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Renata V.

Lisboa

re_lisboa@yahoo.com.br

Boca / Esôfago/ Dispepsia

1
Objetivos da Aula

Conceito de Alterações cavidade oral /esofagiana / dispepsia


 Classificação orgânica x funcional
 Etiologia
 Condução

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•Boca / Cavidade oral

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Boca
• Afecções locais ou referidas
• Sintomas possíveis:

• Dor : pode irradiar para ouvido, olho


Causas -> cáries, pulpite, alt mucosa,
óssea, ATM, algia n. glossofaríngeo,
nevralgia trigêmeo

4
BOCA
• Halitose: mau hálitose
Causas: Língua saburrosa, má higiene bucal, próteses
Inflamação/infecção cavidade oral
Jejum prolongado
Tabagismo
Bronquiectasia, abscesso pulmonar
Estase TGI (diverticulos)
Caseum, faringite
Alimentos (alho, cebola)
Hálito cetótico, hepático, urêmico

5
BOCA
• Alteração da Gustação:
- Ageusia: perda da degustação
- Parageusia: perversão da gustação
Causas: tonsilite, faringite
Tabaco
medicamentos
radioterapia (transitória)
- Boca amarga: colecistopatias, psicogênica
- Alteração salivar: Xerostomia, Sialórreia

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BOCA
• Alterações da língua:
- Glossodínia: deficiência vitamínica, anemias
candidíase
- Língua geográfica
- Macroglossia

7
BOCA
• Ulcerações de mucosa:
- Estomatite (aftas) – diagnósticos diferenciais:
* trauma local
* febre prolongada
* anemia perniciosa
* DII
* Doença de Behçet

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BOCA
• Variações da normalidade
• Leucoedema: mais em negros, sai com raspagem

9
BOCA
• Varizes linguais: assintomáticos, > 60 anos.

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BOCA
• Fissuras linguais: assintomáticos, adolescência.

11
BOCA
• Melanose racial: assintomáticos, sem cunho morbido

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Exame físico da Boca
• Observação facial:

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Exame físico da Boca
• O que examinar na etapa extrabucal?

1- Inspeção: Sulco nasolabial e Sulco subnasal

2- Palpação cadeias linfonodais

3- Palpação glândulas salivares: parótidas, submandibulares e sublingual

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Exame físico da Boca
• O que examinar na etapa intrabucal (oroscopia)?
1- Inspeção labial (grânulos de Fordyce, herpes)
2- Inspeção parte interna lábios, dentes e gengiva

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Exame físico da Boca
• O que examinar na etapa intrabucal (oroscopia)?

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Exame físico da Boca
• O que examinar na etapa intrabucal (oroscopia)?
3- Mucosa jugal

4- Língua

5- Palato

6- Orofaringe

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•Doenças da Boca

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Doenças da Boca
• Herpes simples:

• Candidiase:

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Doenças da Boca
• Abscesso dental:

• Ulcera em palato:

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Doenças da Boca
• Despapilada:

• Orofaringe:

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Esôfago

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Função
• Transporte bolo alimentar até o estômago

• Prevenção de refluxo gastroesofágico

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Sinais e sintomas
• Disfagia:
- Conceito
- presença lesão orgânica maioria das vezes
- Tipos: Orofaríngea (transferência)
Esofagiana (condução)

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Disfagia orofaríngea
• Lesão neuromuscular da musculatura de boca, faringe e esfíncter
esofagiano superior

• Dificuldade de transferir o alimento da boca para esôfago proximal.


Paciente levanta a cabeça e ombros pra traz para auxiliar

• Consequências: impactação alimentar alta, regurgitação nasal, tosse


(engasgos)

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Disfagia orofaringea
• Causas: doenças musculares doenças neurológicas.

• Essa disfagia é somente parte do diagnóstico

• EXAME NEUROLÓGICO MINUCIOSO!!!

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Causas
• Anatômicas: anel esofagiano, osteófito vertebral, divertículo de Zencker,
tumor, radioterapia.

• Neurológico: AVC, poliomielite, ELA, Parkinson, tumor – paraneoplásico


(Eaton-lambert).

• Motor: Distrofias musculares, miatenia gravis, MI.

