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GASTROENTEROLOGIA – AULA 01 relaxamento espontâneo do esfíncter do

esôfago não associado a deglutição,


DOENÇA DO REFLUXO GASTRO permanecendo aberto por mais tempo doq
ESOFÁGO deveria (relaxamentos transitórios) e
A doença do refluxo é uma afecção crônica também pode ser associado a hernias de
decorrente do fluxo retrogrado do conteúdo hiato ou hipotonia (alteração anatômica).
gastroduodenal para o esôfago e órgãos - Quando deglutimos, abrimos o esfíncter
adjacentes, acarretando um espectro inferior e superior do esôfago, iniciando a
variável de sintomas, associados ou não a peristalse (contrai e abre, contrai e abre),
lesões. fazendo um “clareamento”/depuração do
A DRGE é a condição a qual o refluxo do esôfago sendo precedida de deglutição, a
conteúdo gástrico causa sintomas ou fim de realizar um limpamento do resíduo
complicações, podendo ser esofagiano ou que ficou, quando ela não ocorre de forma
extraesofagianos. adequada, ocorre uma peristalse
secundaria, ou seja, não precedida de
A prevalência é em torno de 10 a 20% na deglutição, quando o resíduo permanece
população mundial, e no estudo na luz do esôfago, quando se reflui
populacional do Brasil a prevalência de 12 conteúdo o esôfago não tem competência
a 20%. É uma doença que movimenta 10 para limpar o conteúdo adequadamente, e
bilhoes de dólares por ano em terapias para o caso de pacientes com essa doença
medicamentosas, sendo a doença orgânica permanecem em contato com
mais comum do trato gastrointestinal.
Obs: Vomito é precedido de náusea e após
MECANISMOS ENVOLVIDOS: o conteúdo ter passado pelo estomago
JEG Incompetente: Regurgitação acida é quando a válvula do
- Relaxamento espontâneo do EIE: 55-80% esôfago abre e o conteúdo do estomago
volta
- Hipotonia do EIE > 10mmHg

- Hérnia de Hiato Regurgitação esofágica por não abertura


da válvula (acalasia) – válvula não abre, a
Clearence Esofágico: comida fica em estase no esôfago,
podendo voltar dps.
- Alteração motora do esôfago

Mecanismos não Esofágicos: Anatomia Estomago


- Xerostomia
• Junção esofagogástrica:
- Bolsa ácida
- É uma unidade funcional que tem fibras
- Esvaziamento Gástrico
em formato de anzol, que compõe o
- Estados Hipersecretorios esfíncter inferior do esôfago, formando no
fundo do estomago o ângulo de his (é a
- Obesidade região em que auxilia no fechamento da
junção) , como se fosse um laço em que
Relaxamento Transitório do EIE:
fecha junto ajudando no fechamento, por
- Distensão do fundo gástrico
isso quando se come muito e o estomago
- Relaxamento do EIE ao associado a fica cheio o esfíncter não consegue se
deglutição e não precedido de peristaltite fechar direito podendo auxiliar para o
primária ou secundária refluxo (mecanismo funcional único,
funcionando o próprio esfíncter e o
- Duração > 10s diafragma juntos – esfíncter abre e
diafragma relaxa, e quando esfíncter fecha
Fisiopatologia:
o diafragma contrai)
- É uma incompetência de funcionamento
da junção esôfago gástrica, tendo causas
multifatoriais. O principal mecanismo é o
• Bolsa acida: - Eructação: eliminação do conteúdo
gasoso por meio da boca de forma
- Ocorre especialmente no período pós-
prandial (a acidez intragástrica não é • Sintomas Atípicos (Esofâgicos):
homogênea, formando um sobrenadante
ácido em região gástrica proximal). - Disfagia: dificuldade de engoliar (pode ser
alta – orofaríngea), geralmente vem como
- Bolsas supradiafragmáticas são queixa de engasgo (mais comum na
responsáveis por 74% a 85% dos refluxos neurologia) Ou baixa que pode ser para
ácidos durante os RTEEI. liquido, solido, com ou sem dor (odinoria)

- Todos formam bolsa acida, porem nos - Dor toráxica: dor precordial, descartada
pacientes que tem hernia de hiato, ou seja, origem cardíaca.
ocorre uma frouxidão do hiato, ficando
frouxo, e como a pressão do abd eh - Globus faríngeos: sensação que se tem
positiva e do tórax é negativa, a parte do uma bola na faringe e o paciente fica
esôfago volta para dentro do tórax, emitindo sons na tentativa de remover essa
favorecendo ainda mais esse refluxo. bola da garganta. Podendo ser resultado
da subida de comida decorrente do
Fisiopatologia da DRGE: esôfago por conta da inflamação ou
psicológicos

• Sintomas extra esofágicos

- ORL: tosse, rouquidão, pigarro

- Pulmonares: Tosse, asma, fibrose


pulmonar

- Oral: Erosão dentária


- Variavel de paciente para paciente, sendo
que aqueles pacientes mais vigilantes em Diagnóstico de DRGE baseado nos
relação ao que está acontecendo em seu sintomas - Sensibilidade: 82% /
corpo podem apresentar maiores queixas Especificidade: 22%
que aqueles que possuem sintomas mais
brandos. Pirose à 54% dos pacientes tem DRGE.

