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Resumo

1) Defina Terapia Nutricional (TN)

Conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do


indivíduo por meio de nutrição enteral ou parenteral.

2) O que é terapia nutricional enteral e parenteral (TNEP)?

Enteral - dieta via sonda


Parenteral – dieta via sonda venosa

3) Quais legislações dão suporte às terapias nutricionais enteral e parenteral? Qual é a


nutrição mais fisiológica? Justifique:

ANVISA, ASPEN, ESPEN


RCD 63, Portaria 272, RDC 45
A dieta mais fisiológica é a nutrição oral.

4) Como orientar um acompanhante que utilizará a alimentação enteral por bolus?

Infundir 200 a 300 ml da dieta, com uso de seringas de 20 a 60ml, a cada 3-4 horas. Higienizar a sonda
logo apos com 20 ml de água filtrada.

5) O que é Alimentação transicional?

Preparo exclusivamente para crianças e modificado para atender as necessidades e habilidades.

6) O que é Cateter? Para que serve um Cateter central inserido perifericamente (PICC)? Qual uso dos
Cateteres de longo prazo?

Cateter é um tubo que pode ser inserido em um vaso sanguíneo, possibilitando a drenagem e injeção de
fluidos. PICC serve para medicamentos e dietas parenterais prolongadas e tem duração de ate 06 meses.
7) Como proceder para que o paciente de TN não tenha deficiência de ácidos graxos essenciais (DAGE)?

Incorporar na NPT na forma de emulsão lipídica.

8) Por que a estabilidade hemodinâmica é importante no paciente em TN?

Para termos certeza que o paciente está apto para receber a dieta enteral ou parenteral.

9) O que são Fórmulas enterais (poliméricas)?

Dieta com nutrientes íntegros, com ou sem lactose, baixa osmoloridade, baixo custo, hiperproteíca,
hipercalórica,suplementada com fibras.

10) O que é Gastrojejunostomia?

Sonda instalada no estômago que vai ate o jejuno.

11) O que é Gastrostomia endoscópica percutânea (GEP)?

Procedimento cirúrgico gastro endoscópico para o fornecimento de dieta enteral.

12) O que é uma Hipoglicemia de rebote?

É quando o indivíduo mesmo ingerindo açúcar corre o risco de ficar hipoglicemico.

13) O que é Jejunostomia endoscópica percutânea (JEP)?

Método utilizado para nutrição enteral prolongada em pacientes com trato gastroentestinal funcionante,
mas incapaz de atingir suas necessidades nutricionais por via oral.

14) Elabore um quadro diferenciando dieta parenteral 2x1 de 3x1:


2x1: Glicose + aminoácidos
3x1: Todos os nutrientes misturados

15) Elabore um quadro diferenciando a Nutrição parenteral central (NPC) x Nutrição parenteral
domiciliar (NPD) x Nutrição parenteral periférica (NPP)

NPC: Via de escolha para períodos longos, aministração de alta concentração de nutrientes, utiliza veias
de maior calibre.

NPD: alimentos in natura, liquidificados ou coados, baixo custo;

NPP: fixada no antebraço, tolerância dependendo da osmolaridade, pH, velocidade da infusão, material
do cateter, curta duração, veia periférica acessível.

16) O que é a Síndrome de realimentação? Como evitar?

É o desequilibrio de fluidos e eletrólitos resultantes da suplementação oral, enteral e parenteral após um


período de jejum prolongado ou desnutrição.
Podemos evitar não deixando o paciente de jejum prolongado.

17) Em pacientes com funcionamento do trato digestivo total ou parcialmente funcionante,


risco de desnutrição por ingestão oral inadequada e/ou paciente não quer, não pode ou não
deve alimentar-se pela boca, existe a indicação da utilização de terapia nutricional enteral.

Para seleção da via de acesso a ser utilizada e localização da sonda, vários fatores devem ser
considerados. As figuras abaixo ilustram a ostomia e a sonda nasoenteral, nessa ordem.
Considerando as duas vias e as possíveis localizações da sonda, responda:
a) As ostomias são utilizadas para períodos menores que 4 semanas e sua colocação pode ser feita por
endoscopia, cirurgia ou videolaparoscopia, enquanto a sonda nasoenteral é contra- indicada em caso de
ascite.
b) As ostomias são utilizadas para períodos maiores que 4 semanas e sua colocação pode ser feita por
endoscopia, cirurgia ou videolaparoscopia, enquanto a sonda nasoenteral só pode ser localizada no
estômago.
c) A ostomia é contra-indicada em caso de ascite enquanto a sonda nasoenteral é indicada
para períodos menores que 4 semanas e sua colocação pode ser feita por à beira do leito.
d) A sonda nasoenteral é indicada para períodos maiores que 4 semanas e sua localização
pode ser no estômago ou intestino, já a ostomia devido a sua fácil colocação tem baixo risco
de complicação.
e) A sonda nasoenteral e a ostomia têm indicação para qualquer período de uso, sendo que
sua localização é feita com base no diagnóstico do paciente e não apresenta contra-indicações.

18) Justifique a opção correta (das alternativas anteriores) e aponte o erro das demais

A- Correta
B- Sonda nasoenteral pode ser colocada no estômago, duodeno e jejuno.
C- Ostomia é indicada para ascite e a nasoenteral pode ser no estômago, duodeno e jejuno.
D- Ostomia e nasoenteral tem prazo máximo de uso < 06 semanas.

A terapia nutricional enteral pode ser administrada ao paciente em diversos métodos.


As figuras abaixo apresentam dois métodos bastante utilizados:

19) Descreva os dois métodos acima suas vantagens e desvantagens. Elabore um quadro
diferenciando dieta em Sistema enteral aberto x Sistema enteral fechado

Abeto: requer manipulação prévia a administração, e uso imediato ou atendendo as orientações do


fabricante.

Fechado: industrializado, estéril, acondicionado em recipientes fechados e apropriados para conexão de


equipo de administração.

20) Elabore um quadro diferenciando a osmolaridade das dietas que passam por: Sonda
nasoduodenal (SND) x Sondas nasogástricas (SNG) x Sonda nasojejunal (SNJ)
SNG: alta osmolaridade
SND: média osmolaridade
SNJ: baixa osmolaridade

21) Descreva o que é um volume residual gástrico (VRG) e como analisá-lo na prática?]

