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Prova I Maria Fernanda Ramos – 4° Fase 1

Iniciar longe do local doloroso.


EXAME FÍSICO
Principalmente para medir o tamanho do fígado (cada
dedo tem 1cm), percussão do espaço de Traube (baço) e
INSPEÇÃO percussão geral.
Espaço de Traube – analisar sem inspiração e com e com
inspiração. O som deve permanecer timpânico.
 Tipo de abdome do paciente (plano, globoso,
batráquio, escavado, avental). Em casos de DPOC o fígado pode estar deslocado para
 Simetria (simétrico, assimétrico). baixo.
 Cicatrizes Som é predominantemente timpânico mas é variável.
 Centralidade do umbigo Timpanismo em casos de gases ou obstrução intestinal.
 Equimoses: Periumbilical (sinal de Cullen), flanco
esquerdo (Sinal de Grey-Turner), nódulo irmã Maria
José.
 Circulação colateral do tipo porta ou veia cava inferior
 Movimentos respiratórios
 Movimentos peristálticos
 Hérnias – manobra de valsalva (paciente sopra em
punho fechado).

Ex de descrição: Abdome plano, simétrico, sem


abaulamentos, herniações, movimentos peristálticos,
circulação colateral ou equimoses, com cicatriz
suprapúbica longitudinal de 6 cm. Fígado
Geralmente a partir do 4° espaço intercostal
AUSCULTA Sinal de Torres-Homem: percussão dolorosa localizada e
 Patinhação: Comprimir rápida e suavemente com a 2,3 circunscrita.
e 4 dedo no estômago em casos de vômitos Medir o fígado por percussão.
constantes.
 Gargarejo: bolhas durante palpação deslizante Baço
 Borborigmo: som audível a distância (muitos gases) Percutir no espaço de Traube.
 Vascolejo: som de água ao movimentar bruscamente Técnica de Castell: Percussão ao longo da linha axilar
o abdome a partir dos flancos. anterior durante a inspiração com o paciente em decúbito
dorsal.
Ausculta de vasos (sopros)
Ex de descrição: Timpanismo normalmente distribuído,
exceto por macicez em flanco esquerdo sobre a massa
palpável. Percussão hepática indolor com hepatimetria de
8 cm na LHCD. Espaço de Traube timpânico.

PALPAÇÃO
Perguntar ao paciente se está com alguma dor, vontade de
ir ao banheiro.

Palpação Superficial (apenas 1 mã0)


 Avaliar a tensão
Parietal: voluntária ou involuntária
Fígado Intra-abdominal: distensão, ascite, gestação, tumores.
Atrito – Tumoração Sopro – Carcinoma ou hepatite A. Abdome em tábua: musculatura muito rígida,
involuntária. Peritonite parietal faz contração dos
Baço
mm. Retos.
Atrito em casos de periesplenite.

Ex de descrição: Ausculta com ruídos hidroaéreos normais  Integralidade anatômica: hérnia, diástase, nódulos.
nos quatro quadrantes, com sopro na topografia da artéria
ilíaca esquerda.  Sensibilidade
Manobra de Smith-Bates: quando o paciente tem dor
no abdome, pede para o paciente levantar as 2 pernas,
PERCUSSÃO enrijecendo a parede. Palpação dolorosa indica dor de
Perguntar ao paciente se está com alguma dor ou vontade parede e não de víscera.
de ir ao banheiro.
Prova I Maria Fernanda Ramos – 4° Fase 2

Palpação Profunda (2 mãos uma em cima da outra)


 Avalia as vísceras Ceco
 Avalia massas intra-abdominais (local, volume, Manobra de Obrastzow - Mão direita estendida sobre o
formato, consistência, mobilidade, superfície, limites, Flanco ilíaco esquerdo com movimentos de compressão
sensibilidade e pulsatilidade). intermitentes enquanto a mão esquerda palpa o ceco.
 Técnica deslizante de Hausmann: Colocar a mão e não
tirar mais do abdome. Faz o exame como ciclo. Manobra de Sigaut – Polegar esquerdo comprimindo o
 Sinal de Blumberg: afunda a mão no abdome do cólon ascendente e a mão direita em garra no ceco.
paciente relaxado e tira rapidamente para detectar
irritação peritoneal. Dor = Blumberg + Manobra de Martelo – 4 últimos dedo da mão esquerda
comprimindo o cólon ascendente e mão direita em garra
Aorta, ceco e sigmoide naturalmente hipersensíveis. no ceco.

Ex de descrição: Abdome depressível, sem defesa, com Aorta


dor à palpação profunda do flanco esquerdo, onde palpa-  Palpação: Discretamente dolorosa a esquerda do
se massa de consistência pétrea, imóvel e indolor, de 5 por umbigo. Sente-se a pulsatilidade. Palpação profunda.
7 cm. Blumberg e Murphy ausentes. Fígado com borda fina  Ausculta: pesquisa de sopros.
e consistência normal.  Inspeção: durante apnéia expiratória (após sair todo
o ar da expiração).
Fígado
Avaliar: Consistência (elástica, amolecida, pétrea), Apêndice
Sensibilidade, Tamanho (6 a 12cm), Superfície (lisa ou Técnica de Obturador - deixa a perna em quatro e
nodular), Borda (fina, romba, nodular).
movimenta pra cima e lateral. Sugere apêndice
Durante inspiração.
retrocecal.
Técnica Lemos Torres – posicionar a mão esquerda Técnica do Psoas - posicionar o paciente em decúbito
debaixo da 11 e 12 costela. A mão direita com as pontas dos lateral para a esquerda e puxa a perna para trás. Sugere
dedos bem abaixo da borda inferior hepática. apêndice retroperitonial.
Técnica Mathieu – Mão em garra. O médico fica junto a Técnica do Rovsing - vai deslizando a mão em direção ao
cabeça do paciente e coloca as duas mãos em garra no apêndice, como se tivesse “trazendo algo”.
rebordo costal.
Técnica de Jobert – Timpanismo na área hepática

Vesícula Biliar
Característica normal: Sente-se como uma saliência na
borda hepática, piriforme, móvel com a inspiração, macio
e indolor.

Técnica de Mathieu
Técnica de Chiray e Pavel – como Mathieu mas o paciente
virado para a esquerda e pernas dobradas.
Sinal de Murphy

Baço
Possui 13cm mas está localizado 5cm acima do rebordo
costal. Palpável qual 1,5 a 2x maior.
Avaliar: Tamanho, consistência (firme, amolecida),
superfície (lisa, irregular).

Técnica de Schuster - Posicionar o paciente em decúbito


lateral direito, perna esquerda fletida e mão esquerda na
cabeça. Nessa posição pode fazer Lemos Torres ou
Murphy também.

Rim
Palpação Bimanual – o mesmo procedimento que Lemos
Torres
Manobra de Giordano – pega a última costela e segue
até a sua inserção na coluna, dá um soquinho com a
lateral da mão. Sugere pielonefrite ou inflamação
renal.

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