- Quando os sintomas passam a incomodar A avaliação clínica isoladamente é


o paciente por mais de 2x na semana, limitada para diagnóstico de certeza da
considera-se que tem a doença – duas ou DRGE.
mais semanas e impacto na qualidade de
vida. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

• Sintomas Típicos (esofágicos): • Pirose funcional.

- Pirose (sensação de queimação • Hipersensibilidade ao refluxo.


retroesternal): pode ser desencadeada por
alguns alimentos, deitar após comer ou • Esofagite eosinofílica.
deitar com estomago muito cheio.
• Acalasia e outros distúrbios
- Regurgitação: retorno de pequenas motores do esôfago.
quantidades não precedido de náusea,
como um liquido azedo na boca ou resto • Esofagite infeciosa (candidíase,
alimentar. CMV, herpes).

• Esofagite medicamentosa.
• Gastroparesia. cautelosos (testes diagnósticos) para que
se tenha certeza no diagnostico
• Dispepsia funcional.
Primeiro exame que se pede:
• Eructação excessiva..
- Endoscopia digestiva alta, sendo os
Testes terapêuticos: achados endoscópicos sugestivos de
esofagite, possivelmente fibroses
• Resposta ao IBP - Sensibilidade (Classificação de Los Angeles – avalia a
97% e Especificidade 6%: inflamação, sendo a menos inflamada e a
D mais intensa de todas). Principais
• 69% esofagite erosive achados: Esofagite erosiva, Estenoses,
Esôfago de Barret, Hernias Hiatais e
• 49% DRNE adenocarcinoma.

• 35% Pirose funcional Classificação de Los Angeles:

• Menor resposta em pacientes


com sintomas atípicos.

• Menor custo X Testes


diagnósticos.

• DRGE “super” diagnosticada e


uso excessivo de IBP.
Hérnia de Hiato – hiato é alargado, tirando
- Pode-se iniciar o tratamento com o esfíncter de sua posição e deslisa junto
inibidores da bomba de prótons, apenas se com o fundo de estomago para dentro do
o paciente tiver os sintomar típicos tórax, pode ser classificada em tipo 1, 2 e
3, sendo a primeira apenas o esfíncter, a
- Também é limitado para o diagnóstico de segunda apenas o fundo gástrico e a tipo
certeza três sobre tudo. Pode ser vista através de
um exame radiológico contrastado!
Abordagem diagnostica inicial:
Obs: mesmo com o resultado de
endoscopia normal, é possível que se
tenha sim doença do refluxo (50 a 70% dos
pacientes que tem refluxo voltam com o
exame normal) – Doença do refluxo
gástrico não erosiva!!! Diferenciar o refluxo
fisiológico ou patológico. É uma
hipersensibilidade do refluxo, tendo como
algo funcional que o incomoda, porém
incomodam o suficiente para que vao ao
- Sintomas mais esofágicos o paciente médico (remédios que modulam a dor e a
pode iniciar o tratamento com idp, tendo percepção) ou refluxo patológico não
uma terapia inicial limitada para certeza da erosivo, patológico porem exame volta
doença do refluxo normal por não corroer o esôfago.

- Caso o tratamento falhe ou o paciente Refluxo Fisiológico: Hipersensibilidade ao


tenha sinais de alarme com disfagia, refluxo – associação com sintomas
emagrecimento repentino, sangramentos, positivos e síndrome funcional –
deve-se sempre pedir exames, ou seja, associação com sintomas negativos
quando o paciente tiver um risco maior a
exposição deve realizar exames mais
Monitoramento ambulatorial ao longo de • Uso prolongado :
24h – pH metria esofágica, monitor que
registra o refluxo ácido que houve ao longo - Infecção Clostridium difficile
do dia, definido se houve refluxo, se não - supercrescimento bacteriano
houve, horário que ocorreu mais, se era intestinal - pneumonia
deitado ou não. -
infecção renal crônica
O exame de impedânciophmetria - fratura óssea
esofágica: capaz de documentar 96% dos - demência
episódios de refluxo, mais sensível para
todos os tipos de refluxo. Exposição ácida • Utilizar < dose controle sintomas
acima de 6% = certeza diagnóstica (janela /inflamação esofágica
de 2 minutos)
• Reavaliar periodicamente o
Manometria esofágica da DRGE: avalia se tratamento
a cárdia é frouxa, se abre e etc. É um
exame funcional que serve para avaliar Medicamentos Auxiliares: Antiácidos;
curva esofágica, documentando o bloqueadores de receptors H2; Fibra
funcionamento do esôfago. dietética.

