonodos:
-Pré-auricular (na frente do trágus)
- -Auricular posterior (sobre processo mastóideo)
- -Occipital (base do crânio)
- -Tonsilar (a nível do ângulo da mandíbula)
- -submandibular (junto às glândulas submandibulares- palpar com uma das mãos
enquanto a outra segura a parte superior da cabeça flexionada para o lado)
- -Submentoniano (no triângulo submentoniano)
- -Cervicais superficiais (anterior ao esternocleidomastoideo)
- -Cervicais posteriores (ao longo da borda posterior do músculo trapézio)
- -Cervicais profundos (porção inferior do pescoço, atrás do esternocleidomastoideo)
- -Supraclaviculares (no ângulo entre a clavícula e o esternocleidomastóideo)
-
Inspeção de pele:
- Observar cor, pigmentação, textura, espessura, distribuição de pelos, existência de
lesão.
Tórax:

paciente sentado na maca

Inspeção:

Estática:
- identificar se tem abaulamentos, retrações, cicatrizes, tatuagens
- tipos de tórax (ângulo de charpe, normolíneo 90 graus, longilíneo menor que 90
graus, brevilíneo maior que 90 graus)

Dinâmica:
- uso de musculatura acessória - serrátil, esternocleidomastoideo, escaleno ;
- tiragem intercostal - músculo intercostal (ambos usam se estiver com respiração
forçada)
- frequência respiratória (12 a 20 incursões por minuto)

Palpação:
- avaliar as paredes torácicas, sensibilidade, elasticidade,
- Expansibilidade: encontra-se bilateral simétrica, polegares na altura da c7 e outros
dedos na subclávia, fazer prega com os polegares, pedir para paciente inspirar e
expirar na região infra escapular na altura da 10 costela, fazer pregas com
polegares.
- Frêmito: com a borda ulnar, supraescapular esquerdo e direito, entre as escápulas e
infraescapular. Paciente deve repetir (trinta e três).

Percussão:
- Percussão normal: som claro pulmonar.
- Por dedo nos espaços intercostais.

- ANTERIOR: POSTERIOR:
- supra-clavicular; - supra escapular;
- infra-clavicular; - intra escapulo vertebral;
- infra-mamaria; - infra escapular
- lateral

Ausculta:

- Sem ruídos adventícios;


- Feita bilateralmente para comparação;
- Foco 1: ausculta-se a respiração brônquica, ápice. Localizado nas regiões
supraclaviculares e supra escapulares.
- Foco 2: respiração vesicular no terço superior. Localizado nas regiões
infraclaviculares e interescapulovertebral.
- Foco 3: respiração vesicular no terço médio. Localizada na região mamária e
infraescapular.
- Foco 4: respiração vesicular no terço inferior. Localizada na região lateral infra-
axilar.

Cardio:

Inspeção:

Estática:
- paciente deve permanecer em decúbito dorsal
- revelar a localização do ictus cordis
- identificar no tórax: precórdio, observar eventuais movimentos ondulatórios,
identificar o ictus cordis, fúrcula esternal e cicatrizes no tórax.

Dinâmica:
- observar movimentos do tórax e simetria em ambos hemitórax;
- observar os sinais de dispneia por meio do uso de musculatura acessória (trapézio,
escaleno e esternocleidomastoideo) e presença de triagem intercostal (músculos
intercostais externos e internos anteriores)

Palpação:
- Ictus cordis:
- paciente em decúbito dorsal, cabeça a 30 graus.
- localizado no 5 espaço intercostal esquerdo na linha hemiclavicular;
- analisar extensão, intensidade, ritmo, mobilidade, amplitude e forma.

Localizar espaço intercostal:


- encontrar ângulo de louis (corresponde a 2 costela);

Ausculta:
- sentido crânio caudal, da esquerda para direita
- 1 foco aórtico: no 2 espaço intercostal direito justa esternal.
- 2 foco pulmonar: no 2 espaço intercostal esquerdo justa esternal.
- 3 foco tricúspide: na base do apêndice xifóide
- 4 foco mitral: no ictus cordis. Decúbito de Pachon - melhora a ausculta do som.

Bulhas:
B1: fechamento das valvas mitral e tricúspide, som TUM. Escutada no foco mitral.
B2: fechamento das valvas pulmonares e aórticas, som TA. Escutada em todo precórdio.

Ritmo cardíaco: ritmo de 2 tempos (2 bulhas)


Fonese: normofonese, hipofonese ou hiperfonese.
Olho:
Globo ocular: grau de hidratação
Esclera: Icterícia
Mucosa palpebral da conjuntiva: Grau de palidez
Mão:
Palma da mão: Palidez, icterícia
Dorso da mão: Hidratação
Ponta dos dedos : cianose
Leito ungueal da unha: Cianose
Orelha:
Cianose

Você também pode gostar