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FACULDADE ATENAS

SAÚDE INTEGRAL DO ADULTO 2


QUESTÕES ORIENTADORAS DO ESTUDO EM
GASTROENTEROLOGIA/HEPATOLOGIA

Doença do Refluxo Gastroesofágico

1. Homem, 32a, procura a Unidade Básica de Saúde com queixa de queimação


retroesternal há vários meses, do estômago à base do pescoço, de
intensidade moderada, principalmente à noite, de 2-3 vezes por semana.
Também refere tosse crônica e rouquidão. Endoscopia digestiva alta: sem
alterações. A CONDUTA É:
A) Realizar pHmetria para definição diagnóstica.
B) Realizar broncoscopia.
C) Repetir endoscopia digestiva alta com biópsia da mucosa esofágica.
D) Prescrever inibidor de bomba de prótons, medidas dietéticas e comportamentais.

2. Homem, 48 anos, com queixa de azia, tosse noturna e broncopneumonias de


repetição. Encaminhado pela equipe de otorrinolaringologia para avaliação.
Já está em uso de 40 mg de omeprazol 1 vez por dia, com melhora clínica da
azia e tosse. Com relação ao caso apresentado, assinale a melhor
alternativa:
A) A melhora da sintomatologia contraindica prosseguimento da investigação.
B) Não se deve propor tratamento cirúrgico do refluxo gastroesofágico, já que houve
melhora do quadro clínico.
C) O tratamento cirúrgico do refluxo gastroesofágico é uma boa proposta terapêutica,
tendo como preditor de bom resultado a boa resposta ao tratamento clínico.
D) A cirurgia somente estaria indicada após confirmação da presença de hérnia hiatal
através do estudo radiológico contrastado de esôfago e estômago.

3. Mulher, 30 anos de idade, apresenta história de dor epigástrica e queimação


retroesternal, que piora após alimentação, e empachamento com
determinados alimentos. Exame físico: sem alterações relevantes. Diante da
principal suspeita diagnóstica, qual é o tratamento medicamentoso inicial
mais adequado?
A) Lansoprazol 30 mg em duas tomadas diárias por 4 semanas.
B) Esomeprazol 40 mg ao dia tomado durante a primeira refeição por 12 semanas.
C) Rabeprazol 10 mg ao dia tomado 2 horas antes da primeira refeição por 6 semanas.
D) Omeprazol 20 mg ao dia tomado 30 minutos antes da primeira refeição por 8
semanas.
E) Pantoprazol 40 mg em duas tomadas diárias junto com as refeições por 8 semanas.

4. Mulher de 52 anos apresenta queimação retroesternal e regurgitação há 5


anos, inicialmente cerca de 3 vezes na semana, e há 1 ano diariamente. O
quadro é desencadeado minutos após a alimentação ou quando fica
“estressada” e melhora com o uso de antiácidos, os quais utiliza sob
demanda desde o início dos sintomas. Relata rouquidão recorrente há mais
de 10 anos. AP: tabagismo ativo (20 anos-maço). Exame físico: IMC: 30,4
kg/m2, sem demais alterações. Além de orientações dietéticas e
comportamentais, a conduta inicial mais adequada é
A) prescrição de inibidor de bomba de prótons; pHmetria de 24 horas.
B) prescrição de inibidor de bomba de prótons; endoscopia digestiva alta.
C) manometria convencional; pHmetria de 24 horas.
D) manometria alta resolução; endoscopia digestiva alta.

5. Paciente, 67 anos, sexo masculino, veio ao ambulatório relatando que nos


últimos meses está apresentando queimação retroesternal, associada a

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tosse, pigarro e, eventualmente, dispneia. Qual o padrão-ouro para o
diagnóstico do quadro?
A) Esofagografia.
B) Endoscopia digestiva alta.
C) Manometria esofagiana.
D) pHmetria de 24 horas.
E) Broncoscopia.

6. Sobre a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), é correto afirmar:


A) A endoscopia digestiva alta é o exame padrão-ouro para o diagnóstico de DRGE.
B) A cirurgia somente é indicada para pacientes que não respondem ao tratamento
clínico.
C) Pacientes com boa resposta ao tratamento clínico são os que apresentam os
resultados menos favoráveis após o tratamento cirúrgico.
D) A fundoplicatura de Nissen consiste na confecção de uma válvula de 360º.
E) O uso de telas de polipropileno no hiato esofágico está indicado no tratamento de
todos os casos de DRGE com hérnia hiatal com indicação de tratamento cirúrgico.

7. Um paciente de 38 anos medindo 1,70m e pesando 72 kg, estava em


acompanhamento clínico em unidade básica de saúde e foi referido a um
serviço de cirurgia. O paciente relatou que há dois anos tem quadro de
pirose retroesternal, mesmo em ortostase, com piora após as refeições,
associado à disfonia intermitente, tosse seca e pigarro diário. Ao exame
físico, apresentava somente leve desconforto à palpação profunda no
epigastro. Relatava etilismo social e negava tabagismo. Ao longo desse
período, fez uso de pantoprazol 40 mg e a endoscopia digestiva alta
compatível com esofagite grau III de Savary-Miller. Foi solicitada, na
atenção especializada, manometria esofágica que evidenciou hipotonia
acentuada do esfíncter esofageano inferior e dismotilidade moderada do
corpo esofágico. A pHmetria esofágica evidenciou registro na sonda proximal
de 10 episódios de pH inferior a 4. Qual a conduta a ser proposta ao
paciente?
A) Sugerir a indicação de tratamento cirúrgico por meio de fundoplicatura vídeo-
laparoscópica.
B) Dobrar a dose do pantoprazol, associar medicação pró-cinética em dose plena e
reforçar orientações dietéticas comportamentais.
C) Manter o tratamento clínico, associar medicação pró-cinética em dose plena e
reforçar orientações dietéticas comportamentais.
D) Manter o tratamento clínico, reforçar orientações dietéticas-comportamentais e
associar tratamento endoscópico da dismotilidade.

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