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Síndrome do

Intestino Irritável
Fisiopatologia do Sistema Digestório
Síndrome do Intestino Irritável
Profa. Elizabeth Galvão
Síndrome do
Intestino Irritável
• Conceito:
É uma situação em que o intestino
grosso (cólon) apresenta distúrbios
funcionais com mal-estar ou dor
abdominal intermitente (diarréia ou
constipação ) sem nenhuma causa
que possa explicar as alterações.
Síndrome do Intestino
Irritável
Incidência
• Sua incidência no Brasil é de
aproximadamente, 10%.
• Quanto ao sexo, seu diagnóstico é
mais frequente no feminino (60%) em
relação ao masculino (40%)
• Frequência maior entre os 30 e os 50
anos de idade (60%).
• Sua prevalência é igual em todas as
camadas sociais.
Síndrome do Intestino Irritável
Etiologia
• Hiper-estimulação dos nervos
sensitivos:
o Alimentos
o Presença de gases
• Estresse
• Fatores emocionais
o Prejuízo na qualidade de vida
• Mulheres 3x > probabilidade:
o Influencia hormonal?
Síndrome do Intestino
Irritável
Fisiopatologia
• A fisiopatologia da SII é relacionada à
dismotilidade (alterações da motilidade),
hiperalgesia visceral (maior sensibilidade a
estímulos mecânicos e/ou químico-
hormonais) e alterações neurológicas
(entéricas e centrais, medulares e
cerebrais).

• Embora a causa da SII ainda seja


desconhecida, ela parece estar
diretamente relacionada aos mediadores
Síndrome do Intestino
Irritável
Sinais e sintomas
• Dor abdominal - cólicas → contrações
espasmódicas
• Flatulência – gases
• Distensão abdominal
• Diarreia intensa, sem causa
infecciosa (mais de 3 vezes/dia)
• Constipação - menos de 3x/semana
• Presença de muco
GASES INTESTINAIS E
FLATULÊNCIA
o Gases intestinais: 200 ml de gás
estão presentes , com excreção
média de 700 ml

Sofre grande variação de volume e


excreção

o Vias: engolir, trocas entre o TGI e


o sangue, produção dentro do TGI
GASES INTESTINAIS E
FLATULÊNCIA
o Causas: inatividade física,
motilidade GI diminuída, aerofagia,
dieta e distúrbios GIs, flora
bacteriana, consumo de fibras,
intolerância à lactose, consumo de
álcool, áçúcares simples, frutose

o Formas de evitar: comer


lentamente, mastigar com a boca
fechada, privar-se de beber através
de canudinhos, evitar alimentos
flatulentos
CONSTIPAÇÃO
Definição: altamente subjetiva.
Inclui fezes duras, evacuação
incompleta, esforço para evacuar e
movimentos intestinais não
frequentes ou menos que 3
X/semana .

Tempo de trânsito normal varia de


cerca de 18 a 48 horas.
Síndrome do Intestino Irritável
Diagnóstico
• DIAGNÓSTICO CLÍNICO
• Baseado na Sintomatologia:
o Dor abdominal
o Diarréia persistente (por pelo menos
3 meses)
o Constipação persistente
o Evacuação acima do normal
o Presença de muco nas fezes
o Distensão abdominal injustificável
Síndrome do Intestino
Irritável
Diagnóstico Diferencial
• Diagnóstico Diferencial:
o Intolerância à LACTOSE – açúcar
natural do leite
o Intolerância à SORBITOL – adoçante -
poliol (álcool de açúcar)
• Raio – X contrastado
• Colonoscopia
• Exame de sangue, fezes e urina
• Estudo de trânsito intestinal
Tratamento
Síndrome do Intestino Irritável
• Identificar os fatores desencadeantes
• Desenvolver estratégias para
minimizá-los
• Dieta equilibrada: intervalos
regulares
o ↓ Gorduras ?
o ↑ Fibras ?
o ↑ Líquidos
• Atividade física
SÍNDROME DO INTESTINO
IRRITÁVEL
TERAPÊUTICA NÃO FARMACOLÓGICA:
• Ingerir alimentos pobres em gordura;
• Experimentar fibras: boa ou ruim;
• Beber bastante líquido: oito copos por
dia;
• Evitar os alimentos problemáticos:
- Bebidas com cafeína e álcool.
- Alimentos gordurosos, feijão, produtores
de gás.
• Comer em intervalos regulares;
• Incluir exercícios na vida diária.
Fibras solúveis

