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Regiões do abdome:
1. Limite superior: junção xifoesternal e pela apófise espinhosa da 7å
vértebra dorsal
2. Limite inferior: apófise espinhosa da 4å vértebra lombar, cristas ilíacas,
espinhas ilíacas anteriores, ligamentos inguinais e sínfise púbica
3. Divisão em 4: DSD, QSE, QID e QIE
4. Divisão em 9:
Projeção dos órgãos nas paredes torácicas e abdominal
1. Limite superior do fígado: paciente em decúbito dorsal, percute-se o
hemitórax direito de cima para baixo, acompanhando a linha
hemiclavicular direita até se obter som submaciço. Em condições
normais, localiza-se no ⅚ espaço intercostal direito
2. Limite inferior do fígado: em adultos, a borda inferior do fígado nao
deve ultrapassar 1 cm da reborda costal, em crianças pode estar ⅔ cm
da reborda costal.
3. Região epigástrica: afasta um pouco da reborda costal e dista de ⅗ cm
do ângulo de Charpy
4. Baco: nao é percutível e a área apresenta som timpânico (espaço de
Traube).
Inspeção
- iluminação adequada, desnudamento
- Lesões elementares da pele e da circulação venosa colateral superficial
- Coloração da pele, presença de estrias, manchas hemorrágicas e
distribuição de pelos
- Diástase dos músculos retos anteriores de abdome e pelas hérnias
- Manobra da diástase dos músculos retos anteriores do abdome:
paciente em decúbito dorsal, pede-se para ele contrair a musculatura
abdominal (as duas pernas estendidas ou levantando a cabeça do
travesseiro, sem mover o tórax) - também fica evidente as hérnias da
parede abdominal
- Hérnias inguinais e crurais: paciente com a própria mão impede a
eliminação do ar, após soprar forte
- Forma e volume do abdome, cicatriz umbilical, abaulamentos/
retrações localizadas, veias superficiais,, cicatrizes da parede
abdominal e movimentos.
Cicatriz Umbilical
Forma plana ou levemente retraída, o encontro da protrusão da cicatriz
umbilical, que indica geralmente a existência de uma hérnia ou acúmulo de
líquido nesta região
Sinal de Cullen (equimose periumbilical)
Veias superficiais
Circulação colateral
Movimentos respiratórios
Homens: de forma normal, observa-se movimentos respiratórios no andar
superior do abdome (toracoabdominal), desaparecendo nos processos
inflamatórios do peritônio
Palpação
Paciente em decúbito dorsal (mão espalmada)
Avalia:
- o estado da parede abdominal
- sensibilidade abdominal (provocando ou exacerbando uma dor
- Detectar alterações da consistência das vísceras e suas condições
anatômicas
1. Palpação superficial
- A sensibilidade, a resistência da parede, a continuidade da parede
abdominal, as pulsações e o reflexo cutâneo abdominal
Sensibilidade
Palpar de leve ou apenas roçar a parede abdominal com objeto pontiagudo,
se essa manobra despertar dor é porque existe hiperestesia cutânea.
Pontos dolorosos
- pontos gástricos : ponto xifoidiano (observada na cólica biliar, nas
afecções do esofago, do estômago e do duodeno, sendo
principalmente esofagites, as úlceras e as neoplasias)
- Ponto cístico: ângulo formado pela reborda costal direita e a borda
externa do músculo reto abdominal. Ao se comprimir este local, pede-se
ao paciente que inspire profundamente. Nos casos de colecistografia
aguda, tal manobra desperta uma dor inesperada que obriga o
paciente a interromper subitamente a inspiração (sinal de Murphy)
- Ponto apendicular(McBurney): situa-se na extremidade dos dois terços
da linha que une a espinha ilíaca ântero-superior direita. Quando se
suspeita de apendicite aguda, este ponto deve ser comprimido,
fazendo-se uma pressão progressiva, lenta e contínua (dor?) e
descomprimindo bruscamente (peritônio inflamado : dor aguda e
intensa- sinal de Blumberg)
- Ponto esplênico: abaixo da reborda costal esquerda (dor: infarto
esplênico )
- Pontos ureterais: na borda lateral dos músculos retos abdominais: na
interseção com uma linha horizontal que passa pelo umbigo e no
cruzamento da linha que passa pela linha ilíaca anterossuperior. A
Palpação desses pontos deve ser feita com as mãos superpostas,
comprimindo-se a parede com as polpas digitais dos dedos indicador,
médio, anular e mínimo (dor: migração de um cálculo renal pelos
ureteres)
Resistência da parede abdominal
Contratura involuntária: defesa da parede abdominal, obedece a um reflexo
visceromotor, cujo estimulo se origina na peritonite. A defasada parede.
