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EOSINOFÍLICA
Resposta imune do tipo Th2, com produção de IL-4, IL-5 , IL-13 em resposta
aos estímulos alimentares ou ambientais.
EPIDEMIOLOGIA
Mais comum no sexo masculino e em caucasianos.
Prevalência na população geral é de 0,5-1 entre 1.000 indivíduos.
Incidência em ascensão.
Acomete todas as faixas etárias, com pico de prevalência entre os 35-39
anos.
APRESENTAÇÃO CLÍNICA
Adultos :
Disfagia, impactação alimentar, pirose, regurgitação, dor torácica não
cardíaca.
Pode apresentar-se, mesmo que raramente, como perfuração espontânea
de esôfago (Síndrome de Boerhaave),
Outra complicação rara é a dissecção entre as camadas mucosa e
submucosa.
Crianças:
Dor abdominal, vômitos, pirose, disfagia, aversão a comida,
mastigação excessiva, baixo ganho pondero – estatural.
Alterações Endoscópicas:
Anéis esofágicos
Estenoses
Sulcos lineares ou longitudinais
Placas brancas ou esxudatos
Mucosa pálida ou com vascularização diminuída
É ainda fundamental realizar biópsias do estômago e duodeno, para descartar outras doenças
gastrointestinais que também cursam com infiltrados eosinofílicos.
Idealmente pacientes com predomínio de queixas dispépticas devem receber 8 semanas
IBP antes da EDA com biópsia esofágica, para exclusão de DRGE e eosinofilia
esofágica responsiva a IBP
ESTUDO MANOMÉTRICO E DE
pHMETRIA DE 24 HORAS
Os principais achados no exame de manometria esofágica são:
contração incoordenada do esôfago
relaxamento incompleto do esfíncter inferior
aumento da contração esofágica
peristalse ineficaz
São relatados, também, ondas de contração terciária, aperistalse, múltiplos picos de
contração e espasmo esofagiano difuso.
Segundo critério de consenso, pHmetria esofágica deveria ser negativa, para descartar
DRGE. Entretanto, a superposição das duas doenças pode estar presente, com consequente
pHmetria alterada
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
• Presença de disfunção esofagiana.
• Presença de 15 ou mais eosinófilos por campo de grande aumento em mucosa
esofagiana.
• Exclusão de causas secundárias de eosinofilia esofagiana.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
ABORDAGEM TERAPÊUTICA
Os objetivos do tratamento:
alívio dos sintomas
o controle da inflamação
restauração da função esofágica.
• A abordagem utilizada para atingir esses objetivos se resumem em 3D:
• Dieta
• Drogas
• Dilatação