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2º Ciclo

1ª AULA – 25/03

APRESENTAÇÃO DO PED

Referências Bibliográficas
Cap 56 – Controle cortical e do tronco cerebral da função motora
Cap 57 – Contribuições do cerebelo e dos gânglios da base para o controle motor
Cap 61 – O Sistema Nervoso Autônomo

TRONCO CEREBRAL

Funções motoras e sensoriais


O cerebelo tem função previsora, amortecedora e de equilíbrio. Esse conjunto de funções são
chamadas de FEEDBACK MOTOR.

Tratos
Os tratos tem origem e destino. Os que possuem como origem o cerebelo, são eferentes,
enquanto os que tem como destino o cerebelo, são os aferentes.

Lobo floculonodular  comunica com o núcleo vestibular e promove o equilíbrio de maneira


inconsciente (de forma instantânea) Além disso, faz comunicação com movimentos oculares e
orientação no espaço (movimento de cabeça com olhos juntos).
Núcleo Fastígio  é envolvido na manutenção da postura e do equilíbrio.
Núcleo denteado  é envolvido com a coordenação dos movimentos.

Obs.: ataxia (marcha sem amortecimento) é provocada por problema na função


amortecedora.

As funções dos gânglios basais é fazer um controle mais refinado das atividades motoras e
atividades ligadas a cognição.
Circuito do Putâmen
Os impulsos começam nas áreas pré-motora, suplementar e áreas somatossensoriais. A seguir,
passam para o putâmen (evitando, em sua maioria, o núcleo caudado) e, depois, para a parte
interna do globo pálido. Daí, segue para os núcleos de retransmissão do tálamo e retornam ao
córtex motor primário e às partes das áreas pré-motora e suplementar.

DEFINIR A FUNÇÃO DOS TRACTOS CEREBELARES (CAP 57)  PEGAR O QUE É AFERENCIA E
EFERÊNCIA. APONTAR E ENTENDER O QUE CADA UM FAZ.

2ª AULA – 28/03

Tratos do cerebelo – Aferências e Eferências

Tratos aferentes para o cerebelo


Divisão Funcional do Cerebelo Divisão anatômica do cerebelo
 Área cérebro-cerebelar Lobo posterior (mov volunt.) - tronco e cortex
 Área espino-cerebelar Lobo anterior (tônus e coord mot) - medula
 Área vestíbulo-cerebelar Lobo floculonodular (equilbrio) – ap vestibular

Vias aferentes/tratos aferentes para o cerebelo


 Olivo-cerebelar • Córtico-ponto-cerebelar
 Vestíbulo-cerebelar • Espino-cerebelar dorsal e ventral
 Retículo-cerebelar • Via vestíbulo-cerebelar

Três núcleos profundos do cerebelo


(núcleos centrais)
 Núcleo denteado
 Núcleo interpósito (união do
núcleo globoso + núcleo
emboliforme)
 Núcleo fastigial

Vias eferentes/tratos eferentes


Saem dos núcleos no cerebelo e vão para o córtex ou para o tronco encefálico. Não há
conexão direta entre o cerebelo e a medula.

 Trato fastígioreticular
 Trato cerebelo-tálamo cortical
 Conexões do núcleo vestibular
3ª AULA – 01/04

CEREBELO
Cap. 57

 O cerebelo possui 7 aferências e 3 grandes eferências a partir dos núcleos. Além


disso, forma o teto do quarto ventrículo.

Possui papel característico: função de detectar diferença entre movimento intencional e o


efetivamente realizado. Diferencia aquilo que é intencional do que é realizado (correção 
ajuste)  feedback motor. A atividade motora começa as vezes errada e é ajustava ao longo
da vida até que se chegue em um padrão pré-estabelecido  o cerebelo “ensina” o córtex a
fazer reajustes corretos.
As funções não são comandadas pelo cerebelo, mas sim ajustadas (por isso é chamado de
córtex silencioso). Portanto, ele tem função na coordenação da atividade motora.
A correção de erro ocorre ao longo da vida. Essa função é constantemente modificada por
conta da experiência. O cerebelo coordena movimentos, regulação de tônus muscular e
mantém o equilíbrio.