Tratamento:

-Clínico: medidas comportamentais como


dormir com a cabeceira aumentada, dormir
virada para o lado esquerdo, evitar comidas
gaseificadas, gordurosas, prática de
exercícios (mudança no hábito de vida)

Objs: alívio dos sintomas, cicatrização da


mucosa, prevenção da recidiva, prevenção
de complicações.

- Medicamentoso: diminuição da acidez do


estomago, existindo um alivio sintomático Cirúrgico: Indicações
entre 8 a 12 semanas (não linear), porém
uso prolongado acarreta efeitos colaterais, • Esofagites redicivantes após
podendo ser usados antiácidos, inibidores tratamentos bem conduzidos, de
da bomba de prótons = tornaram-se a base no mínimo 6 meses;
do tratamento de distúrbios ácidos-
relacionados. Quando comparado com • Pacientes com complicações da
agentes anteriores como bloqueadores do DRGE, inclusive extra esofágicas.
receptor de histamina-2 (ßrH2), análogos
sintéticos da prostaglandina, antiácidos e • Perspectiva de uso de inibidores de
anticolinérgicos, os IBP demonstraram bombas de prótons por longos
tolerância para o paciente, excelente anos em pacientes jovens.
segurança e superior capacidade de
supressão ácida além de mantê-la • Hérnias hiatais volumosas com
sustentada por mais tempo do que os risco de volvo e perfuração.
agentes anteriores.
• É feito uma válvula completa ou
IBP têm propriedades anti-inflamatórias parcial envolvendo o esôfago, feita
[propriedades antioxidantes e efeitos por videolaparoscopia, apesar das
diretos preventivos inflamatórios sobre possíveis complicações, quando é
neutrófilos, monócitos, células endoteliais e bem indicada a efetividade beira
epiteliais cerca de 90%. A abordagem
precisa ser individualizada.
AULA 02 - ESÔFAGO DE BARRET • Prismático (colunar ou cilíndrico): as
células apresentam a sua altura maior que a
- É uma substituição patológica do epitélio largura e o comprimento.
pavimentoso do esôfago por um epitélio
colunar (como se fosse o epitélio do Anatomia do Esôfago:
estomago no esôfago) que ocorre devido a
ocorrência de doença do refluxo gástrico,
como se o nosso organismo, a mucosa do
esôfago, começasse a querer criar uma
proteção contra aquele ácido estomacal que
está atingindo o esôfago, ocorrendo uma
Metaplasia é uma alteração reversível no
qual um tipo celular tenta se tornar outro em
decorrência a uma agressão. Caso o
processo continue a ocorrer pode evoluir
para uma Displasia, que é o
desenvolvimento de células fora do normal
e facilita o acontecimento de câncer.

HISTOLOGIA - TIPOS DE EPITÉLIOS

As células formam camadas que revestirão Histologia do Esôfago:


tanto a superfície do corpo como órgãos e a
cavidade interna. O tecido epitelial de - Mucosa: tecido epitelial de revestimento
revestimento pode ser classificado de estratificado pavimentoso não
acordo com a quantidade de células e queratinizado, tecido conjuntivo
formas. propriamente dito frouxo (lâmina própria),
muscular da mucosa (fibras de tecido
De acordo com o número de células: muscular liso);

• Simples: constituído por uma camada de • Submucosa: tecido conjuntivo


células; propriamente dito denso não modelado,
glândulas esofágicas, plexo submucoso
• Estratificado: constituído por mais de uma (Meissner);
camada de células.
• Muscular tecido muscular estriado
• Pseudoestratificado: constituído por uma esquelético (terço superior), tecido muscular
única camada de células de diferentes liso (terço inferior), plexo mioentérico
alturas, com seus núcleos ocupando (Auerbach);
diferentes posições. O fato de o núcleo
ocupar diferentes posições na célula faz • Adventícia: tecido conjuntivo
com que esse tecido aparente ser propriamente dito denso não modelado
constituído por mais de uma camada de (obs.: a porção distal do esôfago, situada na
células. cavidade abdominal, é recoberta por serosa
derivada do peritônio visceral).
De acordo com a forma das células:
• Uma das características marcantes
• Pavimentoso: as células apresentam a sua do esôfago é a presença de
largura e comprimento maiores que a altura; glândulas do tipo mucoso na
camada submucosa.
• Cúbico: as células apresentam a sua
largura, o comprimento e a altura com as
mesmas dimensões;
Metaplasia é uma alteração reversível na • Proporcional ao tempo e
qual um tipo celular diferenciado (epitelial intensidade da clínica de refluxo: 5
ou mesenquimal), é substituído por outro
anos à 3.0% / 10 anos à 6.4%
tipo celular de mesma linhagem. É um
processo adaptativo. A metaplasia é o • Incidência de adenocarcinoma no
resultado da reprogramação de células Esôfago de Barred à 0.3 a 0.5% /
precursoras que se diferenciam ao longo
de uma nova via.
ano.