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Disfagia Esofageana
• Devido alterações anatômicas (obstrutiva) ou neuromuscular (esfíncter
esofagiano inferior e peristalse comprometidas)

• Sensação “alimento pára após a deglutição”

• Obstrutiva: carcinoma esofágico e estenose péptica esofagiana

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Disfagia Esofageana
• Neoplásica: progressivo, inicialmente para sólidos e em seguida para
pastoso e líquidos

• Compressão externa é rara

• Motora: alteração a capacidade peristáltica. Acalasia (hipertonia EEI -


chagas), esclerose sistêmica, espasmo difuso (esôfago em saca-rolha)

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Como conduzir?
• Difícil começar deglutição?
• A ingestão gera refluxo alimentar pela narina?
• Sente que o alimento para? Onde?
• A dificuldade é para sólidos ou para líquidos?
• O alimento regurgita ou depois progride?
• É progressivo?
• Há odinofagia?
• Você sente o alimento descendo?
• Sente algo parado no pescoço entre as deglutições?
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Não confundir DISFAGIA com...
Odinofagia
• Conceito:

Dor ao deglutir – reflexo do atrito do alimento com uma possível lesão.

• Lesões esofagiana podem ser: virais (CMV, herpes, HPV), fungo (candida),
comprimidos (tetraciclina, bifosfonatos), neoplásica.

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Globus
• Conceito: sensação de obstrução da garganta que não interfere na
deglutição, podendo inclusive aliviar com tal ato.

• Não está associado com doença orgânica – DRGE (alguns casos)

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Regurgitação
• Conceito: retorno do conteúdo gástrico ou esofagiano à cavidade oral
não acompanhada de náusea, vômito ou contração abdominal.

• Gosto amargo, associado a eructação e manobras que aumentem a


pressão intra-abdominal

• Propicia aspiração

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Pirose
• Conceito: dor em queimação retroesternal, podendo irradiar para andar
superior do abdome

• Ocorre após as refeições

• Relacionada a esofagite secundária a DRGE. Sua intensidade não


correlaciona-se com a gravidade da lesão

• Resulta do ácido gástrico na mucosa + espasmo esofagiano secundário


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Pirose

•Causas: que desencadeam redução do tônus do EEI.


EX.: gestação, tabagismo, álcool, pimenta, chocolate,
medicamentos (bloqueador de canal de cálcio, nitrato)

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Atenção: Dor torácica segundo alterações esofagianas
• Coração e esôfago possuem inervação comum

• Causas de dor torácica não cardíaca: DRGE e distúrbios motores do


esôfago (espasmos)

• Características: dor retroesternal, constritiva, com irradiação anterior.


Não relacionada com atividade física, dor prolongada, associada a
alimentação, alivia com anti-ácido, associado a regurgitação e pirose

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Dispepsia

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Conceito
* Dor e/ou desconforto persistente ou recorrente, localizada em andar
superior de abdome por mínimo 12 semanas consecutivas ou não nos
últimos 12 meses.

* Sensação subjetiva, não dolorosa, podendo ser caracterizada como


peso pós prandial, e/ou saciedade precoce, e/ou náusea ou vômito,
plenitude gástrica, distensão abdominal.

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Dispepsia
• Prevalência: 15-25% (EUA)

• 2-5% das consultas em medicina de família

• < 50% dos casos procuram assistência médica

• Maioria faz automedicação

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Dispepsia - Causas
• Dispepsia orgânica:
- Doenças do TGI:
* DUP
* Esofagite
* gastrite
* calculose biliar
* Pancreatite
* Neoplasias TGI
* parasitoses
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Dispepsia - Causas
• Dispepsia orgânica:

- Medicamentos: AINE, antibióticos, digitálico, álcool, ferro, aminofilina.

- Doença metabólica: DM, doença tireoidiana, Cushing, DRC

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Dispepsia
• Dispepsia funcional: critérios

- Dor/desconforto por mínimo 12 semanas persistente ou recorrente não


encontrado causa orgânica (feito EDA), não aliviam somente com
evacuação.

- Tipos: úlcera, dismotilidade, inespecífica

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Dispepsia
Autores
– dados
Número
endoscópicos
Esofagite Úlcera Neoplasias Funcional
Ayoola et al. 10112 11 17 1,5 70
Hungin et al. 6744 17 15 0,6 67
Hallisey etal. 2659 19 16 2,7 62
Fedail et al. 2500 8 18 2,2 71
Mansi et al. 2086 5 13 1,5 81
Holdsto etal. 1805 9 14 2,0 75
Fjosne et al. 1275 10 23 4,0 62
Capurs et al. 1153 3 8 0,6 89
Staghenietal 1057 9 21 0,6 69
Nyren et al. 972 3 23 0,3 74
Gear et al. 968 5 17 2,3 76

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Doença úlcerosa péptica
• Clínica: dor epigástrica urente, relacionada a alimentação, não irradiada,
leve/moderada, com ritmo (doi como passa) e periodicidade (semanas de
dor e calmaria), cloking (inicio da madrugada)

• Relação forte com a bactéria Helicobacter pylori

• Complicações: hemorragia digestiva, perfuração, estenose

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Doença do refluxo gastroesofágico
• Quadro clínico característico: pirose e regurgitação ácida.