• Dieta
• 20-25 g/dia de fibra
• Fibras solúveis- pectinas
• Forma gel com líquidos
o Aveia, ervilha seca
o Feijão, ameixa,
o Reduzem colesterol
o Melhora o controle de
diabetes
Fibras solúveis

• Escapam da digestão no intestino


delgado
• Fermentam no intestino grosso
• Aumentam a massa
• Reduzem pH
Fibras insolúveis
o Passam intactas pelo tubo
digestivo
o Aipo, brócolis, cascas
o Reduzem hemorróidas,
constipação
o Prevenção de câncer de
intestino
o Melhora o controle de
diabetes
o Diminuem o trânsito
o Absorvem água
SÍNDROME DO
INTESTINO IRRITÁVEL
TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA
• Antidiarreicos;
o Lorepamida, (Imosec®), - diminui o
trânsito intestinal.
o Bismuto – antidiarreico e antiácido
• Laxativos
• Antiespamódicos
o Escopolamina: bloqueio dos
receptores muscarínicos da
musculatura lisa(Buscopam®)
Diverticulose,
Diverticulite,
Doença de Chron e
Colite Ulcerativa
Fisiopatologia do Sistema Digestório
Diverticulose e Diverticulite
Profa. Elizabeth Galvão
Diverticulose
Conceito
• São protusões em
forma de dilatações:
o DIVERTICULOS
• Localização:
o Esôfago
o Estomago
o Intestino
• Não causam
transtornos na maioria
dos casos
Diverticulose
Mecanismo Fisiopatológico
 Ocorre no ponto em que a Artéria
Nutriente atravessa a massa
muscular da parede do intestino,
interrompendo a sua integridade.

 Afetacontraçõ
principalmente o cólon
fezes
sigmóide es
constipad
muscular
as
es
DIVERTÍC
ULO
Diverticulose
Epidemiologia
• 60% Cólon Sigmoide

• 40% Envolvimento de outros


sectores cólicos
Cólon descendente
Cólon transverso
Cólon ascendente
Diverticulose
Epidemiologia
• 50% dos indivíduos

com + 60 anos

• Acomete ♂ e ♀

• ♂ são acometidos

mais cedo
Diverticulose
Clínica

• 80%
Assintomáticos

• 20%
Sintomáticos
Diverticulose
Sintomas
o Dor abdominal – flanco esquerdo -
cólicas
o Distensão abdominal
o Flatulência – gases
o Náuseas e vômitos
o Diarreia /Constipação
o Hemorragia
Diverticulose
Sinais

• Abdome doloroso

• Massa palpável

• Distensão abdominal
Diverticulose
Complicações

Diverticulite aguda - 15 a 30%


Grau de contaminação

 Inflamação mínima
 Abcesso
 Perfuração
 Fístulas
 Obstrução
Diverticulite
Conceito
• Inflamação/Infecçã

o nos

DIVERTÍCULOS

• Resíduos de fezes INFLAMAÇ INFECCÇÃ


ÃO O
Diverticulite
Imagens
Diverticulite
Sintomas
Dor
Naúseas e vómitos
Alteração do trânsito intestinal
Sintomas urinários – fístulas
colovesicais

Febre
Distensão abdominal
Massa dolorosa
Diverticulite
Diagnóstico

 Clínica

 Meios auxiliares de diagnóstico:

. Clister opaco
. Colonoscopia
. USG
. TC
. Cinitlografia
. Angiografia
(hemorragia)
Diverticulite

