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Clínica Integrada - questões de Score


casos clínicos

1. Paciente de 46 anos, sexo masculino, relata histó ico de nefrolitíase não complicada em im
direito. Chega ao se viço de emergência com quadro de febre de 39 graus há 24 horas, dor
em flanco direito e hematú ia.

Ao exame : PA = 88 x 56 mmHg; FC = 120 bpm; SatO2 = 90% em ar ambiente, mantendo FR =


28 irpm. Dor espontânea em flanco direito.

Os exames laborato iais revelam: Hb = 13,5 g/dL; Leucócitos = 18.500/mm3 ; Plaquetas = 200
mil/mm3 ; Ureia = 60 mg/dL; Cr = 1,1 mg/dL; Na = 138 mEq/L; K = 4,6 mEq/L; Bicarbonato = 18
mmol/L; Lactato = 5,5 mmol/L (referência até 1,5 mmol/L .

Após melhora dos parâmetros hemodinâmicos, foi realizada tomografia de abdome que
revelou cálculo de 4 mm impactado em ureter proximal direito com hidronefrose associada.
Rim esquerdo sem ano malidades.

Além de reposição volêmica, coleta de culturas, início de antibioticoterapia empí ica e


inte nação em UTI, a melhor estratégia terapêutica é
A programar desobst ução de via u iná ia com urologista quando houver melhora do quadro
infeccioso.

B indicar supo te de terapia intensiva e contactar urologista para desobst ução de via u iná ia
somente se houver piora evolutiva de função renal.

C prescrever terapia expulsiva para o cálculo impactado e reavaliar.

D se o paciente mantiver função renal estável, contactar urologista se não houver eliminação
espontânea do cálculo em até 48 horas.
E contactar um urologista para desobst ução de via u iná ia em caráter de urgência.
2. Um homem de 54 anos queixa-se de p u ido generalizado e fadiga. É po tador de retocolite
ulcerativa e faz uso de mesalazina. Nega etilismo ou tabagismo. Ao exame físico, as mucosas
são coradas, hidratadas e icté icas. Não há outras ano malidades no restante do exame.
Exames de laborató io: Hg: 12,4 g/dL; LG 5.670/ mm3; plq: 213.000/mm3; creat: 0,8 mg/dL;
ur: 15 mg/dL; Ca: 8,8 mg/dL; BT 3,5 mg/dL; BD 2,8 mg/dL; FA 346U/L; GGT 450U/L; AST
84U/L; ALT 58U/L. Ultrassonografia abdominal: fígado, pâncreas e vias biliares sem
ano malidades; imagens hiperecogênicas com sombra acústica poste ior nos cálices renais
direitos e esquerdos; ureteres de calibre no mal; bexiga sem alterações. Assinale a alte nativa
que apresenta a constituição química MAIS
PROVÁVEL para os achados renais encontrados à ultrassonografia nesse
paciente.
A Ácido ú ico

B Est uvita

C Fosfato de cálcio

D Oxalato de cálcio

3. Mulher de 27 anos queixa-se de dor no flanco esquerdo e hematú ia. Tem tido infecções
frequentes do trato u iná io por P. mirabilis. Atualmente, encontra-se sob antibioticoterapia
supressiva, para prevenir reco rências. A ultrassonografia evidencia um grande cálculo no im
esquerdo. A função renal é no mal. O exame de u ina mostra: pH 7,6, hemácias: 50/campo,
proteína + e numerosos c istais. Qual dos seguintes tipos de cálculo renal é o mais provável
nessa paciente?
A Oxalato de cálcio

B Fosfato de cálcio

C Ácido ú ico

D Fosfato duplo de magnésia e amônio.

