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- Todos formam bolsa acida, porem nos - Dor toráxica: dor precordial, descartada
pacientes que tem hernia de hiato, ou seja, origem cardíaca.
ocorre uma frouxidão do hiato, ficando
frouxo, e como a pressão do abd eh - Globus faríngeos: sensação que se tem
positiva e do tórax é negativa, a parte do uma bola na faringe e o paciente fica
esôfago volta para dentro do tórax, emitindo sons na tentativa de remover essa
favorecendo ainda mais esse refluxo. bola da garganta. Podendo ser resultado
da subida de comida decorrente do
Fisiopatologia da DRGE: esôfago por conta da inflamação ou
psicológicos
• Esofagite medicamentosa.
• Gastroparesia. cautelosos (testes diagnósticos) para que
se tenha certeza no diagnostico
• Dispepsia funcional.
Primeiro exame que se pede:
• Eructação excessiva..
- Endoscopia digestiva alta, sendo os
Testes terapêuticos: achados endoscópicos sugestivos de
esofagite, possivelmente fibroses
• Resposta ao IBP - Sensibilidade (Classificação de Los Angeles – avalia a
97% e Especificidade 6%: inflamação, sendo a menos inflamada e a
D mais intensa de todas). Principais
• 69% esofagite erosive achados: Esofagite erosiva, Estenoses,
Esôfago de Barret, Hernias Hiatais e
• 49% DRNE adenocarcinoma.
Tratamento:
• Sobrevida em 5 anos do
Displasia é o nome dado para o
desenvolvimento celular fora do normal, adenocarcinoma de esôfago à 16
que pode gerar a má-formação de um a 20%.
tecido ou órgão de qualquer parte do corpo
humano.
• Fatores de risco:
- DRGE severa e de longa data (5 –
Cascata da Carcinogênese: 10 anos)
- Idade superior a 50-55 anos
- Homens
- Raça branca
- Obesidade
- Fumo
Anatomia do Estômago
• Células enteroendócrinas
- Localizado na base das glândulas
- As células D secretam somatostaAna
• Inibição de muitas secreções la em cima, e ela joga tudo em cima da
• Libertado em resposta de H+ (a célula, e começa a produzir acido muito
maneira natural de desligar a forte, por isso precisa Arar devagar.
produção de ácido)
- As células G secretam gastrina
Duodeno
• EsAmula as células parietais a
- Dividimos em 4 partes: bulbo
secretar HCl
duodenal (úlceras)
• Tem efeitos tróficos de
crescimento na mucosa GI - Quando comemos carboidratos, a
• Libertada em resposta a molécula pequena entra rapidamente
proteínas, pep_deos e na corrente sanguínea, e quando ela faz
aminoácidos isso ela já fornece energia. Eles
engordam porque rapidamente
- As células do Apo enterocromafina
recebemos essa energia, já senAmos
(ECL, pela sigla em inglês) secretam
saciados (prazer) e ai os outros
histamina (que esAmula as células
nutrientes ele começa a reservar (Apo
parietais a secretar HCl)
gordura etc)
- Outros mensageiros químicos
secretados pelas células
enteroendócrinas ÚLCERA
H PILORI
- Transmissão mais comum
interpessoal: fecal oral
- Também isolado em primatas e gatos
- Possibilidade de infecção de agentes
- Dor a palpação e Ampanismo
de saúde por aparelhos de endoscopia
intensificado (fermentação dentro do
mal higienizados
estômago e aumento dele por ar)
pode ser um câncer gástrico.
* Náuseas e vômitos
* Distensão abdominal
CAUSAS ORGÂNICAS:
DIGESTIVAS PÉPTICAS
• DRGE
• Úlcera pépNca
• Gastrite
Estômago: Gastrite
- A designação de gastrite deve ficar restrita aos
casos em que coexiste lesão celular, processo
regeneraNvo e inflamatório da mucosa.
Frequentemente é secundário à eNologia infecciosa
ou autoimune, embora possa resultar, também, de Gastrite: Diagnóstico Histológico e Etiológico
medicamentos ou reações de hipersensibilidade. • Agentes químicos: gastrite por refluxo
enterogástrico ou gastrite química
- Pode ser causada como infecção (Helicobacter • Agentes Wsicos: gastrite acZnica
pylori), medicamentos ou intoxicantes (AINE e • IdiopáNcas: gastrite linfocíNca, colagenosa
bebidas alcoólicas), “stress” e fenômenos • Alérgicas: gastrite eosinoWlica
autoimunes (gastrite atrófica). • Doenças granulomatosas: doença de Crohn,
sarcoidose
Estômago: GastropaNa • Gastrite com pregas gástricas hipertróficas
• Gastrite com pregas hipertróficas pelo H.