Pouco indicada na fase aguda


Diverticulite
Orientação

Tratamento
alimentar
 Dieta líquida
 Antibióticos
infecção
 Analgésicos
 Drenagem de
abcesso
Diverticulite
Sintomas e Diagnóstico
• Dor abdominal • Exame abdominal
• Constipação/Diarrei • Toque digital do
a reto
• Hemorragia • USG
• Febre • Enema opaco

• Obstrução • TC

intestinal • TC com contraste


DOENÇA DE CROHN
• Doença crônica inflamatória intestinal
• Atinge geralmente o íleo e o cólon

Processo inflamatório crônico, idiopático, de


natureza transmural. Comprometendo não
só a mucosa como a parede intestinal, o
mesentério e os gânglios linfáticos.
Nas porções do intestino envolvidas, a
inflamação pode ocorrer de forma contínua
ou segmentada.

Inicio insidioso
DOENÇA DE CROHN
DOENÇA DE CROHN
Epidemiologia
o Incidência está aumentando
• Maior pico dos 20 aos 40 anos
• Menor pico dos 60 aos 80 anos
o Acometimento semelhante entre os dois
sexos
o Mais frequente em brancos
o FR mais importante: predisposição
familiar
Predisposição Fisiopatologia Fatores ambientais
(microbiológicos) e
genética alimentares

Ativação anormal da resposta imunológica


da mucosa.
Resposta sistêmica secundária.

Dano às células do intestino delgado


e/ou grosso com má absorção, ulceração

Diarreia, Perda de peso, Crescimento precário


DOENÇA DE CROHN
Fisiopatologia
o Pode ser afetada qualquer área do
intestino
o Áreas descontinuamente afetadas
“lesão salteada”
o 1ª anormalidade é o aumento dos
folículos linfóides

Ulceração aftóide

Progride à ulcerações profundas- pedra
DOENÇA DE CROHN

Lesões ulceradas, pseudopólipos,


granulomas
DOENÇA DE CROHN
Fisiopatologia
o No início: Dor é decorrente de obstrução
funcional, por espasmo e edema

o No decorrer:
• Obstrução torna-se orgânica por fibrose
e estenose
• Comprometimento seroso pela
inflamação transmural lesa terminações
nervosas
DOENÇA DE CROHN
Quadro clínico
o Dor abdominal
• Sintoma mais comum
• Cólica, intensa e mais presente do que
na RCU
• Piora ao evacuar e pode acordar
paciente à
• noite
• Tendência a se localizar no quadrante
inferior direito pelo maior acometimento
do íleo terminal
DOENÇA DE CROHN
Quadro clínico
o Febre
• 20 a 50% dos casos
• Pelo processo inflamatório e pelas
complicações
o Supuração (abscesso, fístula)

o Diarréia
• Pode acompanhar dor abdominal
• Moderada intensidade, geralmente
intermitente
DOENÇA DE CROHN
Quadro clínico
o Perda de peso
• Pode ser sintoma inicial da doença
• Várias causas: redução de alimentos,
perdas proteicas para luz intestinal,
aumento das necessidades alimentares
não atendidas, estado de catabolismo
o Déficit de crescimento e retardo
da maturação sexual
• 6 a 50% dos casos de crianças
DOENÇA DE CROHN
Quadro clínico
o Doença perianal
• 15 a 40%
• Pode ser a 1ª manifestação da DC
• Abscesso e fístula são os mais
importantes
• Maior risco com acometimento distal
da doença –chegando a 95% nos
doentes com envolvimento retal;
incidência aumenta com o decorrer de
anos da doença
DOENÇA DE CROHN
Métodos Diagnósticos
DOENÇA DE CROHN
Métodos Diagnósticos
• Laboratorial:

o Hemograma, VHS e proteína C reativa


(verificar presença de inflamação),
albumina sérica, testes da função
hepática;
o Frações proteicas
o Exame de fezes (excluir causas
infecciosas)
o Testes sorológicos específicos
DOENÇA DE CROHN
Métodos Diagnósticos
• Avaliação do transito
intestinal (ID),
• Colonoscopia e
endoscopia digestiva
alta (biópsias),
• Enema baritado,
• US,
• RM,
• Cintilografia,
entre outros.
DOENÇA DE CROHN
Tratamento

