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• Exame Físico → não tem relevância para • Avalia morfologias, caso tenha hérnias,
esôfago, é relevante apenas quando tem estenoses, ulcerações (mostra alterações no
complicação relevo), hérnia hiatal de grande volume.
• EDA - endoscopia digestiva. Consegue ver o • Não dá para classificar a esofagite.
grau de esofagite.
Tratamento clínico
o Fundamental na suspeita de câncer.
o 70% dos casos de DRGE tem • Medidas comportamentais → mudanças nos
endoscopia normal → lesão por hábitos de vida.
alcalino é inflamatória; o Elevar 15 cm a cabeceira da cama
o Quando temos lesão ácida, tem (usa a gravidade ao favor)
componente químico que lesa o o Evitar: alimentos gordurosos,
esôfago e provoca erosão, cítricos, carminativos (hortelã e
inflamação. O alcalino dá um menta), bebidas gasosas (porque
processo inflamatório intramural, aumenta comida e gás dentro do
que só consegue pegar por biópsia. estômago, aumenta a pressão do
Classificação em graus de I a V. estômago, piorando o refluxo), café,
chá preto, mate (todos eles dão
Classificação de Los Angeles (essa precisa saber) → hipercloridria), condimentos (alho,
é só para classificar o grau de esofagite. Se tiver cebola e pimenta)
outras complicações, eles escrevem separado. • Se for possível comer de 2h em 2h (pressões
➢ Grau A: lesão leve. gástricas pequenas)
➢ Grau B: lesão moderada • Medicamentos:
➢ Grau C e D: lesão moderadas e intensas; o anticolinérgicos, antidepressivos,
beta bloq.
Esôfago de Barrett: • Parar de fumar e principalmente emagrecer.
• Presença das células caliciformes; • Inibidor de bomba de prótons → não usa de
• Tem que ter pelo menos 10 anos de ação do forma contínua;
ácido gástrico para levar ao esôfago de • Bloqueadores de H2
Barrett; • Antiácidos;
• Troca epitélio do esôfago para gástrico e faz • Tratamento clínico falha em 20 a 40% dos
metaplasia intestinal. casos;
Exame ImpedanciopHmetria esofágica (padrão ouro) ➢ Quando tem falha no tratamento clínico,
esôfago de Barrett, úlcera esofágica que não
• Avaliação do material refluído com eletrodos fechou/cicatrizou, estenose (preocupação é
que detectam os episódios de refluxo neoplasia - se conseguir dilatar e for benigna,
• Natureza física (gasoso, sólido ou líquido) ok. Mas precisa ter certeza que não é câncer),
• Natureza química (pode ser ácido ou não hérnia > 6 cm, dependência de IBP diária.
ácido) → pH <4; de 4 a 7; >7
Hérnia hiatal
o Entre 4 a 7 é levemente ácido
• Transição esôfago-gástrica acima do
Manometria esofágica
diafragma = trânsito livre = volta tudo =
• Avalia a função motora do corpo do esôfago; mecanismo de contenção acabou.
• Na cirurgia → abraçamos o esôfago e o Fundoplicatura
estômago → se ele não tiver peristaltismo,
podemos provocar acalásia, logo, • Descola a região do fundo gástrico, deixa ela
precisamos fazer essa manometria antes da toda liberada → passa ela por trás do esôfago
cirurgia. → quando passa por trás encontra com a
• Boa para diagnóstico de acalasia. outra parte e dá 3 pontos → o 1º e o 3º são
gastro-gástricos (só entre estômago) → o do
RX contrastado meio é um ponto de âncora (fixação) que é
feito entre estômago-esôfago-estômago.
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Tratamento endoscópico
• Abalação (principalmente no Barret).
• Injeção de polímeros - injeta na junção JGE,
fica estreito.
• A cirurgia fundoplicatura, porém, é feita pela
endoscopia.
