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1) Obstrução intestinal 2
2) Obstrução Intestinal Funcional 3
3) Obstrução Intestinal Mecânica 3
● EXTRAS 5
→ Hérnias da Parede Abdominal 9
1) Anatomia Inguinal 9
2) Hérnias da Região da Virilha 9
… (A) Hérnia Inguinal Indireta 9
… (B) Hérnia Inguinal Direta 10
… (C) Hérnia Femoral (“Crural”) 10
… (D) Classificação de NYHUS: Inguinal e Femoral 11
… (E) Tratamento 11
… (F) Hérnia Inguinal na Criança 12
3) Outras Hérnias 12
● EXTRAS 13
● RESUMO DA AULA 15
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11/03/17:
HISTÓRIA NATURAL
Trânsito intestinal fisiológico: contrações peristálticas organizadas e sequenciais
Obstrução intestinal: ponto de obstrução … obstáculo à peristalse → “o que entra não sai”
2º: Trato gastrintestinal responde para tentar vencer a obstrução → peristaltismo de luta
- Anamnese: dor em cólica, difusa pelo abdome, ausência de gases e/ou fezes
- Exame físico: distensão, hipertimpanismo abdominal, RHA com timbre metálico
SOS 1: Após cerca de 12h, ocorre fadiga intestinal com atonia: RHA↓ ou ∅
SOS 2: em obstruções altas (ex.: delgado), é um pouco diferente → evolui com vômitos
precocemente. Possível consequência: alcalose metabólica hipoclorêmica!!
Nos casos de obstrução total e/ou persistente, a pressão elevada comprime vasos da parede
3º: Distensão irá prejudicar o retorno venoso, circulação linfática e, por fim, a arterial.
- Obstrução Complicada: isquemia, necrose, perfuração, acidose metabólica [aumento de
ác. lático por metabolismo anaeróbio (supercrescimento bacteriano)]
CLASSIFICAÇÕES
Mecanismo
- Funcional (comprometimento da função motora)
- Mecânica (obstáculo físico real)
Grau de Obstrução
- Suboclusão: diarreia paradoxal; podem ter manejo conservador
- Total (síndrome de obstrução intestinal clássica): quase sempre têm manejo cirúrgico
Gravidade
- Simples (sem compromet. vascular)
- Complicada (estrangulada= com compromet. Vascular, com isquemia)
Complicadas requerem intervenção precoce!!
Obs.: comprometimento vascular pode ser primário (“causou obstrução” ... Ex.: IMA)
ou ser secundário (“consequência da obstrução”)
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Topografia
- Alta (até o jejuno)
- Baixa (cólon)
Obs.: obstruções ileais costumam ter comportamento semelhante às obstruções colônicas, alguns
autores consideram ileais como baixas
QUADRO CLÍNICO
- Parada de eliminação de gazes e fezes
- Dor em cólica
- Distensão
- Vômitos:
↳ Alta: vômito precoce
↳ Baixa: vômito tardio (fecaloide)
- ↑↑ Peristalse: luta, timbre metálico.
INVESTIGAÇÃO CLÍNICA:
1º PASSO:
Toque Retal: gazes, fezes, massa, fecaloma
↳ Ampola retal vazia: obstrução total
↳ Ampola retal cheia: obstrução funcional
2º PASSO:
Rotina de Abdome Agudo (RX): 3 incidências
RX de Tórax em PA + Abdominal em pé e deitado!
Importância: diagnosticar TOPOGRAFIA! NÃO é para etiologia.
DIAGNÓSTICO
LABORATÓRIO
RADIOGRAFIA
Rotina de abdome agudo!
- 3 incidências: tórax AP + abdome em pé e deitado
- Define sítio de obstrução!!
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DELGADO
- Distensão central (até 5cm)
- Pregas coniventes (exclusivo do delgado): empilhamento de moedas
CÓLON
- Distensão periférica, grosseira (mais de 5cm)
- Haustrações colônicas
SOS: só pedir TC se RX for inconclusivo.
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FR: cirurgia abdominal prévia!
