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- Sinal de vascolejo= busca presença de líquido na área de 5. Inspeção estática: tipo (plano, escavado, batráquio,
Traube; globoso), descrever caso haja alguma lesão elemental,
- Sinal de piparote= quando positivo, indica ascite grave; circulação colateral ou alguma peristalse.
- Sinal de Giordano= Batidas nas costas em sentido Obs: não há relação entre peristalse e resultados pós-
descendente, cuja finalidade é analisar a possibilidade de operatórios. Pouca aplicabilidade.
inflamação da capsula renal;
- Sinal de Dunphy= dor ao se percutir no ponto de Objetivo: observar se há ou não peristalse. Pode-se
Mcburney, sendo um indicativo de apendicite; contabilizar as peristalse. Normalmente faz a relação com as
- Sinal de Lapinski= Dor a compressão do ceco contra a incursões respiratórias.
parede posterior do abdome, enquanto o doente eleva o
membro inferior direito. Pode ser indicativo de apendicite;
Normal --> 1 peristalse a cada 2 ou 3 incursões respiratórias
- Sinal de FOx= equimose na região inguinal e na base do
pênis, sendo indicativo de hemorragia retroperitoneal. Pode
ser encontrado em pancreatite necro-hemorrágica.
Sem peristalse --> tentar auscultar por, no mínimo, 3
- Sinal de Laffont= Dor referida no ombro direito, sendo minutos em cada quadrante
indicativo de hemorragia retroperitoneal, pois o sangue na
cavidade peritoneal irrita o nervo frênico;
Semiologia do abdome - PERCUSSÃO
- Sinal de Kehr= Dor referida na região infraescapula, sendo
indicativo clássico de ruptura de baço quando está localizada
no ombro esquerdo;
Deve-se percutir em todos os quadrantes;
- Sinal de Valsava= ao exercer um aumento de pressão intra-
abdominal, bolsas herniáticas bem desenvolvidas podem
inflar para fora do abdome, revelando sua localização
Se o abdome do paciente estiver distendido: deve-se pensar
se está distendido por ar (som hipertimpanico) ou líquido
(som maciço - pode ser liquido ou sólido);
Semiologia do abdome - INSPEÇÃO
1
Como pesquisar se o paciente está com ascite --> 3
manobras:
Semiologia do abdome - PALPAÇÃO 2
(Possível diferenciar ascite septada de ascite livre e até de 4. Caracterizar o contorno do rebordo costal (heterogêneo,
cistos ovarianos). Partir a percussão sempre de um ponto homogêneo, textura do fígado, etc.
convergente do paciente, a fim de delimitar o limite inferior
entre a macicez e o hipertimpanismo (para definir se esse
limite tem a concavidade para cima (ascite) ou para baixo
5. Hepatimetria: Utiliza-se uma fita métrica para medir entre
(presença de uma massa))
a margem superior e inferior do fígado.
4. Esquentar as mãos para que o paciente não tenha Lobo esquerdo: 4 a 8 cm é normal
nenhuma contração involuntária;
Lobo direito: 8 a 12 cm é normal
1. PALPAÇÃO SUPERFICIAL:
Utiliza-se uma mão sobre a outra para aprofundar-se sobre o Espaço de Traube: trata-se de uma área triangular delimitada
abdome do paciente; pela sexta costela, linha axilar anterior e rebordo costal.
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Sinal de Grey-Turner: equimose nos flancos abdominais -
pancreatite aguda grave, principalmente;
1. Percussão do espaço de Traube: deve ser timpânico
devido a flexura esplênica do cólon. Caso a Percussão relate
um som maciço, possivelmente será uma esplenomegalia.
Sinal de Danforth: dor no ombro durante a inspiração -
hemoperitônio;
Semiologia do abdome - abdome agudo - exame direcionado Sinal de Dunphy: paciente refere dor na fossa ilíaca direita
ao tossir - típica de apendicite aguda;