• A DRGE está ligada a um risco maior de NEO
de laringe e esôfago.
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Dieta rica em fibras é fator chave na DDC – produz • Dieta rica em fibra;
fezes mais volumosas e hidratadas, tem tempo de • Antiespasmódicos – escopolaminas;
trânsito mais rápido com fezes mais pesadas e • Anticolinérgicos – fosfato de codeína
úmidas; (diminui a pressão intraluminal)
• Mezasalazina isolada (anti-inflamatório) ou
Hipertônica – apresenta camada muscular em combinação com rifaximine (antibiótico)
espessada - menos frequente para prevenção de recorrências de quadros
• Pacientes mais jovens agudos
• Mais frequente no sigmoide (60 a 70%) • Laxantes formadores de bolo (metilcelulose)
• Apresentam mais complicações pelo colo Ressecção cirúrgica eletiva
estreito – diverticulite e perfuração;
o Abdome agudo; • Ataques recorrentes de diverticulite
• Pacientes geralmente constipados com fezes • Frequência e severidade dos ataques
em cíbalos – dor no QIE é o sintoma mais • Condições clínicas e idade do paciente
frequente; • Episódio complicado por abscesso ou
microperfuração
Hipotônica – apresenta camada muscular
• Diverticulite em paciente jovem ou
adelgaçada – mais frequente
imunodeprimido
• Pacientes idosos • Suboclusão ou obstrução intestinal
• Apresentação difusa pelo cólon • Fistulização – pneumatúria, fecalúria
• Divertículos maiores e de colo largo • Carcinoma concomitante
• Hemorragia – complicação mais frequente,
Diverticulite – 15 a 20% dos casos de DDC
por não conseguir progredir com o fluxo de
sangue nos vasos e pode fazer uma • Inflamação e infecção do divertículo
perfuração; • Microperfuração
• Perfuração intestinal • Complicações:
• Ritmo intestinal regular (às vezes prisão de o Abscesso
ventre do idoso) o Perfuração;
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Radiografia contrastada: é
um corpo esofágico em
"saca-rolhas", decorrente
de uma contração
simultânea. Ou contas em
Rosário;
➢ Contrações
disfuncionais da
camada muscular
circular do esôfago;
Diagnósticos diferenciais:
• Esôfago em quebra nozes – dor predomina
sobre a disfagia;
Tem exame de imagem parecido e também está
associado à dor torácica e também é associado ao
refluxo. A diferença é que nela há aumento da
amplitude da onda no terço distal do esôfago, com
peristaltismo normal e amplitude esofágica distal
média aumentada. Precisa fazer manometria para o
diagnóstico.
• Esôfago hipocontrátil EEI hipertensivo
Não tem achados clínicos específicos.
Membrana esofágica
É um diagnóstico diferencial de subestenose;
Conduta:
• Dilatação endoscópica do anel esofágico →
secção endoscópica da membrana por vela
de Heigar;
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Exames complementares:
➢ US – dilatação da via biliar até o ponto de
obstrução (intra-hepática até a bifurcação,
quando Klatiskin), via extra-hepática
Prognóstico: dilatada e vesícula biliar murcha;
➢ Taxa de sobrevivência em cinco anos varia o Hipóteses: colangiocarcinoma,
entre 21 e 61%, chegando a 85% quando a tumor pseudoinflamatório por IgG-
neoplasia é limitada à mucosa T1; 4;
Colangiocarcinoma: Diagnóstico:
Tumor que ocorre na árvore biliar; ➢ Aumento das bilirrubinas, FA;
➢ TC com contraste EV + VO;
60% ocorrem na bifurcação/hilar (tumor de
➢ CRMN – quando disponível, padrão-ouro;
Klatiskin);
➢ CA 19-9;
Tumor periférico – parecido com metástase, não tem
Estadiamento:
dilatação de vias biliares, geralmente, realiza-se
biópsia per-curtânea; assintomático; ➢ Bismuth;
➢ PET-CT usado para dúvida de metástase;
Tumor distal – ocorre dilatações de VB e vesícula, é
sintomático com padrão de icterícia obstrutiva; TTO:
realiza biopsia por meio de CPRE com escovado; ➢ Não realiza cirurgia para N+ ou M+, vai para
Inflamação crônica na árvore biliar e proliferação cuidados paliativos;
celular compensatória; ➢ GDP – para tumor distal;
➢ Paliativo:
Fatores de risco:
o Periférico – quimioterapia;
➢ Qualquer doença que leva a colestase o Hilar – stent para desobstrução da
prolongada; VB, via transparieto-hepática;
➢ Colangite esclerosante primária – doença o Distal – desobstrução via CPRE;
autoimune, indivíduo começa a fazer
A principal manifestação da neoplasia periampular é
estenoses na árvore biliar (rosário de rosas);
a síndrome ictérica (padrão colestático).