Volume de massa alimentar que fica no estômago após a infusão de dieta continua.
Analisando na prática, pega-se uma seringa e aspira o conteúdo gástrico antes de infundir a
próxima etapa da deita.
Indicações da nutrição enteral - NE
 TGI funcional ou parcialmente funcional
 Previsão mínima por 5 a 7 dias  Previsão de jejum > 3 dias em pacientes
críticos (ESPEN, Dan, 2009)
 Ingestão via oral insuficiente (IVO): < 60% das NET e PTN ou < 2/3 a ¾ das NET
 IVO + suplementação < 75% das NET e PTN  Grau de desnutrição/ catabolismo 
instituir a TN 1 a 3 dias da admissão hospitalar (ASPEN, Chemin)
 Pré-operatório (mínimo 10 dias) (Dan, 2009)  Perda ponderal importante (>10% em 6
meses)  Disfagia  Deficiência neurológica, coma ou estado delirante, anorexia nervosa,
lesões no SNC  Aumento do requerimento nutricional (queimaduras, traumas),
caquexia cardíaca, câncer
Período provável da TNE  Curta duração  SNE  Até 6 semanas (Dan e Cuppari)  Até 3
a 4 semanas (Krause e projeto diretrizes)
 Longa duração  Ostomia de nutrição  > 6 semanas (Dan e Cuppari)  > 3 a 4 semanas
(Krause e projeto diretrizes)
Risco de broncoaspiração  via de acesso pós-pilórica  Sonda ou jejunostomia
Administração cíclica: Administração contínua das fórmulas enterais, com auxílio de
bombas de infusão, por períodos de 10 a 16 horas por dia
Administração contínua: Infusão contínua de dieta durante o dia, com auxílio de
Dietas Poliméricas: nutrientes íntegros, com ou sem lactose, baixa osmolaridade, menor
custo, hiperprotéicas, hipercalóricas, suplementadas com fibra, etc.
Dietas Oligoméricas: aquelas em que os macronutrientes (proteínas, carboidratos e
lipídios), em especial a proteína, apresenta-se na sua forma parcialmente
hidrolisada.hidrólise enzimática das proteínas, suplementação de aminoácidos,
osmolaridade mais alta, digestão facilitada, absorção intestinal alta 
Dietas Monoméricas: nutrientes na forma mais simples, isenção de resíduos,
hiperosmolares, alto custo  Dietas Especiais: formulações específicas para atender as
necessidades nutricionais diferenciadas de acordo com a doença de base. bombas de
infusão
Dispensação de fórmulas nutricionais 
Demanda: •Após alta da atenção hospitalar –EMTN •Equipes de atenção básica ou
atenção domiciliar  Dispensação permanente  Dispensação condicional ou temporária
 Acompanhamento clínico e nutricional  Avaliar a possibilidade de uso de fórmulas
artesanais
Prescrição Dietética da TNE
Avaliar Risco Nutricional (Avaliação e Diagnóstico Nutricional)
Calcular as Necessidades Energeticas e Nutricionais (GEB / GET)
Estabelecer Intervenção Dietética (Escolha da Fórmula)
O que são fármacos?
Principio ativo do medicamento.
2. Qual (is) a (s) diferença (s) entre droga, fármaco e medicamentos?
Fármaco -Toda substância de estrutura química definida, que quando administrada ao organismo
produzirá um efeito biológico.
Droga - Substância que modifica a função fisiológica com ou sem a intenção benéfica.

Medicamento - Produto farmacêutico, tecnicamente elaborado, contendo um ou mais fármacos


associado(s) a outras substâncias não medicinais, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para
fins de diagnóstico.
3. O que é farmacologia?
Estudo dos efeitos dos medicamentos sobre os seres vivos.
4. O que é farmacodinâmica?
Efeitos bioquimicos e físicos e mecanismos de ação dos fármacos no nosso organismo.
5. Qual a diferença entre absorção e biodisponibilidade de fármacos?
Absorção
Consiste na transferência do fármaco desde seu local de aplicação até a corrente circulatória. É processo
que influencia o inicio e a magnitude de efeito dos fármacos, sendo um dos determinantes da escolha de
vias de administração e doses. Se um fármaco é inadequadamente absorvido, seus efeitos sistêmicos
inexistem.
Biodisponibilidade
É a fração do fármaco administrado que alcança a circulação sistêmica quimicamente inalterada.
6. Destaque explicando pelo menos duas importâncias de conhecer mais sobre as interações drogas-
nutrientes.
Farmacodinâmica - Estudo dos efeitos fisiológicos e bioquímico da uma droga ou combinações de
drogas. É quando ocorre uma modificação na interação droga x receptor, alterando o efeito terapêutico
Farmacêutica -Modificação na forma farmacêutica do medicamento, alterando sua ação farmacológica
(dissolução, natureza química, estado físico, tamanho e superfície da partícula podem interferir na
biodisponibilidade)
7. Em que fase da metabolização de fármacos é mais comum ocorrer interações com nutrientes? Cite
alguns exemplos.
Na fase da biotransformação que ocorre no fígado principalmente. Reações de biotransformação
Os fármacos podem ser biotransformados por oxidação, redução, hidrólise, hidratação, conjugação,
condensação ou isomerização; mas, qualquer que seja o processo, o objetivo é de facilitar sua excreção.
Sulfato ferroso: pode ser ingerido com alimentos, porém, neste caso, há uma redução de 50% em sua
absorção, indicando-se a administração uma hora antes ou duas horas após alimentos ricos em fibras e
ou fitatos, chá ou café.É importante utilizar 200mg de vitamina C e 30mg de ferro para aumentar sua
absorção