4. Uma paciente é admitida com dor intensa em flanco direito e, após avaliação e exames
complementares, recebeu o diagnóstico de litíase renal e a dor at ibuída ao cálculo
impactando no ureter.
Avaliando as medicações em uso para as suas comorbidades: hipe tensão, diabetes,
dislipidemia e enxaqueca crônica, concluiu-se que uma cont ibuiu para o quadro de litíase
renal, qual?
A Propranolol

B Metfo mina

C Sinvastatina

D Losa tana

E Topiramato
5. Mulher de 28 anos apresenta dor aguda e intensa em flanco esquerdo, i radiada para
abdome infe ior, e náuseas há 2 dias. Nega febre, calaf ios, disú ia, hematú ia, atraso
menst ual, co imento vaginal, alterações do hábito intestinal e ci urgia abdominal prévia.
Obteve melhora parcial da dor após receber anti-inflamató io via parenteral.
O melhor exame subsidiá io para confi mar sua hipótese diagnóstica é:
A urocultura com antibiograma.

B radiografia simples do abdome.

C TC de abdome total, não contrastada

D Ultrassonografia pélvica

6. Homem de 30 anos, sem comorbidades, refere idas sucessivas à emergência para analgesia
por cólica nefrética. Refere nefrolitíase diagnosticada há cerca de 5 anos. Nega uso de
medicações, exceto por uma presc ição de colecalciferol 5.000 U por dia, segundo ele para
“reforço da imunidade”. Na histó ia familiar, possui pai e i mão com nefrolitíase. Os exames de
investigação da causa apresentam: cálcio sé ico = 9,0 mg/dl; fósforo = 5,0 mg/dl; bicarbonato
= 23 mmol/L; vitamina D = 47 ng/ml; ácido ú ico = 5,4 mg/dl; u ina de 24 h com ácido ú ico =
600 mg VR < 800 ; cálcio = 400 mg VR 100 300 ; citrato = 400 mg VR 300 900 ; oxalato
= 20 mg VR 07 44 .
Diante da p incipal hipótese diagnóstica, assinale o melhor tratamento.
A Furosemida

B Espi inolactona

C Hidroclorotiazida

D Acetazolamida

E Citrato de potássio

7. Paciente de 45 anos, sexo masculino, é atendido em pronto atendimento apresentando dor


em cólica de grande intensidade, início súbito, o iginada no flanco esquerdo, propagando-se
para a região inguinal homolateral. Foi realizado raio X simples de vias u iná ias que não
apresentou alterações. O exame de u ina mostrou pH u iná io igual a 5,8. Após realização de
ultrassom de abdome total, é confi mada a hipótese de nefrolitíase. A composição provável
do cálculo e a o ientação inicial devem ser:
A cálculo de ácido ú ico; alcalinização da u ina com suplementação oral de bicabo nato.

B cálculo de oxalato de cálcio; diminuir ingestão de cálcio.

C cálculo de est uvita; suplementação oral de magnésio.

D cálculo de fosfato de cálcio; suplementação oral com citrato de potássio, mantendo pH u iná io
infe ior a 7,0.
8. Paciente de 30 anos, sexo feminino, atendida em hospital de urgência de alta complexidade,
refe indo cólica nefrética direita há 3 dias e, no momento, assintomática. Realizou ultrassom
que evidenciou imagem sugestiva de cálculo ureteral distal, localizada na junção
ureterovesical, medindo 0,8 cm, sem dilatação do trato u iná io. Exames de u ina rotina e
u inocultura foram negativos.
Qual a melhor conduta?
A Implante endoscópico de cateter duplo J.

B Terapia medicamentosa expulsiva.

C Ureterolitot ipsia transureteroscópica semi ígida.

D Litot ipsia extracorpórea por ondas de choque.

9. Mulher de 28 anos de idade procurou o ambulató io por dor lombar direita, reco rente, há 2
anos. Tem infecções u iná ias de repetição, e nesse pe íodo foi inte nada três vezes para
receber antibioticoterapia endovenosa. O exame clínico na consulta é no mal. Traz
ultrassonografia e tomografia do trato u iná io que evidenciam im direito com parênquima de
espessura diminuída e com múltiplos cálculos de até 2,5 cm.
O im esquerdo não tem alterações nesses exames. Qual é a conduta para o caso?
A Litot ipsia por ondas de choque.

B Nefrectomia direita.