Funções do cerebelo  previsora, amortecedora e de equilíbrio  movimento.

O tronco encefálico funciona como “córtex rudimentar”  rudimento de integração (na


falta/lesão cortical ele poderá atuar). Faz um pequeno processamento (limitado).
O córtex comanda e o cerebelo corrige  feedback motor

 Contribuições para a atividade motora


 Controle
 Retirada – movimentos anormais
 dismetria (dedo na ponta da caneta)
 perde capacidade de amortecimento
REGIÕES DO CEREBELO E SUAS FUNÇÕES

Região do lobo anterior do cerebelo  regula o tônus muscular e a coordenação motora por
intermédio de aferências da medula e da propriocepção.

Região do lobo posterior  coordena movimentos voluntários. Coincide com a região do


cérebro-cerebelo. É a região que recebe deixes vindos do tronco e do córtex (região que
comanda o movimento.

Região do lobo floculonodular  responsável pelo equilíbrio (recebe feixes vindos do


aparelho vestibular).

Ação inibitória
Os estímulos que estão realizando ações “erradas” são inibidos. Essa ação inibitória é comum
nos núcleos cerebelares. A inibição é realizada por alguns neurônios e células como as células
de Purkinje  possui bastante neurotransmissores inibitórios (GABA). O GABA produz
sensação de calma, relaxamento e modula contrações musculares, além de induzir sono.

Eferências do cerebelo
Partem até a ponte/núcleos ou seguem caminho para o tálamo e depois vão até o córtex.

Para que o músculo contraia, é necessário o estímulo do neurônio motor.

CÓRTEX MOTOR

 A córtex motora é dividido em três áreas: córtex motor primária, área pré-motora e área
motora suplementar. Para que um músculo possa contrair é necessário um estímulo do
neurônio motor (que recebe estímulo do córtex pela via corticoespinal).

Córtex motor primário Planejamento  planeja o movimento


antes que ele ocorra.
 Área pré motora
Espelhamento  aprendizado
de ações por meio de repetição
(aprender pela fala e movimento
da musculatura da boca).

 Área m. suplementar
Possui função motora. Situa-se,
principalmente, na fissura
longitudinal. Porém, estende-se
por alguns cm até a córtex
frontal superior. Executa a visão
topográfica do movimento. Faz
parte da imaginação (imaginar
um objeto).

Controla os músculos

Área de broca
É responsável pela área motora da fala. A lesão nessa área faz com que o indivíduo perda essa
capacidade.

Afazia da área de broca  o indivíduo consegue imaginar as palavras, mas não consegue
pronunciar. Dificuldade de controle muscular  relação com lesão na área pré-motora do
córtex. Pode, com muito esforço, falar uma palavra solta.

Fala escandida  fala estendida  lesão no cerebelo

Afazia de Wernick  fala descontextualizada  córtex  área da cognição  lesão no córtex


cerebral

CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO


Localiza-se na primeira convolução dos lobos frontais, anterior ao sulco central (área 4 na
classificação de Broadmann. Sua função principal é o controle muscular.
Mais da metade de todo o córtex motor primário está relacionada ao controle muscular das
mãos e dos músculos da fala.
A excitação de um só neurônio do córtex motor, em geral, excita um movimento específico e
não um músculo específico. Para tal, há a excitação de um padrão de músculos separados,
cada um deles contribuindo com sua própria direção e força de movimento muscular.

