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esôfago – gástrica gerando erosões nessa região Dispepsia – Síndrome que apresenta os seguintes
devido à alta frequência de vômitos, sendo assim há sintomas do aparelho digestivo alto:
o vômito alimentar e em seguida com sangue. 1. Desconforto epigástrico
Comum em gestantes que vomitam demais. 2. Distensão abdominal.
3. Empachamento
4. Saciedade precoce
Peso pós-prandial – Empachamento ou plenitude 5. Náuseas
gástrica. 6. Intolerância alimentar
7. Eructação
Considerado peso pós-prandial após toda a refeição
sentir peso no estomago. As causas podem ser diabético que perdeu a ação
adequada do sistema imune, dismotilidade gástrica,
Dispepsia (sensação de desconforto abdominal) por
insuficiência cardíaca, incompetência da árvore biliar,
dismotilidade.
gastrite, intolerância alimentar.
Causas:
ATENÇÃO: Não é nome de sintoma e sim de síndrome e
1. Insuficiência cardíaca pois o organismo fica inchado não precisa ter todos os sintomas.
resultando em estomago inchado (parede do
estômago apresenta retenção de líquido).
2. Diabetes mau compensada resulta em neuropatia do Gastrite – Inflamação da mucosa gástrica (gastrite
sistema nervoso autônomo responsável pelo enantematosa – vermelhidão).
esvaziamento do estomago. ATENÇÃO: Gastrite é nome de doença e não de sintoma.
3. Gestante devido ao aumento de pressão abdominal.
Em alguns casos ela pode ser assintomática percebendo
4. Câncer gástrico, ascite, hipotireoidismos,
apenas por endoscopia.
visceromegalias, sub-oclusão (úlcera péptica
cicatrizada). Principais sintomas da gastrite:
1. Anorexia (Ausência de fome)
2. Epigastralgia (dor)
Saciedade precoce – Paciente que come pouco e se 3. Saciedade precoce
sente saciado. 4. Eructação
Comum ter empachamento junto à saciedade precoce. 5. Náuseas e vômitos
É diferente de anorexia. Quando torna-se erosiva apresenta hematêmese ou
Resultado da dismotilidade gástrica igual a causa de melena discreta.
empachamento. Aguda> até 6 meses de sintomas - Crônica> mais de 6
ATENÇÃO: Pólipo gástrico não pode ser culpado por não meses de sintomas.
conseguir esvaziar o estômago.
Úlcera – É mais profunda que a gastrite.
Hemorragia Digestiva Alta – Ocorre sangramento Há 2 tipos de úlcera:
acima do ângulo de Treitz. 1. Gástrica: epigastralgia agravada logo após alimentar-
se (minutos).
Ângulo de Treitz (Duodenojejunal) – formado pela união 2. Duodenal: epigastralgia atenuada ao alimentar-se (2
do duodeno ao jejuno. É o que divide de aparelho horas depois de ter se alimentado). Acorda na
digestivo alto e baixo. Sendo assim, qualquer órgão que madrugada com dor.
sangue dele para cima é hemorragia digestiva alta. Mesmo assim é necessário fazer endoscopia.
Portanto, o que caracteriza se a hemorragia é alta ou
baixa é o local onde foi originado.
Varizes esofágicas – As veias esofágicas descem para
HDA costuma se manifestar com melena (fezes escuras),
passar pelo sistema porta e assim chegar na v. cava.
hematêmese (borra de café), sangue oculto nas fezes.
Portanto, quando há um obstrução no fígado o
HDA é mais comum que a baixa sendo o local mais retorno venoso fica prejudicado. Ex: cirrose com
comum, o duodeno. Porém, quando a hemorragia é no náusea pela manhã (alta mortalidade), hepatite C.
estômago o sangramento é maior pois os vasos do dele
são mais calibrosos.
Investigação do caso começa por cima por ser mais Intestino Delgado
comum.
Diarreia – Aumento do ritmo das evacuações com
Causa:
fezes mais líquidas.
1. Varizes esofagianas.
Distúrbio do mecanismo regulador da secreção e
2. Câncer
absorção de líquidos.
3. Úlceras esôfago/gástricas
Prova I – Turma 54 Maria Fernanda Ramos – 4° Fase 4
Local da dor:
Quanto a duração pode ser: 1. Jejuno – íleo: imprecisa e central (periumbilical)
- Aguda: até 14 dias, sendo causada por vírus, bactéria ou 2. Íleo distal: transição hipogástrio e mesogástrio.
parasitas. Tratamento de virose. 3. Íleo terminal: Fossa ilíaca direita.