C Nefrolitot ipsia percutânea.

D Antibioticoterapia de amplo espectro nas recidivas.

10. Um homem de 36 anos compareceu na URE com cólica renal. Os sinais vitais estavam
no mais e apresentava hematú ia microscópica. Uma radiografia revela um cálculo de 1,5 cm.
Qual o tratamento mais aprop iado?
A Hidratação e analgesia.

B Bloqueador alfa-adrenérgico.

C Litot ipsia extracorpórea.

D Nefrostomia percutânea.

11. Homem de 64 anos, po tador de litíase renal sintomática, apresenta quadros reco rentes de
cólica nefrética à direita. Antecedente pessoal: implante de válvula cardíaca metálica há 3
anos, em uso de anticoagulante oral. Tomografia de ins e vias u iná ias: cálculo piélico à
direita, de 1,5 cm com cerca de 1.500 HU, sem dilatação associada. A melhor opção para o
tratamento definitivo é:
A implante de cateter duplo J.

B nefrolitot ipsia endoscópica flexível com laser.

C nefrolitopercutânea balística.

D dissolução química do cálculo com alcalinização da u ina.


12. Mulher de 30 anos de idade queixa-se de disú ia, polaciú ia, tenesmo vesical e desconfo to
suprapúbico, constantes há 3 semanas. Realizou 3 exames de u ina nesse pe íodo, que
mostraram leucócitos va iando entre 10.000 e 15.000 por mL. Todas as uroculturas foram
negativas. Sabendo-se que não há infecção vaginal, indica-se:
A Quinolona por 3 dias.

B Nitrofurantoína por 3 a 6 meses.

C Estrogenioterapia tópica por 3 meses.

D Doxiciclina por 14 dias.

E Acidificação u iná ia semanal

13. Mulher de 28 anos, sem comorbidades, comparece à consulta com queixas de disú ia,
polaciú ia e urgência miccional iniciadas há 1 dia. Nega febre, náuseas, lombalgia ou
co imento vaginal. Refere ter queixas semelhantes duas vezes por ano e nega uso de
antibióticos nos últimos 6 meses. Ao exame, hipersensibilidade à palpação de região
hipogást ica, sem outros achados. A conduta recomendada diante desse caso se ia:
A Prescrever fosfomicina trometamol 3 g, por via oral, em dose única, não
sendo indicado, nesse caso, solicitar sumá io de u ina ou u inocultura.
Prescrever profilaxia pós-coito com ciprofloxacino.

B Prescrever ciprofloxacino 500 mg a cada 12 horas, por via oral, por sete
dias, não sendo indicado, nesse caso, solicitar sumá io de u ina ou
u inocultura. Investigar malfo mação de trato u iná io.

C Após coleta de sumá io de u ina e u inocultura, prescrever


sulfametoxazol + t imetop ima 800/160 mg a cada 12 horas, por via oral,
por três dias.

D Após coleta de sumá io de u ina e u inocultura, prescrever


ciprofloxacino 500 mg a cada 12 horas, por via oral, por sete dias,
seguido de nitrofurantoína 100 mg/noite, por 6 meses.

14. Mulher, 35a, apresenta dor para u inar, aumento da frequência, diminuição da quantidade e
urgência miccional há dois dias. Nega febre, calaf ios, dor lombar e gravidez. Antecedente
pessoal: dois episódios semelhantes nos últimos seis meses. Exame sumá io de u ina:
hemácias = 20/campo, leucócitos = 100/campo, proteína = ausente, nit ito = +++/4 ,
leucócito esterase = +++/4 ; urocultura: E coli; 105 UFC, sensível a todos os antibióticos
testados.
APÓS O TRATAMENTO DESSE EPISÓDIO, A CONDUTA PARA PREVENIR NOVAS INFECÇÕES
DO TRATO URINÁRIO É
A Prescrever profilaxia com nitrofurantoína por seis meses.

B Prescrever profilaxia pós-coito com ciprofloxacino.

C Investigar nefrolitíase

D Investigar malfo mação de trato u iná io.

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