ÁREA PRÉ-MOTORA
Localiza-se de 1 a 3 cm anterior ao córtex motor primário. Sua função principal é o
planejamento do movimento e também tem relação com a fala. Os sinais neurais gerados na
área pré-motora causa padrões muito mais complexos de movimentos como a posição dos
ombros e braços com mãos orientadas para realização de tarefas específicas.
A parte anterior da área pré-motora desenvolve primeiro uma “imagem motora” do
movimento muscular total a ser realizado. Depois disso, no córtex pré motor posterior, essa
imagem excita cada padrão de atividade muscular para realizá-la.
A parte posterior do córtex pré motor envia seus sinais diretamente para o córtex motor
primário ou, mais frequentemente, para núcleos da base e do tálamo e depois de volta ao
córtex motor primário a fim de excitar músculos específicos.

ÁREA SUPLEMENTAR
Localiza-se na fissura longitudinal, mas se estende por alguns centímetros até o córtex frontal
(área da imaginação) superior. Sua função é fazer a visão topográfica do movimento (visão
espacial). As contrações desencadeadas pela estimulação dessa área costumam ser
BILATERAIS, como movimento de agarrar com ambas as mãos.
Em geral, a área motora suplementar funciona em conjunto com a área pré-motora para gerar
movimentos responsáveis pela postura geral de todo o corpo, movimentos de fixação de
segmentos, movimentos de posição da cabeça e dos olhos como base para o controle motor
fino dos braços e mãos pela área pré-motora e pelo córtex motor primário.

4ª AULA – 04/04

Espino-cerebelo  lobo anterior


Cérebro-cerebelo  lobo posterior
Vestíbulo-cerebelo  lobo floculonodular
EXERCÍCIOS

1- Qual a função dos núcleos do tronco cerebral?


Controle rudimentar.

2 - Como a atividade motora é controlada pelo córtex?


Controlada em duas áreas: pré motora (planejamento) e motora (execução).

3 – Porque o nervo vestibular, ao dirigir-se para o cerebelo, possui uma via que se divide
e vai para o núcleo vestibular?
Pois é possível fazer, também, um controle rudimentar do equilíbrio.

4 – Quais locais se conectam com o lobo posterior do cerebelo?


Núcleo reticular, núcleo olivar e núcleo pontino.

5 – Quais os núcleos profundos do cerebelo?


Núcleos denteado, interposto e fastígeo.

6 – Quais núcleos profundos estão envolvidos na execução do movimento?


Interposto e fastígeo.

7 – Qual a função do lobo floculonodular?


Proporcionar equilíbrio.

8 – Qual a função do núcleo denteado?


Promover o planejamento do movimento.

5ª AULA – 08/04

UNIDADE FUNCIONAL DO CÓRTEX CEREBELAR

As Células de Purkinje e as Células Nucleares Profundas


Interneurônios inibitórios atuam sobre a
célula de purkinje, Inibindo sua ação inibitória.
Ou seja, ocorre uma “inibição da inibição”.

Funcionamento do GABA
Para executar sua função inibitória, o GABA permeabiliza um canal de cloreto, que com sua
carga negativa, adentra a célula e equilibra o potencial de ação, impedindo a ação da célula.

Equilíbrio entre excitação e inibição nos núcleos cerebelares profundos


A estimulação direta das células nucleares profundas pelas fibras trepadoras e musgosas
provoca sua excitação. Em contrapartida, sinais que chegam das células de purkinje as inibem.
Em geral, o equilíbrio entre esses dois efeitos é levemente favorável à excitação, de modo que,
sob condições de repouso, a eferência da célula nuclear profunda continua relativamente
constante em nível moderado de excitação contínua. Isso significa que, quando o sistema
motor está excitado ocorre sinal de feedback negativo, após curto retardo, para impedir que o
movimento muscular ultrapasse a dimensão programada. Se isso não ocorresse, culminaria na
oscilação do movimento.
Na execução de movimento motor rápido, o sinal iniciador do córtex motor cerebral ou do
tronco encefálico, a princípio, aumenta muito a excitação das células nucleares profundas.
Depois, alguns milissegundos mais tarde, chegam sinais inibitórios de feedback provenientes
do circuito das células de Purkinje.