8. Qual a diferença entre interações droga-alimento e interações entre medicamentos-nutrientes? Quais


os mecanismos envolvidos nestas interações?
Droga –alimento=Desequilíbrio nutricional por ação de um medicamento, ou quando um efeito
farmacológico é alterado pela ingestão de nutrientes ou estado nutricional do paciente.
Medicamentos- nutrientes = As possíveis interações podem determinar prejuízo da ação do
medicamento e/ou alimento, podendo determinar inadequado efeito farmacológico do medicamento ou
comprometimento do estado nutricional, além de obstrução de sondas de alimentação
9. Quais os fatores referentes ao paciente, ao medicamento ou nutrientes e efeitos sobre ingestão de
alimentos seguida à absorção de fármacos?
Essas possíveis interações dos medicamentos com a alimentação dos pacientes podem levar ao prejuízo
da ação do medicamento e ou alimento, acarretando um aumento na utilização dos fármacos
cronicamente e a desnutrição, com agravamento do quadro clínico dos pacientes.
10. Quais as interferências na absorção e eficácia terapêutica de determinado medicamento após
ingestão concomitante de alimentos? Cite um exemplo.
A administração concomitante de medicamentos, e destes com alimentos, se constitui, entre outros,
fator capaz de determinar a adequação da resposta terapêutica desejada. Os tipos de interações são:
farmacocinéticas ou farmacodinâmicas. Dentre as interações farmacocinéticas, aquelas que dependem,
entre outros fatores, da capacidade de se ligar a proteínas plasmáticas, do fluxo sanguíneo local e do tipo
de transporte para os tecidos Exemplo: a absorção e biotransformação.

11. Quais as interferências do estado nutricional do paciente sobre a administração e eficácia de


determinado fármaco?
O alimento pode causar alterações farmacocinéticas ou no efeito farmacológico do fármaco e este, por
sua vez, pode modificar a utilização do nutriente, com implicações clínicas tanto na eficácia terapêutica
medicamentosa como na manutenção do estado nutricional As interações entre fármacos e nutrientes
acarretam reações adversas ou ineficácia da farmacoterapia, além de provocar prejuízos no estado
nutricional, sobretudo em idosos.
12. Quais os fatores nutricionais que interferem diretamente na terapêutica em pacientes idosos?
Absorção Com o envelhecimento ocorre diminuição: secreção salivar, superfície de absorção e da
motilidade do trato gastrintestinal, tempo de esvaziamento gástrico, fluxo sanguíneo esplênico. Com o
envelhecimento ocorre aumento: ph gástrico, diminuição da massa, fluxo sanguíneo, capacidade
enzimática e funcional do fígado diminuição da biotransformação.
13. O que você acha sobre a quantidade de informações em relação à interação fármaconutriente e,
portanto qual a importância do nutricionista neste contexto?
O nutricionista deve compreender os mecanismos que sintetizam essas funções e podem alterar a
resposta terapêutica e o valor nutricional do alimento. Neste caso, a abordagem multidisciplinar com a
farmacologia é importante para determinar a ingestão de medicamentos e refeições de forma segura, as
interações são comuns e podem ocorrer em vários níveis

SA : Princípios da Farmacologia

1) Conceitue Farmacologia e Farmacocinética


Farmacologia
Estudo dos efeitos dos medicamentos sobre os seres vivos.
Farmacocinética
Estuda a atividade do antimicrobiano no interior do organismo a partir dos parâmetros de velocidade de
absorção, distribuição e eliminação da droga e de seus metabólitos. Com os conhecimentos de
farmacocinética e das características do microrganismo frente ao antimicrobiano, é possível adequar
posologia, via de administração e intervalo entre cada dose, visando melhorar o resultado terapêutico e,
ao mesmo tempo, reduzir a probabilidade de desenvolver efeitos tóxicos potenciais.

2) Explique os 4 processos básicos da farmacocinética


Absorção
Consiste na transferência do fármaco desde seu local de aplicação até a corrente circulatória. É processo
que influencia o inicio e a magnitude de efeito dos fármacos, sendo um dos determinantes da escolha de
vias de administração e doses. Se um fármaco é inadequadamente absorvido, seus efeitos sistêmicos
inexistem.
Biodisponibilidade
É a fração do fármaco administrado que alcança a circulação sistêmica quimicamente inalterada.
Distribuição
O fármaco penetra na circulação sistêmica por administração direta ou após absorção a partir do sitio de
aplicação.
Excreção
Os compostos são removidos do organismo para o meio externo. Fármacos hidrossolúveis, carregados
ionicamente, são filtrados nos glomérulos ou secretados nos túbulos renais, não sofrendo reabsorção
tubular,

DESNUTRIÇÃO

1) O que é desnutrição energética-protéica?


Podemos definir como uma doença multifatorial de alta letalidade, capaz de promover diversas
alterações fisiológicas na tentativa de adaptar o organismo à escassez de nutrientes.

2) O que é desnutrição marasmática?


É um dos tipos de desnutrição energético-proteica caracterizada pela grande perda de peso e perda
muscular e de gordura generalizada, é caracterizada pela deficiência primária de carboidratos e gordura,
o que obriga o organismo a consumir proteínas para gerar energia, o que leva à perda de e peso e de
músculos.

3) O que é desnutrição Kwarshiorkor?


É um tipo de desnutrição infantil, caracterizada por uma carência absoluta ou relativa do aporte de
proteínas, em presença de oferta (ainda que pequena) de carboidratos.

4) O que é desnutrição mista?


É um tipo de desnutrição é uma versão em que tanto proteínas e vitaminas quanto fontes de energia
como carboidratos e lipídios estão em falta no organismo, deixando-o completamente sem nutrientes
5) Como posso proceder a dietoterapia de um paciente desnutrido grave?
No caso de crianças, a terapia nutricional enteral utilizada baseou-se nas normas propostas no protocolo
da OMS para o tratamento de crianças desnutridas, com algumas adaptações em relação ao tipo da dieta
utilizada, porém sempre com o emprego de fórmulas industrializadas Todas as crianças que não
requerem outro tratamento de emergência, nomeadamente para hipotermia, desidratação ou choque
séptico, devem prontamente receber uma fórmula entérica. No caso de crianças que estão a ser
amamentadas, estas devem receber a fórmula entérica juntamente com a amamentação. No caso de
insuficiência renal ou hepática ,a nutrição paranteral é mais indicada.
No caso dos adultos , a terapia nutricional é a nutrição enteral é uma forma de alimentação para
pacientes que não conseguem ou devem se alimentar por via oral (boca) ou a parenteral ,recomenda-se
nutrição parenteral para pacientes desnutridos com incapacidade de utilizar a via enteral, tão logo haja
estabilidade hemodinâmica.