Volvo de Sigmoide: Bezoares:
Cuidado: uma vez operado,
carrega risco para sempre! Conceito: é a torção/rotação do Obstrução intestinal por material
meso do sigmóide sobre seu eixo! não-digerível. Ex.: por cabelo (é
Explicação: lesão do peritônio ↳ Macete: “nó nas tripas” chamado tricobezoar) ou outros
visceral. Durante a cicatrização,
forma-se fibrose entre as alças Pode se formar em qualquer local, Extra: bezoares podem ser por
intestinais e a parede abdominal mas o principal é sigmóide (75%) alimentos vegetais (fitobezoar),
medicamentos, leite, etc (não
Tratamento: Fatores de risco: idosos, sigmóide são exclusivos da infância)
Não complicada: suporte + redundante (“órgão é comprido”)
gastrografin (seca edema e ↑
peristalse) Problema: é uma obstrução em
Refratária/Complicada: lise das alça fechada → oclusão em dois
aderências (VDL ou Aberta) pontos ao mesmo tempo →
Neoplasias: Evolui com isquemia/necrose Bolo de Áscaris:
discutida em aula específica rapidamente
SOS: a obstrução em alça discutido em aula específica
fechada mais comum é a Obs. (áscaris): gera imagem
Hérnias: obstrução colônica com válvula
discutido abaixo ileocecal competente. radiográfica em miolo de pão
Diagnóstico:
RX em grão de café.
Enema baritado (bico de pássaro)
Obs.: obstrução em alça fechada mais comum: obstrução colônica + válvula ileocecal competente
ÍLEO-BILIAR:
- Tratamento:
1) Suporte
2) Incisão de delgado e retirada do cálculo. E, se estável: colecistectomia
INTUSSUSCEPÇÃO INTESTINAL:
- É a invaginação de uma alça intestinal.
- Causa mais comum na infância de 3meses a 6 anos
- Geralmente de etiologia idiopática
SOS: em crianças maiores e adultos, causas: tumor benigno e divertículo de meckel!
*Explicação: acredita-se que exista algum segmento intestinal mal-formado … quando a peristalse
organizada “vem”, o segmento imaturo “é engolido” pelo segmento anterior … ou seja, invaginado (esse
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segmento não consegue acompanhar a peristalse)
Quadro Clínico:
- Dor abdominal (crianças maiores)
- Irritabilidade e choro constante (crianças menores)
- Distensão abdominal
- Massa palpável em salsicha
- Fezes em geléia de framboesa/groselha: muco e sangue é por isquemia.
Local mais comum é na junção íleo-cecal
Diagnóstico:
Clínica + Imagem
- Radiografia
- USG: sinal dos arcos concêntricos (EM ALVO) ou do pseudo-rim
- Enema: diagnóstico e terapêutico
Tratamento:
1º MOMENTO:
- Tentar redução por enema com bário, gastrografin (hidrostática) ou ar (pneumática)
*ao injetar contraste sob alta pressão pode conseguir reduzir a lesão
- Refratários ou Adulto: cirurgia
SÍNDROME DE BOUVERET:
- História de colelitíase que evoluiu com colecistite.
- Pela colecistite, formou fístula com estômago
- Pela fístula, cálculo “sobe” ao estômago.