• Sobrevida em 5 anos do
Displasia é o nome dado para o
desenvolvimento celular fora do normal, adenocarcinoma de esôfago à 16
que pode gerar a má-formação de um a 20%.
tecido ou órgão de qualquer parte do corpo
humano.
• Fatores de risco:
- DRGE severa e de longa data (5 –
Cascata da Carcinogênese: 10 anos)
- Idade superior a 50-55 anos
- Homens
- Raça branca
- Obesidade
- Fumo

• Fatores de risco para


SEQUÊNCIA EVOLUTIVA desenvolvimento de
Adenocarcinoma por Barret:
• epitélio colunar simples e sua - Grau da displasia
posterior diferenciação em - Duração e intensidade da DRGE
metaplasia intesAnal especializada - Extensão do Barret
= 5 a 10 anos, em média; - Alterações genômicas
• displasia de baixo grau, mediana de - Histórico familiar de Barret
24 meses; - Histórico familiar de
adenocarcinoma de esôfago
• displasia de alto grau, mediana de
33 meses Diagnós(co Endoscópico: Para ser Barret o
epitélio colunar tem que ser maior que
• câncer após 36 meses; 1.0cm.
• Intervalo de tempo de 13 a 18 anos Classificação de Praga: ObjeAvo de auxiliar
Dt ≈ 13 a 18 anos. no reconhecimento endoscópico e na
classificação da extensão do esôfago de
Quando começa a ter doença do refluxo ela Barred (EB)
vem acompanhada de diversos sintomas,
Duas letras (C e M) :
quando começa a adaptar para esôfago de
Barret a sintomatologia melhora muito, o • C equivale à extensão máxima
que leva a pessoa a achar que melhorou, circunferencial do epitélio colunar
porém na verdade virou esôfago de Barret.
• M equivale à extensão máxima do
Epidemiologia de Esôfago de Barret epitélio colunar em forma de
• EAologia: Cerca de 13% da linguetas.
população com DRGE. Curto: Menor que três cenqmetros

Longo: Maior ou igual a três cenqmetros


Biopsia Endoscópica: • RepeAr endoscopia com biópsia
avaliada por dois patologistas à 6
• avanços tecnológicos: magnificação a 12 meses:
de imagem, cromoscopia química
ou eletrônica (NBI), alta definição. • Persiste indefinido ou sem
displasia: tratar como sem
• Biópsias conforme protocolo de displasia.
Seadle:
• Persiste baixo grau:
- Biópsias dirigidas nas áreas ablação endoscópica.
suspeitas
• Controle endoscópico: 6
- Biópsias aleatórias nos em 6 meses no 1ºano /
quatro quadrantes a cada 2 cm Anual após o 2º ano.
BARRETT COM DISPLASIA ALTO GRAU ou
ADENOCARCINOMA IN SITU
• Terapia endoscópica ablação
endoscópica e mucosectomia
Diagnós(co Histológico: BIÓPSIAS dirigida as áreas irregulares.
COLHIDAS DURANTE A ENDOSCOPIA
• Controle endoscópico: 3 em 3
Patologista expert em anatomopatologia meses no 1ºano / 6 em 6 meses no
gastrointesAnal 2º ano / Anual após o 3º ano.
DiagnósAco primário de displasia: ADENOCARCINOMA SUBMUCOSO

• Revisão da lâmina por um segundo • Tratamento cirúrgico:


profissional. esofagectomia.

• Imuno-histoquímica para P53 Nota: terapia endoscópica em casos


excepcionais de contraindicação a cirurgia.

AULA 03: ÚLCERAS PEPTICAS E H. PYLORI

Anatomia do Estômago

BARRETT SEM DISPLASIA


• Intervalo de controle endoscópico
à 2 a 3 anos.
• Tratamento da DRGE
- Tudo funciona dentro de um
(medicamentoso ou cirúrgico).
mecanismo de musculo liso, que não é
BARRETT COM DISPLASIA INDEFINIDA OU voluntário
DE BAIXO GRAU
• OAmizar o tratamento da DRGE
Histologia do Estômago
- Epitélio simples do estômago, com
células que se renovam diariamente. O Células
formato do epitélio é chamado de
glândula gástrica, ou fosseta gástrica. É - Células esAmais: subsAtuídas de 3 a 6
uma glândula occinAca. Dentro da dias, tendo novas células, como o
glândula há diferentes células que tem eestômago é altamente regenaritvo,
funções, as células que produzem muco não era para ter doença no estômago,
ficam mais acima, e outras ficam na mas mesmo assim ocorre
base que trocam informações com o - Parietais: Localizadas médias a
intersíAco e com o alimento que come, inferior, produzem HCL, e produzem o
para que funcione da melhor forma fator intrínseco, que é importante na
possível no quesito de digestão. absorção da vitamina B12, e começam
- A células mucosas superficiais a fazer uma anemia perniciosa.
protegem e secretam bicarbonato e - Principais: são as células glandulares
muco insolúvel, um muco mais espesso, mais numerosas que ficam mais
formando uma barreira protetora inferiores da glândula, que secretam
contra o ácido que ele produz e pepsinogênio, que é converAdo em
concentra uma quanAdade de pepsina em contato do HCL. Ele ajuda
bicarbonato que forma uma camada na quebra das proteínas (primeira
surfactante, e as menos superficiais são quebra). Além dele temos a produção
também produtoras de muco mas um da lipase gástrica, que ajuda a quebras
muco mais fluido, que permite o as gorduras.
transporte de substancias de outras
células que tem função protetora - O estômago só absorve o álcool, e é
por isso que ele agride o estômago, e é
por isso que ele sobe rápido.
- Ele começa a preparar o alimento para
transformá-lo no Quimo