6) O que é Síndrome de Realimentação?


caracteriza-se por alterações neurológicas, sinto mas respiratórios, arritmias e falência cardíacas, poucos
dias após a realimentação.Ocorre em consequência do suporte nutricional (oral,enteral ou parenteral)
em pacientes severamente desnutridos.

7) Quais são as complicações do uso da TNEP em longo prazo em pacientes desnutridos hospitalizados?
Um diagnóstico adequado é essencial para que uma terapia nutricional seja iniciada o mais breve
possível e permita uma intervenção dietoterápica eficiente. O diagnóstico necessita ser precoce e o
monitoramento do estado nutricional é um dever de toda equipe de saúde que atende ao paciente
internado. A intervenção nutricional em pacientes com risco de desnutrição leva a um melhor
prognóstico, reduzindo os índices de morbidade e mortalidade e melhorando a qualidade de vida.

8) Faça uma reflexão sobre o texto acima. Se achar interessante, discuta o tema com seu professor.
A perda de massa muscular são consequência da diminuição da sensibilidade à insulina e da redução da
prática de atividade física, e condicionam diretamente à diminuição do metabolismo basal.Torna-se,
então, fundamental a capacidade funcional, avaliando a mobilização e autonomia, que podem ser
determinantes de risco nutricional na população idosa .
9) Depois de aproximadamente uma semana de jejum ou privação de alimentos, desenvolve-se um
estado de cetose, no qual os corpos cetônicos fornecem maior volume das necessidades de energia.
Estude a figura acima e explica de forma bem prática ao seu professor.

Após alguns dias de inanição, o organismo priorizará o fornecimento de glicose para os neurônios e para
as hemácias; os outros tecidos passam a depender de corpos cetônicos (moléculas de energia
produzidas pelo fígado a partir da quebra de gordura), com exceção do fígado, e da gliconeogênese
(síntese de glicose) realizada a partir de glicerol ( e aminoácidos . Esse uso dos corpos cetônicos mantém
o organismo até quase todo o estoque de triacilgliceróis (lipídios) a ser consumidos, já que a alta
concentração de corpos cetônicos reduz a proteólise, que é a degradação de proteínas. Quando o
acúmulo de gorduras terminar, a proteólise reiniciará. No momento em que deixar de existir proteínas
para este processo, o indivíduo morre.

10) Faça um resumo abordando a integração metabólica nos períodos pós-prandial e de jejum.
No período pós prandial nossas células tem 3 possibilidades de usar a glicose ,uma se precisar de energia
ela quebra esta glicose (processo chamado de glicólise) e duas se as células não precisarem mais de
glicose (glicogênio) acontece o ciclo de Krebs (cadeia respiratória) aí temos energia na forma de ATP, se
caso ainda assim sobrar de energia ela reserva chamada glicogênese só que não dá para reservar tanta
quantidade ,realiza então mais uma possibilidade de sintetizar RNA e DNA ou produzir NADPH (agente
redutor utilizada na síntese de síntese lipídios) para guardar lipídios não há limites então esse excedente
glicose vai virar gordura. o hormônio que predomina quando estamos alimentados é a insulina que
regula essa glicose
No período do jejum, quando falta de glicose no sangue o que o organismo faz neste caso o corpo tem
duas possibilidades um fazer glicogenólise que é quebrar o glicogênio que foi produzido quando a gente
estava bem alimentado pegar essas reservas de glicose que glicogênio no fígado ou produzir glicose a
partir de substratos não glicídicos, o hormônio produzindo durante jejum é o glucagon.

Kwashiorkor
Edema;
Retardo do Crecimento;
Hepatomegalia;
Apatia;
Alterações de pele e cabelos
;Anemia, xeroftalmia;
Anorexia, diarréia, infecções.
Diminuição da ingestão proteína < Consumo de O2 = <gastoenergético
Cansaço e letargia Gordura corporal mobilizada Massa corporal magra diminui
Desnutrição Energético-Protéica( DEP )Rápida = kwashiorkor
Marasmo
Magreza extrema (aspecto envelhecido);
Peso muito baixo;
Retardo do crescimento;
Ansiedade;Anemia,
xeroftalmia;
Diarréia,
infecções respiratórias, parasitoses, tuberculose.
Diminuição da ingestão ENERGÉTICA > Consumo de O2 = > Gasto energético Brinca pouco, + repouso, -
atividade física (crianças) + repouso, menos trabalho físico (adultos) Gordura corporal mobilizada Massa
corporal magra diminui
Desnutrição Energético-Protéica (DEP) Lenta
Kwashiorkor-marasmático

A mistura marasmo-kwashiorkor apresenta sintomas comuns a ambos. Em todos os casos, as crianças


tendem a desenvolver diarreia, infecções e múltiplas deficiências de nutrientes.
Descreva as orientações nutricionais para a resolução dos sintomas do DREG que podemos fornecer para
essa paciente.
Evitar:
Comer em 3 h antes da hora de dormir
Estimulantes fortes da secreção ácida (p. ex., café, álcool)
Certos fármacos (p. ex., anticolinérgicos)
Alimentos específicos (p. ex., gorduras, chocolate)
Tabagismo

2) Quais os sintomas do refluxo esofágico?


Enjoo, náusea, dificuldade de engolir e engasgo são sintomas frequentes em quem tem refluxo.
Também provoca dor no peito (imita um infarto), cansaço, desânimo, sensação de pigarro, tosse seca,
otite, sinusite, amidalite, laringite e faringite. Também é comum o aparecimento de cárie nos dentes,
além de causar mau hálito.
3) Liste os alimentos altamente ácidos que devem ser evitados na fase aguda da doença.
Para atenuar os sintomas causados pela doença, é preciso manter uma dieta adequada. Então, os
alimentos que devem ser evitados ou reduzidos são:
Bebidas alcoólicas
Café
Extrato de tomate
Pimenta
Temperos muito fortes
Refrigerantes ou demais líquidos gaseificados
Chocolate.
Alimentos gordurosos como frituras e lanches rápidos

4) Forneça um cardápio de um dia para um indivíduo submetido a fundoplicatura.