- Prolongada: 14 a 30 dias
- Crônica: mais de 30 dias. Paciente com intolerância a Postura:
lactose. 1. Intestinal: inquietude (cólica renal).
2. Peritônio: quietude (casos de apendicite).
Fisiopatologia pode ser:
- Osmótica: Há algo na luz intestinal que atrai água. Pode Distensão Abdominal (flatulência) – Aumento do
ser causada por alimentos, intoxicação alimentar. volume abdominal.
- Secretora: Geralmente por cólera (despolarização da Geralmente relacionados a má absorção com acúmulo de
parede intestinal), intoxicação alimentar. Caracterizada gases com borborigmos.
por diarreia intensa, aguda e muitas vezes fatal. Apresenta dor abdominal discreta e contínua com cólicas
- Exsudativa: Disenteria. Exemplo em pacientes com intermitentes.
doença de chron, retrocolite e contaminação Entamoeba Está associado a sintomas dispépticos
histolytica (lise no tecido com processo inflamatório).
Comum em intolerância a lactose, intolerância a glúten.
- Motora: Aumento do peristaltismo, sendo assim passa
rapidamente pelo colo ascendente (local de maior
absorção de água). Exemplos de paciente com Sangramento – Quando é de origem do intestino
hipertireoidismo. Além disso, redução de peristaltismo delgado causa melena (fezes escuras).
pois evacua na base de laxantes alterando a flora. É fétido, semelhante a putrefação. Porém, quando é
- Lientéricas (com resto de alimento), volumosas e escuro e sem cheiro está relacionado a reposição de
fétidas: Problema no intestino delgado, sendo assim o ferro.
paciente fica desnutrido pois ele é quem mais absorve Ocorre enterorragia (sangue vivo s/ estancar) nos
nutrientes. Evacua bastante, mas não apresenta urgência seguintes casos:
evacuatória.
1. Origem próxima a válvula íleo – cecal
2. Sangramento volumoso
Esteatorréia – aumento de gordura nas fezes. 3. Peristaltismo aumentado
Ocorre devido à má absorção de gorduras.
Enterorragia e Hematoquizia – Não são sinônimos.
Características das Fezes: volumosas, brilhantes, claras,
flutuantes, espumosas, pútridas. Hematoquizia: Menor quantidade de sangue que
enterorragia. Ex: O paciente defecou e quando limpou-se
Causas: Insuficiência Pancreática, problema na produção
apresentou sangue vivo no papel. Parou de sangrar
de bile, cirrose, doença celíaca, linfangiectasia, drogas,
parasitoses, diabetes. Enterorragia: Grande quantidade de sangue. Ex: O
paciente defecou e havia sangue na privada, limpou-se
mas o sangue vivo não estancou. Não para de sangrar.
Dor – Dor intestinal varia muito. ATENÇÃO: Nos dois casos é no aparelho intestinal baixo
Indolor: queimadura, esmagamento e a corte. pois o sangue ainda está vivo e não coagulado. Quando é
Dói nos seguintes casos: do aparelho intestinal alto, o sangue é mais escuro
(coagulado), porém, se apresentar alguma úlcera
1. Distensão das paredes: secreção, má-absorção, eliminando muito sangue a presentar rápido peristaltismo
obstrução, esvaziamento gástrico rápido. o sangue pode chegar vivo no ânus.
2. Tensão das paredes: contrações e espasmos.
3. Inflamações: mediadores químicos
4. Isquemia; arritmia cardíaca, distúrbio de coagulação, Intestino Grosso
diabetes, mediadores químicos e anaerobiose.
Enterorragia – sangue vivo pelo ânus.
Prova I – Turma 54 Maria Fernanda Ramos – 4° Fase 5
Principais causas: Hemorróidas, pólipos, doença Reto: Evacuações incompletas. Principais causas são
diverticular (desenvolvem pequenos sacos na parede do câncer, estenose actínica ou inflamatória,
cólon – alguns contêm pus), angiodisplasia (mal formação compressões extrínsecas.
dos vasos sanguíneos do tubo digest. – causa de anemia Ânus: Dificuldade a evacuação com dor anal. Há
crônica), tumores, processos inflamatórios. fissuras e estenose inflamatória.
Diarreia do intestino grosso – Líquidas, pouco
volumosas, com urgência de evacuação. Obstipação – Constipação ocasional alternando com
hábito normal ou diarreia.