ANORMALIDADES CLÍNICA DO CEREBELO


Dismetria
Quando os movimentos passam do ponto desejado. Depois, em uma ação compensatória, o
cérebro acaba cometendo um excesso, perpetuando mais uma passagem de ponto. Esse
fenômeno chamado de dismetria resulta em movimentos descoordenados chamados de
ATAXIA.

Disdiadococinesia
Incapacidade de realizar movimentos rápido alternados/repetitivos.

Disatria
Falha na progressão da fala. A formação da palavras depende de sucessão rápida e organizada
de movimentos musculares individuais na laringe, na boca e no sistema respiratório.
Tremor intencional
dsadsa

Nistagmo Cerebelar
É o tremor do globo ocular que ocorre geralmente quando se tentar fixar os olhos numa cena
em um dos lados do campo visual.

6ª AULA – 11/04

GÂNGLIOS (NÚCLEOS) DE BASE

São o núcleo caudado, putâmen, tálamo e globo pálido. Eles constituem outro sistema motor
acessório que funciona, em geral, não por si mesmo, mas em estreita associação ao córtex
cerebral e com sistema de controle motor CORTICOESPINAL.
Os gânglios recebem a maior parte de seus sinais aferentes do córtex e também retornam
quase todos os seus sinais eferentes para o córtex.

São vinculados ou a cognição ou ao planejamento.


Relação dos circuitos dos gânglios da base com o sistema
corticoespinocerebelar para o controle dos movimentos

Funções dos gânglios na execução de padrões de atividade motora – circuitos do putâmen


Dsasda

FLASHCARDS

1) O que são gânglios de base?


Os gânglios constituem outro sistema motor acessório que funciona, em geral, não por
si mesmo, mas em estreita associação ao córtex cerebral e com o sistema de controle
motor corticoespinal.

2) Qual a função dos gânglios na execução de padrões?


Determina a ação que o córtex fará. O córtex sabe COMO fazer, mas não sabe O QUE
fazer.

3) Quais são os circuitos dos núcleos basais?


Circuito do putâmen e do caudado.

4) Quais são as funções anormais no circuito do putâmen: atetose, hemibalismo e


coreia.
Quando parte do circuito é lesada ou bloqueada, certos padrões de movimento ficam
intensamente anormais. Por exemplo, lesões no globo pálido frequentemente levam a
movimentos de contorção espontâneos e, muitas vezes, contínuos de umas das mãos,
um braço, do pescoço ou da face. Esses movimentos são chamados de atetose. Uma
lesão no subtálamo costuma causar movimentos súbitos e em bloco de toda uma
extremidade, patologia chamada hemibalismo. Múltiplas pequenas lesões no putâmen
levam a movimentos rápidos e abruptos de curta extensão em mãos, face e outras
partes do corpo, chamados coreia.

5) Qual o papel dos gânglios no controle cognitivo?


O controle cognitivo da atividade motora determina subconscientemente e em
segundos quais padrões de movimento serão usados juntos para atingir objetivo
complexo que poderia, ele mesmo, durar muitos segundos.
As funções dos gânglios da base estão no aspecto cognitivo do movimento, como
planejar e executar atos motores complexos.

6) Descreva o circuito caudado.

7) Quais são os mediadores dos gânglios?

8) Descreva o Parkinson.

9) Quais são os mediadores envolvidos no Parkinson?


Entre elas temos a tirosina-hidroxilase, a dopamina-hidroxilase, mono-amino-oxidase,
colinesterase e dopa- descarboxilase.

10) Quais são os tratamentos para Parkinson?