- Pelo menor calibre, impacta no piloro/duodeno
TRATAMENTO DA OBSTRUÇÃO
(a) Medidas de Suporte: Para todas obstruções intestinais
-Dieta zero ! Hidratação ! Analgesia ! SNG “em sifonagem” ! Corrigir distúrbios HE/AB
-Extra: Cateter vesical (medir DU) … ATB (profilático se simples / terapêutico se complicada)
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Obs.: em obstrução intestinal, a desidratação é multifatorial. Ex.: vômitos, perdas de líquido para o
lúmen (obstrução estimula secreção), redução do retorno venoso (alta pressão abd)
EXTRAS
Laboratório na Obstrução Intestinal:
quadros altos = cursam mais comumente com DHE ! baixos = com desidratação mais grave Radiografias
Abdominais:
Atresia Jejuno-Ileal:
É a atresia mais comum do TGI. Frequência de 1:2.000 nascidos vivos Causada por
isquemia mesentérica durante o desenvolvimento intrauterino
É menos associada a outras mal-formações. Porém, 10% dos pctes têm F. Cística Pode afetar
qualquer parte do delgado. Podem ocorrer diversos defeitos de formação
QC: vômitos biliosos, distensão abdominal. RX: mostra importante distensão de delgado
Tratamento: reconstrução de intestino delgado pérvio … existem várias técnicas diferentes
Obs.: Atresia Colônica é semelhante, mas há falha na eliminação de mecônio. DX: enema baritado Íleo
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Meconial:
Complicação exclusiva de portadores de Fibrose Cística. Pode ser manifestação inicial da doença Assim
como outras secreções, o mecônio fica espesso e aderente. Com isso, “entope” íleo e cólon QC: associação
entre vômitos biliosos, distensão abdominal e falha na eliminação de mecônio DX + TTO: enema com
contraste hidrossolúvel (escolha), também ajuda a mobilizar o mecônio
Obs.: Síndrome de Plug Meconial faz DD → apresenta o mesmo quadro, com mecônio espesso. Porém,
sem associação com Fibrose Cística. Ou seja, trata-se, apenas, de espessamento anormal
Enterite Pós-Actínica:
Pode ser AGUDA: lesão tecidual direta e inflamação reacional … com diarréia, dor, náusea
-Tratamento: ajustar esquema + sintomáticos … tende a melhorar após o final da RT
Pode ser CRÔNICA: vasculite + fibrose intestinais + atrofia muscular … meses/anos após RT
-Tratamento: optar por conservador sempre que possível. 30% irão precisar de cirurgia
São causas raras de obstrução intestinal. Mais comuns após a 5ª década de vida
Benignas: Adenomas ! GIST's (dispepsia, anorexia, mal-estar e dor abdominal difusa) Malignas:
Câncer de delgado é raro, 2% das neoplasias do TGI. Subtipo: adenocarcinoma
Síndrome de Wilkie:
*Sinônimo: Pinçamento Aortomesentérico ! Síndrome da A. Mesentérica Superior
Quando desconfiar: mais comum nas mulheres jovens! E, além disso, grande perda ponderal!
-Ex.: emagreceu rápido, anorexia, bariátrica ... dica: pela perda de gordura local (do coxim adiposo
da AMS), a AMS pode “cair” sobre duodeno e comprimir, gerando obstrução ALTA
-QC: queixa-se de náuseas, vômitos, dor e distensão abdominal, hipertimpanismo
Diagnóstico por exame contrastado ! Artigo: REED (afilamento do contraste ao nível do duodeno)
Tratamento: Inicialmente → tentar tratamento conservador: fracionar dieta, decúbito ventral após refeições,
suporte nutricional (dieta hipercalórica ou até mesmo parenteral para melhorar status)
-Casos refratários → duodenojejunostomia por laparoscopia
Doença de Hirschsprung:
*Sinônimo: Megacólon Agangliônico Congênito. Mais comum em meninos, 1:5.000-8.000
QC: distensão abdominal + vômitos + atraso na expulsão de mecônio [pós-48 hrs de nascimento]
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-Clássico: ampola retal vazia → porém, saída explosiva de gases/fezes após o toque retal Obs.:
todo paciente com ausência de eliminação após 48 hrs → obrigatório investigar DH
Propedêutica Diagnóstica:
-Radiografia: distensão de cólon + ausência de fezes e gases na ampola retal
-Enema Baritado: cone de transição entre segmento constricto (= agangliônico … “doente”) e o
segmento dilatado (= megacólon proximal / cranial … “região normal”)
-Biópsia: PO … ausência de células ganglionares (plexo A / M), aumento acetilcolinesterase
Eletromanometria anorretal (UFG 2006): outro exame importante … nessa doença, observa-se a perda do
relaxamento fisiológico do esfíncter interno após a distenção do reto ... “perda do RIRA”
ANATOMIA INGUINAL
Anel Inguinal Interno: (“Profundo”)
-Marca o início do canal inguinal
-Localizado na fáscia transversalis
Canal Femoral
- Localizado na fáscia transversalis
- Se anuncia abaixo do ligamento inguinal
Anel Inguinal Externo: (“Superficial”)
-Marca o término do canal inguinal
-Localizado na aponeurose do oblíquo externo
CANAL INGUINAL:
TRAJETO
- profundo para superficial
- lateral para medial
- extensão de 4 cm
PAREDE POSTERIOR
- Fascia transversalis, Músculo transverso, M. oblíquo interno
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PAREDE ANTERIOR
Causa:
- Patência anômala do conduto peritônio vaginal, CONGÊNITO!!