Tratamento

Medicamentoso Cirúrgico Dietético


DOENÇA DE CROHN
Tratamento
o Parar de fumar
o Dieta:

• Retirada de lactose, sacarose


• Hipoalergênica
• Reduzida em fibra vegetal
• Casos graves: nutrição parenteral
total
DOENÇA DE CROHN
Tratamento
o Medicamentoso

Corticosteróides - ação antiinflamatória e


imunossupressora
Aminossalicilatos – ação antiinflamatória sem
risco de hemorragia gástrica.
Imunomoduladores - aumentam ou diminuem a
resposta imune.
Antimicrobianos – ação de inibir o crescimento de
microorganismos
DOENÇA DE CROHN
Tratamento
o Cirurgia
o 70% serão submetidos a uma cirurgia no
decorrer da vida
o Emergenciais: oclusão intestinal, perfuração
com peritonite, abscessos abdominal
• Ocorrem em 20% dos casos
o Pacientes crônicos
• Instabilidade clínica, manifestações extra-
intestinais de difícil controle, distúrbio de
crescimento, córtico- dependência
o Abscessos perianais múltiplos devem ser
drenados.
RETOCOLITE ULCERATIVA
Conceito

o Doença inflamatória
o Etiologia desconhecida, provavelmente
multifatorial
o Acomete preferencialmente mucosa do reto
e cólon
o Eventualmente acomete todo cólon
o Causa úlceras
Doença de Chron x Colite
Colite Ulcerosa Doença de Chron
RETOCOLITE ULCERATIVA
Epidemiologia
o Ocorrência mundial
o Incidência de 3 a 20 casos/ano para
100.000 hab.
o Acomete ambos sexos na mesma
proporção
• Tendência de ocorrer mais em
mulheres
• Para homens pico entre 15-35 anos e
60-70 anos
• Para mulheres 15 -35 anos
o Tendência a equiparar incidência de
RETOCOLITE ULCERATIVA
Etiologia
o Fatores genéticos

o Fatores imunológicos

o Dieta

o Infecções
RETOCOLITE ULCERATIVA
Classificação
o Forma leve
• Sem alteração do estado geral, diarreia
discreta, máx. 5 evacuações ao dia, períodos
de acalmia
• Resposta favorável ao tratamento clínico
o Forma moderada
• Alterações discretas do estado geral,
evacuações líquidas com sangue e pus, 5 a 10
episódios/dia, raros períodos de acalmia
• Resposta favorável ao tratamento clínico
• Capacidade laborativa geralmente diminuída
RETOCOLITE ULCERATIVA
Classificação
o Forma grave
• Grave comprometimento do estado geral,
evacuações líquidas ou pastosas com sangue,
pus, sem períodos de acalmia
• Febre, dor abdominal, tenesmo acentuado,
astenia, anorexia, emagrecimento, anemia,
desidratação
• Lesões endoscópicas e radiológicas são intensas
e extensas
• Baixa resposta ao tratamento clínico
• Incapazes para o trabalho de maneira geral
RETOCOLITE ULCERATIVA
Quadro clínico
o Sintomas variáveis
o Dependem da intensidade e extensão
da doença
o QC pode ser insidioso ou abrupto
o Evolução com surtos de remissão e
períodos de acalmia
o Diarreia: inúmeras evacuações ao dia,
fezes líquidas misturadas com
sangue, muco e pus
RETOCOLITE ULCERATIVA
Quadro clínico
o Fase aguda
• Dor em cólica, febre, perda de peso,
mal-estar
• 75% apresentam remissão completa
do quadro
• 5 a 15% apresentarão sintomas
contínuos
• 5 a 10% apresentarão um surto, sem
sintomas nos próximos 15 anos
RETOCOLITE ULCERATIVA
Manifestações extra-
intestinais – 20%
o Artrite ou artralgia
•10 a 20%
•Não produz deformidades,
•Primeira manifestação da doença
oPele e mucosa