DESJEJUM Vitamina de morango com mamão
ALMOÇO Carne moída com purê de batata , arroz branco e caldo de feijão preto
Suco de fruta natural (manga)
Fruta: Melancia
LANCHE Vitamina de banana
JANTAR Caldo de carne com creme de aipim
Suco de fruta Natural (melão)
Fruta: purê de maça

5) Segundo Chemin, como pode ser classificado o (s) câncer de cabeça e pescoço de acordo com sua
localização e quais são os pontos/partes anatômicas envolvidas?
Malignidades da cavidade bucal (lábios e interior da boca, incluindo a porção frontal da língua e o céu e
o assoalho da boca), a orofaringe (porção posterior da língua e a parte da garganta por trás da cavidade
bucal), a laringe e o esôfago.
6) Descreva o processo de deglutição contemplando: fase oral, faríngea e esofágica.
A deglutição é o processo pelo qual os alimentos passam da boca para o esôfago,
através da faringe.
A deglutição envolve mais de vinte músculos da boca, garganta e esôfago, que são controlados
por diversas áreas corticais no cérebro e pelo centro da deglutição.
A deglutição consiste em três fases:
A fase oral ou bucal, esta é a parte voluntária da deglutição.
A comida é umedecida com a saliva e mastigada, formando o bolo alimentar, que é empurrado
pela língua para a parte posterior da garganta - a faringe.
Este processo está sob controle neural de várias áreas do córtex cerebral, incluindo o córtex motor.
A fase faríngea, começa com a estimulação dos receptores tácteis na orofaringe pelo bolo alimentar.
O reflexo da deglutição é iniciado e está sob controle neuromuscular involuntário.
As seguintes ações ocorrem para assegurar a passagem de comida ou bebida para o esôfago:
- A língua bloqueia a cavidade oral para evitar que a comida retorne para a boca.
- O palato mole bloqueia a entrada para a cavidade nasal.
- As pregas vocais se fecham para proteger as vias aéreas.
- A laringe é puxada para cima e ocorre a inclinação da epiglote, fechando a entrada da traqueia.
Este é a etapa mais importante, pois, a passagem de alimentos para os pulmões pode ser
potencialmente fatal.
- O esfíncter superior do esôfago se abre para permitir a passagem para o esôfago.
A fase esofágica, o bolo alimentar é impulsionado para o esôfago pelos movimentos peristálticos ondas
de contração muscular que empurram o bolo alimentar pera frente.
A laringe se move para baixo, retornando à posição inicial.
7) Apresente as texturas de dietas possíveis de acordo com o grau de disfagia (Segundo Dan e Chemin).
Disfagia leve -Dieta pastosa
Disfagia de leve a moderada- Pastosa homogênea
Disfagia grave – Dieta enteral
8) Cite os alimentos que: - Diminuem a pressão EEI
- Irritam a mucosa inflamada
- Estimulam secreção ácida
- Acentuam o refluxo
São eles: café, chocolate, chá mate, menta, refrigerantes, álcool, frituras, alimentos gordurosos,
alimentos ricos em enxofre, condimentos picantes e os alimentos que causem desconforto no indivíduo
acometido pela pirose.
9) A hérnia hiatal é provocada por uma protrusão de parte do estômago sobre o músculo diafragmático,
causando um alargamento da abertura diafragmática, deixando o esôfago passar e se juntar ao
estômago. A presença de hérnia de hiato não é sinônimo e RGE, ela apenas aumenta o risco. Apresente
os objetivos da terapia nutricional, bem como orientações nutricionais de acordo com o tipo de hérnia,
lembrando:
Na hérnia de hiato por deslizamento, a área de junção entre o esôfago e o estômago, bem como uma
parte do próprio estômago, que normalmente se situam sob o diafragma, projetam-se para cima deste.
Na hérnia de hiato paraesofágica, a junção entre o esôfago e o estômago está na sua posição normal
sob o diafragma, mas parte do estômago é empurrada para cima do diafragma, situando-se ao lado do
esôfago.
10) Faça um quadro descrevendo adequadamente as caracteristicas quimicas e fisicas da conduta
dietética recomendada para (use as referências apresentadas no início deste documento):
Doenças Conduta dietética recomendada
Cárie dental Normoglicídica, sem concentração de sacarídeos,normolipídica,normo a hiperproteica
Gengivite Normoglicídica, sem concentração de sacarídeos,lipidios normais, hiperproteica

Glossite Normoglicídica, sem concentração de sacarídeos, lipidios normais, hiperproteica

Queilose Normoglicídica, sem concentração de sacarídeos, hiperproteíca,lipídeos normais.


Mucosite e estomatite Normoglicídica, sem concentração de sacarídeos,normolipídica e normo a
hiperproteíca
Câncer de boca Via Gastrostomia
Amigdalectomia (Tonsilectomia) Dieta normal (alimentos frios,morno e quentes)
Cirurgia bucomaxilofaciais Alimentos semi sólidos e maicos
Acalásia Hiperproteica, hipercalórica se houve disfagia pelo líquido se inicia a enteral
DRGE - Câncer de esôfago / esofagectomia A nutrição por via enteral é preferível; entretanto, se o
sistema GI não estiver funcionando, deve-se recorrer à nutrição parenteral (NP)

A partir da leitura do texto acima e da leitura da bibliografia sugerida, elabore o roteiro abaixo:
11) Qual a diferença entre tumor maligno e benigno?
Benigno: tem células que crescem lentamente e semelhante às do tecido normal. Na maioria dos casos
pode ser totalmente removido (e o paciente curado) por meio de cirurgia.
Maligno: as células multiplicam-se rapidamente e têm a capacidade de “invadir” estruturas próximas ao
local de origem. A cura neste tipo de tumor depende do diagnóstico precoce e do tratamento adotado.