-“É uma hérnia que quer imitar caminho do testículo”. Ou seja, o conduto peritoneovaginal não está
obliterado e, com isso, permite que o conteúdo abdominal passe através dele
Características:
- É uma hérnia que se anuncia através do Anel Inguinal INterno
SOS: Em casos de patência completa, pode formar Hérnia inguino-escrotal, manipulação cirúrgica delicada
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- Triângulo de Hesselbach (“é a área mais frágil da já frágil fáscia transversalis ”)
- Limites: borda lateral do m. reto abdominal! ligam. inguinal! vv. epigástricos inferiores
Ou seja, a hérnia inguinal direta empurra essa região de maior fragilidade/enfraquecimento
EXTRA: existem alguns fatores que estão relacionados ao enfraquecimento da parede: Idade elevada,
tabagismo, obesidade, comorbidades, problemas metabólicos do colágeno
INdireta DIreta
LATERAL aos vasos epigástricos inferiores MEDIAL aos vasos epigástricos inferiores
Das INguinais, tem maior risco de Não atravessa orifício, apenas empurra parede
“INcarcerar”
Exame físico: hérnia toca a PONTA do Exame físico: hérnia toca a POLPA do dedo,
dedo, porque vem de lateral para medial pois vem de profundo para superficial (“estufa”)
(“desce”)
Quadro clínico:
sensação peso, dor mal-definida, abaulamento local, relação com esforços
Exame físico:
inserir dedo no anel inguinal externo + paciente realiza manobra de Valsalva
Classificação: redutível x irredutível (“encarcerada”) x estrangulada
-Redutível: saco herniário retorna à cavidade (espontaneamente ou com manobra de Taxe)
-Irredutível (“encarcerada”): não corrige ao aliviar a pressão abdominal nem ao tentar fazer redução
manual … ainda não é problema, o problema é quando ela sofre estrangulamento
-Estrangulada: encarcerada + comprometimento vascular … dor intensa + sinais flogísticos
-Ocorre isquemia e necrose (com risco de peritonite). Apenas minoria dos casos, mas é
emergência cirúrgica e, muitas vezes, deve ressecar segmento necrosado
(I) INDIRETA com anel inguinal interno NORMAL (sem dilatação; < 2 cm)
(II) INDIRETA com anel inguinal interno dilatado (> 2 cm), porém com parede posterior preservada
(III) Defeitos na parede posterior do canal inguinal
A: Direta
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B: Indireta (= anel ing. int. dilatado + parede comprom.)
C: Femoral (= crural)
(IV) Recidivante
A: Direta
B: Indireta
C: Femoral (= crural)
D: Mista
TRATAMENTO
Redutível:
- Programar Cirurgia Eletiva
- Não existe tratamento clínico para hérnia!!