Disquezia – Dificuldade de evacuar, acompanhada de
aumento de esforço. Ânus
Sintomas Locais
Alteração do Hábito Intestinal
Puxo – Contração da musculatura estriada anal
Constipação – Oposto da diarreia. durante evacuação difícil e dolorosa, de natureza
É mais comum em idosos, mulheres, condição social cerebroespinhal reflexa. Ex: a evacuação dói e o ânus
desfavorável. Ocorre em 2 a 27% da população norte- não abri para a passagem das fezes. Durante
americana. É mais comum que hipertensão, diabetes, evacuação.
obesidade e cefaleia.
Definem constipação conforme os critérios de Roma: Tenesmo – Contração autônoma (vago) da
Presença dos sintomas por pelo menos 3 meses nos 6 musculatura lisa anal dolorosa com contração do
meses prévios em no mínimo 25% das evacuações, sendo sigmoide e dilatação anal causada por disenterias. Ex:
eles: esforço, fezes endurecidas (escala de Bristol 1-2), após evacuar sente como se tivesse câimbra no reto.
sensação de eliminação incompleta, sensação de
obstrução anorretal, manobras digitais para facilitar a Sensação de evacuação incompleta – massas
saída do conteúdo fecal, menos que 3 evacuações intraretais (pólipos, tu), fecaloma, tumores pélvicos e
espontâneas por semana e necessidade de laxativo. útero retroverso.
Caso a criança tenha fezes de adulto (ressecadas e
Sensação de direcionamento errado das fezes –
calibrosas), não tem problema se não houver
descenso perineal (idosas), retocele (multíparas),
complicações (constipação, dores).
constipados, útero retoverso, tumores pélvicos.
Causas: Retocele: devido ao reto frouxo as fezes acumulam e
1. Dieta pobre em resíduos acabam indo em direção ao canal vaginal (virtual) que
2. Auto-inibição do reflexo evacuatório: indivíduos que se dilata e empurra a vagina.
devido a rotina não podem ir ao banheiro quando o
organismo pode, se acostumando a prender as fezes. Doenças ano-retais: Fissura, plicoma anal, fístula anal,
3. Psiconeurogênica hemorróidas internas, pólipo de sigmoide, hemorróidas
4. Sedentarismo externas, prolapso retal.
5. Senilidade
6. Constituição: quando toda a família apresenta o
mesmo problema. Exame Físico do Abdome
7. Neuropatias
8. Patologias colônicas, retais e anais
9. Doenças Metabólicas
Bases Anatômicas
10. Doenças Endócrinas
11. Medicamentos: antipertensivos, antidepressivos.
Tipos de Fezes: Limites do Abdome
C
1. Fezes ressecadas em Cíbalos – fezes em bolinhas. Superior: Diafragma
2. Fezes ressecadas em Fecalítos – Parece que as fezes Inferior: Assoalho pélvico
já vieram cortadas e não foi você quem cortou. Não Anterior: Retos abdominais
são bolinhas.
3. Fezes em fita – característico de espasmo muscular Posterior: Psoas e quadrado lombar
anal ou estreitamento. Lateral: Oblíquo e transverso.
Tem no origem no:
Sigmoide: apresentando cólicas em hemi-abdome
esquerdo melhorando após a evacuação. Pode estar Divisão em Áreas
C
relacionado a câncer, retrocolite grave, diverticulite, Para dividir as áreas é traçado uma linha vertical na região
compressões extrínsecas, espasmo muscular por hemiclavicular, uma horizontal abaixo de rebordo costal e
doença diverticular. outra um pouco abaixo da crista ilíaca formando as 9
áreas.
Prova I – Turma 54 Maria Fernanda Ramos – 4° Fase 6
Em caso de sopro, obrigatória ausculta de ilíacas e Nessa palpação utiliza-se a Técnica deslizante de
femorais. Hausmann – fazer um 8.
O peritonismo é quando há a contratura da perde +
Percussão
Blumberg (afunda e tira rapidamente a mão para analisar
se há dor).
Diferencia a consistência do conteúdo palpável (ar,
líquido, sólido).
Inicia-se longe do sítio doloroso para ver até onde está se Órgãos palpáveis somente em condições patológicas
alastrando. Bexiga vazia (tumor), Apêndice Cecal, Vesícula Biliar,
Som é predominantemente timpânico, mas variável ao Flexuras do cólon, Delgado e Baço (aumentado).
longo de todo abdome. Quando há um padrão, é
preocupante.
Macicez na área hepática e sobre massas - Hepatimetria. Órgãos normalmente palpáveis
Timpanismo aumentado se distendido por gases ou Grande curvatura gástrica, Ceco, Sigmóide, Cólons
obstrução intestinal. (especialmente o transverso).