12) Por que mesmo o tumor benigno deve ser tratado na maioria dos casos?
Só será necessário realizar algum tipo de tratamento caso o tumor esteja causando problema local
devido à pressão. Isto é, caso as células doentes estejam comprimindo o tecido saudável vizinho. Além
disso, elas podem secretar alguma substância no corpo com potencial de causar um problema sistêmico
no paciente. Existem alguns tipos que podem sim passar de benigno para maligno, daí a importância de
realizar acompanhamento médico periodicamente. Isso acontece porque, inicialmente, eles não
apresentam mutações genéticas que são responsáveis pela disseminação da doença no corpo.
13) Quais alterações fisiopatológicas mais importantes na carcinogênese? A desnutrição grave .Qual
conduta dietoterápica?
A perda de peso. Muitos tumores causam redução expressiva do apetite. O paciente simplesmente não
tem vontade de comer, não sente fome. Da mesma forma, há tipos de câncer que causam, por si só,
desgaste nutricional.
Há ainda os efeitos colaterais do tratamento do câncer que afetam temporariamente o paciente,
dificultando sua alimentação. Entre os mais frequentes estão enjoos, vômitos, diarreia. Tudo isso
contribui para a perda progressiva de peso ao longo do tratamento, podendo levar o paciente a estados
exagerados de desnutrição.
14) Identifique a quais fatores ambientais você está exposto diariamente.
No meu caso somente é a radiação solar, poluição do ar, o agrotóxico em alguns alimentos. Mantenho
alimentação mais saudável possível sem consumo de proteína animal alguma ,pratico exercícios
moderados 6 vezes na semana ,não sou fumante e nem consumo álcool.
15) O que é Quimioprevenção?
É utilização de agentes químicos naturais ou sintéticos (medicamentos) na reversão, bloqueio ou
prevenção do surgimento do câncer.

16) Como proceder no Diagnóstico clínico do câncer?


O diagnóstico precoce, portanto, é uma estratégia que possibilita terapias mais simples e efetivas, ao
contribuir para a redução do estágio de apresentação do câncer. Assim, é importante que a população
em geral e os profissionais de saúde reconheçam os sinais de alerta dos cânceres mais comuns, passíveis
de melhor prognóstico se descobertos no início. A maioria dos cânceres é passível de diagnóstico
precoce mediante avaliação e encaminhamento após os primeiros sinais e sintomas.
17) Como é feito o estadiamento do câncer? É o estadiamento clínico que uma parte fundamental do
diagnóstico para decidir o melhor tratamento a ser iniciado. É também a linha de base utilizada
comparativa para ver se a doença responde ao tratamento. Atravéz dos resultados do exame físico,
exames de imagem (raios X, tomografia computadorizada, etc.) e biópsia de tumor pode se diagnosticar
o tipo de câncer, estes exames são primordial.

18) Descreva os diferentes impactos nutricionais nos tratamentos do câncer:


Quantidades adequadas de calorias e proteínas são essenciais para o corpo se recuperar, e são
necessárias antes, durante e após estes tratamentos. Estes sintomas podem interferir com o desejo do
paciente de comer bem, podendo ser: feridas na boca, alteração do paladar, falta de apetite, náuseas,
vômitos, sentir-se satisfeito antes que você tenha comido o suficiente, dificuldade em engolir,
constipação e diarréia.
19) Como proceder no monitoramento e avaliação da nutrição no paciente oncológico no consultório?
A quimioterapia afeta tanto as células tumorais quanto os tecidos corporais sadios, com diferentes graus
de toxicidade. Por seu efeito sistêmico, diversos sintomas podem ser esperados, tais como:
anormalidades no paladar, anorexia, estomatite, diarreia, constipação, entre
outros. Esses sintomas ocasionam a redução da ingestão alimentar .Realizar precocemente a avaliação
do estado nutricional e dos sintomas referidos pelos pacientes torna-se essencial, uma vez que pode
auxiliar na detecção de alterações que necessitem de uma intervenção nutricional precoce
e preventiva.
20) Quais são as recomendações nutricionais para os sobreviventes de câncer?
Fazer de 5 a 6 refeições diárias, de 3 em 3 horas.
• Comer devagar e mastigue bem os alimentos.
• Beber pelo menos 2 litros de líquidos por dia.
• Incluir diariamente frutas, verduras e legumes na sua alimentação.
. • Para reduzir o consumo de sal e gordura, troque os temperos prontos (caldo de carne e de galinha,
etc.) por temperos naturais, como: salsa, cebolinha, orégano, coentro, louro, alho, cebola, manjericão,
dentre outros.
• Moderar o consumo de frituras e alimentos gordurosos em geral: - alimentos fritos e empanados e
embutidos.
• Evitar bebidas alcoólicas
21) Quais as recomendações do WCRFI em relação ao estilo de vida para prevenção de câncer?
Limite o consumo de alimentos com alta densidade energética.
Mantenha-se fisicamente ativo como parte da rotina diária.
Evite bebidas açucaradas, evite bebibas alcóolicas
Seja o mais magro quanto possível dentro dos limites normais de peso corporal.
Consuma principalmente alimentos de origem vegetal.
Limite o consumo de sal. Evite cereais e grãos mofados.
Limite o consumo de carne vermelha e evite carnes processadas.
22) O que é Oncologia integrativa?
É um ramo da Medicina Integrativa (MI) que integra à medicina convencional as práticas
complementares, com evidências positivas, classificadas em: práticas baseadas na biologia, técnicas
mente-corpo, práticas de manipulação corporal, terapias energéticas e sistemas médicos tradicionais.
23) Diferencie as diferentes recomendações dietéticas para pacientes em quimio e radioterapia com
sinais e sintomas variados que atrapalham a alimentação via oral:
Pacientes oncológicos podem apresentar uma ingestão alimentar reduzida de nutrientes devido aos
sintomas causados pela localização do tumor ou pelo próprio tratamento em si. São comuns falta de
apetite, feridas na boca, náuseas, vômitos, boca .
Com o início da quimioterapia e radioterapia, geralmente, surgem dúvidas do que é realmente indicado
comer ou não. Somente o nutricionista tem a competência em relação as necessidades nutricionais do
paciente e o acompanhará durante todo o processo. De modo geral, pessoas com câncer não possuem
restrições alimentares, porém é fundamental limitar o consumo de fast food, alimentos processados e
ricos em gordura, amido e açúcar. Durante o tratamento é importante manter as seis refeições do dia,
que são café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e lanche noturno.De acordo
com as nutricionistas, a alimentação do paciente oncológico deve ser a mais natural possível, baseada
em frutas, legumes (como cenoura, beterraba, brócolis, couve flor), verduras (alface, rúcula, espinafre,
agrião), tubérculos (rabanete, nabo, inhame), cereais, carnes (preferencialmente brancas), ovos, leite e
derivados. Com essa alimentação natural, dificilmente será apresentada deficiência de vitaminas e
minerais fundamentais para o organismo. O que difere a alimentação da radioterapia é não consumir
alimentos salgados,sal iodado e sal marinho