• Células enteroendócrinas
- Localizado na base das glândulas
- As células D secretam somatostaAna
• Inibição de muitas secreções la em cima, e ela joga tudo em cima da
• Libertado em resposta de H+ (a célula, e começa a produzir acido muito
maneira natural de desligar a forte, por isso precisa Arar devagar.
produção de ácido)
- As células G secretam gastrina
Duodeno
• EsAmula as células parietais a
- Dividimos em 4 partes: bulbo
secretar HCl
duodenal (úlceras)
• Tem efeitos tróficos de
crescimento na mucosa GI - Quando comemos carboidratos, a
• Libertada em resposta a molécula pequena entra rapidamente
proteínas, pep_deos e na corrente sanguínea, e quando ela faz
aminoácidos isso ela já fornece energia. Eles
engordam porque rapidamente
- As células do Apo enterocromafina
recebemos essa energia, já senAmos
(ECL, pela sigla em inglês) secretam
saciados (prazer) e ai os outros
histamina (que esAmula as células
nutrientes ele começa a reservar (Apo
parietais a secretar HCl)
gordura etc)
- Outros mensageiros químicos
secretados pelas células
enteroendócrinas ÚLCERA

• Substância P - Solução de conAnuidade da mucosa


• VIP gastrointesAnal secundária ao efeito
• SecreAna corrosivo do ácido clorídrico e da
• Neuropep_deo Y pepsina estendendo-se através da
muscularis mucosae aAngindo a
Produção de ácido submucosa e mesmo a muscular
- Do lúmen da glândula, na luz do antro, própria. Como ela é profunda, ela
esAmulada pela aceAlcolina, pelo H2 e forma cicatriz mesmo depois de
pela gastrina tratada.

- O inibidor de bomba de prótons age - A úlcera é diferente das erosões, ela


inibindo a bomba de prótons. Mesmo não aAnge a camada submucosa, e sai
que temos os esAmulantes, ele não sem formar cicatriz.
deixa a produção de acido ocorrer.
- Como a gastrina é autoregulada, ela
esAmula, e como não produz o ácido,
ela não percebe que o ácido subiu, ai
ela joga mais gastrina, e o ácido
conAnua inibido pelo remédio. Ele
produz uma hipergastrinemia. O
problema é que de repente você para
de inibir de uma vez, a gastrina ainda ta
IBP inibem a produção de acido por meio
da esAmulação da gastrina na corrente
sanguínea, só que quando se inibe a
bomba de prótons e se para de tomar o
medicamento de forma repenAna, a
gastrina na corrente sanguínea está la no
alto, causando um efeito rebote, por isso se
faz o “desmame”.

Duodeno: Função de neutralização de


ácidos através de secreções alcalinas para
neutralizar e começar o processo de
digestão do quimo e começa a absorção de
carboidratos, água, eletrólitos e nutrientes.

Úlcera: É uma ferida/lesão segundaria ao


efeito corrosivo do ácido clorídrico (HCL) e
da pepsina, estendendo-se através da
muscular da mucosa, aAngindo a
submucosa e até mesmo a muscular
própria. Lesões mais superficiais que não
aAngem a camada submucosa são
definidas como erosões e, por isso, não
deixam cicatriz, como as outras deixam.