• Não há correlação direta entre área acometida e os sintomas ou até


mesmo com lesão neoplásica

• Sintomas atípicos: tosse, rouquidão, sibilância, etc.

• Complicações: úlceras, estenoses, adenocarcinoma esôfago

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Náusea e vômito
• Acompanhado de palidez, sudorese, bradicardia, hipotensão, salivação.

• Resulta da atividade motora desordenada abdome superior +


antiperistalse do duodeno

• Vômito é a expulsão violenta dos alimentos do estômago

• Vômito sem náusea (“vômito em jato”)

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Náusea e vômito
• Manhã: alcool, uremia, HIC

• Tadiamente a refeição (4h): estenose pilórica

• Vômito com bile: exclui estenose pilórica

• Vômito com alimentos não digeridos e com halitose: divertículo

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Plenitude pós prandial
• Conceito: sensação de enchimento excessivo do abdomen que
piora após as refeições.

• Pode estar acompanhado de saciedade precoce

• Causas: Ca gástrico, visceromegalias, dismotilidade (chagas,


hipotireoidismo, DM)

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Ca esofágico e gástrico
• Sintomas dispépticos + sinais de alarme

• < 2% das EDA em pacientes dispépticos

• Sinais de alarme

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Sinais de alarme definidos pela American Gastroenterological Association
 Idade > 60 anos
 História familiar de câncer do TGI alto
 Emagrecimento não intencional
 Sangramento gastrintestinal
 Disfagia progressiva
 Odinofagia
 Anemia ferropriva origem indeterminada
 Vômitos persistentes
 Icterícia
 Massa palpável ou linfadenopatia
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Feedback da Aula
 Alterações em boca

* Dor, Halitose, Parageusia, “Boca amarga”, alteração salivar

* Língua, Úlceras

* Exame Fisico

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Feedback da Aula
 Alterações em Esôfago

* Tipos

* Causas

* Odinofagia **

* Pirose

* Regurgitação
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Feedback da Aula
 Alterações Dispéptica

* Conceito

* Tipos

* Sinais de alarme

* Condução

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Referência bibliográfica
• Semiologia Mário Lopes.5ª Edição

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Casos Clínicos – 1
ID: TPS, 17 anos, natural e procedente de Salvador, estudante, solteira,
católica, sem filhos.
HDA: Paciente previamente hígida, refere há 4 meses dor abdominal em
região periumbilical, com irradiação posterior para todo o abdome,
acompanhada de fezes pastosas, 3 a 4 vezes ao dia, com muco, sem sangue
ou parasitos. Fez uso de anti-parasitários (não sabe quais), sem obter
melhora dos sintomas. No ultimo mês houve piora da diarreia (aumento do
volume e do número de evacuações - 10 a 15 dejeções ao dia,
acompanhadas por rajas de sangue e restos alimentares). Passou a se
sentir adinamia e refere perde de 10 quilos neste período. Nega febre ou
vômitos, mas refere inapetência acentuada.

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Casos Clínicos – 1
• INTERROGATÓRIO SISTEMÁTICO: artralgia inflamatória em joelhos há 2
meses.
• HPP: Nega qualquer comorbidade, procedimento cirúrgico bem como
transfusões.
• HFAM: mãe portadora de HAS, pai portador de varizes de membros
inferiores. Nega neoplasias em familiares e nega quadros semelhantes ao
seu em qualquer familiar.
• HSocial: Nega etilismo ou tabagismo. Reside em zona urbana, com os pais
e irmãos, casa com rede de esgoto. Cria um cachorro, refere ser saudável.
Estudante.
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Casos Clínicos – 1
Geral: lúcida, orientada, eupnéica, afebril, hipocorada ++/IV, em regular estado
geral, emagrecida, anictérica.
PA: 110 x 50 mmHg PR: 96bpm FR: 20 ipm IMC: 17,4kg/m2
Pele: turgor diminuído, elasticidade preservada, sem lesões.
Cabeça e pescoço: sem alterações
AR: expansibilidade preservada, FTV normal, som claro pulmonar, murmúrios
vesiculares bem distribuídos, sem ruídos adventícios.
ACV: íctus não visível, palpável no 5º EIE, na LMC, bulhas rítmicas,
normofonéticas, em 2 tempos, sem sopros.
Abdome: plano, simétrico, RHA+, flácido, indolor, sem massas ou visceromegalias
palpáveis
Extremidades: bem perfundidas, sem edemas.
Neurológico: glasgow 15, sem alterações motoras ou sensitivas, reflexos
tendinosos preservados, sem alterações pares cranianos
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Casos Clínicos – 1
• LISTA DE PROBLEMAS: mulher jovem
P1 Diarreia crônica
- Dor abdominal tipo cólica
- Perda de peso (10 kg).
- Desidratação
- Anemia
- Passado de tratamento para parasitose sem sucesso