7ª AULA – 18/04

GÂNGLIOS DE BASE / NÚCLEOS DE BASE

Funcionam como executores ou como complemento, automatizando a atividade motora. Os


gânglios ajustam a atividade do córtex, uma ação realizada por neurotransmissores
excitatórios e inibitórios.
Os GB são “acessórios” e não “o ator principal”, atuando com aferências e eferências.

Relembrando  quando o movimento “passa do ponto”, o cerebelo corrige.

Obs.: a ineficiência ou ausência de inibição nos gânglios de base pode ocasionar patologias,
como o Parkinson.

Tipo de controle
Os GB controlam a atividade motora relacionada com a cognição ou que necessite de maior
planejamento.

O tálamo realiza conexão com todo o córtex cerebral. Se for preciso ocorrer comunicação com
outras áreas, há a necessidade de se passar pelo tálamo. O SARA (sistema reticular ativador)
parte do tálamo.

Massas neuronais
Os GB são massas neuronais, as quais destacam-se o putâmen, o globo pálido e o núcleo
caudado.
A disposição dessas massas permite grandes conexões com o córtex e cerebelo, as quais são
importantes pelo fato de o cerebelo também receber informações dos GB.
Núcleo Rubro Três principais Principais Aferências dos GB
É uma conexão para os eferências cerebelares vem das seguintes áreas
GB e para o cerebelo 1  Para o núcleo do tronco  Área integradora Comum
2  para o córtex  Córtex somestésica
3  para o tronco  Córtex motor
 Córtex pré-motor

Relembrando  o tronco cerebral é um córtex rudimentar (mesmas funções).

Os GB recebem a maior parte de seus sinais aferentes do córtex cerebral e também retornam
seus sinais eferentes para o córtex.

Formação reticular
A formação reticular possui conexão com o músculo, logo parte das atividades feitas pelo
tronco cerebral podem ser realizadas também pelos núcleos do tronco. O tronco recebe
eferências de vários locais e possui o papel de controle da atividade motora rudimentar.

 As eferências dos GB voltam para o córtex motor e pré-motor.


 O tálamo é uma via de subida.

Circuitos
Os dois principais circuitos básicos dos GB são o do putâmen e o do núcleo caudado.

Circuito do Putâmen
Tem função de ser a base do controle motor. O controle motor padrão deve ser sempre
executado, mas para isso, depende de aprendizado.
Um teste de GB para verificar se há lesões que comprometam o circuito do putâmen é pedir
para o paciente escrever algo com a letra a. Se ele não conseguir, possivelmente há uma lesão.
Algumas causas de lesões nesse circuito podem ser doenças degenerativas, acidentes
vasculares em regiões dos GB ou doenças genéticas. Uma lesão nos GB culmina com a perda
de algumas funções, tendo como consequência a impossibilidade de execução de padrões pelo
sistema cortical do controle motor.  o sistema continua funcionando, só não executa os
padrões de movimento. Exemplos de padrão motor: dirigir, tocar instrumentos, escrever, etc.

Assim como a área pré-motora, os GB também realizam planejamento.

No circuito do putâmen, os estímulos partem da região somatossensorial, área pré-motora ou


área suplementar (regiões de habilidade motora). A área pré-motora é responsável pelo
aprendizado de movimentos repetitivos: quanto mais esse movimento se repete, mais rápido
ele fica. Um exemplo é digitação. A relação com os GB é que, para completar essa atividade
pré-motora, a informação tem de passar pelo gânglio. Temos também alguns estímulos que
partem da área frontal (as áreas mais frontais possibilitam imaginar/planejar a execução de
ações.
A informação segue para o putâmen e depois para o globo pálido. Em seguida, a informação
volta para o tálamo e depois vai para o córtex motor (também para a via pré-motora e
suplementar). Planejamos  a informação passa pelo putâmen  depois é devolvido um
ativador da função motora.
Obs.: A maior função do córtex motor é de “ligar e desligar” os músculos. O córtex não pensa e
nem planeja movimentos.