24) Que tipos de efeitos dos fármacos da quimioterapia observaram no estado nutricional?
As interações entre fármacos e nutrientes são inúmeras, mas nem todas acarretam complicações clínicas
significativas. Considera-se uma interação fármaco-nutriente clinicamente significativa quando a
resposta do doente ao medicamento for afetada 3 ou se o seu estado nutricional for alterado. Assim,
podem desencadear-se efeitos negativos como a diminuição da eficácia terapêutica e o aumento do
risco de toxicidade, mas também poderão desencadear-se efeitos positivos, como a otimização do efeito
terapêutico. Consequentemente, poderão ocorrer alterações do apetite, má absorção, depleção
vitamínica e mineral, culminando em alterações do estado nutricional do indivíduo
25) O churrasco apresenta mais de um fator de risco pro desenvolvimento de câncer. Cite-os. sso
acontece porque, enquanto está cozinhando, a carne libera gordura que cai no carvão e nas chamas,
fazendo com que surja fumaça. Essa fumaça, geralmente é constituída por hidrocarbonetos, um tipo de
substância que também está presente no cigarro e que tem sido identificada como potencialmente
cancerígena.
Quando os hidrocarbonetos são inalados com a fumaça, são capazes de chegar rápido no pulmão e
irritar suas paredes, provocando pequenas alterações no DNA das células que, ao longo do tempo,
podem causar mutações que podem virar câncer.

26) Qual o melhor método de avaliação nutricional atualmente para o paciente oncológico? Que
parâmetros é levado em consideração?
Avaliação Subjetiva Global (ASG)
-Sensitivo o suficiente para identificar alterações num estágio precoce
– Específico o suficiente para ser modificado apenas por distúrbios nutricionais
– Ter sua alteração corrigida por uma intervenção nutricional
– Correção dos seus níveis resultar numa melhor evolução
Cariogênicos  contêm carboidratos fermentáveis, que, quando em contato com os microorganismos
(m.o) na boca, podem causar uma queda no pH salivar para 5,5 ou menos e estimular o processo de
cárie.
 Cariostáticos  não contribuem para a cárie, não são metabolizados por m.o e não causam uma queda
no pH salivar para 5,5 ou menos dentro de 30 minutos. Ex: alimentos ricos em proteínas (ovos, peixes,
carnes e aves), a maioria dos vegetais, gorduras e gomas sem açúcar.
 Anticariogênicos  quando consumidos antes de um alimento acidogênico, impedem a placa de
reconhecer o alimento acidogênico. Ex: queijo cheddar envelhecido, queijo suíço (caseína, cálcio e
fosfato no queijo), xilitol.
DOENÇA PERIODONTAL  Inflamação da gengiva com infecção causada por bactérias orais e
subsequente destruição do aparato de inserção dos dentes
Tratamento
Vitaminas A, E, betacaroteno e proteínas
Cálcio e da vitamina D
DRGE  Refluxo de ácido gástrico e/ou conteúdo intestinal para o esôfago;
Refluxo crônico: dor subesternal, eructação, espasmo esofágico, irritação faríngea, rouquidão,
regurgitação, pirose, sialorréia e sintomas asmáticos.
ESOFAGITE EROSIVA Exposição prolongada ao ácido, resultando em esofagite, erosões esofágicas,
ulceração, formação de cicatrizes e estenose; Pessoas que apresentam hipersensibilidade ao ácido. Um
fator que contribui para a maior sensibilidade do esôfago ao ácido é o comprometimento da função de
barreira da mucosa.
ESOFAGITE AGUDA Pode ser causada por refluxo, ingestão de agente corrosivo, infecção viral ou
bacteriana, intubação, radiação ou infiltração eosinofílica.
ESOFAGITE EOSINOFÍLICA Caracteriza-se por uma infiltração eosinofílica isolada e grave do esôfago
manifestada por sintomas semelhantes aos da DRGE que podem ser causados por uma resposta
ACALASIA (DISSENERGIA ESOFÁGICA)
É um transtorno de incapacidade do esôfago de contrair-se e empurrar o alimento para o estômago
(ausência de contrações peristálticas) e pela falta de relaxamento do esfíncter inferior do esôfago
(espessamento muscular localizado na união do esôfago com o estômago que funciona como uma válvula e
permite a passagem dos alimentos para o estômago, além de evitar que o conteúdo gástrico retorne para o
esôfago), que impede a adequada passagem dos alimentos para o estômago
Hérnia de hiato

é o avanço de parte do estômago em direção ao esôfago, o que pode provocar refluxo


Esôfago de Barrett
é definido pela presença de mucosa colunar no esôfago distal, visível à endoscopia digestiva alta,
de qualquer extensão, com biópsia .

Hepatite Viral; Hepatite aguda e crônica; Doença Hepática Gordurosa Não Alcoolica, esteatose
hepática, hepatite alcoólica, cirrose; Doença Hepática Alcoolica; Doenças Hepáticas Colestáticas;
Carcinoma hepatocelular; Hepatite crônica- hipertensão portal, ascite, hiponatremia, encefalopatia
hepática, alterações da glicose, má absorção de gordura, insuficiência renal e síndrome
hepatorrenal, osteopenia e Doença hepática terminal.
1. Fígado

Monte um quadro com todas as patologias destacadas, contendo: critério diagnóstico, sintomas e
dietoterapia.

Patologia Critério diagnóstico Sintomas Dietoterapia

Hepatite viral

Hepatite aguda e crônica

Doença Hepática Gordurosa Não Alcoolica

Esteatose hepática

Hepatite alcoólica
Cirrose

Doença Hepática Alcoolica

Hiponatremia osteopenia
Exames laboratoriais Cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos
amarelados, urina escura e fezes claras., fígado aumentado . Ou assintomático.
Carnes vermelhas e frituras;

Abacate e frutos secos;


Manteiga, margarina e creme de leite;
Alimentos embutidos ou industrializados;
Alimentos confeccionados com açúcar refinado;

Refrigerantes e sucos industrializados;


Leite integral, queijos amarelos e iogurtes com açúcar;

Tortas, biscoitos, chocolates e petiscos;


Cubos para temperar os alimentos;

Comidas congeladas e fast food;


Molhos, como ketchup, maionese, mostarda, molho inglês, molho de soja e molhos picantes;

Bebidas alcoólicas.