Encarcerada:
Conduta 1:
Redução Manual (manobra de TAXI) + Cirurgia Eletiva
- Desde que excluído risco de isquemia
- Isquemia: encarceramento ≥ 6-8 hrs, flogose ou peritonite local, obstrução intestinal
Conduta 2:
Cirurgia de Urgência
- Se encarceramento refratário ou se obstrução intestinal
Obs.: hérnia encarcerada apenas com sinais de hiperemia já são indicativos de estrangulamento
Estrangulada:
- Se hérnia reduzir na anestesia: fazer laparotomia → como as alças caíram no abdome, não dá
para avaliar viabilidade pelo campo cirúrgico da inguinotomia; precisa laparotomia
TIPOS DE CIRURGIA:
Abordagem Anterior:
Sempre consiste na realização de → Herniorrafia anterior + Reforço da parede posterior
*Muda, apenas, a forma de fazer reforço. Hoje, é indicado sempre (indireta e direta)
(d.1) Shouldice:
- Reparo é feito por meio de imbricação de músculos (4 planos), um em cima do outro.
- Pouca recidiva
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-Problemas: técnica complexa! Sutura tensa (pode gerar isquemia muscular e dor)
(d.2) Lichtenstein:
- Técnica de escolha para o adulto … Macete: Lichtens
- TELA. Obs.: utiliza polipropileno
- Reparo livre de tensão: tela “substitui” a parede posterior! Simples!
- Pouca recidiva
(d.3) McVay:
- Técnica de escolha para hérnia femoral
- Macete: McVay Cooper (Mec vai Cooper?)
-Tendão conjunto (= tendão dos músculos transverso e oblíquo interno) é suturado junto ao
Ligamento de cooper. Dessa forma, cria-se uma espécie de estreitamento do anel femoral
(d.4) Plug Femoral:
- Cone de tela no canal femoral
Complicações Pós-Operatórias:
*Dor crônica na virilha: ocorre pela lesão inadvertida de algum nervo da região inguinal. (extra) É a dor que
se mantém após 3 meses, principal complicação a longo prazo. Ex: gênito-femoral, outros
*Orquite isquêmica: ocorre por trombose do plexo pampiniforme. QC: dor, edema testicular (extra) no 2-5°
dia pós-cirurgia, geralmente evolui com atrofia testicular (6-12ª sem de PO), manejo clínico
(MedCurso) Recidiva: maior risco nos primeiros 2 anos, mais comum em técnicas com tensão (1-3%)
Obs.: hérnia inguinal nas meninas tem o ovário como estrutura mais comum do saco herniário
OUTRAS HÉRNIAS
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Hérnia Umbilical:
Criança Adulto
Defeito congênito: persistência do anel umbilical
Defeito adquirido: secundária a aumentos na
Existe tendência a fechamento espontâneo (80%) pressão abdominal. Ex.: gravidez, obesidade,
Classicamente, se fecham até os 2 anos de trauma, ascite. Obs.: mais comuns em
idade mulheres
*Para indicar cirurgia, esperar até 4-6 anos*
Operar se:
Operar apenas se:
(1) Hernia sintomática
(1) Hérnias grandes (> 2 cm)
(2) Grande anel herniário
(2) Concomitante à hérnia inguinal
(3) Portadores de cirrose e ascite
(3) Não fecha espontaneamente até 4-6 anos
*Ambas têm pequeno risco de encarceramento
(4) Associada à DVP (deriv. ventrículo-peritoneal)
*Conteúdo: gordura pré-peritoneal (órgãos: incomum)
Hérnia de Richter:
Hérnia de Littré:
Hérnia que apresenta em seu conteúdo um Divertículo de Meckel. Macete: L e M (letras “irmãs”)
EXTRAS
Na avaliação do paciente, este deve ser examinado em posição supina e ortostase
-Ortostase aumenta a pressão intra-abdominal e favorece a protrusão herniária
(2º) Dissecar anel inguinal externo para permitir exploração do canal inguinal
-Separar funículo espermático e os nervos ileo-hipogástrico e ilioinguinal
Técnica de BASSINI:
-Reforça parede com sutura do (m. transverso + aponeurose oblíq. interno) ao lig. inguinal