Comprometimento do Circuito do Putâmen


Neste caso, as funções motoras passam a ser anormais.
No controle da atividade cortical, para se realizar um movimento, não basta iniciar  tem que
parar também. Os neurotransmissores excitatórios e inibitórios promovem, respectivamente,
as duas ações. Entretanto, quando há problemas nos GB, geralmente os neurotransmissores
afetados são os inibitórios (como dopamina e GABA).

Lesão no Globo Pálido


Lesionado, esse local gera a atetose, condição em que o paciente não consegue controlar o
movimento. Desta forma, esses movimentos são realizados de maneira ameboides,
descontrolados e tortos/ondulatórios. O corpo até tenta gerar um padrão motor, porém sem
sucesso.

Hemibalismo  trata-se de um movimento comum em paciente acometido por acidente


vascular. O movimento hemibálico só ocorre de um lado (em bloco/toda uma extremidade).
Isso é causado por uma lesão no subtálamo. A possível falha para ocorrência desta disfunção é
a ausência de um neurotransmissor, que prejudica o impulsionamento.

Coreia  é causada por múltiplas pequenas lesões no putâmen. O paciente apresenta


movimentos rápidos/abruptos de curta extensão. Exemplo da marcha coreica. Isso ocorre de
maneira generalizada e os movimentos param quando o paciente dorme (o córtex “desliga”).

Parkinson  ocorre por conta de lesões na substância negra (comprometimento do SN). Os


sinais são rigidez muscular, acinesia (lentidão ou ausências de movimentos), tremores.

Obs.: paciente com Hemibalismo, atetose e coreia apresenta grande probabilidade de


desenvolver Parkinson.

Circuito no Núcleo Caudado


Possui relação com a cognição/padrão cognitivo. Sua informação sai da área somatossensorial
e pré-motora apenas e envolve toda ação que é preciso pensar para depois executar. Para
identificar problema nessa área, testes como desenhar hexágonos e pentágonos, responder a
uma pergunta sobre qual dia é, contar números de trás para frente. Esses testes geram um
escore de avaliação que permitirá a identificação do problema.
O controle cognitivo determina, de maneira subconsciente, os padrões. A origem é na área
integradora comum, órgão de visão e audição. As aferências saem da área integradora comum
e do córtex motor.

Como testar esse circuito? Pedir para o paciente fazer desenhos como flores, relógios, etc.

Obs.: lesão no córtex parietal  nele temos a área integradora comum

Do córtex para o putâmen ou do córtex para o núcleo caudado, o neurotransmissor envolvido


será a ACETILCOLINA (neurotransmissor colinérgico)  excitatório.

Outros neurotransmissores:  GABA (inibitório nas vias neuronais)


 DOPAMINA (inibitório nas vias neuronais)
A substância negra faz modulação pela inibição (neurotransmissor inibitório).

Dopamina
A Dopamina é produzida a partir da fenilalanina. Depois de pronta, ela será armazenada em
alguma vesícula. A Dopamina funciona como estabilizador.

8ª AULA – 25/04

REVISÃO DE GÂNGLIOS

RELAÇÃO DOPAMINA X PARKINSON


A ocorrência do Parkinson é decorrente da diminuição da dopamina no organismo. Esse
neurotransmissor é produzido na .... emandada para o núcleo striatum pela via nigro-estriatal
onde encontra-se com receptores D1 e D2.
A dopamina age como excitatório na via direta, ligando-se a D1; age como inibitória na via
indireta, ligando-se a D2. Assim, a via nigro-estriatal age facilitando o movimento, já que ela
ativa/excita diretamente e inibe indiretamente o movimento.
No Parkinson, há uma lesão de SN, acarretando diretamente a produção de dopamina,
fazendo com que a via nigro-estriatal não cumpra sua função de facilitar o movimento.