P2 Artralgia inflamatória em joelhos


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Casos Clínicos – 1
• HD: ???????

- Temos direito a 1 pedido de exame!!!

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Casos Clínicos – 1

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•Caso 2
• Marluce, 48 anos, refere há 2 meses surgimento de dificuldade para
elevação dos membros superiores para qualquer atividade em niveis
superiores bem como subir escadas e levantar do vaso sanitário. Há uma
semana relata disfagia procurando atendimento médico.

• Quais perguntas vc faria para paciente para esclarecer o caso?

• Cite 3 avaliações semiológicas para esclarecimento diagnostico

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•Caso 3
Caso clínico 2
• João, 38 anos, sabidamente portador de SIDA, procurou atendimento
médico devido alteração das fezes há 3 dias, tendo 8 eventos de
evacuações aquosa ao dia, sem sangue ou pus. Refere há presença de dor
abdominal difusa em cólica que alivia com a evacuação. Nega febre.

• Cite 3 avaliações semiológicas que podem auxiliar ao diagnóstico.

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Caso clínico 1
1- Hidratação
2- RHA
3- Palpação

• Quais sinais de alarme estão presentes no caso?

• Qual é o diagnóstico?

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Casos Clínicos – 2
• Id: RTP, feminino, 45 anos, natural de Arapongas, cozinheira, casada,
negra, católica.
• HDA: Paciente deu entrada no Pronto-Socorro com quadro de dor
abdominal intensa há 3 dias, difusa, sem irradiações, com aumento do
volume abdominal. Nega alívio com uso de buscopam. Associado relata
calafrios, náusea e vômitos há dois dias de evolução.

Mais alguma pergunta?

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Casos Clínicos – 2
• HFIS: Refere não evacuar havia dois dias e com diminuição da eliminação
de flatos. Diurese protraída. Nega alergia medicamentosa. Sono
prejudicado pela dor. Anorexia.
• HPP: colecistectomia há quatro anos, hipertensão arterial, IAM há 2
anos, dislipidemia. Nega transfusões.
• HFAM: mãe hipertensa e dislipidêmica
• Hsocial: tabagismo 22 a/m. Sedentária. 3º grau completo. Casa com
saneamento básico.

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70
Casos Clínicos – 2
• Ao exame:
• REG, hipocorada +/4+, afebril, acianótico, anictérico, desidratado +++/4. IMC:
30
* Neurológico: Glasgow 15, sem alterações motoras ou de sensibilidade, sem
alterações pares cranianos.
• Rcr em 2 T, fc 100 bpm, sem sopros, pulsos filiformes
• Mvf sem RA, FR: 24, sat: 92%aa
• Abdome globoso, simétrico, RHA abolido, hipertimpânico difusamente, tenso,
doloroso difusamente a palpação com presença de descompressão brusca
dolorosa. Não possivel palpação de massas ou megalias. Toque retal sem
alterações.
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Casos Clínicos – 2
• Lista de problemas: mulher, 45 anos

- Dor abdominal com aumento volume abdominal


- Cessar eliminação fezes e flatus
- Fatores de risco cardiovascular +
- Sinais de gravidade sistêmicos e abdominais

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72
Casos Clínicos – 2
Paciente foi levada para cirurgia onde foi realizado uma laparotomia
exploradora, onde foi evidenciado necrose de segmento de intestino
delgado de aproximadamente 120 cm, há 30 cm da válvula ileocecal.
Realizado enterectomia do segmento acometido e anastomose latero
lateral.

Recuperação em UTI com alta para enfermaria e alta hospitalar em 20 dias.

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73
Casos Clínicos – 2

Felizes?

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74
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75
Casos Clínicos – 2
• Vamos estudar?

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