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ANOTAÇÕES DE RODAPÉ
➢ Natureza do refluxato
• Líquido
• Gasoso
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Giovanna Salgado – Medicina UNIRG – Turma XXXI Gastroenterologia - Wagner
• DRGE-E (Erosiva)
Nenhuma. Existem evidências demonstrando que a infecção por H. pylori não tem relação com a
DRGE e que sua erradicação não agrava seus sintomas
a) O dano maior no tecido ocorre mais pelo tempo prolongado a exposição no pH ácido inferior a
4 do que pelo número de episódios de refluxo.
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DRGE-E recidiva em 80 a 90% dos pacientes dentro de seis meses do término do tratamento.
➢ Típicos:
• Pirose
• Regurgitação
• Eructação
• Sialorreia
• Soluços
➢ Atípicos:
• Dor torácica não cardíaca (DTNC)
• Globus faringeus
• Asma
• Tosse crônica
• Fibrose pulmonar idiopática
• Apneia do sono
• Pneumonias de repetição
• Otite média
• Sinusite crônica
• Rouquidão
• Pigarro
• Desgaste no esmalte dentário
(V) A DRGE costuma ser a causa mais comum de dor torácica, podendo corresponder a 50% dos
casos de DTNC.
(V) O teste diagnóstico se caracteriza pela administração de IBP em dose plena por um período
de 4s, para pacientes com menos de 45 anos, com sintomas típicos.
(V) recomendado que todo paciente com suspeita ou diagnóstico de DRGE realize a endoscopia
digestiva alta (EDA) antes do início do tratamento
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O exame endoscópico é o método de escolha para o diagnóstico das lesões causadas pelo
refluxo gastroesofágico.
➢ Raio x contrastado
Para o diagnóstico de DRGE apresenta baixa sensibilidade e especificidade e, por conseguinte,
raramente está indicado. O exame pode auxiliar na investigação de pacientes que referem
disfagia e odinofagia tornando-se fundamental para caracterizar estenoses
➢ Cintilografia
Exame caro e pouco disponível. Por ser uma técnica não invasiva, tem sido utilizado amplamente
para diagnóstico de DRGE em crianças.
➢ Manometria convencional
Apresenta maior especificidade na identificação dos tipos acalasia, obstrução funcional da junção
esofagogástrica e na definição do espasmo esofágico. No que se refere à DRGE de modo geral,
o método atualmente não apresenta grandes vantagens em relação à manometria convencional.
É capaz de medir refluxos ácidos e não ácidos, entretanto, apresenta como a principal delas a
incapacidade de determinar o volume ácido do refluxato.
Recentemente, o Colégio Americano de Gastroenterologia publicou recomendações para o uso
de testes para o diagnóstico do refluxo gastroesofágico:
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O exame não deve ser indicado rotineiramente, mas em certas condições também pode ser útil e
auxiliar na conduta:
Ela dispensa o uso de sondas, fios ou cabos. Na verdade, o sistema constitui o aperfeiçoamento
da pHmetria de 24 horas. Pelo seu alto custo, sua utilização ainda é restrita.
➢ Impedância esofágica
Ácido: pH < 4
Fracamente ácido: pH entre 4 e 7
Fracamente alcalino: pH > 7
2/3 são ácidos. 1/3 é fracamente ácido. E os fracamente alcalinos são raros.
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• Alcalinos (Antiácidos): gástrica, servindo apenas para controle imediato dos sintomas.
• Alginato: quando exposto ao ácido formando uma matriz de gel sobrenadante ao conteúdo
gástrico que posteriormente é estabilizada por íons cálcio. Pode ser associado aos
antiácidos e IBP
• Prócinéticos: Eficazes para o alívio de pirose noturna comparado aos placebos. Pórem,
pouco eficazes na cicatrização esofágica. Podem ser associados ao IBP
• Omeprazol 40
• Lansoprazol 30
• Pantoprazol 40
• Rabeprazol 20
• Esomeprazol 40
Cefaleia, diarreia, constipação e dor abdominal. Atenção especial deve ser dada ao uso dos IBP
durante a gravidez, uma vez que, nessa condição, o omeprazol está enquadrado na categoria C e
os outros IBP, assim como os antagonistas do receptor H2, na categoria B
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• Baixa idade.
Os procedimentos cirúrgicos mais utilizados são as fundoplicaturas totais e parciais feitas pela via
laparoscópica, nas quais o esôfago distal é envolvido pelo fundo do estômago em 360° e 270°,
respectivamente. Associa-se a elas o fechamento do hiato esofágico, fazendo-o retornar ao seu
diâmetro normal. A mais utilizada internacionalmente é a fundoplicatura total para quadros de
DRGE sem alteração da motilidade.
Disfagia. Porém, aproximadamente na metade dos casos, ela desaparece ao redor de cinco ou
seis semanas. Poucos são os persistentes e, quando existirem, há necessidade de dilatações
endoscópicas que podem melhorar o quadro. Contudo, se no prazo de seis meses, apesar das
dilatações, o quadro disfágico continuar, há necessidade de considerar o fechamento exagerado
do anel hiatal.