Abdominal pode ser localizada ou generalizada (abdome em tábua)
Palpação profunda
O encontro de órgãos, massas palpáveis ou tumorações, obriga o examinador
a analisar: localização, forma, volume, sensibilidade, consistência-cística,
borrachosa, dura ou pétrea-, mobilidade- as retroperitoneais são fixas- e
pulsatilidade.
Palpação do fígado
Paciente em decúbito dorsal, relaxando a parede abdominal, palpar o
hipocôndrio direito, o flanco direito e o epigástrio, partindo do umbigo até a
reborda costal, na inspiração a mão do examinador, ao mesmo tempo que
comprime, é movimentada para cima, buscando detectar a borda hepática.
Facilita o exame quando a palpação é feita com a face radial do indicador ou
com a face ventral dos dedos e polpas digitais do mínimo, médio e anular.
Pequenas hepatomegalias: fígado pouco ultrapassa- até dois dedos
transversos
Hepatomegalias médias: dista da reborda costal em torno de quatro dedos
transversos
Grandes hepatomegalias: mais de 4 dedos e pode alcançar a cicatriz
umbilical ou quadrante inferior direito.
Analisasse a espessura (fina ou romba), a superfície (lisa ou nodular), a
consistência (diminuída, normal ou aumentada) e a sensibilidade (indolor ou
dolorosa).
Submaciço e maciço
Hepatomegalia
Aumento do volume hepático. Toda hepatomegalia é palpável, mas nem todo
fígado palpável está aumentado de volume.
Inspeção, palpação e percussão
Causas principais: insuficiência cardíaca direita, a colestase extra-hepática de
etiologia benigna ou maligna, a cirrose, a fibrose esquistossomótica, a
hepatite, a esteatose, as neoplasias e os linfomas.
Palpação do baço
QSE, com as mesmas manobras utilizadas para o fígado, caso não consiga,
utiliza-se:
Paciente na posição decúbito lateral direito, perna direita estendida e a coxa
esquerda fletida sobre o abdome em um ângulo de 90º, ombro esquerdo
elevado, colocando-se o braço sobre a cabeça (posição de Schuster).
O examinador, pousados alguma pressão, sua mão esquerda sobre a áreas
projeção do baço como se quisesse deslocá-lo para baixo, e a mão direita
executa a palpação , durante a inspiração avançando a mão no rumo da
reborda costal.
sempre timpânico
Esplenomegalia
Pequena: palpação no polo inferior
Grande: ultrapassa a cicatriz umbilical, causam abaulamento do flanco
esquerdo e mobilidade durante a respiração
Causas: vasculares, infecciosas e parasitárias, hematológicas, neoplásicas,
metabólicas, colagenoses
Alterações no hemograma: anemia, leucopenia e trombocitopenia
Mielograma: hiperesplenismo
Palpação do ceco
Pode ser localizado na fossa ilíaca direita, sua palpação é feita deslizando-se
a mão ao longo da linha que une a cicatriz umbilical a espinha ilíaca
anterossuperior. Sem retirar a mão do local, o examinador encurva
ligeiramente seus dedos e repete a manobra em direção oposta, procurando
deslocar o ceco para dentro, com a finalidade de investigar seu grau de
mobilidade.
Processos inflamatórios crônicos na região ileocecal ou tumores do ceco
podem ser suspeitamos pela maior sensibilidade da região.
Palpação do sigmóide
QIE
Mesossigmóide: alça dilatada se alonga, desloca para direita e para cima.