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1) Técnica
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2) Manobras especiais de palpacao
3) Requisitos técnicos
4) Etapas semiotécnicas
5) Descrição da palpacao normal
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* Forma;
* Volume;
* Sensibilidade;
* Consistência;
* Mobilidade;
* Pulsatilidade.
Palpação do fígado
voltadas para o seu rosto. A seguir, coloca as mãos paralelas sobre o hipo-
côndrio direito do paciente e, com as extremidades dos dedos fletidos, for-
mando garras, tenta palpar a borda hepática durante a inspiração profunda.
Trata-se de uma variante da técnica de Lemos Torres e consiste em imprimir com a mão
direita pequenos golpes na parede anterior do abdome visando impulsionar o fígado de
encontro ao plano posterior, de modo que
a mão que golpeia poderá percebê-lo por ocasião do seu retorno à posição
original.
Manobra executável na presença de ascite de grande volume.
O fígado normal pode ou não ser palpável. Se palpável em condições
normais, apresenta as seguintes características: distância do rebordo costal,
borda macia e de tamanho normal, superfície lisa, pouco doloroso ou indolor
(sensibilidade), ausência de sopros e ausência de refluxo hepatojugular. Essa
combinação de características, quando alterada, pode orientar o examinador
quanto ao processo patológico que esteja acometendo o paciente.
Palpação do baço
Ao contrário do fígado, que pode ser palpável em condições normais, o
baço somente é palpável em condições patológicas, quando atinge duas a
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b) Solicitar ao paciente realizar a extensão da perna direita;
c) Solicitar ao paciente realizar a flexão da coxa esquerda sobre o abdome,
em um ângulo de 90 graus;
d) Elevar o braço esquerdo, sobre a cabeça;
e) O examinador posicionado ao lado direito do paciente, pousa com al-
guma pressão sua mão esquerda sobre a área de projeção do baço, deslocando-o para baixo,
enquanto isso a mão direita executa a palpação
sincronizada com os movimentos respiratórios.
Vesícula biliar
Normalmente não é palpável, e somente o será caso apresente aumento
do seu volume, além da tensão da parede e da pressão em seu interior, pela
dificuldade de esvaziamento do seu conteúdo. A obstrução de saída da
vesícula geralmente se situa em nível de ducto cístico ou colédoco.
A vesícula biliar é palpável no ponto em que a margem inferior do fígado cruza com a
borda externa do músculo reto abdominal na região do
hipocôndrio direito, na topografia do ponto cístico. Aumentada e tensa,
será palpada como uma pequena formação arredondada, de superfície lisa
e com pequena mobilidade laterolateral. A palpação pode ser dificultada por dor local.
Sinal de Murphy
Examinador ao lado direito do paciente, posiciona o dedo indicador
e médio no ponto cístico, localizado na junção do rebordo costal direito
com a borda externa do músculo reto abdominal e solicita ao paciente que
realize inspiração profunda, o que promoverá uma descida do diafragma
e, consequentemente, do fígado e da vesícula biliar, fazendo com que ela
entre em contado com os dedos que comprimem o ponto cístico. Nos casos
de colecistite, o paciente terá uma pausa súbita inspiração devido à dor,
caracterizando o Sinal de Murphy.
Sinal de Rovsing
Ocorre quando há irritação peritoneal na região da fossa ilíaca direita.
O examinador realiza uma palpação profunda na região da fossa ilíaca esquerda, o que
promove uma movimentação dos gases presente no cólon
descendente e transverso em direção ao colón ascendente, distendendo-o.
Isso promove uma piora da dor referida pelo paciente em fossa ilíaca direita.
Em processos inflamatórios, como apendicite, esse sinal pode ser positivo.
Sinal do obturador
Com o paciente em decúbito dorsal, posiciona-se a perna e a coxa do
paciente fletidas a 90° e realiza-se a rotação interna da coxa até o seu limite
máximo. Quando positivo, o paciente refere uma dor em região hipogástrica.
Isso significa que o M. Obturador, componente do assoalho pélvico, tem
sua fáscia irritada por um processo inflamatório (p. ex.: apendicite).
Sinal do Psoas
Para pesquisa deste sinal, posiciona-se o paciente em decúbito lateral,
direito ou esquerdo, conforme o lado que se queira avaliar, e executa-se
uma extensão forçada da coxa promovendo um estiramento das fibras do
psoas que, se estiverem inflamadas, desencadearão um estímulo doloroso
em região hipogástrica.
Requisitos Técnicos
Etapas Semiotécnicas
a) Certificar-se de que a temperatura das mãos não está fria;
b) Colocar o paciente com MMSS estendidos ao longo do tronco com um
pequeno travesseiro que apoie cabeça e ombros, e MMSS estendidos e
descruzados;
c) Expor o abdome do paciente;
d) Com o abdome exposto, deve-se explicar o procedimento ao paciente
e perguntar se há alguma área do abdome dolorida;
e) Proceder à palpação superficial e profunda;
f) Realizar a palpação hepática, do baço, da vesícula e de vísceras ocas;
g) Realizar as manobras especiais.