Produção de ácido no estomago é por meio


Fisiopatologia da Úlcera PépAca:
do esAmulo vagal que libera a aceAl colina,
segundo mecanismo vai ocorrer a liberação
de aceAlcolina a produzir histamina. A
gastrina eh produzida pelas próprias células
G, que aumenta e tem um receptor para
produzir acido clorídrico, esAmulando a
bomba de prótons, que é uma bomba de
potássio e hidrogênio, que joga o primeiro - Desequilibrio entre os fatores de
para dentro da célula e o segundo para a
agressão, defesa e reparação. Então
luz do estomago, formando uma reação
aumenta o ácido, aumenta pepsina, uso
química na luz do estomago que forma o
acido clorídrico. A bomba de prótons eh
de AINE e AAS, doença do H. Pylori e
esAmulada pela aceAlcolina, gastrina. OS
uso de cigarros. Pode ser estresse,
descarga de adrenalina
- Ocorre um desequilíbrio com muco,
bicarbonato e vitalidade do epitélio,
junto com angiogênese, proliferação
celular e reconsAtuição celular.
- Nem todo mundo tem H. Pylori tem
doença, câncer etc
- As mais violentas são a CagA e a VacA,
EAologia da Úlcera PépAca porque tem maior produção de
citocinas.
Causas mais comuns
• Infecção pelo H. pylori - Quando ele encontra individuo
• Úlceras duodenais – 90 a geneAcamente predisposto, ele
95% aumenta a produção de ácido no
• Úlceras gástricas – 60 a
estômago. O bulbo começa a receber
70%
mais ácido, e começa a adaptar a
• Uso de anA-inflamatórios não
esteroidais (AINE) recepção do ácido.
Causas menos frequentes
• Síndrome de Zollinger-Ellison
(gastrinoma)
• Mastocistose sistêmica
• HiperparaAreoidismo
• Doenças granulomatosas (Doença
de Chrön / Sarcoidose)
• Neoplasias
• Infecções
• Tecido pancreáAco ectópico
• IdiopáAca

H PILORI
- Transmissão mais comum
interpessoal: fecal oral
- Também isolado em primatas e gatos
- Possibilidade de infecção de agentes
- Dor a palpação e Ampanismo
de saúde por aparelhos de endoscopia
intensificado (fermentação dentro do
mal higienizados
estômago e aumento dele por ar)
pode ser um câncer gástrico.

- São sintomas que podem ter ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA- HDA:


associados, mas não são caracterísAcos Classificação de forrest
da úlcera. - 1ª e 1B: sangramento aAvo
- 2ª 2B e 2C: Sangramento recente
- 3: base clara com fibrina sem sinais de
sangramento

- Melena: sangue digerido


- Hematêmese: vomito com sangue
vermelho vivo
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
- Por endoscopia, pela classificação de - Endoscopia: biopsia e histologia para
Sakita para falar como a úlcera está H. Pilory (certeza)
- A: úlcera aAva, em aAvidade de - Cultura
processo inflamatório - Teste rápido de urease: se muda de
cor é H. pilory posiAvo.
- H1 e H2: em processo de cicatrização. NÃO INVASIVOS
Aspecto específico do achado - Teste respiratório de urease
endoscópico
- S: scar, úlceras cicatrizadas. TRATAMENTO
- Sempre vai ter o IBP junto com
esquema de anAbióAcos.
- 14 dias de tratamento. Protetor
gástrico ou P-CAB associado a dois
anAbióAcos.

SEMPRE BIOPSIAR A ÚLCERA!!!


Principalmente a gástrica, porque
2. Fase Gástrica
- Começa quando o alimento entra no
estômago e esAmula
quimiorreceptores e
mecanorreceptores.
- Os es_mulos podem ser: Quimicos
(presença de proteínas, carboidratos e
gorduras) ou Macânicos (distenção da
da parede gástrica
- Os reflexos desencadeador podem
ser:
• Reflexos curtos (locais) à sistema
nervoso entérico (SNE) localizado
na parede gástrica- Receptores
AULA 04 - DISPEPSIA, GASTRITES E GASTROPATIA à nervos aferentes sensiAvos à
nervos eferentes liberam ACh:
1. Fase Cafálica • Plexo submucoso que esAmula
as secreções gástricas
- Começa quando o cérebro recebe • Plexo mioentérico que esAmula
esqmulos sensoriais da memória e por a moAlidade gástrica
esqmulos visuais, olfaAvos e gustaAvos:
pensar na comida, ver, cheirar e masAgar.

- Saliva: 1ml/min (1.2 litros/dia) à pH


próximo de 8.0
• Água, íons, muco
• Amilase salivar (pAalina) quebra o
amido em maltose
• Lisozima e imunoglobulinas à
bactericida
Os es_mulos induzem os centros
cerebrais ligados a eles a esAmular o
núcleo dorsal do nervo vago
3. Fase IntesAnal
O nervo vago começa a liberar
AceAlcolina (ACh) que provoca: - Começa quando o quimo (alimento já
• Aumento de secreções salivares preparado pelo estômago sai do
estomago e entra no duodeno
• Aumento das secreções gástrica
- neutralização do acido gástrico
à HCL e pepsinogênio (digestão através da produção de secreções
química). alcalinas
Aumento da moAlidade gástrica à - processamento mecânico e digestão
digestão mecânica. do quimo
- misturar a bile e as enzimas DISPEPSIA:
pancreáAcas - Conjunto de sintomas heterogêneo de sintomas
localizados na região epigástrica e que pode ser
- Absorção de agua, eletrólitos e amplamente definida como um desconforto no
nutrientes (especialmente substâncias andar superior do abdômen
solúveis em agua, como - Sintomas Cardinais
monossacarídeos) * Saciedade precoce (sensação que estomago está
bem cheio logo após começar a comer,
desproporcional a quanNdade de alimento ingerido,
impedindo o termino da refeição, podendo ou não
Funções Estômago: esta relacionado ao esvaziamento gástrico)
- Armazenamento; Digestão; * Plenitude pós-prandial (sensação desagradável de
Fragmentação do bolo alimentar – persistência prolongada do alimento no estomago
após a refeição)
quimio; pouca absorção; tempo de
esvaziamento gástrico: líquido de 10 a * Dor epigástrica (intensidade variável e pode ou não
ser em queimação)
20 minutos e sólidos de 1 a 5 horas
- Outros Sintomas:

* Náuseas e vômitos

* Eructações excessivas (Eructação `Gástrica que eh


relaNva ao processo de digestão que pode estar mais
lento, produzindo mais gás dentro do estômago,
incomodando o paciente, transtornos psquiatricos
como ansiedade piora o quadro por o paciente
engolir ar sem perceber; Eructação Supragástrica
dependendo da forma como o paciente respira o ar
entra no esôfago e sai do esôfago imediatamente,
sendo caracterisco que arrote o tempo inteiro,
porém não arrota quando dorme)

* Distensão abdominal

Realizar anamnese detalhada e realizar exame Wsico:


IdenNficar sinais sintomas relacionados
- emagrecimento não explicado
- sinais de sangramento (mucosas pálidas,
hematêmese, melena)
- Icterícia
- Disfagia rápida e progressiva
- vômitos persistentes
- presença de massas palpáveis

CerNficar sobre o uso de medicamentos, em especial


anN-inflamatórios não esteroidais

CerNficar sobre a presença de sintomas Zpicos de


DREGE, pirose e regurgitação ácida

CAUSAS ORGÂNICAS:
DIGESTIVAS PÉPTICAS
• DRGE
• Úlcera pépNca
• Gastrite

DIGESTIVAS NÃO PÉPTICAS


• GastropaNas específicas (tuberculse,
citomegalivirus, sarcoidose, Doença de
Chrön)
• Neoplasias (gástrica, pancreáNca, de cólon)
• Gastroparesia Este desequilíbrio causa lesões agudas da
• Síndromes de má absorção mucosa gastroduodenal. Quando é menos grave
• Doenças hepáNcas e pancreáNcas ou precoce, há edema difuso da lâmina própria,
vasodilatação capilar e congestão, com grau
NÃO DIGESTIVAS variável de hemorragia intersticial. A erosão da
• Doenças metabólicas (diabetes, doenças de camada superficial pode estar visível. Nos casos
Nreoide, distúrbios eletrolíNcos) mais graves, nota-se área delimitada de
hemorragia intramucosa intensa, com necrose de
• Doença coronariana
coagulação da mucosa superficial.
• Doenças reumatológicas
• Medicamentosa
Gastrite crônica à é caracterizada por infiltrado
• Doença psiquiátrica
leucocitário polimorfonuclear, com aumento do
número de linfócitos e de plasmócitos. A
Esôfago Síndrome DispépNca (Dispepsia)
atividade da gastrite crônica é acompanhada pelo
- Os sintomas devem estar presentes por pelo menos infiltrado de neutrófilos presente ou não. Pode ou
3 meses, com inicio dos sintomas há pelo menos 6 não ter metaplasia e/ou atrofia das células da
meses, incluindo um ou mais sintomas: Saciedade mucosa.
precoce; plenitude pós prandial; dor epigástrica.
- Não haver evidencia orgânica que explique os
sintomas
- Podem ter outros sintomas adicionais: náuseas,
vômitos, eructação, distensão abdominal

Gastrite e gastropaNa são lesões da mucosa gástrica


por definição. Em ambas coexistem lesão da célula
epitelial e processo regeneraNvo, mas esses
processos nem sempre estão acompanhados da
inflamação da mucosa. Segundo o conceito atual, a
gastrite, necessariamente, deve apresentar processo
inflamatório predominante, enquanto a gastropaNa
pode ocorrer sem inflamação ou com sua mínima
presença

