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DIA 03/05/2021

https://drive.google.com/file/d/1puN83wXIVv25ThSy3HPrHMoWgz4rJIii/view

DOR ABDOMINAL 1

DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO (DRGE)

 Conceitos:

Refluxo Gastroesofágico: Fenômeno natural e fisiológico, que ocorre diversas


vezes ao longo dia, principalmente após refeições, sem produzir qualquer
sintoma.

Esôfago de Barrett: Danos na parte inferior do tubo que liga a boca e o


estômago (esôfago). Em geral, o esôfago de Barrett resulta da exposição
recorrente ao ácido estomacal. Costuma ser diagnosticado em pessoas que
sofrem com a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) por muito tempo. Os
sintomas incluem azia frequente e dores no peito. No entanto, muitas pessoas
com esôfago de Barrett não apresentam sintomas. É uma doença pré-maligna.

 O que é Refluxo?

O trajeto normal do alimento depois de ser triturado pela mastigação é a


passagem pelo esôfago até chegar ao estômago. O esfíncter (uma espécie de
válvula) permite a passagem do alimento pois se abre para o alimento cair no
estômago, e se fecha para evitar que ele retorne ao esôfago junto com o ácido
produzido pelo estomago. Se a válvula não funciona corretamente, o “Refluxo
gastro-esofágico (RGE)” ou “Refluxo” pode ocorrer. Entretanto existe um
refluxo considerado normal, ocasional, principalmente após a alimentação que
serve para fazer a limpeza do esôfago.

 O que é Doença do Refluxo Gastroesofágico?

É quando este “refluxo” se torna mais freqüente durante o dia e também ao


deitar, provocando sintomas incômodos como azia (queimação que retorna em
direção a boca) e regurgitação (ou “golfada”). Trata-se de uma doença crônica
e de caráter benigno, na grande maioria dos casos.

Fatores de risco para DRGE:

Idade: Com o envelhecimento o esfíncter esofágico inferior começa a ficar mais


frágil (hipotônico). Esse esfíncter é o que segura o conteúdo gástrico,
impedindo que ele ascenda (suba).

Sexo: Feminino mais prevalente, pois ela possui progesterona, hormônio que
ajuda a relaxar mais o esfíncter.

Gestação: Pressão do feto contra o estômago favorecendo a ascensão.

Obesidade:

Hérnia hiatal: Fragilidade na transição esófago-gástrica.

 Hérnia:
O diafragma está na transição esófago-gastrica, ele faz uma força ajudando o
esfíncter a permanecer fechado, quando há uma hernia de deslizamento (a
transição esofagogástrica (“Cardia”) desloca-se para dentro do tórax arrastando
consigo uma parte do estômago), e com isso o reforço do diafragma não vai
funcionar, visto que uma parte do estômago E A JUNÇÃO
GASTROESFOFÁGIANA deslocou para dentro do tórax.

 FISIOPATOLOGIA
Quadro clínico:

Típicos

Pirose: sensação de queimação ou acidez ascendente do estômago para a


cavidade oral.

Regurgitação: retorno do conteúdo líquido, por vezes acompanhado de restos


alimentares, ou gasoso para o esôfago podendo ou não atingir a cavidade oral.

Sialorreia: Excesso de salivação

Atípicos:

Extraesofagianos como: Pigarro, amigdalite de repetição, rouquidão, “globus”


ou sensação de “bolo na garganta”, tosse crônica, asma, erosão dentária.
Esofagianos como: a dor torácica de origem não cardíaca, disfagia ou
dificuldade para engolir.

Os sintomas devem ocorrer 1 a 2x por semana por 4 a 8 semanas

 Complicações
 Diagnóstico

Habitualmente o diagnóstico é clínico, realizado através do relato dos sintomas


frequentes de azia e regurgitação. Entretanto, alguns exames podem auxiliar
neste diagnóstico, tais como, a Endoscopia Digestiva, a manometria e a pH
metria esofagianas.

O primeiro exame é a Endoscopia Digestiva Alta, para avaliar, edema da


mucosa, estenose, erosões.
A classificação da endoscopia vem como EROSIVA ou NÃO EROSIVA. Sendo
a primeira 40% dos casos, e a segunda 60% dos casos.

Qual a indicação da Endoscopia Digestiva na pesquisa do RGE?

Durante a endoscopia observamos o esôfago e avaliamos a presença de


ESOFAGITE. Esta última é a inflamação do esôfago distal, causada pelo
excesso de ácido refluído do estomago, que pode variar desde leve até grave.
Complicações podem surgir, tais como: estenose e o Esôfago de Barrett.
Entretanto, a grande maioria dos pacientes possui a forma leve da doença.
 pHmetria
É o exame padrão ouro para diagnosticar DRGE. Quando o paciente tem
sintomas de refluxo então solicita-se a ENDOSCOPIA, e então como na
maioria dos casos 60%, ela vem normal, então é solicitado a pHmetria de
esófago de 24 horas para confirmar o diagnóstico.
PERFIL EROSIVO tem excesso, PERFIL NÃO EROSIVO, PORÉM COM A
pHmetria alterada sem erosão e quem tem ascensão de ácido no esófago com
HIPERSENSIBILIDADE A ESSES ÁCIOS respondem bem a IBP, já enquanto
diminui a exposição ao ácido, como a pirose Funcional, não responde bem ao
IBP.

A Pirose Funcional tem maior relações com desordens gastrointestinal, as


alterações de hipersensibilidade visceral, como a Dispepsia Funcional e
Síndrome do Intestino Irritável.
 TRATAMENTO

O tratamento é realizado através de mudança de hábitos comportamentais e


alimentares, medicamentos, e em poucos casos, cirurgia.

O teste terapêutico é feito durante 4 a 8 semanas com uso de IBP. Caso o


tratamento não der certo, partir para endoscopia.
O único tratamento que cicatriza mucosa são os IBP. Se tiver Erosão ou Úlcera
tem que ser IBP.

Grau C e D de Los Angeles ou Barret, o tratamento é para o resto da vida.


DIA 10/05/21

DOR ABDOMINAL 2

DISPEPSIA
TRATAMENTO
DIA 17/05/21

ALTERAÇÕES TRÂNSITO INTESTINAL 1

CONSTIPAÇÃO INTESTINAL
DIA 14/06/21

ALTERAÇÕES TRÂNSITO INTESTINAL 2

DIARREIA

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