o Diagnóstico pela CRNM;
➢ Cisto de colédoco; A USG é o exame a ser solicitado para triagem (define
➢ Doença de Caroli – saculações presentes na icterícia obstrutiva e o nível da obstrução)
VB; alteração congênita; A abordagem endoscópica (com ou sem usg) tem
Quadro clínico: papel importante no estadiamento local, biópsia e
drenagem da via biliar quando necessário:
➢ Intra-hepático:
diagnóstico, pré op. ou paliativo nas neoplasias de
o Inespecíficos: dor abdominal,
colédoco distal e papila duodenal.
hiporexia, perda de peso, mal-estar e
sudorese noturna. A cirurgia de ressecção, quando indicada,
➢ Extra-hepático: geralmente é uma gastroduodenopancreatectomia
➢ Icterícia (>90%)–Bb> 10. nas lesões periampulares.
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Carcinoma hepatocelular
Epidemiologia:
• Cerca de 600 mil casos/ano;
• Principal causa de morte na cirrose;
• 7˚ em incidência na população geral;
• 4ª causa de morte por câncer na população
Biópsia: dúvida diagnóstica e fígado normal,
geral;
antecedente de outra neoplasia;
• HCC é a neoplasia maligna hepática primária
mais comum em adultos – 85-95%. Exames para acompanhar paciente cirrótico:
• 2ª causa de morte em homens; ➢ EDA – para ver hipertensão portal;
• 6ª causa de morte em mulheres; ➢ Perfil hepático (bilirrubinas, albumina, INR);
• Mais frequente em homens 1,3-3,6x; o Child-B
• Asiáticos e africanos; ➢ Sorologias;
• 6ª ou 7ª década de vida; ➢ AST, ALT, FA, GGT;
Fisiopatologia: ➢ USG + AFP;
➢ Hemograma, ureia, creatinina, Na, K;
Doenças que levam a hepatite, HVC, HVB, alcoolismo,
desordens metabólicas, hemocromatose, podem Estadiamento:
levar a um quadro de cirrose e isso aumentar o risco Ressecção de um fígado cirrótico entre 30-50%;
de desenvolver CHC; Child B ou C não aguenta cirurgia;
DM aumenta risco de aumentar CHC; Análise de BCLC, ECOG e Child-Pugh
Aumento da carga viral HVC/HVB aumenta o risco
de desenvolver CHC;
Todos os cirróticos precisam realizar rastreamento
para CHC: USG e AFP 6/6 meses;
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Tratamento:
• Ressecção;
• Terapias loco-regionais (RF, alcoolização,
quimioembolização, outros);
• Transplante de fígado;
• Terapia alvo (QT, imunoterapia);
Elegíveis para ressecção:
• Ausência de metástases à distância
• Child A*
• Ausência de hipertensão portal
• Número de plaquetas acima de
100.000/mm3
• Em paciente com cirrose hepática, um
mínimo de 50% de parênquima hepático a
ser mantido após ressecção, verificado
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