Colestase
Exames laboratoriais

Sintomas: Icterícia, urina escura, fezes claras e coceira generalizada. Evitar ou a interromper o
uso de qualquer substância que seja tóxica para o fígado, como o álcool e determinados
medicamentos.
Encefalopatia hepática Exames laboratoriais

Testes do estado mental


Eletroencefalograma

Sintomas: Insônia, depressão, ansiedade ou irritabilidade Evitar salgadinhos, enchidos e


fumados, conservas e enlatados, alimentos pré-condicionados, molhos pré-preparados,

queijo, hambúrguer, frango, gema de ovo, fiambre, gelatina, cebola, batata


bebidas alcoólicas

Síndrome hepatorenal Exames laboratoriais

Sintomas: Icterícia, redução da eliminação da urina, urina escurecida, inchaço abdominal,


confusão, delírio, náuseas e vômitos, demência e aumento do peso Reduzir o sódio nas refeições

Doença hepática terminal

Carcinoma hepatocelular Mensuração da alfafetoproteína (AFP)

Exame de imagem (TC, ultrassonografia ou RM)


Sintomas: Dor abdominal , anorexia, mal-estar, icterícia e ascite. Incluir na dieta frutas,
vegetais e cereais integrais, como arroz, macarrão, pão e farinha integral. Também devem ser
incluídos peixe, ovos, carnes brancas baixas em gordura e queijos baixos em sal e gordura, como o
ricota e o cottage, por exemplo. O consumo de leite e derivados deve ser desnatado e, no caso das
gorduras, o azeito de oliva pode ser consumido em pequenas quantidades, assim como sementes e
frutos secos.

Suplementar com cálcio, vitamina D

.Diferencie sinais de sintomas:

Sinal é aquilo que pode ser percebido por outra pessoa sem o relato ou comunicação do paciente.
Sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber.

2.O que é fígado inflamado?

É quando ele passa por diversos vírus da hepatite.

3.O que é fígado gorduroso?


É o acúmulo de gotículas lipídicas nos hepatócitos.

4.Qual é a função do fígado?

Metabolizar e armazenar nutrientes.

5.Como identificar dor no fígado em um paciente em consultório?


Paciente com inchaço abdominal, equimose, pele amarelada, etc.

6.Quais as principais funções hepáticas?

Metabolismo dos carboidratos, proteína, lipídeo, esteróides e drogas.


Filtro e camara de irrigação.

Conversor de amônia em uréia.


Formação e excreção da bile.

Armazenamento, ativação, e transporte de vitaminas e minerais.

7.Quais são os sintomas do fígado com cirrose por ingestão de álcool?


Amarelamento da pele e dos olhos, aumento da circunferência abdominal.

8.Quais são os sintomas do fígado com esteatose não alcoólica?


Não apresenta sintomas específicos.

9.Quais são os sinais do fígado com cirrose por ingestão de álcool?

Perda de apetite, náuseas, vômitos, dor abdominal, perda de peso.

10.Quais são os sinais do fígado com esteatose não alcoólica?


Dor no abdomen, cansaço, fraqueza, perda de apetite, aumento do fígado, barriga inchada e dor de
cabeça constante.

11.Diferencie as hepatites virais:


Hepatite A – Transmissão por esgoto contaminado;

Hepatite B e C – Transmissão por sangue, sêmen, salviva;


Hepatite D – Coinfecção ou superinfecção já presente no sangue;

Hepatite E – Transmissão por via oral-fecal (moradores de regiões insalubres);

12.Como diagnosticar os diferentes tipos de doenças hepáticas?


Exames de sangue específicos, tomografia computadorizada, ressonância magnética,
ultrassonografia e Biópsia.

13.Diferencie os tratamentos para:


a) Hepatite Viral: Medicamentos antivirais e higiene;

b) Hepatite aguda e crônica : Medicamentos a base de corticóides;


c) Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica: exercício físico e perda de peso;

d) Esteatose hepática: Exercício físico e dieta;


e) Cirrose: dieta pobre em sal e evitar o consumo de álcool;

f) Doença Hepática Alcoólica: abstinência de álcool;


g) Doenças Hepáticas Colestáticas: Medicamentos que suprem o sistema imunológico;

h) Carcinoma hepatocelular: ressecção do tumor;


i) Hepatite crônica: medicamentos como antivirais e corticóides;
j) Doença hepática terminal: dieta com restrição de proteína animal;

14. Explique o porquê em algumas hepatites observamos: hipertensão portal, ascite,


hiponatremia, encefalopatia hepática, alterações da glicose, má absorção de gordura,

insuficiência renal e síndrome hepatorrenal, osteopenia:


Porque o fígado não consegue metabolizar macro e micronutrientes, não faz a filtração de bactérias
do sangue, não consegue fazer o transporte, nem ativação e armazenamento de vitaminas, além de
não converter a amônia em uréia, isso tudo acarreta no mau funcionamento do fígado causando
uma série de complicações com as hepatites.
15. O que é Colestase?

Qualquer condição em que o fluxo de bile do fígado diminui ou para.

16. O que é Coledocolitíase?


É a presença de cálculos no ducto colédoco. Esta condição causa icterícia e lesão às células do
fígado.

17. O que é Colelitíase?


Depósito de substâncias na vesícula biliar, causando desequilíbrio neste pequeno órgão localizado
no fígado.

18. Diferencie Colecistite aguda e crônica:


Aguda – desenvolve-se apartir da presença de cálculos biliares na vesícula. O Cálculo pode sair da
vesícula e obstruir o ducto cístico, impedindo a saída da biles levando a inflamação da parede.
Crônica – é a vesícula com a parece espessa e retraída, e pode perder a capacidade de armazenar
e liberar a bile.

19. Diferencie os tratamentos dietoterápicos em:


a) Colestase - dieta zero ou NPT porlongada;

b) Coledocolitíase : rica em caloria e baixa fibra;


c) Colelitíase : Dieta liquida leve, com restrição lipidica;

d) Colecistite aguda e crônica: Hipolipídica;

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