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SINAIS VITAIS
DESCRIÇÃO: Paciente em bom estado geral e nutricional, lúcido, orientado e contactuante, corado,
hidratado, anictérico, acianótico, eupneico e afebril. Fáscies atípica.
ABDOME
DESCRIÇÃO: Abdome plano, simétrico, com cicatriz umbilical centralizada. Sem equimoses,
abaulamentos ou circulação colateral, peristaltismo e pulsações arteriais não visíveis. Na ausculta,
peristalse normal, RHA presentes nos 4 quadrantes e ausência de sopros nos focos arteriais
abdominais. Na percussão, ausência de timpanismo ou macicez difusos, loja hepática maciça e
Traube livre. Hepatimetria de x cm. Ausência de sinais de ascite. Abdome normotenso e insensível à
palpação superficial. Fígado e baço não palpáveis.
NEURO
TÔNUS
Maria Antônia Cunha - Turma LI
FORÇA
A força é avaliada e graduada de 0 a 5.
o GRAU 0: plegia (ausência de movimento/contração).
o GRAU 1: paresia (contração fraca, insuficiente para levantar o braço).
o GRAU 2: paresia (consegue levantar mas logo cai).
o GRAU 3: paresia (vence a gravidade mas não vence o examinador).
o GRAU 4: paresia (vence a gravidade e o examinador com certa dificuldade).
o GRAU 5: vence a gravidade e o examinador com facilidade.
● Deve-se avaliar:
o Deltóide:
● Bíceps: paciente dobra o braço, examinador oferece resistência.
● Tríceps: paciente estende o braço, examinador oferece resistência.
o Mão: estendida, fechada, dedão, puxando os dedos com os braços cruzados.
o Membro inferior pode fazer tanto deitado como sentado.
REFLEXO
o Estiloradial= C5
o Aquileu: S1
o Patelar= L3
● GRADUAÇÃO:
o 0: ausente.
o +: hiporreflexia.
o ++: normal.
o +++: hiperreflexia.
o ++++: clônus.
SENSIBILIDADE
O exame é feito melhor com paciente deitado.
● PROPRIOCEPCÇÃO: capacidade de se situar no espaço. Um exemplo é pedir se o polegar e hálux
estão pra cima ou pra baixo.
● TÁTIL: vai passando algo e perguntando se sente. Se a sensibilidade tátil está preservada, a
dolorosa e a térmica também vão estar porque todas vem do eixo espinotalâmico. A
propriocepção, junto com a vibratória, vem do eixo cordonal posterior.
o Se tátil da alterada: faz térmica e dolorosa.
o Se próprio da alterada: faz vibratória.
● GRAFESTESIA: escreve um número na mão do paciente e pede para ele dizer qual foi.
● ESTEREOGNOSIA: coloca um objeto na mão do paciente e pede para ele identificar qual é.
● COORDENAÇÃO: index-naso, index-index, bater palma na coxa.
EQUILÍBRIO
Maria Antônia Cunha - Turma LI
Pede para o paciente se levantar, colocar os braços pra frente e tentar se equilibrar, de olhos abertos
e depois fechados. Caso haja alguma dúvida, pede para ele colocar um pé na frente do outro e
novamente fechar os olhos (teste sensibilizado).
● MARCHA: forma de andar
o Cerebelar: zigue-zague, sem nexo.
o Estrela/vestibular: tende a ir para o lado lesionado, de costas consegue voltar reto.
o Parkisoniana: paciente ensaia antes de começar a andar, tem passos bem curtos.
o Talâmica: passos grosseiros com batidas, paciente levanta bem o joelho. Geralmente,
não tem propriocepção.
o Senil: movimentos menores e mais lentificados.
o Ceifante: paciente faz arco com o pé, como se fosse manco.
o Tesoura: paciente com paralisia.
SINAIS DE MENINGITE
● RIGIDEZ NUCAL: alterado quando o paciente, ao encostar o queixo no peito, dobra o joelho
● LASEGUE: levanta a perna do paciente em um ângulo entre 30 e 70 graus, se tem dor é positivo.
● KERNIG: uma perna esticada “no chão”, levanta a outra que está fletida e depois estica. Se ao
esticar, o queixo vai no peito ou paciente relata sentir dor, é Kernig positivo.
DESCRIÇÃO: Todos os pares cranianos sem alteração. Tônus muscular normal. Massa muscular sem
atrofias. Força muscular em 5+ em membros superiores e inferiores. Reflexos tendinosos profundos
(bicipital, tricipital, braquioradial, patelar e aquileu) em 2+ (normais) e simétricos. Reflexo cutâneo
abdominal normal. Ausência de sinal de babinski. Eudiadococinético. Marcha atípica e equilíbrio
normal. Romberg negativo. Ausência de sinais de irritação meníngea (Brudzinski). Sensibilidade tátil
e dolorosa preservadas, propriocepção presente e estereognosia preservada.
OSTEOMUSCULAR
● CERVICAL:
o SPURLING: teste da compressão cervical para detectar radiculopatia cervical. É positivo
quando há dor irradiada para membro superior.
● LOMBAR:
o LASEGUE: elevação da perna estendida para detectar radiculopatia lombar.
o SCHOBER: avalia o grau de flexão lombar. Marcar 10cm acima da linha da crista ilíaca.
Deve aumentar de 4 a 5 cm, caso contrário, o teste é positivo. A diminuição pode indicar
osteoartrite ou espondilite anquilosante.
Maria Antônia Cunha - Turma LI