9ª AULA – 29/04

Aparelho Vestibular
Está relacionado ao equilíbrio ajudando a ajustar a posição da cabeça e do olho. 90% desse
equilíbrio, que é feito pelo aparelho vestibular, está localizado no canal auditivo. As
informações do aparelho vestibular vão para o núcleo vestibular e cerebelo, ativando um
grupo de músculos agonistas e relaxando um grupo de músculos antagonistas. A existência de
canais semi-circulares permite que a movimentação angular faça com que o liquido se
movimente, o que estimula a crista ampular a gera potencial de ação ou não. Com isso, a
informação chega ao aparelho vestibular e ele compreende o que está acontecendo. O
estímulo gerado na crista ampular é bem característico, como a detecção de movimentos
horizontais e laterais.
Utrículo e Sáculo tem uma massa chamada de máculas. Essa massa tem função de detectar o
movimento de aceleração linear no utrículo. O Sáculo é utilizado quando estamos em
decúbito, detectando melhor os movimentos. Resumindo, o Utrículo detecta a posição linear e
o sáculo detecta a posição em decúbito do nosso corpo.

Canais semi-circulares, dentro da ampola temos células ciliadas. O cinocílio é preso a uma
grande quantidade de esterocílios, tendo assim uma sensibilidade direcional. Esse movimento
provoca a abertura de canais iônicos gerando potencial.
Polarização oposta, deflexão em direção ao cinocílio sendo assim positivo, porém quando a
deflexão é em direção oposta ao cinocílio gera uma hiperpolarização não tendo assim um
potencial.

O aparelho vestibular executa quatro grandes ações pelos núcleos vestibulares. Com o
cerebelo temos uma coordenação do movimento dos olhos, da cabeça e da postura. O núcleo
óculo-motor estabiliza os olhos durante a movimentação da cabeça e do corpo. A medula
espinhal influencia o tônus muscular e os ajustes posturais, interpreta as aferências, controle
movimento e orientação espaciais. O tálamo intermedia a conexão entre cerebelo e córtex
cerebral e o córtex executa a ação motora.

1 – Qual é a relação do sistema vestibular com a orientação da cabeça?


O sistema vestibular detecta a posição e o movimento da cabeça no espaço pela integração
das informações dos receptores periféricos localizados no ouvido interno.

2 – Qual é a função do utrículo e do sáculo?


Eles detectam a aceleração linear corpo e orientação.

3 – Qual é a função dos canais semicirculares?


Fornecem informação sensorial para movimentos rotatórios (aceleração angular)

4 – Qual é o mecanismo do sistema vestibular?


As células sensoriais do labirinto posterior transformam energia mecânica que resulta dos
movimentos ciliares.

10ª AULA – 02/05

QUIZZ CAPÍTULO 57

Quais são os diferentes de núcleos cerebelares profundos?


Denteado, interposto e fastígeo.

Qual é a principal via aferente do cérebro para o cerebelo?


Sistema córtico-ponto- cerebelar (AM cerebral, PM cerebral e SS cerebral  divisões laterais
dos hemisférios cerebelares).

Quais são as outras vias aferentes do cerebelo a partir do cérebro?


Trato retículo-cerebelar e olivo-cerebelar.

Quais são as vias aferentes do cerebelo da periferia?


Trato-espinocerebelar dorsal e ventral.

O que informam os sinais nos tratos espino-cerebelares dorsais ao cerebelo?


A propriocepção (fusos e outros receptores somáticos).

Descreva a via cerebelar eferente que controla o equilíbrio e a postura e coodernação


motora dos movimentos motores sequenciais?
A via sai do vestíbulo cerebelo, passa pelo núcleo vestibular e depois vai para o córtex
cerebral.

Descreva o caminho das fibras musgosas.


Entram no cerebelo por meio de estímulo excitatório de núcleos. Encontram a camada de
células granulares onde fazem sinapse com células nervosas profundas. Milhões de células
granulares paralelas fazem sinapse com células de Purkinje.