•4 a 20%
•Aftas: acompanham atividade da doença
•Eritema nodoso
• Pioderma gangrenoso - dermatose crônica -
lesões cutâneas ulceradas e dolorosas com
evolução rápida e progressiva, mais
RETOCOLITE ULCERATIVA
Manifestações extra-
intestinais – 20%
o Oculares
• 1 a 10%
• Uveíte (íris, corpo ciliar e coroide)
• Podem preceder início dos sintomas intestinais
• Não tem relação com atividade da doença
o Hepáticas
• 15 a 50%
• Colangite esclerosante - doença crônica
do fígado causada pela inflamação e
cicatrização progressivas das vias biliares intra
e extra-hepáticas.
RETOCOLITE ULCERATIVA
Manifestações extra-
intestinais – 20%
A: sinovite - doença articular caracterizada pela inflamação da membrana sinovial,
tecido que reveste as articulações.
B: entesite - processo inflamatório da êntese (que é o nome dado ao local da ligação
do músculo, tendão ou ligamento ao osso )
C: episclerite - uma inflamação da camada externa da porção branca dos olhos,
chamada episclera.
D: pioderma gangrenoso - dermatose crônica
E: eritema nodoso - inflamação dermatológica - nódulos dolorosos sob a pele.
RETOCOLITE ULCERATIVA
Diagnóstico
o Avaliação clínica:

• Avaliação global do paciente


• Avaliar grau de atividade da doença
• Alterações mais frequentes
RETOCOLITE ULCERATIVA
Diagnóstico
o Exames laboratoriais:
o Anemia ferropriva, leucocitose,

plaquetose, hipoalbuminemia,
aumento da VHS e PCR
o Hipopotassemia, hipocloremia,

hiponatremia
o anticorpos
RETOCOLITE ULCERATIVA
Diagnóstico
o Exames de imagem
• RX simples de abdome
o Deve ser sempre realizado,

principalmente nas formas graves.


RETOCOLITE ULCERATIVA
Diagnóstico
• Enema opaco
o Permite diagnóstico e avaliar extensão

da doença
o Não realizar nos casos

graves: risco de
perfuração

Enema opaco - retocolite ulcerativa grande com


RETOCOLITE ULCERATIVA
Diagnóstico
o Exames endoscópicos
• Retossigmoidoscopia
o Fundamental, pois o reto esta

quase sempre acometido


o Realizar na primeira consulta,

mesmo sem preparo


RETOCOLITE ULCERATIVA
Diagnóstico
• Colonoscopia
o Geralmente não é necessária para o

diagnóstico
o Útil para estabelecer extensão da

doença, para diagnóstico diferencial e


nos programas de prevenção de câncer.
RETOCOLITE ULCERATIVA
Tratamento
o Dieta
• Deve ser obstipante, evitando alimentos
irritativos, apimentados, frutas laxativas,
carboidratos produtores de gás
o AINE
• Contra- indicados, pois pioram doença e
nos pacientes em remissão induzem
recidiva.
(bloqueiam algumas enzimas que atuam na proteção da
mucosa gástrica fazendo com que a parede intestinal fique
susceptível a mais irritações).
o Antidepressivos
RETOCOLITE ULCERATIVA
Tratamento
• Tratamento medicamentoso
o Corticosteróides – ação antiinflamatória e

imunossupressora
o Salicilatos – ação analgésica, antitérmica e

antiinflamatória.
o Imunomoduladores - aumentam ou

diminuem a resposta imune.


RETOCOLITE ULCERATIVA
Complicações
o Megacólon tóxico – dilatação aguda, total ou
parcial do cólon.
• Exige cirurgia de emergência - mortalidade alta

o Carcinoma de cólon
• Após 15 anos de doença: 5 a 8%
• Após 20 anos de doença: 12%
• Após 25 anos de doença: 25 a 30%
• Tumor geralmente é agressivo, com metástases
REFERÊNCIAS
• GASTROENTEROLOGIA ESSENCIAL,
o RENATO DANI, 2006

• DOENÇA DE CROHN INTESTINAL : MANEJO


o SOCIEDADE BRASILEIRA DE COLOPROCTOLOGIA, 2008

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