-Reparo com tensão. Atualmente, indicada se hérnia estrangulada com contaminação local Técnica
Canal Femoral:
Por DESLIZAMENTO: parte do saco herniário é formado pelo conteúdo que o ocupa
-Nesse caso, as vísceras mais comumente envolvidas são: bexiga (1), cólon (2) De
EPIGÁSTRICA: pequenos orifícios herniários por defeitos na fusão das aponeuroses musculares na linha
média, acima do umbigo. Dica: dor desproporcional ao tamanho (pequena, mas isquemia)
-Seu conteúdo geralmente é gordura pré-peritoneal. Facilmente encarceram pelo óstio fino
-DD: Hérnia epigástrica x Diástase do reto abdominal (protrusão na linha média; defeito é maior,
ou seja, ocupa toda extensão da linha xifo-umbilical; geralmente assintomáticas)
INCISIONAL: no local de incisões cirúrgicas, são de difícil correção, recidivas são frequentes
-FRs: infecção de sítio cirúrgico (principal), idade avançada, obesidade, DM, corticóides…
De SPIEGEL: entre borda lateral do m.reto do abdome e linha semilunar, abaixo linha arqueada
-Geralmente, necessita exame de imagem para diagnóstico. Sinônimo: Hérnia Semilunar Hérnias
UFG:
Manobra de Landivar: realiza-se oclusão do anel inguinal interno com o dedo, pede pro paciente fazer
valsalva, aumentando pressão abdominal … se aparecer hérnia, trata-se de hérnia DIRETA
Obs.: se for indireta, não aparece porque o dedo já está ocluindo o anel inguinal interno Reflexo
EXTRAS - QUESTÕES:
Extra Descompressão Endoscópica Volvo: pode ser por Colonoscopia ou Retossigmoidoscopia
Extra Volvo de Sigmóide: nos casos que colonoscopia teve sucesso, no meio tempo até a cirurgia, é
interessante passar sonda retal (retirar gases e evitar nova torção até a cirurgia eletiva). Q18 C1
Extra Intussuscepção: predomina de 3 meses até 6 anos de idade, sobretudo abaixo de 2 anos Extra Orifício de
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Fruchaud: local por onde se exteriorizam hérnias inguinais e femorais. Q33 C49 Extra Epidemiologia Hérnias:
todas predominam no sexo masculino, exceto femoral e umbilical Extra Lado das Hérnias: tanto as hérnias
inguinais quanto femorais predominam no lado direito
Extra Pré-Operatório de Hérnias Abdominais Gigantes: as grandes hérnias abdominais podem resultar na
perda do domicílio abdominal; com essa perda, a musculatura abdominal pode ficar retraída; assim, em casos
de grandes defeitos, o fechamento da parede pode trazer problemas ao paciente (ex.: sd compartimental,
insuf respiratória). No pré-op, avaliar função respiratória. Q4 C18
Extra DX e TTO Hérnia Inguinal: atualmente, o tratamento das indiretas e das diretas é quase o mesmo e,
assim, a distinção entre ambas no pré-op. não tem tanta importância prática. Q13 C31
Extra VLP em Hérnia Inguinal: Δ de Doom ou da morte contém os vasos ilíacos extern. Q36 C45 Extra
Funda para Hérnias Inguinais: sinônimo de cinta. Comentário fala sobre o seu uso. Q25 C12 Extra Técnica
de McVay: existe técnica modificada com tela, mas a tradicional é sem tela. Q8 C43 Extra Aumento Escrotal
na Criança: comentário fala sobre o DD (ex.: hérnia, hidrocele). Q22 C44 Extra Lesão Nervos na Cirurgia H.
Inguinal: gênito-femoral, ilio-inguinal, ilio-hipogástrico. Q46 C9
RESUMO DA AULA
OBSTRUÇÃO INTESTINAL → Dor + Distensão + Parada
Dor abdominal +
INVAGINAÇÃO Evento agudo Exame contrastado
Massa palpável +
INTESTINAL Crianças entre 3m-6a (ex.: enema) ou Cirúrgico
Fezes em framboesa
HÉRNIAS ABDOMINAIS
Δ de Hesselbach: → Laparotomia:
INGUINAL
V. epigást. inf. ! Borda Medial aos v. epigást. inf. Se estrangulada reduzir
DIRETA
do m. reto ! Lig. inguinal
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