Quando o indivíduo apresenta ascite, no centro há
Timpanismo e nas laterais macicez.
Órgãos naturalmente hipersensíveis
Aorta, Ceco e Sigmóide.
Palpação
Exame Físico de alguns tipos de Abdome
Também inicia-se pela região mais distante da dor.
Ausculta
Palpação
Apresentará atrito na superfície quando o paciente C
Avaliar:
respira, se houver Tumoração.
Consistência: elástica (normal), amolecida (processo
inflamatório – hepatite), pétrea (neoplasia, Em caso de hepatite agudo alcoólica, carcinoma
metástase ou cirrose). hepatocelular pode haver sopro.
Sensibilidade: Indolor, quando o fígado cresce a
cápsula de Glisson dói por ser inervada e estar Fígado e suas doenças
distendia. C
Distância em relação ao rebordo costal: papável 3cm Hepatite Aguda: Aumentado, superfície lisa, borda
abaixo do RCD (exemplo). fina, consistência normal a macio e doloroso.
Tamanho: 6 a 12cm na linha hemiclavicular. Hepatite Crônica: Aumentado, consistência firme e
Superfície: lisa ou nodular. indolor.
Borda: fina, romba, nodular. Cirrose: Aumentado no início e reduzido em estágio
terminal, superfície nodular, borda romba,
- A palpação deve ser feita durante a inspiração. consistência rígida e indolor.
- Caso o fígado esteja rebaixado pode ser caso de DPOC. Câncer: Aumentado, superfície nodular, borda
- Ser palpável não significa estar doente. romba, consistência pétrea e indolor.
- Cirrose em estágio avançado o fígado fica pequeno. DPOC: Rebaixado, superfície lisa, borda lisa,
consistência normal e indolor.
Técnicas ICC: Aumentado, superfície lisa, borda romba e
Polegar de Glenard: 4 dedos da mão esquerda na doloroso.
lateral do abdome e o polegar sentindo o fígado no Vesícula Biliar
rebordo costal.
Lemos Torres: posicionar a mão esquerda debaixo da Normalmente é impalpável.
11 e 12 costela. A mão direita com as pontas dos
dedos bem abaixo da borda inferior hepática. Para a palpação realizam as seguintes técnicas
Mathieu: Mão em garra. O médico fica junto a cabeça Mathieu
do paciente e coloca as duas mãos em garra no Processo de Chiray e Pavel: Como Mathieu com o
rebordo costal. paciente em decúbito lateral esquerdo com as coxas
Jobert: Timpanismo na área hepática fletidas.
Manobra de Pron: Com os dois polegares estando a
Percussão esquerda do paciente.
Sinal de Murphy – não é específico de colecistite.
A partir do 4° espaço intercostal na linha hemiclavicular.
A vesícula é sentida como uma saliência na borda
Há submacicez nas bordas e macicez central.
hepática, piriforme, móvel com a inspiração, macio e
A hepatimetria é indicada pela associação da palpação e indolor.
percussão (limite de cima nunca é encontrado pela
Cuidar pois é confundível com nódulo hepático.
palpação, apenas pela percussão). Geralmente o tamanho
do exame físico é menor que o tamanho real, Caso a vesícula doa é necessário pensar em inflamação ou
encontrando o limite superior de 2-5cm abaixo e a inferior colecistite.
é mais de 2cm acima.
Baço
Ausculta Pâncreas
Há atrito em casos de periesplenite, porém a ausculta só
é realizada nessa região quando o paciente relatar dor. Normalmente impalpável.
Apresenta dor irradiada da linha mediana para a esquerda
até o dorso como uma faixa, isso ocorre pois é
Diagnóstico Diferencial retroperitonial.
1. Tumor Renal É uma massa fixa no epigástrio, chegando no hipocôndrio
2. Rins policísticos esquerdo.
3. Câncer de ângulo esplênico do cólon.
4. Dilatação colônica por fezes Por ser fixo, não se movimenta com a respiração.
5. Tumores gástricos
6. Massas retroperitoneais
7. Última costela flutuante Ceco
Aorta Abdominal
Está localizada entre o hiato diafragmático (T12) e sua Sinal de Lenander - é realizado a mensuração da
bifurcação (L4) tem 13cm, a esquerda da linha mediana. temperatura retal. Essa deve estar 1 grau abaixo da axilar
em caso de apendicite.
Inspeção: durante apneia respiratória (após retirar
todo o ar do pulmão).
Palpação: discretamente dolorosa, a esquerda do Palpação
umbigo sente-se a pulsatilidade. Há uma defesa voluntária do corpo que evolui para
Ausculta: pesquisa de sopro. contratura, sendo possível a palpação.
