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ANANMESE
Queixa Principal:
oAzia há 1 ano
HMA:
Paciente B.G.S.M de 35 anos de idade, sexo feminino, branca, refere há um ano
queimação retroesternal, que piora após as refeições e é mais intensa à noite com o
decúbito horizontal, dificultando o seu sono, acompanhado de episódios repetidos de
regurgitação. Refere piora dos sintomas após as refeições e principalmente ao
ingerir suco de laranja ou massas e também após episódios de estresse. Apresenta
melhora dos sintomas com uso de omeprazol porém, faz uso irregular.
HÁBITOS DE VIDA
- Faz uso de bebida alcóolica frequentemente
- Nega tabagismo
- Sedentária
EXAME FÍSICO
Estado geral bom, hidratada, acianótica, anictérica, afebril
AR: MV +, sem ruídos adventícios
Abdome: semi-globoso (panículo adiposo). RHA normais.
Extremidades: bem perfundisas sem edemas
PESO: 80KG
Altura 1,64m
IMC 29,7 KG/m²
HIPÓTESE DIAGNÓSTICA?
- DRGE
DEFINIÇÃO DE DRGE?
COMO É A PATOGÊNESE?
QUAIS OS PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS DA DRGE?
A PACIENTE FOI SUBMETIDA A EDA
ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA
- 69% dos pacientes com ESOFAGITE; 49% dos pacientes com DRGE não-
erosiva e 35% com EDA e phmetria normal ganham alivio sintomático com IBP.
- Menor taxa de resposta se sintomas atípicos
- O diagnostico através do uso de IBP é endossado pelas diretrizes.
DIAGNÓSTICO
EDA
Quando fazer?? Falha no tratamento com IBP, avaliar complicações , diagnóstico alternativo,
antes da cirurgia
Achados que Esofagite de alto grau (c/d), esôfago de barret (5-15% - 50% com
confirmam DRGE BAIXA SENSIBILIDADE
confirmação histológica) e estenose péptica
Apenas 30% dos pacientes virgens de tratamento com azia e em <10% quando já em uso de IBP
ESOFAGITE
(DRGE Não erosiva)
LA grau A – inespecífico - 5% a 7,5% dos assintomáticos
LA grau B – alta suspeição para DRGE -> Prosseguir com Ph metria pois a EDA depende do observador
INDICAÇÕES EDA...
EDA E CLASSIFICAÇÃO DAS ESOFAGITES
Avaliação cuidadosa da laringe
Avaliação esofágica /JEG
Retrovisão: alargamento do hiato esofágico
Como classificar?
LOS ANGELES
SAVARY-MILLER modificada
CLASSIFICAÇÃO DE LOS ANGELES
GRAU A
GRAU B
CLASSIFICAÇÃO DE LOS ANGELES
GRAU C
GRAU D
CLASSIFICAÇÃO DE SAVARY-MILLER
Sobre a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), marque a alternativa INCORRETA:
(A) Existe uma associação entre obesidade e DRGE, sendo esta mais prevalente e mais
frequentemente complicada nos indivíduos obesos.
(B) Relaxamentos transitórios do esfíncter inferior do esôfago constituem o principal mecanismo
fisiopatogênico da DRGE.
(C) Não há correlação entre intensidade da pirose e gravidade das lesões endoscópicas da DRGE.
(D) A presença de pirose e regurgitação ácida tem alta especificidade para o diagnóstico de DRGE.
(E) Todos os episódios de refluxo gastroesofágico são patológicos.
QUAL O EXAME PADRÃO-OURO PARA O
DIAGNÓSTICO?
MONITORIZAÇÃO AMBULATORIAL DO REFLUXO
PHMETRIA DE 24 HORAS: TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO ACIDO (TEA)
IMPEDANCIOMETRIA DE 24 HORAS
Pode confirmar o diagnóstico em pacientes com EDA normal, sintomas atípicos ou avaliação antes da cirurgia.
Demonstra o tempo excessivo de conteúdo acido no esôfago e os episódios de refluxo. Não mostra o mecanismo.
QUAIS A MEDIDAS NÃO-FARMACOLÓGICAS PARA
DRGE?
A terapia com IBP deve ser iniciada uma vez ao dia, antes da primeira refeição do dia.
Os IBPs tradicionais de liberação retardada devem ser administrados 30 a 60 minutos antes da refeição para
controle máximo do pH.
Para pacientes com resposta parcial à terapia única diária, a terapia personalizada com ajuste do tempo da
dose e / ou duas vezes ao dia deve ser considerada em pacientes com sintomas noturnos, horários
variáveis e / ou distúrbios do sono.
Terapia de Manutenção - pacientes com DRGE que continuam a ter sintomas após a interrupção do
IBP e em pacientes com complicações, incluindo esofagite erosiva e esôfago de Barrett.
menor dose efetiva, incluindo sob demanda ou terapia
intermitente.
Antagonistas dos receptores H2 (H2R) Cochrane: DRGE não-erosiva – IBP é superior ao H2RA/Procinetico (azia)
Opção no ttt de manutenção em pacientes sem doença erosiva se os pacientes
experimentarem alívio da azia)
Dose noturna - adicionada à terapia diurna com IBP em pacientes selecionados
com evidência objetiva de refluxo noturno
ESOFAGO DE BARRET
Substituição do epitélio escamoso estratificado do esôfago pelo epitélio colunar com
células intestinais (metaplasia intestinal)
Prevalencia de 10-15% em indivíduos com sintomas crônicos de refluxo.
Risco de desenvolver adenoCA – 0,2% - 2,1% ao ano (sem displasia) // 30% em 5
anos se displasia.
UFAL 2018
I. Tosse crônica, pigarro e desgaste no esmalte dentário são considerados manifestações atípicas da
DRGE.
III. A DRGE pode ser classificada em duas formas de apresentação, sendo a erosiva a forma mais
frequente de apresentação.
A) I e II, apenas. B) I e III, apenas. C) II e IV, apenas. D) III e IV, apenas. E) I, II, III e IV.
Cite pelo menos dois outros distúrbios motores do esôfago
ATÉ A PRÓXIMA SEMANA...