Estômago: Gastrite
- A designação de gastrite deve ficar restrita aos
casos em que coexiste lesão celular, processo
regeneraNvo e inflamatório da mucosa.
Frequentemente é secundário à eNologia infecciosa
ou autoimune, embora possa resultar, também, de Gastrite: Diagnóstico Histológico e Etiológico
medicamentos ou reações de hipersensibilidade. • Agentes químicos: gastrite por refluxo
enterogástrico ou gastrite química
- Pode ser causada como infecção (Helicobacter • Agentes Wsicos: gastrite acZnica
pylori), medicamentos ou intoxicantes (AINE e • IdiopáNcas: gastrite linfocíNca, colagenosa
bebidas alcoólicas), “stress” e fenômenos • Alérgicas: gastrite eosinoWlica
autoimunes (gastrite atrófica). • Doenças granulomatosas: doença de Crohn,
sarcoidose
Estômago: GastropaNa • Gastrite com pregas gástricas hipertróficas
• Gastrite com pregas hipertróficas pelo H.
- Quadros produzidos por drogas anN-inflamatórias pylori (não hiperplásica)
não esteroidais (AINEs), refluxo biliar, estresse, • Doença de Ménétrier (gastrite hipertrófica
distúrbios vasculares (hipovolemia, isquemia, gigante)
congestão crônica), radiação, quimioterapia e álcool, • SíndromedeZoIlinger-EIlison
que produzem intenso dano celular, porém, sem • Status pós-cirúrgico: gastrite císNca poliposa
predomínio do componente inflamatório, são ou profunda
denominados de gastropaNas. • Agentes infecciosos
• Bacterianos: bacilo da tuberculose, sífilis
Gastrite: DiagnósNco Endoscópico e Histológico • Virais: herpes-vírus, citomegalovírus
Gastrite aguda à É consequência do desequilíbrio • Fungos: Candida sp, histoplasmose,
entre fatores agressivos: infecção, bile, álcool, mucormicose, Cryptococcus
AINEs, corticosteroides, estresse e outros, com • Parasitas: Giardia, Strongyloides. Anisakis
fatores protetores da integridade da mucosa
gástrica: camada mucobicarbonato, Capacidade Risco de Neoplasias: Vigilância
de regeneração da mucosa e fluxo sanguíneo. O risco de câncer gástrico relaciona-se diretamente
com a extensão da gastrite e atrofia da mucosa. O
sistema baseia-se na classificação da atrofia em
estádios: do menor (0) ao maior (IV), através de
biópsias de cinco locais:
• pequena e grande curvatura de antro distal
(A1-A2 = mucosa secretora de muco); incisura
angularis (A3), onde ocorrem alterações iniciais
de metaplasia e atrofia;
• paredes anterior e posterior do corpo
proximal (Cl -C2 = mucosa oxínNca).
Ectasia Vascular Antral (GAVE) – menos frequente,
Para cada biópsia, o escore de atrofia (metaplásico de fisiopatologia desconhecida Possui associação,
ou não) é determinado através da percentagem de principalmente, à hipertensão portal, mas também a
atrofia glandular em: diabetes, insuficiência cardíaca, doença renal crônica,
■ Sem atrofia, 0%, escore = 0. gastrite atrófica, transplante de medula óssea e
■ Atrofia leve, 1-30%, escore = 1. esclerodermia.
■ Atrofia moderada, 30-60%, escore = 2.
■ Atrofia intensa, > 60%, escore = 3. • 4% dos casos de hemorragia não varicosa do
trato gastrointesNnal superior.
Estudos mostram risco significaNvo de desenvolver • Idade > 65 anos, sendo 70% deles consNtuídos
câncer gástrico (ou estar associado) nos casos de por mulheres.
pacientes com estádio lll-IV. • Os distúrbios autoimunes, estão presentes em
60% dos pacientes. A cirrose ocorre em 30%,
parNcularmente homens.
• A hemorragia oculta ou melena ocorre em 90%
dos pacientes, sendo sangramento crônico com
anemia ferropriva, a forma clínica mais comum
de apresentação
• Podem ocorrer episódios agudos de
Opera5ve Link for Gastri5s Assessment (OLGA) sangramento ou hematêmese em 60% dos
pacientes.
• Achados histopatológicos patognomônicos
consistem em ectasia e tortuosidade dos
capilares da mucosa com presença de trombos
de fibrina, hiperplasia fibromuscular da lâmina
própria e proliferação das células fusiformes

GÁSTROPATIAS:
- Quadros produzidos por drogas anN-inflamatórias
não esteroidais (AINEs), refluxo biliar, estresse,
distúrbios vasculares (hipovolemia, isquemia,
congestão crônica), radiação, quimioterapia e álcool,
que produzem intenso dano celular, porém, sem
predomínio do componente inflamatório, são
denominados de gastropaNas reaNvas.

GastropaNa da Hipertensão Portal ou GastropaNa


CongesNva

Abrange pacientes com cirrose, causada pela hepaNte


viral, esteato-hepaNte alcoólica e não alcoólica, e Gastropa5a Rea5va ou Química – Inicialmente
doença imunomediada. Outro grupo não cirróNco designada de gastrite reaNva, é secundária ao dano
engloba pacientes com esquistossomose e trombose químico e faz parte do grupo das formas especiais do
da veia porta. Sistema Sydney – depende se tem processo
inflamatório ou não associado.
• As duas principais causas conhecidas são
refluxo enterogástrico e AINEs, mas outras
podem ser citadas, como álcool, distúrbios
vasculares, radiação e quimioterapia.

• Este grupo comparNlha caracterísNcas


histológicas comuns e as principais são
hiperplasia foveolar, depleção de mucina,
epitélio superficial e fovéolas gástricas de
aspecto regeneraNvo, além edema da lâmina
própria e fibrose.

Erosões por uso crônico de AINE

Gastrites e GastropaNas:

AULA 05

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