Qual é a função do cérebro cerebelo?


Comunica-se, por meio dos núcleos interposto e denteado, com áreas pré-motora e áreas
somatossensoriais para planejar e cronometrar movimentos.

Quais as funções do cerebelo?


Amortecimento, previsora e equilíbrio.

O que é dismetria?
Quando o movimento ultrapassa o consciente, há a compensação na direção oposta.

O que é ataxia?
Incoordenação motora voluntária.

O que é passar do ponto?


Movimentação além do ponto desejado

O que é disdiacocinesia?
Dificuldade de realizar movimentos repetitivos.

O que é nistagmo cerebelar?


Incoordenação de movimentos oculares. Incapacidade do cerebelo de amortecer sinais;
também danos de lobos flóculo nodulares que é responsável pelo equilíbrio

De onde vêm e para onde vão os sinais interceptados pelos gânglios de base?
Córtex  gânglios  córtex

Quais são os gânglios de bases?


Globo pálido, substância negra, núcleo caudado, putâmen e subtálamo.

Quais são as funções dos gânglios de base?


Ajuste e controle de padrão motor de ações que dependem da cognição.

Qual é o caminho neural através dos gânglios para executar padrões de movimentos
aprendidos?
Sai do córtex  putâmen  globo pálido  tálamo  córtex motor.

Lesões no globo pálido levam a que?


Atetose

Lesões no subtálamo levam a que?


Hemibalismo

Lesões no putâmen levam a que?


Coreia

Lesões na substância negra levam a que?


Parkinson

Que parte dos gânglios de base ajuda a executar os padrões otimizados da atividade
motora?
Via do putâmen (p de padrão).

Que parte dos gânglios de base ajuda o controle cognitivo da atividade motora?
Via do caudado (c de cognição).
Qual é a via neural através dos gânglios da base para o controle cognitivo da atividade
motora?
Córtex cerebral -> núcleo caudado -> globo pálido -> tálamo -> córtex pré-frontal, pré-motor e
motor suplementar  circuito caudado.

O que é agnosia?
Incapacidade de interpretar sensações e, portanto, de reconhecer coisas.

Qual neurotransmissor é usado nas vias da substância negra para o núcleo caudado e o
putâmen?
Dopamina

Qual neurotransmissor é usado nas vias do caudado putâmen para o núcleo globo pálido e
substância negra?
GABA

Qual neurotransmissor é usado do córtex para o núcleo caudado e putamen?


Acetilcolina (excitatório)  dopamina vai no sentido contrário

O que causa a doença de Parkinson?


Lesão generalizada da substância negra. É a parte que envia fibras nervosas secretoras de
dopamina para o núcleo caudado.

Todas as fibras como fibras motoras que conectam o córtex cerebral e a medula espinhal
passam entre 2 grandes massas dos gânglios da base. Quais são?
Núcleo Caudado e o Putâmen

Todas as fibras como fibras motoras e sensoriais e que conectam o córtex cerebral e a
medula espinhal passam entre o núcleo caudado e o putâmen. Como se chama o espaço?
Cápsula interna

Quais são as funções dos gânglios da base?


trabalhar com o sistema corticoespinhal para controlar padrões complexos de atividade
motora; ajudar na cognição; alterar o tempo e a escala de intensidade nos movimentos
Neurônios espelho  área pré-motora  responsável por realizar movimentos repetitivos

FUNÇÕES DOS NÚCLEOS VESTIBULARES

Em relação ao cerebelo  coordenação do movimento dos olhos, da cabeça e da postura.


Em relação aos núcleos óculo-motores  estabiliza os olhos durante a movimentação da
cabeça e do corpo
Em relação a medula espinal  influencia o tônus muscular e os ajustes posturais. Interpreta
as aferências, controle de movimento e orientação aeroespacial.
Em relação ao tálamo e córtex  interpreta as aferências, controle de movimento e
orientação espacial.

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