O documento discute a pHmetria esofágica, um exame usado para diagnosticar a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). A pHmetria é considerada o padrão ouro para diagnóstico, mas tem sensibilidade variável. Outros exames como a impedanciometria e teste terapêutico também são discutidos, assim como complicações da DRGE como o esôfago de Barrett, que aumenta o risco de câncer de esôfago.
O documento discute a pHmetria esofágica, um exame usado para diagnosticar a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). A pHmetria é considerada o padrão ouro para diagnóstico, mas tem sensibilidade variável. Outros exames como a impedanciometria e teste terapêutico também são discutidos, assim como complicações da DRGE como o esôfago de Barrett, que aumenta o risco de câncer de esôfago.
O documento discute a pHmetria esofágica, um exame usado para diagnosticar a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). A pHmetria é considerada o padrão ouro para diagnóstico, mas tem sensibilidade variável. Outros exames como a impedanciometria e teste terapêutico também são discutidos, assim como complicações da DRGE como o esôfago de Barrett, que aumenta o risco de câncer de esôfago.
para o diagnóstico da DRGE, a pHmetria é sujeita a críticas, pois tem demonstrado existir variações significativas na sensibilidade do método. Ainda assim se trata do melhor procedimento para caracterizar o refluxo gastroesofágico. pHmetria esofágica Indicações: Pacientes com sintomas típicos de DRGE que não apresentam resposta satisfatória ao tratamento com inibidor da bomba protônica e nos quais o exame endoscópico não revelou dano à mucosa esofágica. Nesses casos, o exame deve ser realizado na vigência da medicação. pHmetria esofágica Pacientes com manifestações atípicas extra- esofágicas sem presença de esofagite. Nesses casos, recomenda-se a realização do exame pHmétrico com dois ou mais canais sensores de pH para caracterização simultânea do refluxo gastro-esofágico e do refluxo supra- esofágico (laringo-faríngeo); pHmetria esofágica Pré-operatório nos casos bem caracterizidos, em que o exame endoscópico não revelou esofagite. pHmetria esofágica pHmetria esofágica Impedâncio-phmetria Sensores colocados no esôfago Estudo da resistência elétrica de condução do material deglutido Transporte do bolus adequadamente (se passa líquido e se volta gás). Impedânciophmetria Perspectivas – Associada à manometria: Aprofundar o conhecimento da motilidade esofágica, estudando simultaneamente pressão intra – luminar e capacidade de transorte esofágico do bolus ingerido – Associada à pHmetria Avaliar, além do refluxo ácido, refluxo não ácido e refluxo gasoso e/ou líquido. Teste terapêutico Pacientes com menos de 40 anos de idade e que apresentam manifestações típicas (pirose e regurgitação), com freqüência inferior a duas vezes por semana, sem manifestações de alarme, e tempo de história por período não superior a quatro semanas, podem receber, como con- duta diagnóstica inicial, terapêutica com inibidores da bomba protônica em dose plena (“teste terapêutico”). Devem ser promovidas também as denominadas medidas comportamentais. A resposta satisfatória permite inferir o diagnóstico de DRGE. Teste terapêutico Embora válido, o CBDRGE recomenda a realização prévia do exame endoscópico para o estabelecimento de início do diagnóstico diferencial com outras afecções (úlcera péptica, gastrite e neoplasia). Complicações Hemorragia Úlcera Estenose Esôfago de Barret Neoplasia Complicações Esôfago de Barret “Substituição do epitélio escamoso estratificado do esôfago por epitélio colunar contendo células intestinalizadas (metaplasia intestinal), em qualquer extensão do órgão.”
Sampliner, Am J Gastroenterol, 1998
Werner, OMS, 2000 CBDRGE, Am J Gastroenterol, 2002 Complicações Esôfago de Barret Diagnóstico Endoscópico Diagnostico Endoscópico com comprovação histológica de metaplasia intestinal nas biopsias Complicações Esôfago de Barret Complicações Esôfago de Barret Diagnóstico Endoscópico coloração rosa salmão e aspecto aveludado que contrasta com a cor esbranqui- çada do epitélio escamoso Complicações Esôfago de Barret Diagnóstico Histológico Complicações Complicações Adenocarcinoma do esôfago – Esôfago de Barret: precursor- adenocarcinoma(Morson & Belcher,1952) – Incidência = 1:146 a 1:222 pacientes / ano Risco: 30x a 125x > população em geral Fator preditivo para risco= displasia Tratamento Clínico – Medidas Gerais – Medicamentoso Cirúrgico