Sinal de Blumberg: + em 75%dos casos.
Síndromes Abdominais Agudas Sinal de Rovsing
Sinal do Psoas
É considerada toda condição dolorosa no abdome, em
gera de início súbito, que requeira uma decisão rápida Sinal do Obturador
seja ela clínica ou cirúrgica. Toque retal ou vaginal
Em casos de perfuração, quanto mais ácido o líquido
extravasado, maior a irritação peritoneal. Além disso, há Febre: É moderada ou alta se ocorrer perfuração.
como consequência contratura muscular e dor.
Complicação: O caso pode desenvolver e levar a
As síndromes são classificadas em inflamatória, perfuração e peritonite generalizada. Além de casos de
perfurativa, oclusiva, hemorrágica e vascular. obstrução e formação do plastrão.
Variantes na dor: É conforme a localização do apêndice
Síndrome Inflamatória cecal pois pode estar mais a posterior ou na anterior.
Diagnóstico Diferencial: Seus sintomas são semelhantes
A febre é comum em casos de apendicite aguda, as seguintes enfermidades.
colecistite aguda, pancreatite aguda, abcesso subfrênico, 1. Gastroenterite
abcesso pélvico e diverticulite cólica. 2. Salpingite Aguda
3. Torção do cisto ovariano
4. Ovulação
Apendicite Aguda 5. Gravidez ectópica Rota
Prova I – Turma 54 Maria Fernanda Ramos – 4° Fase 12
6. Ileíte de Chron
7. Adenite Mesentérica Exame Físico
8. Diverticulite de Meckel
9. Psoíte O paciente encontrasse ictérico e febril.
Colecistite Aguda É necessário realizar o Sinal de Murphy.
C
Ocorre geralmente em mulheres obesas acima de 40
anos, sendo que em 93% dos casos é litiásica.
Há icterícia apenas se o edema acometer o colédoco. Além disso, há náuseas e vômitos em 70% dos casos, no
início pela dor e depois pela compressão duodenal e íleo.
Necessário perguntar ao paciente se tem diagnóstico de
litíase biliar (75% dos casos tem). Possíveis casos de esteatorréia.
Inspeção: Nota-se respiração superficial e posição - Sinais de hipovolemia devido à perda de líquido para o
antálgica. terceiro espaço.
Ausculta: Normal. - Taquipneia e ventilação superficial.
Percussão: Há dor em hipocôndrio direito. - Icterícia em 50% dos casos devido a compressão e
Palpação: Há defesa voluntária do corpo, realizar hemólise.
sinal de Murphy (65% presente).
Inspeção
Complicação: Sua evolução pode levar a supuração, íleo
Percebe-se distensão abdominal, ascite. Porém em casos
biliar ou perfuração.
necrohemorrágicos apresentam:
Caso houver perfuração, há peritonite ou abcesso sub-
- Equimose periumbilical: Sinal de Cullen.
hepático.
- Equimose em flanco esquerdo: Sinal de Grey-Turner.
Diagnóstico Diferencial: Seus sintomas são semelhantes
as seguintes enfermidades. - Equimose em base do pênis ou abaixo do ligamento
inguinal: Sinal de Fox.
1. Colangite
2. Úlcera péptica perfurativa Em casos de necrohemorrágia, há mortalidade de 15-20%.
3. Pancreatite aguda
4. IAM
Palpação: Nota-se contratura da parede inicialmente
5. Pneumonia
no epigástrio ou até difusa se houver peritonite
6. Apendicite
generalizada. O tumor é palpável em epigástrio em
20% dos casos.
Colangite Percussão: Normal ou timpânico quando há íleo
É uma obstrução do colédoco + infecção por bactéria de adinâmico.
origem intestinal. Ausculta: Diminuída ou ausente quando há íleo
Após a Colangite pode ocorrer casos de abcesso adinâmico.
hepático. Atenção: 1/3 dos pacientes apresentam derrame pleural
esquerdo.
3. Traumatismos
4. Caxumba
5. Úlcera duodenal perfurante
Abcesso Subfrênico
É o acúmulo de pús ou líquido infectado no espaço entre
o diafragma, baço e o fígado.
Se desenvolvem após operações cirúrgicas no abdome
Acima da região subfrênica está o diafragma e abaixo
está o colo transverso e o mesocólon.
Anamnese
Paciente relata febre, anorexia, perda de peso, sudorese
e dor unilateral.
Exame Físico
Apresenta dor a palpação do hipocôndrio direito e a
manobra de Giordano quando há abcesso posterior.
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