- Quadros produzidos por drogas anN-inflamatórias pylori (não hiperplásica)
não esteroidais (AINEs), refluxo biliar, estresse, • Doença de Ménétrier (gastrite hipertrófica
distúrbios vasculares (hipovolemia, isquemia, gigante)
congestão crônica), radiação, quimioterapia e álcool, • SíndromedeZoIlinger-EIlison
que produzem intenso dano celular, porém, sem • Status pós-cirúrgico: gastrite císNca poliposa
predomínio do componente inflamatório, são ou profunda
denominados de gastropaNas. • Agentes infecciosos
• Bacterianos: bacilo da tuberculose, sífilis
Gastrite: DiagnósNco Endoscópico e Histológico • Virais: herpes-vírus, citomegalovírus
Gastrite aguda à É consequência do desequilíbrio • Fungos: Candida sp, histoplasmose,
entre fatores agressivos: infecção, bile, álcool, mucormicose, Cryptococcus
AINEs, corticosteroides, estresse e outros, com • Parasitas: Giardia, Strongyloides. Anisakis
fatores protetores da integridade da mucosa
gástrica: camada mucobicarbonato, Capacidade Risco de Neoplasias: Vigilância
de regeneração da mucosa e fluxo sanguíneo. O risco de câncer gástrico relaciona-se diretamente
com a extensão da gastrite e atrofia da mucosa. O
sistema baseia-se na classificação da atrofia em
estádios: do menor (0) ao maior (IV), através de
biópsias de cinco locais:
• pequena e grande curvatura de antro distal
(A1-A2 = mucosa secretora de muco); incisura
angularis (A3), onde ocorrem alterações iniciais
de metaplasia e atrofia;
• paredes anterior e posterior do corpo
proximal (Cl -C2 = mucosa oxínNca).
Ectasia Vascular Antral (GAVE) – menos frequente,
Para cada biópsia, o escore de atrofia (metaplásico de fisiopatologia desconhecida Possui associação,
ou não) é determinado através da percentagem de principalmente, à hipertensão portal, mas também a
atrofia glandular em: diabetes, insuficiência cardíaca, doença renal crônica,
■ Sem atrofia, 0%, escore = 0. gastrite atrófica, transplante de medula óssea e
■ Atrofia leve, 1-30%, escore = 1. esclerodermia.
■ Atrofia moderada, 30-60%, escore = 2.
■ Atrofia intensa, > 60%, escore = 3. • 4% dos casos de hemorragia não varicosa do
trato gastrointesNnal superior.
Estudos mostram risco significaNvo de desenvolver • Idade > 65 anos, sendo 70% deles consNtuídos
câncer gástrico (ou estar associado) nos casos de por mulheres.
pacientes com estádio lll-IV. • Os distúrbios autoimunes, estão presentes em
60% dos pacientes. A cirrose ocorre em 30%,
parNcularmente homens.
• A hemorragia oculta ou melena ocorre em 90%
dos pacientes, sendo sangramento crônico com
anemia ferropriva, a forma clínica mais comum
de apresentação
• Podem ocorrer episódios agudos de
Opera5ve Link for Gastri5s Assessment (OLGA) sangramento ou hematêmese em 60% dos
pacientes.
• Achados histopatológicos patognomônicos
consistem em ectasia e tortuosidade dos
capilares da mucosa com presença de trombos
de fibrina, hiperplasia fibromuscular da lâmina
própria e proliferação das células fusiformes
GÁSTROPATIAS:
- Quadros produzidos por drogas anN-inflamatórias
não esteroidais (AINEs), refluxo biliar, estresse,
distúrbios vasculares (hipovolemia, isquemia,
congestão crônica), radiação, quimioterapia e álcool,
que produzem intenso dano celular, porém, sem
predomínio do componente inflamatório, são
denominados de gastropaNas reaNvas.
Gastrites e GastropaNas:
AULA 05